Toda
tentativa de mudança do estado atual do Brasil exige o saber
filosófico, se não queremos cair em estratégias pueris que se renovam
dia após dia, muitas vezes, e isso é ainda pior, obedecendo marionetes
de partidos e homens de grandes posses materiais.
A urgência, claro, nos tira o sono e
queremos, todos, creio, achar uma solução eficaz. Estas soluções, por
outro lado, não podem ser mágicas. Isso é impossível. Que faremos,
então? Escolhemos uma única opção entre pragmatismo e especulações
profundas, mas de longo prazo? Certamente não. Ambas precisam caminhar
unidas. O que não podemos, e isso é pragmático, de algum modo, é deixar
nossas energias e esforços mil nas mãos de quem não quer uma mudança
total, ou seja, cultural, econômica e civilizacional.
Uma mudança meramente econômica não
nos tira da lama que nos encontramos, já que não chegamos onde estamos
única e exclusivamente por fatores econômicos. Imergir-nos nesta
estratégia é o mesmo que querer a cura de um câncer tratando da febre
que deste resulta. E aqui todo brasileiro simples compreende, menos os
jovenzinhos de alma dos movimentos liberais e libertários.
Todo brasileiro comum sabe que a família está em perigo e é ela que precisa encontrar um porto seguro. A economia, a segurança pública, a falta de liberdade no ambiente de trabalho, a corrupção de todos os níveis e toda sorte de mal que nos assolam precisam de uma quimioterapia civilizacional, onde a família é o hóspede deste câncer. É nela que esta enfermidade se alojou.
Todo brasileiro comum sabe que a família está em perigo e é ela que precisa encontrar um porto seguro. A economia, a segurança pública, a falta de liberdade no ambiente de trabalho, a corrupção de todos os níveis e toda sorte de mal que nos assolam precisam de uma quimioterapia civilizacional, onde a família é o hóspede deste câncer. É nela que esta enfermidade se alojou.
Não me venham, pois, dizer que o
mal que assola o Brasil é apenas o tamanho do Estado, altos impostos e
problemas políticos. Não! O âmago deste câncer se encontra na destruição
de nossas famílias, seja por meio político, seja pela cultura.
A unidade, assim, que a direita precisa é em torno da FAMÍLIA, onde aprendemos a amar todas as coisas. Jair Messias Bolsonaro
aparece assim como um homem que não quer mais vê-la sofrer, sem ignorar
todos os outros males menos relevantes, como empresas estatais, alta
taxação dos contribuintes e etc.
Querem alguma unidade na direita?
Estejam perto do povo e a resposta está lá. A carência de uma visão
clara, intencional ou não, do que é o brasileiro comum é um decreto de
falência total, mesmo que se consiga uma boquinha na Veja, na Rede TV,
na Folha ou em qualquer grande mídia.
A direita que está a nascer no Brasil não se divide, mas se constitui.
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