O advogado geral de Dilma José Eduardo
Cardozo teve suas asinhas chicaneiras cortadas nesta quinta, 02/06, na
Comissão do Impeachment.
Queria anexar os áudios de Sérgio Machado como
parte do processo. O relator Antonio Anastasia não caiu no golpe e
descartou a possibilidade, com toda a razão.
Cardozo, ainda em ritmo de chicana,
queria maior prazo para análise dos requerimentos.
O senador Waldemir
Moka (PMDB-MS) afirmou que Cardozo estava “abusando da paciência” dos
membros do colegiado.
“Eu não aceito, como advogado, que o direito de
defesa seja tratado como chicana. É evidente que vossa excelência tem o
direito de falar, mas eu não aceito que o exercício de direito de
defesa, que é uma cláusula pétrea da Constituição, nos artigos 5 e 55,
seja tratado como chicana.
Eu não tenho vocação nenhuma para me
transformar num Catilina para abusar da paciência”, rebateu Cardozo,
que saiu da sessão, sendo acompanhado pela patota de costume: Lindbergh
Farias (PT-RJ), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Gleisi Hoffmann (PT-RS),
como lembra o Congresso em Foco.
Cardozo choramingou: “Na condição de
todos os advogados que já fizeram a defesa, sinto que o exercício da
advocacia, infelizmente, está sendo desqualificado nesse momento, como
já o foi anteriormente nesta sessão. É uma situação que, a permanecer a
defesa presente, estarei coonestando com uma situação de absoluta
incoerência regimental, legal e constitucional. Não tenho condições,
nesse momento, diante do que aconteceu nesta sessão, de aqui
permanecer”.
Mas quando é que esse senhor teve qualquer condição para atuar como ministro ou mesmo na AGU?
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