Eis aí…
A tragédia se repete no Brasil… como tragédia.
Em um mês,
ocorre o segundo estupro coletivo no Piauí, desta vez em Pajeú do Piauí,
a 400 quilômetros de Teresina. Uma menina de 14 anos foi violentada por
quatro homens. Um tem 19 anos. Os outros três, entre 16 e 17 anos. E
agora?
Querem
apostar que, desta feita, não haverá uma comoção nacional? E o silêncio
nem vai se dever ao fato de que, bem…, é apenas mais um estupro, e as
feministas têm mais o que fazer.
Nada disso!
É que, desta
feita, entre os criminosos, há três príncipes da impunidade, não é?,
três menores de idade. E é claro que se vai tentar esconder o episódio
para que, como é mesmo?, “a direita não comece com a sua pregação de
sempre em favor da redução da maioridade penal”.
O caso
remete, claro!, aos horrores acontecidos no dia 27 de maio de 2015 na
cidade de Castelo do Piauí. Quatro adolescentes foram torturadas,
estupradas e jogadas de um penhasco de cinco metros de altura. Uma delas
morreu. Os agressores eram um adulto e quatro menores de 18 anos.
Não se
falou, então, em cultura do estupro. É evidente que o tema da impunidade
dos menores veio à luz. Imediatamente as esquerdas deram início a um
movimento contra a redução da maioridade penal. “Pensadores” do quilate
de um Gregório Duvivier saíram por aí a fazer humor cretino, afirmando
que a “direita” — sempre ela! — gostaria de punir até os fetos ainda na
barriga da mãe. Como se ele, um defensor fanático do aborto, se
importasse muito com… fetos!
Mas sigamos.
O caso do
Rio trouxe à luz um dos clichês das esquerdas modernas: a existência de
uma tal cultura do estupro, que se revelaria até quando um homens dá um
assovio para uma mulher que considera atraente — notem que não emprego a
palavra “gostosa”. Aprendi que, ao usar essa expressão, um homem
estaria reificando a mulher, transformando-a em coisa. Pior: em coisa
comestível!
O terreno para o bobajol politicamente correto é infinito.
Gostaria
muito de ver agora uma passeata de feministas contra a impunidade em
razão do evento trágico acontecido em Pajeú do Piauí. Mas não haverá.
Porque os covardes não ousarão atacar o sacrossanto ECA.
Prova-se uma
vez mais a vigarice desses falsos indignados e seu oportunismo
asqueroso. Que sentido faz acusar a existência de uma “cultura do
estupro” quando se protegem estupradores?
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