Mediante
pouco tempo a educação brasileira estava por fim, evoluindo em seus
métodos, com técnicas rígidas e compostas de tradicionalismo,
transportando e criando um reconhecimento internacional, elevando essas
notas e diminuindo o analfabetismo que assim reinava.
Visto a “volta da
democracia”, por assim dizer, os comunistas infiltraram-se na educação
de vez, proporcionando novos métodos que, por elogios em boca própria,
eram inovadores, progressistas e de consideração em nome nada explícito:
cacoetes ideológicos esquerdistas.
Visto que
novas atitudes pedagógicas estavam por vir, muitos se perguntaram:
Quais esses métodos? Como farão? De onde veio? O que restou destas
perguntas foi, a clara evasiva das respostas que deixaram um mar de
destruição neurológica, cognitiva e emocional nas futuras gerações.
Conforme o
ritmo da educação iria se desmantelando a cada minuto, era difícil
perceber a inépcia mental caracterizada em essência dos novos estudantes
entre oito até dezoito anos. Portanto, pouquíssimos analistas tiveram a
iniciativa de cativar-se ao entendimento de novas estruturas
pedagógicas, se contentando dessa forma, com a rasa imagem passada pela
esquerda através de discursos políticos e mídia.
A linguagem metonímica
participou dessa história como a principal câmara de ventilação,
trazendo e levantando questões acima da prática, esquivando-se da
conjuntura real dos termos, sem contar da falta a praticidade do próprio
assunto, e por fim, relativizando todo o processo de entendimento que
poderia ser feito sobre a nova prática pedagógica.
Em termos
recentes, o sócio construtivismo (Vygotsky) e construtivismo (Jean
Piaget) que haviam se encarnado em tal época, estendendo-se até hoje,
aglomerando estes problemas e mil outros.
Começando
pela criatividade analógica incrível de Piaget, podemos ver que suas
representações da moral infantil e posturas de senso cognitivo são
passivas de chacota e brincadeiras. Não digo isso no intuito de
difama-lo. Suscetível a erros, todos os seres humanos são. Mas Piaget se
supera em todos. O homem que entende a realidade no contrário.
Partindo
do pressuposto Kantiano, sobre a realidade, Piaget se iguala
infinitamente aos termos, onde, por sua vez, acaba por escarnecer o
próprio entendimento humano sobre a realidade, convencendo a si mesmo
sobre uma suposta relatividade. Repassando para suas teorias mais
“originais”, a criança já tem por efeito, certa margem de inviabilidade
ao aprendizado, e ao mesmo tempo a viabilidade ao aprendizado.
A teoria
moral e cognitiva de Piaget bate uma contra a outra como dois trens
desgovernados indo ao mesmo ponto. A teoria moral, por sua vez, existe
etapas de cada crescimento – como se, por fatores deterministas morais, a
mesma fosse a contrária. Já em sua teoria cognitiva, todos os jargões
utilizados para o crescimento amoral é feito de um pressuposto moral.
Uma confusão interminável.
Piaget vê
dessa forma, pois, em tese, a criança faz parte de uma construção
mental abstrativa que ela mesma faz. Isso, tão somente torna o processo
enormemente complicado para o coitado do aluno, quanto para o professor
que deve fazer tal ponte entre o irracional e o racional, pensando dessa
forma em termos pedagógicos.
Vygotsky
consegue se superar ainda mais. Utiliza então, o termo “sócio
construtivismo” para definir que o indivíduo constrói sua moralidade,
intelectualidade, e afins, diante da sociedade em que vive. Isso, além
de um determinismo propositadamente colocado (veja aqui um artigo sobre
Braudel, o historiador que trouxe uma grande base para o pensamento
determinista no Brasil), traz consigo, a incapacidade do
professor/mediador de dar sua aula. Para o método sócio construtivista,
só existem dois elementos em jogo: 1- Aluno (sujeito) 2- Mundo (objeto).
Em tese, o
sócio construtivismo aplica suas teorias Indutivas e Dedutivas,
juntamente ao processo de produção crítica social para alunos de cinco
anos de idade. Sobre o processo da crítica social, nem preciso
continuar. Nos termos mais abrangentes do método Indutivo e Dedutivo,
estes que, abrangem uma forma científica de fazer uma pedagogia, se
confundem em seus termos que, por sua vez, provocam reações
problemáticas, que destroem a capacidade mais possível do aluno.
Não
obstante, a Educação não faz parte de uma Ciência, ela é uma
arte/técnica. E como toda técnica, ela tem por objetivo viabilizar,
sintetizar elementos num produto material que são teoricamente
irredutíveis a uma racionalidade comum (ou seja, a ponte entre o
racional e o irracional que o Professor faz perante as capacidades do
aluno e a matéria). A ciência faz exatamente o contrário disso. Na
ciência, temos por base a conjuntura de termos que abrangem elementos
heterogêneos em uma unidade teórica. Portanto é um processo controlável.
Afinal, trata-se de um processo técnico.
Pela
educação ser exatamente o contrário, não é um processo totalmente
controlável. Percebemos que, o professor deve fazer um arranjo entre o
irracional e o racional, contudo, para isso, a formação criativa dele
deve estar sempre ativa. Portanto, o Professor é o elemento principal da
educação e não – como assim querem os esquerdistas – culpar os pais, a
sociedade, o aluno e a escola como responsáveis dos problemas.
Não é
através de métodos de Paulo Freire, Vygotsky, Piaget que a educação irá
melhorar, muito pelo contrário. O problema da nossa educação é
exatamente estes métodos que só deixam a restar, impulsividade de alunos
burros, afinal, quando não se tem a inteligência ou capacidade, a única
coisa que sobra é a primeira emoção que vier.
Assim é a
educação. Processos complicados e praticamente incontroláveis que,
juntamente com ela, hoje em dia, vem com esta criação de novas
pedagogias que apenas atrapalham o aprendizado e o mediador. O processo
antes complicado, agora é impossível de ser realizado por várias
questões.
Ser
professor no Brasil, além de ser perigoso por conta da grande margem de
riscos que corremos na sala de aula, justamente por conta de métodos que
visam uma educação “não diretiva”, corremos o risco de sofrer
penalizações caso não seguimos estas vertentes. Ser professor no Brasil,
não é para frouxos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário