terça-feira, 14 de junho de 2016

Educação?





Mediante pouco tempo a educação brasileira estava por fim, evoluindo em seus métodos, com técnicas rígidas e compostas de tradicionalismo, transportando e criando um reconhecimento internacional, elevando essas notas e diminuindo o analfabetismo que assim reinava. 


Visto a “volta da democracia”, por assim dizer, os comunistas infiltraram-se na educação de vez, proporcionando novos métodos que, por elogios em boca própria, eram inovadores, progressistas e de consideração em nome nada explícito: cacoetes ideológicos esquerdistas.


Visto que novas atitudes pedagógicas estavam por vir, muitos se perguntaram: Quais esses métodos? Como farão? De onde veio? O que restou destas perguntas foi, a clara evasiva das respostas que deixaram um mar de destruição neurológica, cognitiva e emocional nas futuras gerações.


Conforme o ritmo da educação iria se desmantelando a cada minuto, era difícil perceber a inépcia mental caracterizada em essência dos novos estudantes entre oito até dezoito anos. Portanto, pouquíssimos analistas tiveram a iniciativa de cativar-se ao entendimento de novas estruturas pedagógicas, se contentando dessa forma, com a rasa imagem passada pela esquerda através de discursos políticos e mídia. 



A linguagem metonímica participou dessa história como a principal câmara de ventilação, trazendo e levantando questões acima da prática, esquivando-se da conjuntura real dos termos, sem contar da falta a praticidade do próprio assunto, e por fim, relativizando todo o processo de entendimento que poderia ser feito sobre a nova prática pedagógica.




Em termos recentes, o sócio construtivismo (Vygotsky) e construtivismo (Jean Piaget) que haviam se encarnado em tal época, estendendo-se até hoje, aglomerando estes problemas e mil outros.



Começando pela criatividade analógica incrível de Piaget, podemos ver que suas representações da moral infantil e posturas de senso cognitivo são passivas de chacota e brincadeiras. Não digo isso no intuito de difama-lo. Suscetível a erros, todos os seres humanos são. Mas Piaget se supera em todos. O homem que entende a realidade no contrário.



Partindo do pressuposto Kantiano, sobre a realidade, Piaget se iguala infinitamente aos termos, onde, por sua vez, acaba por escarnecer o próprio entendimento humano sobre a realidade, convencendo a si mesmo sobre uma suposta relatividade. Repassando para suas teorias mais “originais”, a criança já tem por efeito, certa margem de inviabilidade ao aprendizado, e ao mesmo tempo a viabilidade ao aprendizado. 



A teoria moral e cognitiva de Piaget bate uma contra a outra como dois trens desgovernados indo ao mesmo ponto. A teoria moral, por sua vez, existe etapas de cada crescimento – como se, por fatores deterministas morais, a mesma fosse a contrária. Já em sua teoria cognitiva, todos os jargões utilizados para o crescimento amoral é feito de um pressuposto moral. Uma confusão interminável.



Piaget vê dessa forma, pois, em tese, a criança faz parte de uma construção mental abstrativa que ela mesma faz. Isso, tão somente torna o processo enormemente complicado para o coitado do aluno, quanto para o professor que deve fazer tal ponte entre o irracional e o racional, pensando dessa forma em termos pedagógicos.



Vygotsky consegue se superar ainda mais. Utiliza então, o termo “sócio construtivismo” para definir que o indivíduo constrói sua moralidade, intelectualidade, e afins, diante da sociedade em que vive. Isso, além de um determinismo propositadamente colocado (veja aqui um artigo sobre Braudel, o historiador que trouxe uma grande base para o pensamento determinista no Brasil), traz consigo, a incapacidade do professor/mediador de dar sua aula. Para o método sócio construtivista, só existem dois elementos em jogo: 1- Aluno (sujeito) 2- Mundo (objeto).



Em tese, o sócio construtivismo aplica suas teorias Indutivas e Dedutivas, juntamente ao processo de produção crítica social para alunos de cinco anos de idade. Sobre o processo da crítica social, nem preciso continuar. Nos termos mais abrangentes do método Indutivo e Dedutivo, estes que, abrangem uma forma científica de fazer uma pedagogia, se confundem em seus termos que, por sua vez, provocam reações problemáticas, que destroem a capacidade mais possível do aluno.



Não obstante, a Educação não faz parte de uma Ciência, ela é uma arte/técnica. E como toda técnica, ela tem por objetivo viabilizar, sintetizar elementos num produto material que são teoricamente irredutíveis a uma racionalidade comum (ou seja, a ponte entre o racional e o irracional que o Professor faz perante as capacidades do aluno e a matéria). A ciência faz exatamente o contrário disso. Na ciência, temos por base a conjuntura de termos que abrangem elementos heterogêneos em uma unidade teórica. Portanto é um processo controlável. Afinal, trata-se de um processo técnico.


Pela educação ser exatamente o contrário, não é um processo totalmente controlável. Percebemos que, o professor deve fazer um arranjo entre o irracional e o racional, contudo, para isso, a formação criativa dele deve estar sempre ativa. Portanto, o Professor é o elemento principal da educação e não – como assim querem os esquerdistas – culpar os pais, a sociedade, o aluno e a escola como responsáveis dos problemas. 


Não é através de métodos de Paulo Freire, Vygotsky, Piaget que a educação irá melhorar, muito pelo contrário. O problema da nossa educação é exatamente estes métodos que só deixam a restar, impulsividade de alunos burros, afinal, quando não se tem a inteligência ou capacidade, a única coisa que sobra é a primeira emoção que vier.



Assim é a educação. Processos complicados e praticamente incontroláveis que, juntamente com ela, hoje em dia, vem com esta criação de novas pedagogias que apenas atrapalham o aprendizado e o mediador. O processo antes complicado, agora é impossível de ser realizado por várias questões.



Ser professor no Brasil, além de ser perigoso por conta da grande margem de riscos que corremos na sala de aula, justamente por conta de métodos que visam uma educação “não diretiva”, corremos o risco de sofrer penalizações caso não seguimos estas vertentes. Ser professor no Brasil, não é para frouxos.

Instinto erístico



Em matéria de debates públicos, tanto na esfera individual e pública, a evidência de que a correlação entre indiferenças intelectuais objetivas no próprio indivíduo por excelência, cuja formação dos conhecimentos práticos, teóricos, filosóficos e históricos é praticamente nula, e a capacidade interativa argumentativa gerada por regulamentos estritos às regras de estratagemas, nos mostra de que estas discussões, muitas vezes não passam dos cacoetes dos jargões expelidos por outros no intuito impuro de se sujeitar a tudo aquilo que se compreendem como divergência de informações, indiferentes ao processo trajado científico.


Justamente analisado, nosso país, cercado de indivíduos que argumentam a partir de achismos e do velho senso comum – este que os próprios adoram enunciar como “não praticantes” – nos mostram que tais intelectuais não estão minimamente capacitados para realizar tais trabalhos que por sua vez são discutidos de formas pútridas.



Consoante à relação dos estratagemas, diferentemente do que Schopenhauer enunciou – determinado aspecto nos diz, pode ser que Schopenhauer não tenha se expressado da melhor maneira, independente de suas intenções – a Dialética Erística não é de necessidade o conhecimento das mesmas. 



Neste pressuposto, podemos deduzir então de que os indivíduos que as utilizam, normalmente, não passam de repetidores de jargões e desenvolvedores massivos de suas ações instintivas. 



Assim como a raiva daquele que está sendo pego na contradição, ou aquele que utiliza ad hominem na busca de afugentar-se no debate, podem, sem sombra de dúvida, não ter qualquer conhecimento sobre os estratagemas.



De certa forma, isso se reflete nas demais nas relações políticas e intelectuais brasileiras. Normalmente as discussões travadas têm por base, não somente a figura de linguagem encarnada na metonímia, que por sua vez analisa a parte pelo todo e o sujeito pelos agentes, como também a capacidade cognitiva quase nivelada aos pés na imensa vontade de chutar o adversário quando pego no paradoxo. E, tudo isso, pode ser refletido em argumentos que evoluem em si na Dialética Erística.


Não singular, existem aqueles ditos filósofos, como Paulo Ghiraldelli, que utiliza sofismas, saltos indutivos e formações singulares relacionadas às manipulações semânticas – assim como podemos ver em seus artigos a respeito de Jesus e a pedofilia, enunciando vagamente de que Jesus, em uma fala, era na verdade um pedófilo. 


No mais, existem também aqueles indivíduos que estudaram tais estratagemas e que os utilizam sem dor na consciência e que os mesmos habitam o título de “direitistas” – mas este não é um assunto que convém falar aqui no momento.



Não obstante, a parte no que se diz respeito às manipulações semânticas – cientificamente falando, a neurolinguistica –, encarnados em qualquer indivíduo que as aprecie, normalmente só podem ser percebidas depois de uma longa análise de suas falas. 


Em tese, resume-se nas palavras que na apreensão inicial se dão como absurdas, contudo, o indivíduo que utiliza as manipulações semânticas linguísticas, consegue surtir o efeito no indivíduo que as ouve, no sentido a dar impressão de que o adversário – ou o público – possa ter tirado suas conclusões, além de dar tons eufemísticos.



Discursos como os de Luís Inácio Lula da Silva, Barack Obama, Paulo Ghiraldelli, dentre outros conhecidíssimos no meio político e cultural, estão inteiramente encarregados desses estilos linguísticos.


Em uma explicação diferenciada e concisa, os dominantes da neurolinguística, dizem “X” no intuito de dizerem “Y”, cujo público e adversário compreenda “Y” ao mesmo tempo em que pensam ter tirado essa conclusão. Isso, além de perigoso em relações do conhecimento científico e teórico, pode também ser utilizado como forma de indução comportamental. 


Assim como ocorre na esquerda, a direita não foge desses problemas. Recentemente obtivemos contratempos que, por sua vez, nos mostraram a mais correta indução comportamental: “Chame-o “disso” que ele o será”. Afinal, se tudo isso é muito utilizado e quase ninguém percebe, qual é a melhor forma de ações dentro de um debate? A resposta é simples.



Diferentemente da esquerda, a direita lida com fatos e não com construções mentais. Aquilo que se predomina é o fato, logo você pode denunciar a erística do adversário caso ele esteja utilizando erísticas/estratagemas. Ademais, a melhor forma de você vencer um debate contra o esquerdista é deixá-lo falar, afinal ele mesmo entra em contradições.