quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Intervenção Militar, sim! Já!

Posted: 20 Sep 2017 03:17 AM PDT


“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da
leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se
importam, não se manifestam”.




Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Marco Antonio Felício

O afastamento dos chefes militares da cúpula do poder, com a criação do MD, moeda de troca política e entregue a incapacidade de civis, incluso de corruptos, como demonstram os anos de sua existência, se deu por pressão externa. Um grande erro, pois, vivemos contexto, histórico, social, político, econômico e militar, diferente de qualquer outra nação e não podemos dispensar, embora a existência de regime democrático, da atuação política das Forças Armadas por meio de seus chefes.

Há anos que os comandantes das Forças Armadas (FFAA) convivem amistosamente e em silêncio obsequioso com diferentes chefes e autoridades de governo, independentemente de políticas espúrias que tentam impor à Nação, da corrupção intensa e do aparelhamento ideológico que permeiam os poderes da República.

Jamais opinando quanto aos graves problemas de toda ordem que envolvem o País, incluso sobre aqueles que colocam a Segurança da Nação em risco e que atingem diretamente a existência de um Estado Democrático de Direito.

Dessa forma, chegamos, hoje, à inaceitável situação, desesperadora para uma Nação que as FFAA têm a obrigação constitucional de tutelar. TUTELAR, sim, isto é, proteger , defender, como ensina qualquer bom dicionário.

Assim, renovando as esperanças dos patriótas civis e militares, da Ativa e da Reserva, ouvimos a recente palestra do Gen de Exército Mourão, cujo preparo, coragem moral e liderança militar são inegáveis. Traduziu a voz da maioria da população e de militares, asseverando a necessidade de uma intervenção militar caso o caos em que vivemos se torne pior do que já o é, findando com a sangria da Nação, estupefata e insegura, efetuada por enorme e poderosa quadrilha que do governo se apoderou.

Contra Ele se levantou a totalidade dos idiotas esquerdopatas que levaram o País ao fundo do poço e aqueles que compõem tal quadrilha, principalmente de políticos e empresários, tentando desmoraliza-lo, mostrando-o como indisciplinado e golpista. E, assim, o fazem para salvar a própria pele.

O Gen Mourão, disciplinado e leal ao Comandante do Exército, reafirma a necessidade da ação legal da Força ao agir, da legitimidade que tem para tal, visto o imenso apoio da população, e que não seja causadora de qualquer instabilidade, o que é o obvio ululante, como diria o saudoso Nelson Rodrigues. Quanto a ser isenta, têm as FFAA um só partido: A Nação brasileira e os que defendem os interesses nacionais.

O General Mourão, ciente da responsabilidade da defesa da soberania da Nação, homem inteligente, informado e preparado intelectualmente, sabe também, que os poderes republicanos estão apodrecidos, dirigidos e dominados por reconhecidos bandidos. Já não funcionam harmonicamente e a grande maioria da população já não se vê, por eles, representada.

O Executivo tem Presidente ilegítimo, Cmt em Chefe das FFAA, acusado pelo Procurador Geral da Republica como chefe de organização criminosa. As discussões e ações, intra e entre poderes, são tumultuadas, e os problemas de natureza estratégica do País estão relegados ao esquecimento. Decisões são tomadas irresponsavelmente, mesmo as que afetam a Segurança Nacional.

O sentimento de insegurança é crescente, o desemprego continua alarmante. O deficit fiscal é impressionante.

Inteligente, o Gen Mourão nâo pode acreditar na reconstrução do País pela corja que aí está. A atual Constituição tem que ser substituida por outra privilegiando mais deveres do que direitos, consentânea com o caráter nacional. Impunidade zero bem como nula a tolerância com criminosos
O próprio Comandante do Exército afirmou que o País está a deriva.

Assim, o discurso do Gen Mourão não pode ser considerado uma novidade. Os princípios sensíveis do Poder Republicano estão corrompidos, o que torna a intervenção das FFAA constitucional e obrigatória, independentemente da ordem de qualquer Poder.

As aproximações sucessivas já terminaram com o insucesso da intervenção das FFAA contra o crime organizado no Rio de Janeiro.

E terminaram ao mesmo tempo em que se inicia, fortemente, o solapamento da legitimidade das FFAA, característica que não podemos perder a qualquer custo, por culpa de um Ministério da Defesa politizado.
INTERVENÇÃO JÁ!!!!!!!!


Marco Antonio Felício é General de Divisão, reformado.

Mourão, sem punição! EB vence guerra de comunicação

Posted: 20 Sep 2017 03:21 AM PDT


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O Alto Comando do Exército deu uma lição de maturidade democrática ao “resolver internamente” a “Questão Mourão”. Seus 15 Generais de quatro estrelas demonstraram que o Poder Militar, guardião-maior da soberania da Nação, está mesmo blindado em relações a pressões espúrias, impostas por politicagens e manobras ideológicas. A falsa polêmica sobre a “Intervenção Militar” – defendida até pelo cantor sertanejo Zezé de Camargo – serviu até para o Exército lembrar ao grande público que opera com orçamento insuficiente para cumprir sua missão constitucional.

O Comandante do Exército, General Eduardo Villas-Bôas, aproveitou a madrugada, no programa Conversa com Bial, para reclamar das poucas verbas e, também, deixar claro que não haverá punição ao General de Exército na ativa Antônio Hamilton Martins Mourão por um “crime” que ele não cometeu: pregar golpe. Villas-Bôes foi claro: “Esta questão está resolvida internamente. Punição não vai haver. A maneira como Mourão se expressou deu margem a interpretações amplas, mas ele inicia a fala dizendo que seque as diretrizes do Comandante. E o comando segue as diretrizes de promover a estabilidade, baseada na legalidade, e preservar a legitimidade das instituições”.

O General Villas-Bôas voltou a repetir a tese de costume, quando Bial lhe indagou se a intervenção militar seria a melhor solução para a crise: “Ditadura nunca é melhor. Há de se entender aquele momento e nas circunstâncias que eram vividas. Quais as diferenças de hoje e com aquele período? Primeiro, vivíamos um momento de Guerra Fria e polarização ideológica e o Brasil vinha de tentativas de tomada de poder, como em 1935. Segundo, hoje, o Brasil tem instituições amadurecidas e um sistema de pesos e contrapesos que dispensa a sociedade de ser tutelada...”.

Sabiamente, o Alto Comando do Exército resolveu a “Questão Mourão” internamente. Prevaleceu o bom senso e o direito de o General Mourão de exercer sua liberdade de expressão e de manifestar a defesa da Intervenção Constitucional, se o Judiciário fracassar na tarefa de livrar as instituições do domínio do crime. Mourão não pode ser punido por ter dito uma verdade que apavora corruptos e a pretensa intelectualidade esquerdista que enxergou um inexistente tom “golpista” no discurso que Mourão fez em palestra na Maçonaria (o Grande Oriente do Brasil), em Brasília.

O mais importante de tudo: Mourão deu um recado importante. Quem entendeu, ou aplaudiu ou ficou pt da vida...

Parabéns ao General Villas-Bôas. O General que luta contra uma terrível doença degenerativa, novamente, levou o Exército a vencer mais uma batalha na guerra de comunicação...

Releia o artigo: A razão do General Mourão e do Zezé de Camargo

Villas-Bôas no Programa do Bial

Por que Lula não processa os Odebrecht?


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Renato Sant’Ana

Jornalista Cláudio Humberto questiona: "Se Emílio e Marcelo Odebrecht estão mentindo, quando afirmam tê-lo subornado com um pacote de propinas, por que Lula não os processa?" E por que também não processa Romeu Tuma nem José Nêumanne, que fazem uma devassa em sua vida?

Não correndo nenhum risco, Lula foi valentão para processar a jornalista Joice Hasselmann, a Revista IstoÉ (e os repórteres Sérgio Pardellas, Germano Oliveira e Davincci Lourenço de Almeida), a Revista Veja, o promotor de justiça Cassio Roberto Conserino (MP-SP), o procurador da República Deltan Dallagnol (coordenador da Lava Jato), o delegado Igor de Paula (PF, Lava Jato) e até o juiz Sergio MOro. Perdeu todos. Agora, com Tuma e Nêumanne é diferente: riscos incalculáveis!

No livro "Assassinato de reputações - um crime de Estado" (Matrix) [1], além de acabar com a mitologia petista, Romeu Tuma Junior simplesmente desmascara a farsa de Lula. Com documentos e fotos da época, ele revela um o Lula pelego, que negociava por baixo dos panos com os patrões o resultado das greves, que delatava companheiros de sindicato para a polícia, entre outras indignidades.

Em "O que Sei de Lula" (Topbooks, Rio de Janeiro), José Nêumanne Pinto revela o que o próprio Lula contou: no início de sua vida profissional, para levar vantagens pessoais (entenda-se "dinheiro"), Lula prestou-se a delatar "camaradas menos aptos" - entre outras indignidades.[2]

Os autores, que conviveram longamente com ele, mostram um Lula na contramão do Brasil, guiado unicamente pelo autointeresse, que, por exemplo, resistiu à campanha Diretas-Já, que foi contra a anistia e a volta dos exilados políticos no regime militar, boicotou a Constituinte de 1988, vetou a colaboração do PT com o governo Itamar Franco, atacou o Plano Real e chamou de "herança maldita" as mudanças sociais de Fernando Henrique Cardoso (que depois ele manteve para tirar proveito).

Obviamente, Tuma e Nêumanne são odiados por Lula e seus asseclas. Contudo, assim como não há hipótese de Lula processar os Odebrecht nem Antonio Palocci (que descrevem em minúcias os milhões derramados no bolso do ex-metalúrgico), os autores de livros tão devastadores jamais serão enfrentados num processo judicial! As provas de que eles dispõem convenceriam qualquer juiz. Para que correr tanto risco?

[1] Leia sinopse do livro em:

http://jbastidores.blogspot.com.br/2013/12/sinopse-assassinato-de-reputacoes-um.html

[2] Veja vídeo com esclarecedora entrevista de J. Nêumanne:



Renato Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito.