sábado, 21 de maio de 2016

Chega de racismo contra brancos!

Racismo contra brancos.

EURONEWS

Os guetos brancos da nova África do Sul

08/12/13 18:46 CET


Na África do Sul, 19 anos após o fim do apartheid, o racismo faz a sua reentrada, passo a passo e pela porta oposta àquela por onde saiu.

Em Coronation Park, um bairro de lata dos arredores de Joanesburgo, vivem 300 pessoas, entre as quais, 75 crianças – todas brancas.


Sem eletricidade nem água corrente, os habitantes de Coronation Park atribuem a sua miséria à crise mas também à discriminação positiva imposta no país.

“Lamento dizê-lo, porque isto é racista, mas eu não sou racista, mas os negros estão em primeiro lugar, depois vêm os brancos. E mesmo brancos com elevadas qualificações não conseguem um lugar de responsabilidade na África do Sul”, lamenta uma habitante do bairro.

De facto, na África do Sul, em nome da “emancipação económica dos negros” estes são prioritários no acesso aos empregos, mesmo que tenham menos qualificações do que os brancos que aspirem ao mesmo posto.

Um homem explica: “O apartheid foi um problema mas a verdade é que este é o único país do mundo onde a maioria tem direito a ‘discriminação positiva’. A ‘discriminação positiva’ existe na América e em muitos outros lados, mas este é o único país onde ela se aplica à maioria.”

Os africâneres, isto é, os brancos sul-africanos, são cerca de 4 milhões, num país de 50 milhões de habitantes. Estima-se que cerca de 450 mil brancos vivam hoje em bairros de lata e em condições de pobreza extrema, na África do Sul.

Não Podemos Subestimar Nossa Vitória



paulo eneas 16/05/2016

A verdadeira guerra diplomática declarada contra o país pela ditadura socialista cubana e pelas proto-ditaduras bolivariano-socialistas do continente, especialmente a venezuelana, deveria servir de um indicativo da medida do quanto a derrota do projeto de poder do petismo calou fundo em toda a esquerda latino-americana articulada em torno do Foro de São Paulo. Mas em nosso entender, muitos analistas e autores não estão captando ainda a devida dimensão desse fato e, por conseguinte, estão produzindo avaliações que julgamos erradas sobre a natureza do governo Michel Temer e do próprio significado do impeachment.

Em primeiro lugar, como já apontamos aqui, o novo governo não é um governo de direita nem representa a ruptura com o estamento burocrático que domina a vida pública do país desde o advento da república. Em segundo lugar, a despeito disso, o novo governa representa sim a ruptura com um projeto de esquerda específico que estava em curso há treze anos e que levaria o país inevitavelmente a uma venezuelização. Uma ruptura que nunca esteve nos planos petistas e por extensão do próprio Foro de São Paulo.

Essa caracterização é importante para que se tenha claro a real dimensão do impeachment: ele representou uma derrota concreta das estratégias que a esquerda latino-americana vem adotando há décadas no continente. Estratégias essas que incluíam um arranjo geopolítico no qual cabia um papel central e ao mesmo tempo subalterno ao nosso país. O papel de ser o principal financiador dos projetos de poder socialista no continente, enquanto que a liderança política regional ficava a cargo do falecido Hugo Chaves, atuando sob as ordens e supervisão diretas de Cuba.

O impeachment representou a quebra desse arranjo geopolítico e econômico regional. Um arranjo que serviu inclusive para abertura do continente sul-americano à influência russa e para a facilitação do trânsito de terroristas islâmicos e para incrementar os negócios do narcotráfico, o que transformou o Brasil no principal hub do tráfico internacional de drogas. Não foi por coincidência que esse arranjo geopolítico regional começou a se fortalecer há oito anos, quando Barach Obama assumiu a Casa Branca.

Não fossem a conivência e leniência dos EUA nesse período com a expansão de projetos socialistas na região, não teríamos assistido ao paroxismo de uma situação geopolítica na qual o subcontinente latino-americano se transformou por inteiro em zona de influência de uma ilha-prisão governada por uma dinastia ditatorial socialista. E essa leniência e essa conivência foram reafirmadas recentemente na visita de Obama a Cuba.

O impeachment vai ter, e já está tendo, o efeito de desmonte desse arranjo geopolítico regional e trata-se, portanto, de uma vitória que não podemos subestimar. E muito menos podemos enxergar nessa vitória nossa algum ganho estratégico mais sutil por parte do inimigo. O impeachment não representou ganho de qualquer natureza por parte da esquerda, pois não estava em seus planos ser apeada do poder, especialmente em um contexto de rejeição por amplos segmentos da população ao discurso tradicional esquerdista.

O que cabe à direita agora é ser menos reativa, compreender que estamos nesse momento na condição de exercer o protagonismo, de trazermos nossa agenda para o cenário político nacional, para apresentá-la à sociedade, que é conservadora e espera por isso, e para pressionar o novo governo a adotá-la. E exatamente por isso nesse momento resta à esquerda somente espernear, ainda que esse esperneio se dê por meio de uma guerra diplomática. Uma guerra que espelha a dimensão de sua derrota ao mesmo tempo em que mostra sua ausência de opções.



A Perspectiva Conservadora da Nação


O novo cenário político aberto com a derrota da esquerda petista no plano institucional e sua remoção do poder, nos permite estabelecer determinadas certezas, assumindo obviamente os riscos que as pretensas certezas comportam numa análise política. Mas é possível afirmar com bastante segurança que:


a)
 Michel Temer não é presidente interino nem Dilma a presidente afastada, como a imprensa vem tratando cerimoniosamente. Temer governará até as próximas eleições presidenciais, e conforme estabelece o texto constitucional. Da mesma forma, Dilma já é para todos os efeitos que interessam a ex-presidente deposta por meio de um processo de impeachment, também conforme estabelecido no texto constitucional. O que nos permite fazer essa afirmação com razoável segurança é o entendimento de que seria irreal imaginar que o Senado daqui há poucos meses decida simplesmente devolver o poder ao petismo, depois que o presidente Michel Temer tiver dado os contornos finais a seu governo e tiver constituído a maioria em ambas as casas do parlamento.


b)
 Os atalhos que o moribundo petismo e seus aliados na esquerda estão tentando emplacar para retornar ao poder pela porta dos fundos, através da convocação de novas eleições ainda esse ano, não irão prosperar pelas mesmas razões acima: essa proposta demandaria a aprovação de uma emenda constitucional, o que exige dois terços dos votos do parlamento. A esquerda não conseguiu nem mesmo um terço dos votos necessários para barrar o impeachment. Portanto, a chance de tal proposta prosperar é próxima de zero. Dessa forma, entendemos que não faz sentido a direita e os conservadores gastarem energia e tempo contestando tal proposta, pois ela não passa de palavra de ordem de efeito nulo para manter o pouco que restou da militância de base petista se ocupando de alguma coisa para fazer.


c)
 A falsa polarização tucanos versus petistas, que marcou por mais de duas décadas o nosso cenário político, acabou. É o fim dessa polarização que explica em parte o comportamento que beira a insânia que determinado colunista alinhado à socialdemocracia vem adotando em seus ataques histéricos à direita, conforme mostramos em artigo anterior a esse. Essa falsa polarização, que sempre foi adequada e conveniente para tucanos e petistas em vista do muito que ambos têm em comum, teve seu último capítulo na eleição passada. Uma eleição em que a apesar de a vitória petista ter reunido todas as evidências de fraude, o candidato tucano fez questão de reconhecer de imediato sua derrota, desarmando assim a possibilidade de um movimento político na sociedade civil de contestação à legitimidade do pleito. Mas essa falsa polarização não voltará a ocorrer mais no âmbito da disputa real de poder. A disputa de poder no país se dará, principalmente a partir das próximas eleições presidenciais, entre o centro e a direita.


d)
 A derrota do petismo não representou a derrota da esquerda na esfera da guerra cultural. Nessa esfera a esquerda ainda detém os meios necessários para se manter na ofensiva gramsciana em que tem estado nas últimas décadas. Mas é importante ter em mente que a conquista do impeachment se deu também em um ambiente de questionamento, ao menos entre a parcela da população informada, à agenda ideológica que a esquerda vinha há décadas nos impondo sem encontrar resistência. E essa recusa crescente em aceitar passivamente as narrativas da esquerda para a história recente do país, bem suas explicações e pretensas soluções para nossos problemas, ocorre na mesma proporção em que essa parcela informada da população se dá conta dos fracassos das políticas públicas adotadas pela esquerda quando está no poder. Portanto, embora enfatizemos que no âmbito da guerra política a esquerda ainda detenha a dianteira, essa mesma esquerda não irá mais ter capacidade de prosseguir na promoção de sua engenharia social gramsciana com a mesma desenvoltura que fazia ate há pouco tempo.


Diante desse pano de fundo, cabe à direita conservadora compreender as novas perspectivas conservadoras que se abrem para a nação em vista dos limites de atuação que a esquerda tem hoje, tanto na esfera institucional, onde a margem de manobra da esquerda se reduziu dramaticamente, quanto na esfera da guerra cultural, onde ela já não mais atua sozinha sem ser contestada. No entanto, a nossa percepção é que a direita, até mesmo por uma falta de liderança política efetiva, e que não deve ser confundida com a popularidade incontestável desfrutada por alguns de seus integrantes, ainda não se deu conta desse novo cenário e das enormes possibilidades de adotar uma postura política mais agressiva e propositiva.


Em vez de adotar essa postura mais agressiva, a direita ainda se limita a ser apenas responsiva aos embates políticos trazidos pela esquerda, permitindo que essa ainda continue pautando a disputa ideológica. Como dissemos em artigo anterior, a direita conservadora ainda precisa se dar conta da real dimensão da derrota política que a sociedade impôs ao petismo. Uma vez compreendida a dimensão dessa derrota, a direita deverá começar a estabelecer sua estratégia para, pela primeira vez em décadas, ser a força política que vai determinar a pauta e a agenda política do país, numa perspectiva conservadora a qual a nação sempre esperou.





A Decadência do Petismo: Fracassam Manifestações Contra Temer











Como era de se esperar, a tentativa petista de organizar manifestações contrárias ao governo de Michel Temer nesse fim de semana fracassaram redondamente. Os atos marcados para São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Florianópolis somados não reuniram nem duas mil pessoas. A decadência do petismo como força política parece estar ocorrendo numa velocidade muito maior do que se esperava. Nós do Crítica Nacional já estamos há algum tempo insistindo em mostrar que a suposta capacidade de mobilização social do petismo havia se reduzido a um blefe. Um blefe que ficou simbolizado em tempos recentes pela imagem jocosa do militante mortadela.

Mas o blefe do petismo não se reduz ao seu ocaso desse momento pós-impeachment.  Conforme mostramos nesse artigo aqui de alguns dias atrás, a própria história do petismo e toda narrativa mentirosa criada em torno da trajetória pessoal e da capacidade política de seu líder máximo também nunca deixaram de ser um gigantesco blefe. Um blefe que somente se impôs pela incapacidade da direita e de todos os segmentos políticos comprometidos com a democracia de perceber qual era a real natureza do petismo.


Se o petismo chegou até onde chegou e quase destruiu o país, como Maduro está fazendo agora na Venezuela, a responsabilidade foi também dos que tinham e têm responsabilidade com a nação e por anos se deixaram intimidar e silenciaram-se pela imposição do politicamente correto, a principal arma gramsciana de guerra política criada pela esquerda justamente para esse propósito. Dentre as poucas figuras públicas que não se silenciaram e denunciaram o real caráter do petismo desde a sua origem estavam Olavo de Carvalho, Ronaldo Caiado, Eneas Carneiro, Jair Bolsonaro, para citar alguns. E todos eles, de alguma forma ou de outra e em maior ou menor grau, pagaram um preço político e mesmo profissional muito alto por essa atitude.


De nossa parte acreditamos que no curto prazo o petismo deixará de ser pauta política, para se restringir ao noticiário policial. Isso não significa de modo algum a derrota completa da esquerda brasileira, e muito menos significa que a direita e os conservadores estejam exercendo plenamente o domínio na guerra política no âmbito que realmente importa, que é o da guerra cultural e ideológica. Nesse terreno a esquerda ainda exerce a primazia, pois ainda detém aparelhos como as universidades, a imprensa, o meio artístico, a burocracia estatal executora de políticas públicas, entre outros, e principalmente detém a narrativa da história recente do país.


É desse âmbito da guerra política, onde a primazia da esquerda ainda existe e independe do que acontecerá ou não ao petismo como força política institucional, que a direita e os conservadores devem se ocupar. Pois o petismo como força política institucional e como agente de mobilização social está definhando, e em breve se tornará irrelevante.

Recadinho para os petistas.

EITA CAPITALISMO MALVADO!

terça-feira, 26 de janeiro de 2016


Os maiores filantropos do mundo


Eu estava lendo algumas matérias e achei esse Top 10 de 2013, divulgado anualmente pela Revista Forbes. São os dez maiores filantropos do mundo.

1° Bill Gates
Doações:US$ 28 bilhões
Patrimônio:US$ 66 bilhões

2° Warren Buffett 
Doações:US$ 17,25 bilhões
Patrimônio:US$ 46 bilhões

3° George Soros 
Doações:US$ 8,5 bilhões
Patrimônio:US$ 19 bilhões

4° Gordon Moore
Doações:US$ 5 bilhões
Patrimônio:US$ 4,8 bilhões

5° Carlos Slim Helu 
Doações:US$ 4 bilhões
Patrimônio:US$ 69 bilhões

6° Eli Broad 
Doações:US$ 3,5 bilhões
Patrimônio:US$ 6,3 bilhões

7° George Kaiser 
Doações:US$ 3,3 bilhões
Patrimônio:US$ 10 bilhões

8° Michael Bloomberg 
Doações:US$ 2,8 bilhões
Patrimônio:US$ 25 bilhões

9° Azim Premji 
Doações:US$ 2,1 bilhões
Patrimônio:US$ 15,9 bilhões

10° James Stowers 
Doações:US$ 2 bilhões
Patrimônio:US$ 100 milhões

Fonte: Top 10 Mais

Em outro site, achei uma lista maior, só que de 2011. Ela faz a contagem das doações por euros e inclui ainda mais 9 filantropos bilionários:

Li Ka-shing, Hong Kong: Doou 1,1 bilhão de euros
Herbert & Marion Sandler, EUA: Doou 1 bilhão de euros
Dietmar Hopp, Alemanha: Doou 880 milhões de euros
Michael Dell, EUA: Doou 845 milhões de euros
Jon Huntsman, EUA: Doou 845 milhões de euros
Ted Turner, EUA: Doou 845 milhões de euros
Klaus Tschira, Alemanha: Doou 770 milhões de euros
Paul Allen, EUA: Doou 700 milhões de euros
Stephan Schmidheiny, Suíça: Doou 700 milhões de euros

Fonte: Green Savers

Uma notícia de agora de 2015 informa que Mark Zuckerberg já doou 1,6 bilhões de dólares para ações sem fins lucrativos e que ele irá doar um mínimo de 1 bilhão de dólares por ano até chegar a meta de 45 bilhões (o que significa 99% de sua fortuna atual).


Ainda em outro artigo, este de 2014, tive acesso ao top 10 dos maiores filantropos dos EUA desse mesmo ano. Paul G. Allen, que ocupa a 10° posição doou 298 milhões de dólares, só em 2014. O primeiro colocado, Bill Gates, doou 1,5 bilhão de dólares.

Fonte: Forbes


A destruição da família e a ruína da sociedade



Um rapaz que desconheço desencadeou em mim uma extensa reflexão sobre um tema pouco discutido: as baixas taxas de natalidade na Europa. Dizia o tal moço que a crise vivida pela Europa nos últimos anos é efeito de políticas “neoliberais” [sic]. Respondi a ele o óbvio: a crise na Europa é, na verdade, reflexo do colapso do sistema de bem estar social somado às baixas taxas de natalidade. Como a maioria dos casais europeus só tem um filho ou não tem nenhum, o número de velhos aumenta muito e o número de jovens reduz. Daí sustentar esses velhos todos, num sistema de bem estar social com altíssimos impostos, se torna impossível. O que o Estado faz? Vai lá e aumenta mais os impostos, para manter os velhos. As empresas não aguentam e começam a demitir funcionários. O desemprego então cresce, o governo se endivida e bum! Crise.


Ao digitar essa obviedade, percebi que esta e outras implicações das baixas taxas de natalidade passam totalmente despercebidas pelos olhos da maioria das pessoas. E não são implicações de pouca importância. Além do colapso da economia, por exemplo, o fato de os europeus terem poucos filhos acarretará, em breve, na tomada do continente pela população islâmica. Afinal, os islâmicos que imigram para lá constituem grandes famílias. Para quem se preocupa com a dignidade das mulheres na sociedade, o direito dos homossexuais viverem tranquilamente e o direito de cada um escolher a religião que quiser, isso deveria ser uma grande preocupação. Não há nenhum desses direitos nos regimes islâmicos.


Mas talvez o maior problema nem seja o perigo do islamismo. E é neste ponto que eu vou me deter. Se formos analisar as causas dos europeus terem poucos filhos hoje em dia, chegaremos à conclusão de que a postura se inicia com o declínio espiritual dos habitantes daquele continente, bem como a destruição gradual de algumas virtudes.


O povo europeu se tornou egoísta e frio (espiritualmente) no decorrer dos últimos dois séculos. Com a absorção de diversos valores secularistas e antirreligiosos do iluminismo nos séculos 17 e 18 e, sem um movimento cristão vivo que pudesse fazer contraponto a este declínio, os europeus passaram a trilhar um caminho de enriquecimento econômico desprovido de enriquecimento espiritual. A Europa, berço da civilização ocidental, se viu a partir daquele momento presa na lama entre um cristianismo morto, tradicionalista, hipócrita e um secularismo vivo, ácido, com status de Salvador do Mundo.


Riqueza e distância de Deus. É tudo o que o ser humano dominado pela carne deseja. E foi isso o que a Europa passou a cultivar em seu terreno. O resultado não poderia ser bom. A Igreja Cristã não foi capaz de combater à altura as ideias marxistas, positivistas, fascistas e nazistas nos séculos 19 e 20. Sempre de maneira gradual, as vãs filosofias se infiltravam na cabeça das pessoas e quando boa parte da sociedade começava a perceber a sua periculosidade, o mal já feito.



Creio que foi na década de 1960 que a Europa recebeu o maior golpe de todos: a Igreja perdeu completamente a batalha cultural. Hordas de jovens rebeldes influenciados pelos pensamentos de pessoas como Antonio Gramsci e Hebert Marcuse, passaram a defender e disseminar tudo quanto poderia destruir a família tradicional, o cristianismo e a moral judaico-cristã. Disseminou-se fortemente a partir dali os ideais de sexo livre, divórcio, desprezo à instituição do casamento, libertinagem, consumo de drogas, bacanais, hedonismo, rebeldia, aborto. 


Para as mulheres, o feminismo praticamente impôs o ideal de total independência do homem. Jovens foram adestradas para pensar que ser dona de casa, depender de um marido, ser fiel e ter filhos eram formas de opressão e pilares que mantém um sistema perverso causador de todos os males do mundo. As décadas de 70 e 80 se transformaram num período de revolta contra todos os nobres valores morais e espirituais que foram responsáveis por tornar a Europa o berço da civilização ocidental.

As gerações que dali surgiram tornaram-se atrofiadas moral e espiritualmente. Com uma vida rica e adestrados por uma cultura secularista, os europeus perderam o desejo de se dedicarem a uma família grande, de se doarem, de se sacrificarem, de legarem valores morais a uma prole, de se comprometerem.



Perderam a noção da importância da família em geral, da instituição do casamento, da união entre um homem e uma mulher, dos filhos, da moral, da espiritualidade, da religião, de Deus. E os homens, os homens da Europa, perderam o senso de chefes de família e a masculinidade. Para usar um termo de C. S. Lewis na obra “A Abolição do Homem”, tornaram-se “Homens Sem Peito”.


Vê-se, portanto, que a degradação dos valores morais/espirituais dos europeus permitiu a geração de pessoas egoístas e frias espiritualmente, incapazes de combaterem as vãs filosofias do mundo, adestradas numa mentalidade secularista destrutiva. Isso solapou a família tradicional e criou um sistema que se retroalimenta. O egoísmo e a frieza que possibilitaram a desvalorização da família passaram a ser fortalecidos e multiplicados pela desvalorização da família. Quanto mais a família é solapada, mais o egoísmo e a frieza crescem. Quanto mais o egoísmo e a frieza crescem, mais a família é solapada.


Este processo irá levar a Europa ao declínio. Tanto econômica, quanto moral, espiritual e culturalmente. A família, a moral e a espiritualidade são os grandes sustentáculos de uma nação; todos estão intimamente ligados. Retire um desses pilares e todos ruirão. E junto com eles, toda a sociedade. As nações europeias caminham para este fim.

A quem interessa esse declínio? Humanamente falando, à esquerda mundial, claro. Os esquerdistas, há tempos, entenderam que o grande entrave para colocar em prática seus planos totalitários de governo é sempre o tripé família-moral-espiritualidade. Destruir esse tripé é imprescindível para conquistar amplo domínio. Do ponto de vista espiritual, a destruição desse tripé sempre interessou a Satanás. Por iguais razões: domínio. Assim, tanto forças humanas, como forças espirituais trabalham fortemente para que esse tripé seja enfraquecido e derrubado. Ressalta-se ainda: o Diabo, gestor de todo esse projeto, não conta apenas com o trabalho de esquerdistas, mas de liberais que não se incomodam com a destruição dos valores tradicionais, conservadores omissos (ou alienados) e, claro, cristãos infectados pelo secularismo. 


Neste ponto, talvez você esteja se perguntando: mas por que essa reflexão toda se iniciou a partir das baixas taxas de natalidade europeias? Porque a ideia de ter poucos filhos (ou nenhum) é uma das muitas armas utilizadas pela esquerda (e por Satanás) para enfraquecer a família. Vou explicar melhor. Em todo esse declínio espiritual/moral das nações europeias vê-se claramente a importância central de se combater e destruir as famílias. Não é possível, por exemplo, arrancar a religião das pessoas na base da força bruta. Isso já foi tentado diversas vezes ao longo dos séculos, mas o resultado foi sempre o oposto do que se esperava: mais religiosos surgiram e religião ganhou mais força. Como afirma um ditado: “O sangue dos mártires é semente para o evangelho”.

A forma mais eficaz de se retirar a espiritualidade de alguém é através do combate cultural, da infecção da mente da pessoa com maus desejos ou vãs filosofias. Contudo, a família é (e sempre foi) um grande entrave para que o Estado (ou qualquer indivíduo) manipule a cabeça de uma criança ou um jovem. Não é à toa que Karl Marx e Friedrich Engels tenham feito críticas ferrenhas à educação caseira. A proposta marxista foi, desde sempre, jogar a criança na escola pública assim que ela desmamasse, a fim de ser doutrinada pelo Estado sem riscos de sofrer bloqueio das crenças da família. A família é um forte bloqueador dos planos de manipulação cultural do Estado; e o amor pela família transforma homens e mulheres em potenciais insubordinados ao governo. 


Por estas razões, destruir a importância da família (sobretudo a família tradicional e fincada nos valores judaico-cristãos) é a forma mais fácil e efetiva de destruir todo o tripé família-moral-espiritualidade. Durante toda a história da humanidade se verá o Diabo tentando destruir a família, em cada momento com um conjunto de ferramentas distintas. Assim, instigou-se no decorrer das eras a poligamia, as traições, os ciúmes, o oferecimento de crianças aos deuses, as brigas entre irmãos, as brigas entre esposas, os maus tratos familiares e etc. 
E quais são as ferramentas (ou armas) satânicas utilizadas hoje senão o desestimulo à maternidade e à paternidade; à desvalorização do matrimônio; a manipulação semântica do termo “casal”; o estímulo ao sexo livre e à libertinagem; o incentivo ao sexo na adolescência; a legalização e a normatização do aborto; a disseminação do medo do parto normal, entre as mulheres; a disseminação do medo de ser um chefe de família, entre os homens; a ideia de que é vergonhoso uma esposa ser dona de casa e depender do marido financeiramente; a ênfase negativa no trabalho que os filhos dão e nos gastos que eles representam [sic]; a disseminação da homossexualidade, do poliamor, da pedofilia, da zoofilia; a sexualização das crianças nas escolas; a criação de uma cultura que acha ridícula a ideia de castidade; o feminismo com suas ideias de “meu corpo, minhas regras” e combate ao “patriarcado”; o encorajamento ao divórcio; a distorção dos princípios bíblicos que orientam a família; a distribuição de preservativos para adolescentes; e, finalmente, a promoção de músicas, filmes, livros, telenovelas, programas de TV e festas com alto teor de promiscuidade e obscenidade, onde o sexo deixa de ter o caráter nobre que deveria ter, transformando-se em uma relação meramente física e animalesca, regada ao egoísmo de quem toma como deus o prazer carnal?

Cada uma dessas armas pretende enfraquecer a família tradicional. Satanás não as usa todas juntas, mas infiltra algumas dessas ideias gradualmente na cabeça das pessoas, o que inclui cristãos. E vagarosamente vai montando seu quebra-cabeça, unindo cada uma dessas peças num grande quadro que é a destruição da família. Toda vez, portanto, que um cristão aceita alguma dessas vãs filosofias, está colaborando com o plano do Diabo e, claro, com o plano da esquerda de dominação mundial.


A ideia de se ter poucos filhos (ou nenhum) pode parecer algo pequeno, bobo, mas tem uma influência muito grande no enfraquecimento da família. Ela surge e consolida o egoísmo e a falta de fé em Deus. Aqueles que se deixam levar pelo discurso de que é ruim ter filhos geralmente o fazem por não quererem perder tempo, por valorizarem mais a vida profissional ou os estudos, por não quererem ter gastos, por não quererem assumir compromissos, até mesmo por não quererem se ligar ao cônjuge de modo mais sólido e amplo. 


Ao dar vazão a esses pensamentos, uma pessoa, sobretudo um cristão, deixa de considerar o quanto a família é muito mais valiosa que dinheiro, intelecto, bens, status e prazer pessoal. Ao valorizar mais a si próprio, perde parte da capacidade de se doar, de se sacrificar, de pensar mais nos outros do que em si e até mesmo de amar.

A intenção aqui não é dizer que pessoas sem filhos se tornam monstros morais. Longe disso, o que quero é apenas mostrar como os filhos, o casamento e a família possuem um poder tremendo de transformar internamente a vida de uma pessoa, de ativar nela uma sensibilidade, uma responsabilidade e um altruísmo que nenhum título honorífico, nenhum cargo, nenhuma graduação, nenhum dinheiro na conta bancária será capaz de ativar. A intenção aqui é mostrar que Deus não se enganou quando ofereceu ao homem a família como sendo uma coisa boa.

Em pelo menos três ocasiões na Bíblia, Deus afirma aos seres humanos: “Sede fecundos, multiplicai-vos” (Gn 1:28; 9:1 e 9:7). Eu não entendo isso necessariamente como um mandamento de Deus, mas como um incentivo. Há quem não nasceu com vocação para casar, conforme afirmou Jesus (Mt 19:10-12). Esses, é claro, não deverão ter filhos. O apóstolo Paulo aconselhava que os missionários não constituíssem família, pois, em seu contexto, isso era melhor para a divulgação do evangelho (I Cor 7:6-10). Alguns casais, por problemas biológicos, não podem procriar. Nenhum desses está em pecado. Mas são casos raros em comparação aos demais; são exceções à regra. Para a humanidade em geral, os incentivos de Deus para formar famílias permanece. Por que não haveria de permanecer? “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18), diz o Senhor. “Melhor é serem dois do que um...” (Ec 4:9-12).

Criar uma nova família não apenas nos modifica por dentro (para melhor) como nos oferece uma força extra, um apoio, uma fonte divina de alegria e um pequeno batalhão de defesa contra as agruras desse mundo cruel. Certa vez, conversando com uma colega de trabalho (que nem cristã é), ela comentou que um amigo seu não quer ter filhos e que critica quem quer ter. Sem que eu nada dissesse, ela afirmou: “Eu hein!? Que maluquice não querer ter filhos! Aí a gente casa e fica sozinha com o marido, envelhece os dois sozinhos, sem a companhia de ninguém. Que sem graça! Eu quero ter os meus com o meu marido!”.


Ela está certa. Pense na alegria de ter vários filhos e netos em sua casa. Poder fazer grandes almoços de família. Envelhecer com companhia de várias pessoas que você ama e que retribuem o seu amor.

Há algum tempo eu nunca tinha parado para pensar profundamente sobre a importância disso. Eu achava que um dia iria me casar e ter filhos como a maioria das pessoas, mas não me detinha muito nesses pensamentos. Influenciado inconscientemente pelas ideias secularistas cheguei algumas vezes a pensar em ter apenas dois. Por influencia de uma ex-namorada que não pretendia ter filhos quando se casasse, cheguei até a cogitar, por um tempo, a hipótese de concordar com ela e não tê-los. 


Mas quando parei para pensar na origem dessas ideias, percebi que minha opinião não fazia sentido. Ela sequer havia sido bem pensada. Eu simplesmente coloquei para dentro, sem peneirar, o senso comum secularista, que vinha com o bônus do egoísmo. 

Filhos são bênçãos e a gente percebe isso quando observa grandes famílias felizes (as quais somos capazes de formar se escolhermos bem nosso cônjuge) e quando também descobrimos uma pessoa que seria um bom pai ou uma boa mãe para nossos filhos. Não esqueço o que um amigo meu certa vez me disse: “Escolha como esposa a mulher que você gostaria que fosse mãe dos seus filhos”. O conselho vale para as mulheres. Elas devem escolher o homem que gostariam que fosse o pai de seus filhos. Adotar esse padrão nos leva a valorização do casamento, dos filhos e da família. Nos leva ainda a olhar para namorados e namoradas com outros olhos, com outra visão, uma visão mais madura, mais responsável, mais amorosa.

Defender a ideia de que ter filhos é ruim causa um grande impacto negativo na visão que temos sobre família. E, para a sociedade, torna-se um gatilho para a desvalorização do casamento, para a libertinagem e para o aborto. Ideias como estas enfraquecem o senso de responsabilidade, a sensibilidade e o altruísmo. 


Forma pessoas gradualmente mais preocupadas consigo mesmas, sem coragem para assumir suas culpas, insensíveis, vaidosas e mais amantes dos prazeres do que de Deus.


Talvez você ache este discurso pesado, exagerado. Mas lembre-se: o Diabo trabalha e sempre trabalhou de maneira gradual. Tudo o que já foi considerado errado, mas hoje boa parte da sociedade aplaude, Satanás inseriu nas cabeças por meio da multiplicação de minúcias. E se você não é cristão, saiba que o que eu entendo como planos geridos por Satanás são os mesmos planos desempenhados pela esquerda. Independentemente do que você siga, deve atentar para o claro plano de destruição das famílias. Isso não afetará apenas cristãos, mas toda a sociedade.



Cada esquerdista tem o Pezão que merece.

O Pezão que eles merecem


Li um folheto feito por alguns alunos da UERJ, reclamando do governo Pezão (com toda a razão). Mas o teor da reclamação não faz o menor sentido. Vejamos: o governo não paga as empresas terceirizadas. Culpa de quem? Do governo, não é? Mas o folheto põe a culpa na terceirização. Na cabeça deles, se os auxiliares de serviços gerais e ascensoristas fossem funcionários do governo, o Estado teria dinheiro para pagá-los. Ou seja, mágica!


Outra: o governo gasta zilhões com secretarias inúteis, cargos comissionados, festas, shows, artistas, empresas deficitárias; paga até pelo peido dos integrantes do governo. O que se conclui disso? O governo gasta demais, certo? Se cortar os gastos inúteis, vai sobrar para a educação e a saúde, não é? Mas o folheto diz que o governo está fazendo um "ajuste fiscal neoliberal". Que raio de ajuste é esse?
Qual a revindicação do folheto? Pagamento dos serviços da UERJ. Justo. Mas como? Não há a menor preocupação do folheto em apontar que o governo se intromete em tudo e, por isso, gasta mais do que ganha.


Não há preocupação do folheto em exigir do governo que enxugue os gastos inúteis para poder pagar o que é devido aos setores de saúde, educação e segurança. Nada! Nem um piu! Na cabeça dessa gente, dinheiro nasce em árvore, sai da terra, é capim. Ninguém ali se preocupa com o tamanho do Estado. Querem mais que ele seja gigante mesmo.


Ao exigirem mais gastos e participação do Estado, sem exigirem também o corte de gastos e participações desnecessárias, estão ajudando a manter um monstro. Por isso, cada vez que vejo um esquerdista militonto universitário reclamando do governo, eu caio no riso. Eles reclamam do sistema que eles mesmos criaram e continuam mantendo vivo. Aos autores do folheto, informo: cada esquerdista tem o Pezão que merece.


Sobre a matéria "Marcela Temer: bela, recatada e 'do lar'"

quinta-feira, 21 de abril de 2016




Tá, vamos lá. Eu resolvi ligar o notebook só para ler a tal da matéria da Veja intitulada "Marcela Temer: 'Bela, recatada e do lar'", sobre a esposa do vice-presidente. Como eu já imaginava (eu poderia ter apostado um dinheiro alto nisso), não há absolutamente nada de mais na matéria. É até uma matéria insossa. Não difere muito do que vemos, por exemplo, naquele "Ego", o portal de notícias da Globo sobre futilidades de famosos. "Fulano foi à praia ontem com a namorada", "fulana vai à academia para manter o corpo sarado".

A matéria da Veja segue essa linha. Fala sobre alguns detalhes da vida do casal Temer (detalhes que só interessam mesmo ao casal), descrevendo o romantismo de Michel, os hábitos, os hábitos de Marcela como esposa e o sentimento verdadeiro que parece existir (conforme a interpretação da jornalista que escreveu) entre os dois. Só isso.

O primeiro parágrafo se inicia com a frase "Marcela Temer é uma mulher de sorte" e o último parágrafo com "Michel Temer é um homem de sorte". Essas duas frases, conectadas ao contexto explorado na matéria deixam muito clara a intenção da jornalista de mostrar que o casamento deles deu certo e um faz bem para o outro à maneira deles.

O título não me pareceu uma tentativa de transformar o "bela, recatada e do lar" no único padrão correto e louvável para uma mulher. A matéria definitivamente não é sobre isso. O título, tal como a matéria em si, apenas descrevem como Marcela Temer é. O que se queria que descrevesse? "Marcela Temer: baladeira e mulher de negócios"? Se ela não fosse bela, recatada e do lar, a matéria teria outro título. Se a matéria fosse sobre Lady Diane, quando ela ainda era viva, talvez o título fosse: "Lady Diane: linda e socialmente engajada". Se fosse sobre Margaret Thatcher poderia ser: "Margaret Thatcher: decidida e durona".

É um saco ver um monte de mulher se ofendendo com uma matéria insossa e despretensiosa como essa. O fato de Marcela Temer ter escolhido uma vida discreta e de dona de casa, e de uma jornalista ter descrito isso, não obriga nenhuma mulher a ser como ela.

Curioso é que o padrão "recatada e do lar" praticamente inexiste entre as pessoas famosas que costumam a ser tema de matérias em revistas. Atrizes, cantoras, apresentadoras de TV, radialistas, jornalistas, políticas... Nenhuma dessas são "do lar". E boa parte delas não é adepta de vestes, palavras, modos e hábitos recatados, discretos, modestos. A própria jornalista que escreveu a matéria não é "do lar". E talvez não tenha o recato da Sra. Temer. A escolha do título, portanto, poderia ter sido até motivada por isso: é raro se fazer uma matéria sobre uma mulher famosa que seja "recatada e do lar".

Isso só torna as críticas contra a matéria mais irritantes e insanas. Abra a página do EGO, por exemplo, e conte nos dedos quantas matérias sobre mulheres recatadas e do lar você encontrará lá. Abra as revistas femininas que tem como capa atrizes e cantoras e conte quantas dessas se enquadram no perfil "recatada e do lar".

A indignação contra essa matéria tão inocente e sem gracinha é um tanto paranoica e esquizofrênica. Coisa de quem se acostumou a enxergar ofensa onde não existe, de gente que leva a vida tentando ler nas entrelinhas, fugindo do que foi dito e construindo toda uma narrativa do que talvez tenham querido dizer.

Ainda que a jornalista realmente tivesse a intenção de influenciar mulheres para ter este padrão "Marcela Temer", eu me pergunto: por que a ofensa? O que há de tão vergonhoso e terrível em uma pessoa ESCOLHER ser recatada e do lar? E por que uma jornalista não poderia achar esse padrão bonito e desejar que mais mulheres escolhessem isso?

O contrário não é criticado. Já li matérias de inúmeras mulheres que não possuem esse padrão. Vamos pegar uma à esmo. Talita Werneck. Comediante e atriz que trabalhou na MTV por algum tempo. Ela não é uma mulher recatada e do lar. Já fizeram matérias sobre ela. Igual a ela há centenas que viram matéria de revista. Não vejo ninguém dizer: "Ah, fazer matéria dessas mulheres é impor um padrão 'chamativo' e 'sem família' às mulheres". Não há imposição nenhuma.

Faz-se matérias de várias mulheres e descreve-se como elas são. Tatá Werneck escolheu ser chamativa, extrovertida e independente. Marcela Temer escolheu ser recatada e do lar. Qual é o problema de se fazer matérias falando de cada uma delas? Nenhum! Qual é o problema de cada uma delas ter escolhido o que era melhor para si? Nenhum! E se eu ler a matéria sobre a Marcela e não desejar adotar esse padrão para mim? Eu não adoto, ué! Mas é necessário eu me indignar com o texto só porque ele descreve um padrão que não é o meu preferido?

É por essas e muitas outras razões que tanto critico os movimentos feministas (que, claro, foram os principais a falarem mal da matéria). Dá-se tanta importância para um assunto idiota como esse, enquanto não se discute como seria bom para as mulheres honestas e mentalmente saudáveis terem acesso mais em conta à cursos de defesa pessoal (como o Krav Magá) e ao porte de armas de fogo.

Enfim, como eu previa quando comecei a ver os primeiros comentários sobre a matéria, a irritação contra ele trata-se de mais uma baboseira sem fim. Espero que quem viu na matéria mais do que ela dizia, repense suas interpretações e vá fazer algo mais produtivo.

Capitalismo gera miséria?


Muitas pessoas costumam associar capitalismo à miséria. Para elas, o culpado de haver pessoas miseráveis e passando fome, enquanto outras esbanjam dinheiro, é do capitalismo. Mas será que existe uma relação direta entre capitalismo e miséria? Vamos pensar um pouco.



O que chamam de capitalismo por aí, nada mais é do que o liberalismo econômico. Este sistema surgido por volta dos séculos XIII e XIX com a revolução industrial pode ser resumido, grosso modo, no seguinte: liberdade de comprar e vender. 


Em outras palavras, quanto mais liberdade as pessoas tiverem para comprar e vender em um determinado país, mais liberal (ou capitalista) é este país. Isso significa que em um país muito capitalista, o governo não criará muitas restrições, imposições e dificuldades para a criação e manutenção de empresas privadas. Segue-se, com isso, que teremos neste país mais empresas competindo no mercado. Com mais empresas, haverá mais empregos. Com mais empregos, haverão menos desempregados. Com menos desempregados, haverá menos miséria.




Vamos pensar por outro ângulo. O que leva uma pessoa à miséria? É a falta de emprego, certo? Como resolvemos este problema? Criando empregos. Como se cria empregos? Criando empresas. E quem cria empresas? Só existem duas opções aqui: ou o setor público ou o setor privado. Sabemos o setor público carece de boa administração. Sobra o setor privado. Resumo da ópera: quanto mais se incentivar a iniciativa privada, mais empregos teremos e, com isso, menos miseráveis. 




Ainda explorando este pensamento. Por que os empregados privados de países miseráveis ganham tão mal? Dizer que é culpa do capitalismo não é coerente, pois acabamos de ver que o capitalismo gera empresas e empresas geram empregos. Ou seja, se não fosse o capitalismo, esses mesmos que ganham pouco, não ganhariam nada, pois não trabalhariam em uma empresa privada. E então? 




A resposta para nossa pergunta é a seguinte: nesses países há um número pequeno de empresas e um número grande de miseráveis. Assim, o empregado não tem muita opção de emprego e precisa se submeter a baixos salários. E as poucas empresas, por sua vez, tem um número enorme de mão de obra disponível, podendo escolher os melhores à baixo custo. 




MAS se aumentamos o número de empresas, temos mais empregos. Com mais empregos, o empregado tem mais opções de escolha e as empresas, por sua vez, precisam disputar entre si os melhores funcionários do mercado. 




Concomitantemente, o aumento de empregos e a diminuição de preços causada pela concorrência entre as empresas torna, gradualmente, a condição financeira da sociedade um pouco melhor. Isso resulta em mais investimentos pessoais em especializações, elevando a qualidade da mão de obra disponível no mercado. O que se segue depois de alguns anos são boas economias e bons IDH's. 





Esse tipo de dinâmica não é teoria. Vê-se isso em países como Nova Zelândia, Austrália, Canadá, Cingapura, Suíça, Japão e Hong Kong. Estes são os países mais capitalistas do mundo, países que sempre figuram nas primeiras posições de rankings como o de "Facilidade de se fazer negócios" e o de "Liberdade Econômica". E, não por acaso, os países que ocupam as piores posições desses rankings (isto é, os menos capitalistas) são os mais miseráveis. Procure pelos países africanos, só para fazer um teste. 



Aí eu te pergunto: o capitalismo gera mesmo miséria?



O único futuro de Lula é a Lava Jato



A Folha publica que "a nomeação do senador José Serra para o Ministério das Relações Exteriores deve provocar prejuízo à pauta de viagens internacionais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Dirigentes do Instituto Lula admitiram que a política defendida por Serra esvazia a capacidade de articulação do ex-presidente no exterior."

Por que os jornais ainda acham que Lula tem um futuro que não seja a Lava Jato?

Coluna Cláudio Humberto



21 de Maio de 2016

O noticiário sobre a Operação Janus, nesta sexta (20), da Polícia Federal, fez parecer que, apesar do envolvimento do sobrinho, o ex-presidente Lula não era investigado. Porém, é mais que isso: trata-se do principal investigado. Nota do Ministério Público Federal do DF deixou claro que o objetivo da “Janus” é apurar se Lula “praticou tráfico internacional de influência em favor da construtora Odebrecht”.
A primeira fase da Janus, nesta sexta, teve a ver apenas com o financiamento do BNDES para uma obra da Odebrecht em Angola.
Lula e quem o ajudou a batalhar negócios para a Odebrecht no exterior podem esperar novas fases da Janus. Experimentarão fortes emoções.
Também são investigados os contratos do BNDES relativos a obras em Cuba, Venezuela, República Dominicana e Angola, entre muitos outros.
Três desassombrados procuradores pilotam a Operação Janus: Francisco Guilherme Bastos, Ivan Cláudio Marx e Luciana Loureiro.
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A Operação Janus investiga o que o submundo da corrupção em Brasília chamava de “crime perfeito”. A suspeita é que Lula fechava acordos com ditadores, a maioria africanos, para o BNDES financiar grandes obras naqueles países, mediante juros ínfimos, longo prazo de carência e contratos secretos, sob a condição de serem entregues a empreiteira brasileira. No Brasil, mandava o BNDES financiar a obra.
Após o entendimento de Lula, o Brasil assinava acordos de cooperação com a ditadura atraída para o esquema, que contratava a Odebrecht.
O BNDES financiava a obra lá fora, mas pagava a Odebrecht no Brasil. Dinheiro público saído do Tesouro para a empreiteira, sem licitação.
Ditaduras não se deixam fiscalizar, nem os órgãos de controle do Brasil podiam auditar os contratos no BNDES, classificados de “secretos”.
O Tribunal de Contas da União investiga os pedidos de “quarentena” à Comissão de Ética Pública da Presidência. Já passam de 80 os espertalhões ligados a Dilma Rousseff que querem receber salário integral sem trabalhar, como esta coluna revelou em abril passado.
...é só começar: o PDT do ex-ministro dilmista Carlos Lupi avalia não seguir o PT e o PCdoB na oposição ao Michel Temer. Pretende adotar “linha independente”, de olho nas eleições municipais de outubro.
Senadores não descartam a criação de impostos para tentar “salvar a economia”. No entanto, avisaram ao presidente Michel Temer que a medida só pode ser adotada após “esgotadas todas as opções”.
“Os deputados têm que colocar as digitais, mostrando se são favoráveis ou contrários”, afirma o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), sobre o processo no Conselho de Ética contra Eduardo Cunha.
Petistas menos ortodoxos dizem que Michel Temer tem “ótimas intenções”, mas a permanência de Eduardo Cunha na Câmara mancha o governo. Aliados do presidente concordam: Cunha precisa sair.
O deputado Paulinho da Força (SD-SP), expoente do impeachment de Dilma, tem um nó para desatar. O partido, com base sindical, é contra recriar a CPMF. Mas o imposto ainda não foi descartado pelo governo.
Após liberar vacina H1N1 apenas para parlamentares, o Senado conseguiu mil doses para seus servidores. A direção do Senado garante que não haverá custo para os cofres públicos. Humm...
O presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) é comparado ao ex-presidente da Câmara Severino Cavalcante, que também era nordestino e do PP. “A diferença é que Severino tinha Inocêncio Oliveira, que sabia tudo de regimento”, diz um experiente deputado.

Se o governo fosse do PT, o Brasil ficaria sabendo do rombo de R$ 170 bilhões nas contas públicas? Ou iria “pedalar” a má notícia para 2017?

Quase todas as licitações da Norte-Sul em Goiás foram fraudadas

Cartel na Valec
Quase todas as licitações da Norte-Sul em Goiás foram fraudadas
Procuradoria chegou à conclusão após análise de obras desde 2009
Publicado: 20 de maio de 2016 às 16:26



Mujica diz que Maduro está 'louco como uma cabra'

Venezuela
Mujica diz que Maduro está 'louco como uma cabra'
Venezuelano disse que está 'louco de amor pela Venezuela
Publicado: 20 de maio de 2016 às 17:04 - Atualizado às 17:35