Líder do grupo de dissidente do MTST, Edson Francisco da Silva, responde a inquérito sob acusação de extorquir dinheiro dos integrantes do movimento que fundou em Brasília. Foto: DP |
Líder
do grupo que permanece no prédio onde funcionou o Torre Palace Hotel,
no Eixo Monumental, transformado em uma cracolândia vertical no Centro
de Brasília, Edson Francisco da Silva, responde a inquérito sob a
acusação de extorquir dinheiro de integrantes do tal “Movimento de
Resistência Popular” (MRP), que fundou. Na invasão do prédio, estão
ainda duas crianças e oito adultos, segundo a Polícia Militar.
De
acordo com a investigação, Edson exigia que os participantes do “MRP”
repassassem a ele um percentual dos R$600 que eram pagos às famílias,
pelo governo do Distrito Federal, a título de auxílio aluguel.
Cercados pela polícia os invasores começaram a atear fogo no prédio em que haviam invadido. Foto: DP
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Ele
foi preso temporariamente em dezembro de 2015, em uma operação que
aprendeu armas de fogo, munição, R$ 26 mil e um automóvel Toyota Corola
2015. A Polícia acredita que Edson Francisco da Silva é o dono do
automóvel, pois as prestações do carro venciam logo após o pagamento do
auxílio aluguel às famílias.
O
MRP foi fundado por Edson no ano passado, depois que ele foi expulso do
MTST, o Movimento do Trabalhadores Sem Teto, liderado por Guilherme
Boulos, do qual também foi fundador, nos anos 90, em São Paulo. Ele
cobrava R$ 50 por mês dos participantes do movimento. Do site Diário do Poder
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