Em entrevista à Jovem Pan, Michel Temer disse que após a confirmação do impeachment vai demonstrar o caos em que o Brasil foi deixado pelo governo Dilma:
Temer foi questionado se faria um pronunciamento sobre a situação que encontrou o país ao assumir o governo, e afirmou que tratará o assunto apenas após a confirmação do impeachment: “Eu tenho nesse momento falado bastante, mas vou esperar mais e, após a eventual efetivação, farei o pronunciamento sobre como encontramos o país. Não foi fácil, um déficit de R$ 96 bilhões que na verdade era de R$ 170 bilhões”. O presidente interino falou que tem trabalhado das 8h às 1h nesse período inicial de seu governo.
Com a aprovação de um teto para os gastos públicos e a negociação das dívidas dos estados, Temer ressalta a importância do bom relacionamento entre o executivo e o legislativo: “Hoje nós temos uma base muito consolidada no Congresso, base que há muito tempo não se verificava. (…) Essa base sólida está disposta a partilhar conosco a tentativa de tirar o país da crise. Quando nós apresentamos essa proposta do teto dos gastos, foi muito bem recebido”. Temer disse que com o “respiro” dado aos estados em relação às dívidas, ele espera que os governos busquem privatizações e a inciativa privada para recuperar a confiança e os investimentos.
Certo.
Mas seria bom aumentar o tom na exposição da herança maldita deixada por Dilma antes disso.
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