A ditadura do fascismo cultural está em
polvorosa depois que o STF transformou Jair Bolsonaro em réu por ter
dito que “Maria do Rosário não merece ser estuprada”. Agora conforme o Extra, o sempre truculento PSOL deu um passo além:
O comandante do 12º BPM (Niterói), coronel Fernando Salema, poderá ser punido por declarar apoio à família Bolsonaro em um evento sobre segurança pública no município, realizado Clube Português, no dia 27 de maio.
Fardado, o oficial chama o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) de “nosso presidente”, antes de presenteá-lo com uma camisa do Botafogo e número do partido. O comandante também homenageia o deputado estadual Flavio Bolsonaro, pré-candidato à Prefeitura do Rio.
“Nosso grande presidente já, né? Vamos profetizar”, disse Salema, ao entregar o presente ao deputado federal.Bolsonaro mostra presente de Coronel Salema (ao fundo).
Os cinco deputados estaduais do PSOL na Assembleia do Rio enviaram uma representação contra o coronel à Secretaria de Segurança, à Ouvidoria da Polícia Militar e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A bancada pede que os fatos sejam apurados e que o comandate sofra as “medidas disciplinares cabíveis”.
Os parlamentares ressaltam que o comandante infringiu o Estatuto dos Policiais Militares do Rio, que proíbe o uso de uniforme em reuniões ou manifestações de caráter político-partidário.Pela participação dos Bolsonaro no mesmo evento, o coordenador estadual da fiscalização de propaganda, juiz Marcello Rubioli, pediu que o Ministério Público Eleitoral abra processo por propaganda eleitoral antecipada.
Procurada, a Polícia Militar ainda não se manifestou sobre a representação contra o coronel Salema.
Como lembrou um leitor, o PSOL é o
partido que queria a desmilitarização da polícia. Agora interpreta o
regulamento militar de forma fascista.
Enquanto isso, estou achando muito
estranho esse torpor dos eleitores de Jair Bolsonaro (e eu não sou um
deles). Será que eles não vão se rebelar contra isso? Vão aceitar todas
essas violações à liberdad sem fazer nada?
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