sexta-feira, 3 de junho de 2016

Aliados de Dilma dão barraco e se retiram de Comissão do Impeachment



O advogado geral de Dilma José Eduardo Cardozo teve suas asinhas chicaneiras cortadas nesta quinta, 02/06, na Comissão do Impeachment. 

Queria anexar os áudios de Sérgio Machado como parte do processo. O relator Antonio Anastasia não caiu no golpe e descartou a possibilidade, com toda a razão.


Cardozo, ainda em ritmo de chicana, queria maior prazo para análise dos requerimentos. 


O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) afirmou que Cardozo estava “abusando da paciência” dos membros do colegiado. 

“Eu não aceito, como advogado, que o direito de defesa seja tratado como chicana. É evidente que vossa excelência tem o direito de falar, mas eu não aceito que o exercício de direito de defesa, que é uma cláusula pétrea da Constituição, nos artigos 5 e 55, seja tratado como chicana. 


Eu não tenho vocação nenhuma para me transformar num Catilina para abusar da paciência”, rebateu Cardozo, que saiu da sessão, sendo acompanhado pela patota de costume: Lindbergh Farias (PT-RJ), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Gleisi Hoffmann (PT-RS), como lembra o Congresso em Foco.


Cardozo choramingou: “Na condição de todos os advogados que já fizeram a defesa, sinto que o exercício da advocacia, infelizmente, está sendo desqualificado nesse momento, como já o foi anteriormente nesta sessão. É uma situação que, a permanecer a defesa presente, estarei coonestando com uma situação de absoluta incoerência regimental, legal e constitucional. Não tenho condições, nesse momento, diante do que aconteceu nesta sessão, de aqui permanecer”.


Mas quando é que esse senhor teve qualquer condição para atuar como ministro ou mesmo na AGU?

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