quarta-feira, 28 de novembro de 2018

A sombra do suicídio entre os jovens, artigo de Ivo Carraro

A sombra do suicídio entre os jovens, artigo de Ivo Carraro



Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o suicídio é a segunda causa de morte entre os jovens no mundo.


depressão

[EcoDebate] Julio Jacobo Waiselfisz, sociólogo e coordenador do Mapa da Violência no Brasil, endossou esses dados ao apresentar em um de seus estudos que o número de suicídios aumentou em 65% na faixa etária dos 10 aos 14 anos, e em 45% dos 15 aos 19 anos, no período entre os anos 2000 e 2015. Os números são alarmantes e a situação exige atenção da sociedade.

Os motivos desse aumento de suicídios são multifatoriais: um cérebro adolescente em formação, com as incertezas próprias desta idade, aliado a uma criação super protetora. Soma-se a isso a obrigatoriedade de ser feliz a qualquer custo em um mundo onde a mesma tecnologia que une também afasta as pessoas. Difícil administrar, certo?

Diante de tantas incertezas, a ansiedade e a depressão podem bater à porta e, para muitos deles, o suicídio é a saída na ânsia de exterminar o sofrimento e o desespero. Diante dessa situação, cabe aos pais lembrar da importância de transmitir segurança aos filhos durante a vida. Felizes deles também se puderem contar com o limite, com o modelo dos pais diante das ameaças do mundo.

O suicídio entre os jovens é uma forma de fugir do mundo, resultado da ausência de objetivos. A vida perde o sentido e eles deixam de acreditar. Se um adolescente se suicida por desesperança, a sociedade na qual ele vive certamente também está adoecida.

Caso a depressão já esteja instalada, torna-se indispensável procurar um profissional para o tratamento de transtorno da personalidade instalada no psiquismo desse adolescente. Aos educadores, cabe a contribuição de fazer com que os alunos desviem temporariamente o olhar da tela do celular, contemplem a natureza e entusiasmem-se por ela, criando assim uma visão sistêmica da vida que apresenta desafios, mas que também traz oportunidades de crescimento.

Acima de tudo é necessário desenvolver a consciência de que todo desejo pede realização, mas que nem todo desejo poderá ser realizado. Pois é neste ponto que surge a frustração.

E não para por aí. É preciso ensinar os princípios da Inteligência Emocional, para adiar a necessidade de satisfação e aumentar a tolerância quando as frustrações surgirem.

E neste âmbito, dois instintos devem ser levados em consideração: de vida (Eros) e o de morte (Thanatos). Quando o instinto de morte prevalece a vida corre perigo. Devemos cuidar dos nossos jovens para não lhes faltar o principal: amor. Suicídio é a falência do amor.

*Ivo Carraro é psicólogo e professor do Centro Universitário Internacional Uninter.

in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 26/11/2018
"A sombra do suicídio entre os jovens, artigo de Ivo Carraro," in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 26/11/2018, https://www.ecodebate.com.br/2018/11/26/a-sombra-do-suicidio-entre-os-jovens-artigo-de-ivo-carraro/.

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domingo, 18 de novembro de 2018

Justa alforria para os médicos cubanos

Justa alforria para os médicos cubanos

Estivesse o leitor, seja quem for, trabalhando em outro país, longe da família, com 70% do seu salário sacrificantemente conquistado sequestrado pelo seu próprio governo (ainda por cima, um governo ditatorial), e consideraria essa uma situação quase análoga à escravidão. Sem dúvida, veria nisso o cúmulo da abjeção.
Desde que o programa Mais Médicos foi implantado no Brasil, entretanto, as esquerdas – e isso se aplica a diferentes matizes, das consideradas mais intransigentes às mais “comportadas” –, para usar metaforicamente uma expressão que o presidente eleito Jair Bolsonaro tem empregado muito, parecem enxergar uma espécie de “excludente de ilicitude” no caso dos médicos cubanos. Eles, que se jactam de “defender os trabalhadores oprimidos”, no caso concreto, têm feito de conta que tudo está na mais perfeita ordem e esbanja a mais exemplar justiça.
Por quê? Porque naturalmente o regime perfeito, o mito fundador, o sonho molhado de todas as esquerdas latino-americanas, a maravilhosa ditadura comunista fundada pela dinastia Castro e seus asseclas, teria que ser impoluta, estar sempre certa.
Jamais lhes passaria pela cabeça que o regime cubano estivesse representando o papel do verdadeiro opressor, não os empresários que eles demonizam pelo simples fato de serem o que são: aqueles indivíduos que investem nas ideias, percebem as oportunidades, produzem riqueza, geram empregos e oferecem serviços úteis à sociedade.
É preservando esse dogma caduco, agarrando-se a seus sonhos de infância, que eles, nesta quarta-feira (14), se escandalizaram com Jair Bolsonaro quando o governo cubano anunciou que abandonaria o programa Mais Médicos diante das declarações do presidente eleito, antes sequer de ele tomar posse. As exigências de Bolsonaro, para os comunistas da ilha caribenha, eram inaceitáveis. Para a petista Gleisi Hoffmann, parceira de primeira hora dos comunistas, por óbvio, o “desumano” é, previsivelmente, Bolsonaro.
Que terríveis exigências, que escabrosos sinais teriam sido esses que esse vilanesco Bolsonaro transmitiu aos inocentes e valorosos cubanos? Nada mais que o mínimo da decência: cobrar a revalidação do diploma dos médicos, como forma de melhor proteger os brasileiros do risco da farsa; admitir que esses profissionais possam trazer suas famílias para o Brasil – sim, exatamente, vejam só: o xenófobo odioso quer abrir a perspectiva da migração de mais cubanos, não o contrário, como de imediato alardeariam os oportunistas de plantão; e, finalmente, a carta de alforria: a prerrogativa de pagar a esses médicos o salário integral que merecem pelo seu trabalho, dispensando a intermediação do governo de Cuba. Mais do que isso: diante do quadro, ele oferece asilo aos cubanos que, não obstante a decisão covarde dos seus líderes, desejarem permanecer no Brasil e escapar de seu tacão
Bolsonaro fez o que demorou muito para ser feito. Cuba, o que segue e deverá seguir tardando para abandonar: sua pretensão de reinar absoluta sobre seus “cidadãos”, a quem tal rótulo só se aplicaria com farta dose de boa-vontade, dada a condição de sujeição em que se encontram.
Marina Silva, Manuela D’Ávila, Guilherme Boulos e outras criaturas vazias, de quem não se esperaria nada muito diferente, a julgar por suas declarações públicas a respeito do caso, não são capazes de enxergar tamanha obviedade – ou melhor: de querer enxergá-la. Da mesma forma Alexandre Padilha, o ministro da Saúde na época da criação do Mais Médicos, para quem “é isso o que acontece quando se coloca o espírito da guerra e os interesses particulares acima das necessidades do nosso povo”. É Bolsonaro quem prioriza as preferências de seu grupo acima do interesse nacional, não o PT, para quem o Estado brasileiro devia funcionar em benefício do seu projeto e do projeto bolivariano, apropriando-se de tudo que não lhe pertencia para beneficiar os aliados autoritários regionais! Haja lógica…
É certo que devemos fiscalizar, questionar, fazer oposição a tudo que estiver errado. Porém, já o dissemos: onde não há algo contra que se opor, não nos cabe inventar, muito menos para fazer eco a pessoas que representam tudo aquilo que mais nos comprometemos a combater.
A meu ver, é muito simples: no caso do programa Mais Médicos, Bolsonaro está certíssimo e de parabéns, e caso encerrado.

“Brasil acima de tudo”: sou patriota e não sou fascista, acreditem se quiser

“Brasil acima de tudo”: sou patriota e não sou fascista, acreditem se quiser

O Brasil passou por constantes rupturas, sejam elas com a sua história ou com a democracia. Não nutrimos um elo muito robusto com as nossas heranças, além daquelas que recebemos de nossas famílias e costumes mais imediatos e “bairrescos”; a nossa história, enquanto nação, nunca foi prioridade para governantes e cidadãos. Na escola, o aprendizado dessa matéria era tratado como mera condição para passar de ano, o estudo de nossos álbuns empoeirados e prateleiras de museus era coisa de esotéricos das classes de humanas; nada e nem ninguém que mereça muita atenção. Saber do contexto onde nossos avós cresceram, ou da política que vigorava quando tínhamos reis e rainhas não passava de mera curiosidade que — vez ou outra — encontrávamos num fim de tarde entediante de conversas familiares ou em programas televisivos.
Não conhecemos minimamente a nossa história, “malemá” temos heróis nacionais que habitam o nosso imaginário, nunca passamos por eventos que nos pediram um amor sacrificial por nossa pátria; aliás, sejamos sinceros, mal sabemos o que é um amor pátrio. Somos quase que apátridas em terras ermas e aleatórias.
Um povo sem biografia:
O nosso elo histórico mais vigoroso foi cortado ainda na monarquia. Após o advento da República de Deodoro, nos encontramos numa queda vertiginosa de apreço nacional; não raro defendemos o implante de modelos internacionais pré-concebidos em várias de nossas instituições, uma espécie de Ctrl-C + Ctrl-V jurídico, político e social. Todavia, apartado de nossas raízes, não era de se espantar que tenhamos tentado implantar braços nos lugares das pernas.
Quando um povo se afasta de sua aorta histórica, ele vira um Frankenstein político, uma nação retalhada por ideologia, dissensões religiosas e brigas que não possuem nenhum objetivo que não a busca incessante e selvagem pelo poder e vantagens diversas. As instituições fundadas para serem instrumentos e vozes do populacho nada mais se tornam do que cabides de emprego, centros oficiais de corruptelas e demais atos vis a que diariamente assistimos nos noticiários como se fossem séries da Netflix.
Quando o povo não conhece as suas heranças, fica impossível amá-las; e, se não as amamos, por qual motivo deveríamos nos sacrificar e nos desgastar por elas? Quem não conhece a sua história, não sente com a sua história, não sofre com a sua história, não permanece com a sua história; mantém seu pensamento num egocentrismo “tolificante”; fecha-se em sua áurea de certezas e individualismos, sem ter qualquer apreço por aqueles que se avizinham e mantêm elos de sangue ou camaradagem. O povo que não sabe sequer quais foram as gentes que deram origem aos filetes de ouro que tecem o seu DNA genético e histórico não será capaz de patriotismos e autossacríficios por sua nação.
Patriotismo não é nacionalismo:
Outro fator que impossibilita o amor pátrio pelo Brasil é a confusão recorrente entre nacionalismo e patriotismo. Nacionalismo é um sentimento que geralmente está alicerçado no remorso por flagelos e humilhações pregressas, além do desejo desenfreado por poder e pela soberania de um grupo auto-eleito: “o mais puro”. Trata-se de uma ideologia que enxerga a virtude social e moral sob a posse exclusiva de seu povo, raça ou casta; pregando, dessa maneira, a ideia de que todos devem se dobrar frente à sua concepção de governo e Estado — caso contrário, eles próprios farão isso pela força militar, “pelo bem de seu grupo”.
No nacionalismo, não há lugar para irmandades e amor; o sentimento predominante é o egocentrismo alastrado e massificado, as almas dos indivíduos são cimentadas e transformadas num bloco uniforme de obediências e dogmatismos padronizantes; tudo isso abrangendo o Líder (sumo sacerdote do Estado) como o representante mor e chefe inconteste. Não há nacionalismo sem Estado forte, obeso e burocrático; a burocracia é o modus operandi e a desculpa para o controle social e cultural.
Patriotismo não é nazismo, comunista ranhento:
O patriotismo, por sua vez, é um sentimento fincado na partilha, na consciência de afeição e fraternidade de sangue ou vizinhança entre os concidadãos de um país (família, bairro, cidade, estado); mas, principalmente, se trata do apreço por suas heranças históricas, da consciência do preço de sangue que custa a liberdade de um povo e de quantos tijolos de moralidade ou pedras foram necessários para erguer uma nação próspera e feliz. Ou seja, o patriotismo é a consciência mais abrangente de amor comunitário; um olhar de coesão que abarca — apesar das diferenças de ideias, cores, religiões e sexos — um esforço conjunto pelo crescimento da nação, pela melhoria das condições de um povo. O amor pátrio age, dessa maneira, através de indivíduos interdependentes, isto é: de indivíduos diferentes, diversificados em suas funções e relações, mas que buscam os mesmos fins, ou seja, o bem do país.
Não é concebível para um patriota, por exemplo, o pensamento: “quanto pior, melhor”; ou seja, o ato de usar do caos — ou propriamente construí-lo — com o intuito de que uma crise acentuada leve a uma vitória política de sua visão de mundo. Tal mentalidade doentia deveria ser um absurdo em si mesmo.
Um democrata patriota não deve torcer pelo fracasso de um governo republicano, pois, ainda que adversários políticos, estão sob o mesmo vernáculo; é como se um tripulante começasse a furar o casco de seu navio porque não gosta do comandante. No fim ambos estarão à deriva. Um verdadeiro patriota não concebe como razoável uma luta ideológica que se sobreponha à saúde da nação; nesse sentido, o patriotismo é um antidoto natural contra a ideologia: o indivíduo que pensa no bem de seu país não terá porque priorizar as diretrizes do partido, frente às reais necessidades da nação.
O patriota reconhece o acerto pelo acerto e o erro pelo erro, não fazendo a distinção da verdade pelos pressupostos políticos daqueles que os colocam em prática. Se são os socialistas que estão no poder, ele amará a sua nação e procurará colaborar naquilo que for possível, ainda que desaprove 90% daquilo que o atual governo aprova; o patriota se apegará aos 10% que sobraram e fará de sua vida uma luta pelo acerto. E quando a crítica for necessária, primeiramente o fará pelo bem do país e não do partido.
Patriotas não querem suprimir países vizinhos — a não ser que estes os ameacem; muito menos submetê-los às suas tradições e modelos políticos por puro fetiche de expansão. O patriota busca apenas honrar, defender e fazer com que sua nação prospere. Os atos de um patriota, ao contrário do nacionalista, não estão ancorados na rancorosa supressão de terceiros para a glória de seu rebanho, mas numa virtuosa e laboriosa ascensão social, no amor medular pela sua população. Ser patriota não se trata de achar deméritos nos outros países a fim de elevar os méritos do seu, mas sim em trabalhar e construir arduamente os seus patrimônios e orgulhos.
No fundo, o patriota estende a sua concepção de amor familiar para os demais que se avizinham a ele; o sentimento mais tenro que permeia a sua casa, ele tenta vislumbrar em seu país; o auto sacrifício que faria por seus pais, ele busca fazer por sua pátria.
Sei que é difícil:
Sei que é difícil imaginar tal postura de apego e amor ao Brasil. O momento em que aqui o civismo teve propaganda foi justamente na época do Regime Militar, uma época nada exemplar em muitos patamares. No entanto, amar o país não significa apoiar ditaduras, ser nacionalista ou antidemocrático; um dos países mais democráticos do mundo, os EUA, é profundamente patriótico e, não raro, exemplo de austero defensor das liberdades individuais.
O brasileiro, ao amar seu país, superando assim a síndrome de cachorro sem dono, cria condições para o crescimento e manutenção da prosperidade nacional. Uma sociedade que ama seu país trabalhará, estudará, educará e fará tudo com novo ardor, tendo como anexo de suas motivações o crescimento pátrio e a prosperidade de seu povo.

O Ultimato das Urnas para Bolsonaro e Mourão

quinta-feira, 15 de novembro de 2018


O Ultimato das Urnas para Bolsonaro e Mourão



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil

Hoje é Dia da Nação... Só que Rubro-Negra! O Clube de Regatas do Flamengo comemora seus 123 anos de fundação, vida e conquistas. Assim, viva 15 de novembro de 1895... Pena que o feriado de hoje não seja por causa do Mengão. Mas sim por causa da mesma data, só que em 1889. Infelizmente, celebramos uma República que foi proclamada em um golpe militar que derrubou um Império.

Triste... Não dá para comemorar... Até porque tal “República Federativa” ainda não foi efetivamente implantada. Precisa ser reinstaurada, junto com a reconstrução do Estado e a remodelagem da Federação. Por isso, deixemos a flamenguice de lado e vamos aproveitar o artigo do dia para botar o dedo em nossa ferida republicana. Foquemos no ultimado dado pelo povo na recente eleição 2018. Desde já, peço perdão pelo texto mais longo que o normal... O Alerta Total cumpre o dever que a Liberdade dá de apertar o “botãofoda-se”...

Vamos aos finalmentes... O preço internacional do petróleo despencou. Que ótima notícia!? Que péssima notícia... Enquanto nos demais países se comemora a queda do preço internacional do petróleo, neste Brasilzão verde-amerelo, assistimos às autoridades e a velha mídia divulgarem que o barateamento do “ouro negro” é preocupante para a saúde da “estatal” Petrobrás – tradicionalmente celebrada como “um patrimônio do Brasil”.

Em Países normais do mundo, quando a cotação petrolífera baixa, se vislumbra a oportunidade de redução de custos de produção, o que melhora a competitividade da economia, da geração de empregos e do bem-estar social. Aqui, as oligarquias que pilharam e pilham o estado brasileiro, escravizando a sociedade através do “Mecanismo”, acham preocupante. E nossa gasolina continua caríssima, próxima dos R$ 5,00.

Enquanto a Petrobrás indeniza investidores norte-americanos em Bilhões de dólares, ela apenas paralisa a economia brasileira com suas práticas monopolistas. Qualquer um com bom senso sabe que trocar um monopólio por um oligopólio não é a solução. Exceto em Bruzundanga – nação sob regime Capimunista Rentista e Corrupto, sob ditadura do poder político e econômico estatal.

Livre Concorrência é um conceito absoluto na economia. O papel do estado é estimular ao máximo, e sempre que possível, o máximo de concorrência. Só que a burocracia brasileira pensa diferentemente. A máquina estatal colabora para a escravização do cidadão e da sociedade pelo Estado. O “Mecanismo” se serve das pessoas e das empresas. E não o contrário. Assim não dá... O povo não aceita mais... E já deu o ultimato em dedadas nas urnas eletrônicas.

Políticos, principalmente os eleitos agora, precisam retornar ao mundo real... Na saúde, o caos continua a imperar e assistimos impotentes aos Planos de Saúde aumentarem suas mensalidades em até 30%. Os pedágios são a prova material de que privatizar (pura e simplesmente) acaba produzindo mais um crime de lesa pátria contra a economia popular. Nossas empresas de energia já foram entregues ao capital de outros países, sob o pretexto de modernidade econômica.

O binômio Petrobras e Elétricas nas mãos de estrangeiros estrangula o futuro da economia brasileira. Nossa burocracia estatal é “mestra” em distorcer exemplos de sucesso que ocorrem em outros países apenas para criar mais cartéis e cartórios no Brasil, onde a burocracia poderá se beneficiar de mais e mais privilégios.

Por isso é fundamental alertar a todos que as urnas não deram apenas um recado. Elas deram um ULTIMATO para que ocorram Mudanças Estruturais. Muitos coronéis da política, representantes fundamentais das oligarquias que tanto mal fazem ao Brasil, foram despejados de seus gabinetes pela vontade popular. Tivemos uma manifestação - concreta, pacífica, ordeira, democrática e institucionalizada. Por isso vale indagar: Até quando será assim?

Temos milhões e mais milhões de desempregados. Milhões de famílias sobrevivem abaixo da linha da pobreza. Outros conseguem o milagre de tirar leite de pedra na economia informal. No meio de tanta gente sob constante tensão econômica, temos milhares de cidadãos assassinados covardemente pelos “soldados” do crime organizado. Empresários, quando também não são assassinados, acabam crucificados e condenados por uma máquina estatal que busca, insaciavelmente, arrecadar, arrecadar e ainda mais arrecadar, só para financiar seus altos gastos, desperdícios e privilégios.

A maioria sofre e trabalha, mal remunerada, para manter e sustentar oligarquias cartoriais, públicas e privadas, que agora tentam contaminar os novos eleitos com suas pautas prioritárias nada republicanas. Quando os novos eleitos falarem sobre reforma da previdência, para não terem suas falas distorcidas pela velha mídia, eles deveriam falar exclusivamente de eliminar os privilégios. Principalmente do setor público.

Falem de carreiras que têm benefícios específicos - que os demais trabalhadores e cidadãos não tem. Decorridas apenas algumas semanas do fim do segundo turno, a população espera que os novos eleitos apresentem propostas que resolvam os criminosos problemas que o poder público, dominado pelo crime ou pela incompetência, despejou sobre uma sociedade composta por cidadãos ordeiros, trabalhadores e patriotas.

Lembrem-se, políticos: Os eleitores não votaram apenas em candidatos. Votaram naqueles que se apresentaram como livres de vínculos com essa máquina de maldades que escraviza o nosso povo. Repita-se: as urnas deram o ultimato. A maioria exige mudanças estruturais, o mais depressa possível. Jair Bolsonaro e Antônio Mourão não terão tempo, nem direito, de errar.

Um exemplo: A nova Previdência não pode ser aprovada no Congresso Nacional apenas para favorecer o sistema financeiro e os bancos, daqui e de fora, que desejam faturar alto com as capitalizações. Novas regras têm de proteger o cidadão, o contribuinte e o futuro da Nação Brasileira. Não será tolerado nada diferente deste conceito. Mexer no bolso e no futuro do Seu José ou da Dona Maria, deixando intocado o privilégio dos burocratas.

Na realidade, a reforma prioritária do Brasil é a tributária. Ela tem de destravar a economia e gerar segurança jurídica aos empresários, aos trabalhadores, aos consumidores e aos investidores. Não dá para ter uma vida produtiva saudável em um País com quase 100 impostos, taxas, contribuições, multas, instruções normativas e outras infinitas formas de achaque e perseguição contra trabalhadores e empresas. Não dá!

Os eleitos devem atentar para um risco objetivo: Imagina a situação psicológica de um povo que perde mais de 60.000 familiares e entes queridos, brutalmente assassinados anualmente pelos sicários do “Mecanismo”. Um povo assim poderá muito bem perder as esperanças nas instituições e alimentar a crescente percepção de que as soluções institucionais não são possíveis.

Enfrentar tais oligarquias e o crime organizado, destruindo seus privilégios e seus cartéis, são as únicas prioridades possíveis para trazer o poder público no Brasil de volta à realidade. O povo se mobilizou nestas eleições. E continua atento, aguardando respostas urgentes. Quem acompanha as mídias sociais já começa a perceber, com preocupação, que não se ouve mais os políticos falarem em buscar, a todo custo, o resgate da imensa dívida social e econômica que essa máquina pública perdulária e corrupta impôs ao povo brasileiro.

Lembrem-se, políticos eleitos: Foi o povo mobilizado quem derrotou, gloriosamente, TODA a velha mídia e as carcomidas oligarquias. O eleitor enfrentou de frente o “Mecanismo”. Vale lembrar que a paciência é curtíssima. Então, não duvidem que esse mesmo povo pode perder a fé nas soluções institucionais.

Pedimos às novas autoridades eleitas que ouçam o clamor das ruas. Ouçam o grito de sofrimento das famílias. Não existem soluções mágicas, mas existem prioridades absolutas. A maior prioridade é atender às demandas das pessoas e empresas que dependem da honestidade e da competência de gestão dos dirigentes nos três poderes e na máquina estatal, na União, Estados e nos municípios.

As urnas não deram um mero recado. Elas deram um ULTIMATO. A maioria quer mudanças para valer. Bolsonaro e Mourão foram eleitos para mudar e romper com o “Mecanismo”. Por isso, se perderem o timming, a desilusão da população pode degenerar para uma revolta popular sem precedentes. Em guerra, já estamos...

A máquina do Crime se reinventa. Já tentou assassinar Bolsonaro... Falhou... E acabou elegendo ele e Mourão... Agora, os criminosos institucionais usam seus profissionais de aluguel e aproveitam as oportunidades da transição para estreitar o relacionamento com os novos eleitos, mantendo a infiltração na máquina estatal.  
  
Resumindo: o ULTIMATO recomenda tomar cuidado com a tal “Reforma da Previdência” – que não era “prioridade eleitoral de Bolsonaro”, mas agora virou “prioridade” na transição... O momento exige cautela e prudência nos discursos de Bolsonaro, Mourão e seus ministros indicados. Muito cuidado... Porque “Transição” ainda não é governo... embora a mídia (inimiga e puxasquista) faça parecer que é...

Bolsonaro e Mourão, lembrem-se, sempre, do ULTIMATO... A campanha acabou... Vocês venceram... Não se deixem pautar pelos derrotados... Cuidado extremo com os oportunistas que se fingem de “aliados de ocasião” ou que apresentam “laranjas” para cumprir futuras missões governamentais... Tenham a certeza de que esta “transição” é uma armadilha...

Presidente e vice eleitos, tenham cautela estratégica... Contenham o ímpeto de promessas... Não antecipem suas ideias aos inimigos... Esperem os planos de gestão ficarem mais bem definidos... Evitem a onda de factóides diários no CCBB... Cuidado com os limites das “cartas brancas” que dão aos assessores que não foram eleitos e não receberam o ultimato das urnas dado exclusivamente a vocês dois... Guardem a sinceridade de vocês para o momento exato de governar... Cuidem da saúde e da segurança... E fiquem cada vez mais amigos, entrosados, porque o “Mecanismo” usará fofoqueiros bem-remunerados para intrigá-los...

O resto é não trair o ultimato... O povo não perdoará... Basta cumprir os compromissos assumidos com a população, e o Brasil vai melhorar...




Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 15 de Novembro de 2018.

Para entender o ultimato das urnas em 2018

Posted: 16 Nov 2018 02:20 AM PST


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil

O Alerta Total resumiu ontem que as urnas deram um ultimato com a vitória de Jair Bolsonaro e Antônio Mourão. Ambos foram eleitos para mudar e romper com o “Mecanismo” A maioria da população manifestou que exige mudanças estruturais para valer. Por isso, os eleitos não podem perder o timming das mudanças, pois a a desilusão da população pode degenerar para uma revolta popular sem precedentes.

Sem as mudanças, existe o risco concreto de o povo perder as esperanças nas instituições e alimentar a crescente percepção de que as soluções institucionais não são possíveis – o que pode criar as pré-condições para uma guerra social sem precedentes. Por isso, Bolsonaro e Mourão devem tomar cuidado com os criminosos institucionais de plantão - que usam seus profissionais de aluguel e aproveitam as oportunidades da transição para estreitar o relacionamento com os novos eleitos, mantendo a infiltração na máquina estatal, para que nada mude de verdade.

Agora, é fundamental entender o ultimato das urnas em 2018. O Projeto Político vencedor nas últimas eleições lutou bravamente contra toda a burocracia corrupta protetora da nossa oligarquia medieval e contra toda a estrutura partidária “supostamente democrática”. Com apenas 8 segundos de tempo de propaganda eleitoral e sem nenhuma grande estrutura partidária, o Projeto Político vencedor foi eficaz na comunicação, mesmo que intuitiva, de soluções para os problemas diários que afligem as famílias e os cidadãos brasileiros.

O Núcleo Central deste Projeto Político identificava como principal problema da nossa Pátria uma grande Crise Ética, Moral e Política.

Esse Projeto, do Presidente Bolsonaro e do seu vice Mourão, se propôs a enfrentar de maneira direta, os problemas que torturam diariamente nossa população. Chegada a hora deste enfrentamento, precisamos refletir e debater, de forma franca e aberta:

  1)Quais as reais origens dessa crise Ética e Moral? Como e porque ela se formou?

  2) Quem são os responsáveis por essa crise Ética e Moral? Podemos com certeza absoluta dizer que este ou aquele é responsável exclusivo por essa crise?

  3) Os responsáveis seriam os Políticos e seus Partidos? Seriam empresários corruptos? Seria o crime organizado? Seria o Narcotráfico?

 4) Qual o papel das nossas instituições religiosas e educacionais nesta Crise Ética e Moral?

5) Quais os principais sintomas ou os principais símbolos desta Crise Ética e Moral?

Vejam quantas perguntas complexas e profundas que precisam ser apresentadas para o debate transparente da democracia brasileira.

Os eleitos, nos Poderes Executivo e Legislativo, têm a obrigação de propor esse debate aos brasileiros, de maneira contundente, firme e rigorosa.

Grandes cientistas políticos já destacaram o poder criminoso dos aparatos estatais que, como se ganhassem vida própria, se tornam verdadeiros Leviatãs absolutistas.

Inúmeros fatos históricos já comprovaram que somente com muita transparência e esforço coletivo, a democracia vence o absolutismo inerente a constituição funcional dos poderes públicos.

São famosas historicamente as lendárias “forças ocultas” que levaram Getúlio Vargas ao suicídio, e que serviram de desculpa para a renúncia do governo do Presidente Jânio Quadros, cujo símbolo de campanha era uma vassoura para varrer a corrupção de Brasília. Até o Presidente Figueiredo relatou em diversas entrevistas as pressões das forças ocultas que impediam o bom andamento de projetos estratégicos para o governo federal.

Isto apenas para refrescar a memória do leitor. As “forças ocultas” sempre sabotaram a noção de “Mais Brasil e Menos Brasília”. O Crime e as Oligarquias querem poder centralizado. Por isso, somente a descentralização radical permitirá aos novos eleitos responderem ao ULTIMATO dado pela população brasileira nestas eleições.

Só um combate radical e conceitualmente bem fundamentado pode trazer êxito ao Projeto Político apresentado por Jair Bolsonaro e Antônio Mourão. Exatamente isto que é esperado dos próximos mandatários. Se eles se atentarem para os inúmeros exemplos históricos, compreenderão o quão poderosa é a proposta “Mais Brasil e Menos Brasília”.

Descentralizar as engrenagens do paquidérmico e corrupto Estado brasileiro é a maior arma para implantar o Projeto Político vencedor das eleições 2018. Descentralizar e radicalizar na transparência. Assim cada brasileiro será um fiscal das ações do poder público.

A burocracia brasileira já provou sua infinita capacidade de adaptação, sobrevivendo e se multiplicando através de alianças entre os diversos clãs oligárquicos que dominam cruelmente esse Leviatã.

Assim se explica a eterna presença de figuras emblemáticas como o clã Maluf, o clã Sarney, o clã em dueto Collor e Renan. Todos estes clãs que posteriormente se associaram e consorciaram-se com a máquina cleptocrata do PSDB e, em seguida, com os bolivarianos do PT.

O ULTIMATO foi claro: “Menos Brasília e mais Brasil”. Agora é fundamental evoluir do discurso de campanha para uma nova prática de gestão pública no Brasil. Poder descentralizado com transparência total e em formato de Governo Eletrônico para o povo fiscalizar e cobrar solução imediata de problemas.

Isso tem de dar certo, ou a pancada social vai comer.

Releia o artigo: O Ultimato das Urnas para Bolsonaro e Mourão


Sugestões Democráticas

Propostas de Antônio José Ribas Paiva, Presidente do Nacional Club:

No trato da coisa pública, ninguém pode ser juiz de si mesmo, nem dos seus pares.

Porque o pareado medieval inviabiliza a democracia, que é a segurança do direito.

A contrapartida da outorga do poder é a fiscalização do seu exercício!

Nessa medida, as corregedorias precisam ser compostas por eleitores, sorteados nos quadros eleitorais, com mandato de 3 anos.

Agentes públicos que delinquirem em razão do cargo, precisam ser submetidos a júri popular.

Essas sugestões, aprimoram a democracia e consubstanciam os famosos “pesos e contrapesos” democráticos.



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total:www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 16 de Novembro de 2018.
Posted: 16 Nov 2018 02:14 AM PST


“País Canalha é o que não paga precatórios”

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

Numa espécie de cruzamento de um alibabão (hoje enjaulado) e uma Anta (devidamente empacotada com vento minuano), surgiu, agora, no picadeiro transicional, a figura do alibabanta.

Figuras obscuras, sabe-se lá por que alçadas à comissão de “notáveis” , foram encarregadas de fazer cera até o dia primeiro de janeiro do ano que vem.

Como eunucos no harém do poder, aparentam audácia e sugerem medidas mirabolantes para tudo continuar como antes no quartel de Abrantes.

Falar em reforma da previdência sem acabar com as aposentadorias de privilégio de políticos e quejandas, é fazer o jogo dos bancos que pretendem obter lucros com a “maquiagem” do problema real; a dívida interna fictícia que absorve (só com o pagamento de juros !) mais da metade do orçamento federal. Enquanto não for monetizada a dívida interna, (de uma vez ou em “suaves” parcelas), não há risco de o país melhorar.

Os bancos mostrar-se-ão “bonzinhos” e colaborativos com o novo governo, mas são, na verdade, o segundo CÂNCER nacional. O primeiro é o judas ciário.

Querido presidente eleito, vossa excelência pode tentar fazer omelete sem quebrar ovos, mas o resultado será desastroso.

Me arrisco a afirmar que o governo NÃO tem nem o cadastro de quanto funcionários públicos há, nem de quanto ganham e nem de onde estão lotados. Verdadeira House of Mother Joanne!

Permita-me lembrar que o inferno está cheio de boas intenções.

Qualquer “plano” que não enfrente a realidade será conversa pra boi dormir.

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Posted: 16 Nov 2018 02:13 AM PST


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira

Bolsonaro fez bem em anunciar para o seu futuro Governo a “abolição da escravidão ” dos cerca de 8,5 mil médicos cubanos integrantes do famigerado programa “Mais Médicos”, feito na base de uma tremenda “negociata” entre os Governos brasileiros do PT e o Governo de Cuba.

Nesse malsinado Programa, o Governo cubano simplesmente TERCEIRIZOU  a mão de obra dos seus médicos, vendendo-a, a preços “escaldados, ao Governo do Brasil, porém repassando aos seus “escravos”,  do montante total recebido, uma mísera parcela, retendo para si próprio o “grosso” dessa quantia.

Desde 2013 até hoje teria sido repassado pelo governo brasileiro ao governo cubano nesse Programa  cerca de 6 bilhões de reais. Certamente não é preciso recordar  que os salários recebidos no Brasil pelos médicos cubanos  sempre foram salários “de fome”.

Por tal motivo, ”gigolô-de-mão-de-obra-escrava” não seria uma expressão exagerada para caracterizar esse verdadeiro acinte cometido pelo Governo  Cubano contra os próprios direitos humanos dos “seus” médicos nacionais.

Mediante essas medidas cruéis contra os médicos de Cuba, onde estaria o “socialismo” preconizado por “eles” e pelos Governos do PT, em torno do Foro San Pablo? Isso que eles pregam e praticam têm algum “cheiro” de socialismo? Certamente não tem.  Nem aqui, nem na “China”.

Bolsonaro percebeu a tempo esses absurdos praticados nas gestões anteriores do PT e MDB, anunciando o seu término. Mas não anunciou a “expulsão” dos médicos, e sim do sistema que os mantinha sob férreo escravismo.                                                                             

Além do mais, o futuro Presidente  simplesmente  equiparou os direitos e deveres dos médicos cubanos aos dos médicos brasileiros, sem qualquer  discriminação ou regalias a quem quer que seja.                                                                                                                                                               

Os médicos cubanos que  quiserem ficar trabalhando no Brasil poderão fazê-lo, sem qualquer restrição, desde que atendam aos requisitos exigidos para exercício dessa profissão no Brasil, igual a “todos”.                                                                                                                           

Mas Bolsonaro foi além. Garantiu o direito desses trabalhadores escravizados de  receberem integralmente o que era pago ao Governo de Cuba, e inclusive de  trazerem as suas famílias. Mas  todas essas conquistas  estão sendo difíceis de “digerir” pela esquerda tupiniquim e sua mídia canalha. Parece até piada. Mas não é.

Portanto, não se justifica de nenhum modo o protesto de alguns prefeitos brasileiros, que mesmo involuntariamente poderiam estar dando apoio ao regime escravocrata cubano, e de certa forma até mesmo se opondo ao   fim desse escandaloso programa de opressão dos médicos cubanos.

Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo.

Posted: 16 Nov 2018 02:11 AM PST

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por H. James Kutscka

Depois da vitória do capitão e do general, confesso que fui invadido por uma temporária preguiça mental. Como se depois de tanta luta com ideias e palavras, estivesse me dando direito a uma espécie de descanso do guerreiro.

Na verdade, um ataque sinistro do “caboclo preguiça”, entidade com toda certeza petista, que por algum tempo incorporou-se a esse escriba, atolando-o em uma típica modorra pós coito.

Afinal fodemos com o PT, orgasmo que muitos de nós jamais vamos esquecer, mas como o preço da liberdade é a eterna vigilância, exorcizei o ectoplasma do mal e estou de volta à luta.

Gabriela Hardt (sobrenome saxônico que significa bravo, forte duro na queda) nessa última quarta-feira mostrou a que veio durante o último espetáculo patético, protagonizado pelo palhaço 9 dedos de São Bernardo.

Com toda a calma e propriedade de quem sabe o que está fazendo, tratou de fazer o palhaço cair na realidade e entender que o circo do qual era atração principal havia pegado fogo; os saltimbancos em sua maioria presos ou em vias de o serem, haviam entregado às autoridades, todas piadas de mau gosto do palhaço.

Alguém pode pensar: que está fazendo esse? batendo em bêbado? chutando cachorro morto? existem pautas muito mais importantes a serem discutidas no momento, como a retaliação de Cuba à declaração de Bolsonaro de que iria exigir que os médicos cubanos passassem por um exame de capacitação.

O que Cuba quer esconder? Será que esses médicos realmente o são, ou são parte de uma quinta coluna plantada pelos comunistas em nosso país?

Ou a nomeação de Joaquim Levy para o BNDES, que se dificultar a abertura da caixa preta (ação que temerariamente se pronunciou contra) será instantaneamente lançado para o espaço sem direito a treinamento na NASA.

Ou seja, pauta não falta. Entre os assuntos está também o da previdência, atoladouro no qual a esquerda anseia que o novo governo entre o quanto antes.

Então por que perder tempo com o “muar de São Bernardo”?

Explico: Dito animal ainda tem público.

Descerebrados que apesar de todas as provas e condenações ainda vibram com suas patéticas bravatas. Essa legião de ignorantes precisa ser exposta a um choque de realidade, e o princípio do processo é a desconstrução de seu ídolo de pau.

Atenção perdedores: o circo acabou, o palhaço está nu e preso.
Realizem.

H. James Kutscka é Escritor e Publicitário.