Os treze anos de governo petista foram
marcados pela repetição incessante a respeito de supostas realizações
do petismo no campo econômico, e por extensão no campo social, que são
fundamentalmente falsas e enganosas, mas que serviram para o petismo
criar uma narrativa que se impôs pela força da propaganda oficial.
Uma narrativa que pode ser facilmente desmentida por uma análise mais cuidadosa dos dados econômicos e pelos indicadores sociais, e também pela realidade econômica e social do país hoje: uma realidade que reflete o completo fracasso das políticas econômicas socialistas e as consequências sociais nefastas que elas produzem, afetando principalmente para os mais pobres. Duas dessas mentiras petistas no campo econômico e social são tratadas e desconstruídas abaixo:
A primeira mentira: nos treze anos de governo petista houve redução da pobreza, milhões de pessoas ingressaram na classe média e a renda dos trabalhadores aumentou.
a) Não houve redução de pobreza coisa alguma. Houve maquiagem estatística que chegou a gerar conflito com os funcionários sérios do IBGE. Essa maquiagem consistiu na mudança, para baixo, do índice de renda que demarca a linha de pobreza. O Brasil continua tendo essencialmente o mesmo número relativo de pobres que tinha há treze anos. Uma parcela desses pobres, cerca de um quarto da população, é mantida na pobreza por meio de programas assistenciais que não oferecem porta de saída que lhes assegure cidadania plena nem perspectiva alguma de melhora real de vida.
b) Nunca houve ingresso de milhões na classe média. Essa afirmação é uma das mais cínicas e mentirosas do petismo, o mesmo petismo que tem em suas fileiras uma professora de filosofia que ganha mais de vinte mil reais mensais líquidos no serviço público e que foi aplaudida por Lula ao afirmar que ela odeia a classe média. O que houve mais uma vez foi manipulação maniqueísta dos critérios usados na classificação de renda da população. Pelos critérios do governo petista, um morador de favela que ganha um salario mínimo é considerado de classe média.
c) A renda não aumentou. Houve aumento nominal do salario mínimo de fato, mas um aumento ainda maior da quantidade de assalariados com renda de até dois salários mínimos, por conta da baixa produtividade da economia, da péssima qualificação profissional e péssima escolaridade média do brasileiro e principalmente por conta da desindustrialização: cada fábrica fechada que cede lugar a um shopping center, significa uma redução brutal da massa de salários dos trabalhadores envolvidos.
A segunda mentira: durante os anos de governo petista houve uma melhora no padrão de vida dos mais pobres. As famílias mais pobres passaram a adquirir bens como geladeiras e fogões e produtos eletrônicos, e o pobre passou a também poder viajar de avião.
a) O que ocorreu principalmente no segundo mandato do governo Lula e em parte do primeiro mandato de Dilma foi um incentivo desenfreado ao consumo por parte das famílias, através de crédito facilitado e de enormes renúncias fiscais, insustentáveis a médio prazo, já que o governo nunca se propôs a fazer reforma tributária e administrativa para reduzir seus gigantescos gastos com a máquina pública. Pelo contrário, na era petista a máquina pública inchou.
O resultado dessa política populista foi o aumento sem precedentes no endividamento das famílias e o estouro das contas públicas. Ou seja, tudo o que o PT fez na economia foi armar uma bomba relógio, cujos efeitos da explosão que começou a ocorrer há cerca de dois anos estão sendo percebidos agora com mais de onze milhões de desempregados. A imensa maioria deles, pobres.
b) Não se produz crescimento econômico sustentável, com a consequente eliminação da pobreza, por meio de incentivo apenas na ponta do consumo. Esse é uma das poucas verdades inquestionáveis da economia. A sociedade americana é chamada de sociedade de consumo porque a quase totalidade das pessoas adultas se ocupam de atividades produtivas, que geram riqueza e permitem às pessoas consumir.
O consumo é uma consequência da geração de riqueza e da eliminação real da pobreza. Sem a geração de riqueza, investimento em produção e liberdade de empreender, não se vai tirar ninguém da pobreza incentivando apenas o consumo. E foi exatamente isso que a política econômica socialista do governo petista fez. Crescimento econômico sustentável se dá por meio da criação de ambiente favorável para que os entes privados possam investir com segurança jurídica, cabendo ao estado interferir o mínimo. O aumento do consumo vem como decorrência, e não o contrário.
c) Não se mede melhoria do padrão de vida de uma população mais pobre pelo acesso a bens de consumo duráveis. Essa métrica não é usada em nenhuma pesquisa socioeconômica que se pretenda séria. A melhoria das condições de vida de uma população pobre tem que ser medida pelo acesso a serviços de saúde e de educação, que assegurem uma mudança permanente da condição social das famílias, mudança essa que poderá se revelar mais adiante pela elevação, consistente e sustentável, de seu padrão de consumo.
E como esses serviços essenciais no Brasil estão na mão do estado, e eles pioraram nos anos da gestão petista, o saldo efetivo da era petista é uma piora do padrão de vida da população mais pobre, que por sinal continua pobre, só que agora novamente desempregada e mais endividada.
d) A clichê de pobre andar de avião graças ao governo petista é apenas mais um clichê. O incentivo generalizado ao consumo nos últimos anos fez com que algumas empresas, não todas, adequassem seus custos e apostassem nos ganhos em escala, ainda que com redução em margens de lucratividade, em um segmento onde há poucos players, mas uma forte concorrência. Foi somente isso. O que o governo fez foi atrapalhar a expansão desse setor enquanto a infraestrutura de aeroportos estava toda ela nas mãos do governo. Quando o governo se retirou, com a privatização de alguns aeroportos, a qualidade do serviço melhorou.
A política econômica dos treze anos do petismo merece e deve ser esmiuçada em mais detalhes, e ainda iremos fazer isso em publicações posteriores: a desindustrialização, a perda da competitividade internacional, a queda generalizada da renda geral dos assalariados na composição da renda nacional, o inchamento da máquina estatal, o estado quase falimentar da previdência pública que obriga a cobertura de rombos por meio de impostos, a elevação da carga tributária, a piora generalizada de todos os serviços públicos essenciais como educação e saúde e segurança, com as consequências desastrosas em termos de degradação do tecido social, o aumento da dívida pública e o descontrole das finanças governamentais, são todos itens que mostram o quanto as políticas econômicas da esquerda socialista são danosas para um país.
Políticas que resultam no aumento da pobreza e na piora generalizada das condições de vida e de trabalho e de empreendimento de toda população. Exceto, é claro, para os companheiros do partido.
Uma narrativa que pode ser facilmente desmentida por uma análise mais cuidadosa dos dados econômicos e pelos indicadores sociais, e também pela realidade econômica e social do país hoje: uma realidade que reflete o completo fracasso das políticas econômicas socialistas e as consequências sociais nefastas que elas produzem, afetando principalmente para os mais pobres. Duas dessas mentiras petistas no campo econômico e social são tratadas e desconstruídas abaixo:
A primeira mentira: nos treze anos de governo petista houve redução da pobreza, milhões de pessoas ingressaram na classe média e a renda dos trabalhadores aumentou.
a) Não houve redução de pobreza coisa alguma. Houve maquiagem estatística que chegou a gerar conflito com os funcionários sérios do IBGE. Essa maquiagem consistiu na mudança, para baixo, do índice de renda que demarca a linha de pobreza. O Brasil continua tendo essencialmente o mesmo número relativo de pobres que tinha há treze anos. Uma parcela desses pobres, cerca de um quarto da população, é mantida na pobreza por meio de programas assistenciais que não oferecem porta de saída que lhes assegure cidadania plena nem perspectiva alguma de melhora real de vida.
b) Nunca houve ingresso de milhões na classe média. Essa afirmação é uma das mais cínicas e mentirosas do petismo, o mesmo petismo que tem em suas fileiras uma professora de filosofia que ganha mais de vinte mil reais mensais líquidos no serviço público e que foi aplaudida por Lula ao afirmar que ela odeia a classe média. O que houve mais uma vez foi manipulação maniqueísta dos critérios usados na classificação de renda da população. Pelos critérios do governo petista, um morador de favela que ganha um salario mínimo é considerado de classe média.
c) A renda não aumentou. Houve aumento nominal do salario mínimo de fato, mas um aumento ainda maior da quantidade de assalariados com renda de até dois salários mínimos, por conta da baixa produtividade da economia, da péssima qualificação profissional e péssima escolaridade média do brasileiro e principalmente por conta da desindustrialização: cada fábrica fechada que cede lugar a um shopping center, significa uma redução brutal da massa de salários dos trabalhadores envolvidos.
A segunda mentira: durante os anos de governo petista houve uma melhora no padrão de vida dos mais pobres. As famílias mais pobres passaram a adquirir bens como geladeiras e fogões e produtos eletrônicos, e o pobre passou a também poder viajar de avião.
a) O que ocorreu principalmente no segundo mandato do governo Lula e em parte do primeiro mandato de Dilma foi um incentivo desenfreado ao consumo por parte das famílias, através de crédito facilitado e de enormes renúncias fiscais, insustentáveis a médio prazo, já que o governo nunca se propôs a fazer reforma tributária e administrativa para reduzir seus gigantescos gastos com a máquina pública. Pelo contrário, na era petista a máquina pública inchou.
O resultado dessa política populista foi o aumento sem precedentes no endividamento das famílias e o estouro das contas públicas. Ou seja, tudo o que o PT fez na economia foi armar uma bomba relógio, cujos efeitos da explosão que começou a ocorrer há cerca de dois anos estão sendo percebidos agora com mais de onze milhões de desempregados. A imensa maioria deles, pobres.
b) Não se produz crescimento econômico sustentável, com a consequente eliminação da pobreza, por meio de incentivo apenas na ponta do consumo. Esse é uma das poucas verdades inquestionáveis da economia. A sociedade americana é chamada de sociedade de consumo porque a quase totalidade das pessoas adultas se ocupam de atividades produtivas, que geram riqueza e permitem às pessoas consumir.
O consumo é uma consequência da geração de riqueza e da eliminação real da pobreza. Sem a geração de riqueza, investimento em produção e liberdade de empreender, não se vai tirar ninguém da pobreza incentivando apenas o consumo. E foi exatamente isso que a política econômica socialista do governo petista fez. Crescimento econômico sustentável se dá por meio da criação de ambiente favorável para que os entes privados possam investir com segurança jurídica, cabendo ao estado interferir o mínimo. O aumento do consumo vem como decorrência, e não o contrário.
c) Não se mede melhoria do padrão de vida de uma população mais pobre pelo acesso a bens de consumo duráveis. Essa métrica não é usada em nenhuma pesquisa socioeconômica que se pretenda séria. A melhoria das condições de vida de uma população pobre tem que ser medida pelo acesso a serviços de saúde e de educação, que assegurem uma mudança permanente da condição social das famílias, mudança essa que poderá se revelar mais adiante pela elevação, consistente e sustentável, de seu padrão de consumo.
E como esses serviços essenciais no Brasil estão na mão do estado, e eles pioraram nos anos da gestão petista, o saldo efetivo da era petista é uma piora do padrão de vida da população mais pobre, que por sinal continua pobre, só que agora novamente desempregada e mais endividada.
d) A clichê de pobre andar de avião graças ao governo petista é apenas mais um clichê. O incentivo generalizado ao consumo nos últimos anos fez com que algumas empresas, não todas, adequassem seus custos e apostassem nos ganhos em escala, ainda que com redução em margens de lucratividade, em um segmento onde há poucos players, mas uma forte concorrência. Foi somente isso. O que o governo fez foi atrapalhar a expansão desse setor enquanto a infraestrutura de aeroportos estava toda ela nas mãos do governo. Quando o governo se retirou, com a privatização de alguns aeroportos, a qualidade do serviço melhorou.
A política econômica dos treze anos do petismo merece e deve ser esmiuçada em mais detalhes, e ainda iremos fazer isso em publicações posteriores: a desindustrialização, a perda da competitividade internacional, a queda generalizada da renda geral dos assalariados na composição da renda nacional, o inchamento da máquina estatal, o estado quase falimentar da previdência pública que obriga a cobertura de rombos por meio de impostos, a elevação da carga tributária, a piora generalizada de todos os serviços públicos essenciais como educação e saúde e segurança, com as consequências desastrosas em termos de degradação do tecido social, o aumento da dívida pública e o descontrole das finanças governamentais, são todos itens que mostram o quanto as políticas econômicas da esquerda socialista são danosas para um país.
Políticas que resultam no aumento da pobreza e na piora generalizada das condições de vida e de trabalho e de empreendimento de toda população. Exceto, é claro, para os companheiros do partido.
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