Uma maneira conveniente e confortável,
e até mesmo socialmente aceitável em determinados círculos, de
continuar sendo de esquerda é apresentar-se como antipetista. O
antipetismo está se tornando, em uma velocidade espantosa para qualquer
processo político, a blindagem e o véu convenientes que permitem aos
bons Filhotes de Gramsci dissimular e ocultar a adesão permanente à
agenda ideológica da esquerda sem precisar pagar o ônus de associar sua
imagem ao moribundo petismo.
A condição de ser antipetista e de condenar publicamente as práticas de corrupção (como se existisse alguém no mundo não fictício que fosse publicamente favorável a tais práticas), tem servido de salvo conduto e de regalo para a consciência e permite a seu aderente continuar endossando tudo o que a esquerda deseja e quer e promove: desde as mais sutis iniciativas de engenharia social até os mais explícitos e escancarados atentados à democracia e ao que resta de nosso estado de direito, contando que o alvo desses atentados seja a direita conservadora.
O antipetista que está se revelando em tempos recentes é o mesmo que apoiou o impeachment com veemência e arroubos retóricos, porque o governo de então era corrupto e “incompetente”. Porém, esse mesmo antipetista não se furta em endossar todas as pautas da agenda ideológica da esquerda e em aplaudir a perseguição política, feita por vias institucionais que incluem o próprio judiciário, que está sendo promovida contra os adversários conservadores do petismo e de seu projeto criminoso de poder.
Projeto esse que se mantém vivo na sua matiz ideológica essencial nas instituições de estado aparelhadas, e que pode muito bem prescindir do petismo institucional para ser levado adiante e implementado, com apoio e endosso dos antipetistas.
O petismo já está se tornando para as diversas correntes esquerdistas aquilo que o nazismo e o fascismo foram para essas mesmas correntes décadas atrás: a sujeira criada pela própria esquerda e com a qual ela mesma tenta se limpar.
Uma limpeza que tem sido feita com afinco e que tem ajudado na formação da imagem de uma esquerda limpinha, da qual figuras como Reinaldo Azevedo e o blog das sacripantas de O Antagonista são a versão mais bem acabada. Uma esquerda limpinha que condena a corrupção (claro!) e que está empenhada em combater a ascensão da direita conservadora, usando de todos os meios necessários, inclusive o apoio aos meios que se valem de uma das heranças malditas deixadas pelo petismo: uma suprema corte bolivariana com vocação para o ativismo judiciário.
Comentário::
A condição de ser antipetista e de condenar publicamente as práticas de corrupção (como se existisse alguém no mundo não fictício que fosse publicamente favorável a tais práticas), tem servido de salvo conduto e de regalo para a consciência e permite a seu aderente continuar endossando tudo o que a esquerda deseja e quer e promove: desde as mais sutis iniciativas de engenharia social até os mais explícitos e escancarados atentados à democracia e ao que resta de nosso estado de direito, contando que o alvo desses atentados seja a direita conservadora.
O antipetista que está se revelando em tempos recentes é o mesmo que apoiou o impeachment com veemência e arroubos retóricos, porque o governo de então era corrupto e “incompetente”. Porém, esse mesmo antipetista não se furta em endossar todas as pautas da agenda ideológica da esquerda e em aplaudir a perseguição política, feita por vias institucionais que incluem o próprio judiciário, que está sendo promovida contra os adversários conservadores do petismo e de seu projeto criminoso de poder.
Projeto esse que se mantém vivo na sua matiz ideológica essencial nas instituições de estado aparelhadas, e que pode muito bem prescindir do petismo institucional para ser levado adiante e implementado, com apoio e endosso dos antipetistas.
O petismo já está se tornando para as diversas correntes esquerdistas aquilo que o nazismo e o fascismo foram para essas mesmas correntes décadas atrás: a sujeira criada pela própria esquerda e com a qual ela mesma tenta se limpar.
Uma limpeza que tem sido feita com afinco e que tem ajudado na formação da imagem de uma esquerda limpinha, da qual figuras como Reinaldo Azevedo e o blog das sacripantas de O Antagonista são a versão mais bem acabada. Uma esquerda limpinha que condena a corrupção (claro!) e que está empenhada em combater a ascensão da direita conservadora, usando de todos os meios necessários, inclusive o apoio aos meios que se valem de uma das heranças malditas deixadas pelo petismo: uma suprema corte bolivariana com vocação para o ativismo judiciário.
Comentário::
Entretanto, percebi que, em alguns espaços de opinião, já no início do ciclo das manifestações de rua, como no Reinaldo Azevedo, Vem para Rua, MBL e Antagonistas, vez ou outra, o tom com que atacavam os grupos à favor da intervenção eram um tanto quanto exagerados e agressivos, o que me desagradou. E o desagrado foi pela maneira com que faziam o alarido, como se se tratasse de bandidos de farda.
O Brasil, a bem da VERDADE, não seria o que é hoje se não fosse o período militar de 64. Não vou relacionar aqui os feitos e realizações, pois a relação é enorme em todas as áreas. Existe trabalho de levantamento na Internet. É só pesquisar e ver que não há parcialidade ou postura sectária no que digo.
Sinto muito que ignorantes, recalcados e despeitados não queiram reconhecer. Paciência.
Desde há algum tempo, tenho percebido, não só nesses espaços que citei, mas em outros, inclusive em um que não está mais entre nós, o Coroneleaks (antigo Coturno Noturno), essa tentativa de escanteio dos militares. Até concordo, em parte,pois fomos formados para interferir em situações de extrema convulsão social, para além de uma crise institucional. Sim, tivemos ocasiões, durante esses treze anos de total descaso com o país, em que a vontade de ver a nossa farda interferir foi grande.
Infelizmente, não temos mais pessoas com coragem moral para peitar o establishment socialista light (uma ova!) que tenta se impor ao mundo. Uma camisa de força, totalitária, sem o uso da força, mas com a força da sorrateira lavagem cerebral levada a efeito por uma enormidade de colaboradores, em todas as instâncias da sociedade.
Não acredito em ingenuidade, a não ser a dos ‘soldadinhos tolos e bobocas’. Se isso vai vingar, ainda não sabemos. Mas estamos chegando a um ponto em que as coisas estão incomodando e atitudes, corajosas, assim se espera, devem ser tomadas.
Hoje, o meu candidato, por enquanto, Jair Bolsonaro, não por ser ex-militar, não!, está sendo vilipendiado, sem a mínima razoabilidade jurídica, por um tribunal totalmente desacreditado, parcial, que, já no mensalão, colocou suas unhas e dentes de fora. Imaginem! A maior corte de Justiça do nosso país desse jeito.
Pode ser que uma luz, no último instante, ilumine as cabecinhas dos meritíssimos na hora do julgamento do “monstro” Bolsonaro.