sexta-feira, 27 de maio de 2016

Noruega vai permitir que pessoas mudem de sexo simplesmente “marcando no quadradinho,” e crianças até de seis anos de idade poderão mudar de sexo sem nenhum procedimento médico sob uma nova lei

 17 de maio de 2016

Julian Robinson

A Noruega vai permitir que pessoas mudem de sexo simplesmente “marcando no quadradinho,” e crianças até de seis anos de idade poderão mudar de sexo sem nenhum procedimento médico sob uma nova lei.
O novo projeto de lei significará o fim de exames psiquiátricos, longos tratamentos hormonais e cirurgias invasivas em esterilizações irreversíveis que têm sido tradição para uma mudança de sexo na Noruega desde a década de 1970.
A lei também permitirá que menores de idade de 6 a 16 anos mudem seu sexo se os pais concordarem. Se um dos pais se opuser, o governo decidirá “no melhor interesse da criança.”
O novo projeto de lei foi louvado por ativistas homossexuais e esquerdistas como uma das leis mais esquerdistas do mundo. Tudo o que as pessoas terão de fazer se quiserem mudar de sexo é notificar o governo e só clicar num site será suficiente para legalizar tudo.
A lei, que os ativistas esperam será votada no Parlamento da Noruega antes do próximo recesso, está enfrentando pouca oposição.
Ainda considerada como uma desordem de personalidade pela Organização Mundial de Saúde, o transgenerismo provoca emoções internacionalmente.
Uma lei da Carolina do Norte nos EUA que requer que indivíduos transgêneros usem o banheiro que corresponde ao sexo de suas certidões de nascimento provocou protestos furiosos, desde o cantor Bruce Springsteen até o banco alemão Deutsche Bank. Provocou também um debate enfurecido entre os candidatos presidenciais republicanos dos EUA Donald Trump [que é a favor de homens homossexuais nos banheiros femininos] e Ted Cruz [que é contra homens homossexuais nos banheiros femininos].
A Argentina é pioneira nesse campo, tendo permitido desde 2012 que pessoas escolham seu próprio sexo legal sem terem passado antes por uma cirurgia de mudança de sexo.
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16 de maio de 2016 

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