sábado, 21 de maio de 2016
Racismo contra brancos.
Na África do Sul, 19 anos
após o fim do apartheid, o racismo faz a sua reentrada, passo a passo e
pela porta oposta àquela por onde saiu.
Em Coronation Park, um bairro de lata dos arredores de Joanesburgo, vivem 300 pessoas, entre as quais, 75 crianças – todas brancas.
Sem eletricidade nem água corrente, os habitantes de Coronation Park atribuem a sua miséria à crise mas também à discriminação positiva imposta no país.
“Lamento dizê-lo, porque isto é racista, mas eu não sou racista, mas os negros estão em primeiro lugar, depois vêm os brancos. E mesmo brancos com elevadas qualificações não conseguem um lugar de responsabilidade na África do Sul”, lamenta uma habitante do bairro.
De facto, na África do Sul, em nome da “emancipação económica dos negros” estes são prioritários no acesso aos empregos, mesmo que tenham menos qualificações do que os brancos que aspirem ao mesmo posto.
Um homem explica: “O apartheid foi um problema mas a verdade é que este é o único país do mundo onde a maioria tem direito a ‘discriminação positiva’. A ‘discriminação positiva’ existe na América e em muitos outros lados, mas este é o único país onde ela se aplica à maioria.”
Os africâneres, isto é, os brancos sul-africanos, são cerca de 4 milhões, num país de 50 milhões de habitantes. Estima-se que cerca de 450 mil brancos vivam hoje em bairros de lata e em condições de pobreza extrema, na África do Sul.
Em Coronation Park, um bairro de lata dos arredores de Joanesburgo, vivem 300 pessoas, entre as quais, 75 crianças – todas brancas.
Sem eletricidade nem água corrente, os habitantes de Coronation Park atribuem a sua miséria à crise mas também à discriminação positiva imposta no país.
“Lamento dizê-lo, porque isto é racista, mas eu não sou racista, mas os negros estão em primeiro lugar, depois vêm os brancos. E mesmo brancos com elevadas qualificações não conseguem um lugar de responsabilidade na África do Sul”, lamenta uma habitante do bairro.
De facto, na África do Sul, em nome da “emancipação económica dos negros” estes são prioritários no acesso aos empregos, mesmo que tenham menos qualificações do que os brancos que aspirem ao mesmo posto.
Um homem explica: “O apartheid foi um problema mas a verdade é que este é o único país do mundo onde a maioria tem direito a ‘discriminação positiva’. A ‘discriminação positiva’ existe na América e em muitos outros lados, mas este é o único país onde ela se aplica à maioria.”
Os africâneres, isto é, os brancos sul-africanos, são cerca de 4 milhões, num país de 50 milhões de habitantes. Estima-se que cerca de 450 mil brancos vivam hoje em bairros de lata e em condições de pobreza extrema, na África do Sul.
Não Podemos Subestimar Nossa Vitória
paulo
eneas 16/05/2016
A verdadeira guerra diplomática declarada contra o
país pela ditadura socialista cubana e pelas proto-ditaduras
bolivariano-socialistas do continente, especialmente a venezuelana, deveria
servir de um indicativo da medida do quanto a derrota do projeto de poder do
petismo calou fundo em toda a esquerda latino-americana articulada em torno do
Foro de São Paulo. Mas em nosso entender, muitos analistas e autores não estão
captando ainda a devida dimensão desse fato e, por conseguinte, estão
produzindo avaliações que julgamos erradas sobre a natureza do governo Michel
Temer e do próprio significado do impeachment.
Em primeiro lugar, como já apontamos aqui, o novo
governo não é um governo de direita nem representa a ruptura com o estamento
burocrático que domina a vida pública do país desde o advento da república. Em
segundo lugar, a despeito disso, o novo governa representa sim a ruptura com um
projeto de esquerda específico que estava em curso há treze anos e que levaria
o país inevitavelmente a uma venezuelização. Uma ruptura que nunca esteve nos
planos petistas e por extensão do próprio Foro de São Paulo.
Essa caracterização é importante para que se tenha
claro a real dimensão do impeachment: ele representou uma derrota concreta das
estratégias que a esquerda latino-americana vem adotando há décadas no
continente. Estratégias essas que incluíam um arranjo geopolítico no qual cabia
um papel central e ao mesmo tempo subalterno ao nosso país. O papel de ser o
principal financiador dos projetos de poder socialista no continente, enquanto
que a liderança política regional ficava a cargo do falecido Hugo Chaves, atuando
sob as ordens e supervisão diretas de Cuba.
O impeachment representou a quebra desse arranjo
geopolítico e econômico regional. Um arranjo que serviu inclusive para abertura
do continente sul-americano à influência russa e para a facilitação do trânsito
de terroristas islâmicos e para incrementar os negócios do narcotráfico, o que
transformou o Brasil no principal hub do tráfico internacional de
drogas. Não foi por coincidência que esse arranjo geopolítico regional começou
a se fortalecer há oito anos, quando Barach Obama assumiu a Casa Branca.
Não fossem a conivência e leniência dos EUA nesse
período com a expansão de projetos socialistas na região, não teríamos
assistido ao paroxismo de uma situação geopolítica na qual o subcontinente
latino-americano se transformou por inteiro em zona de influência de uma
ilha-prisão governada por uma dinastia ditatorial socialista. E essa leniência
e essa conivência foram reafirmadas recentemente na visita de Obama a Cuba.
O impeachment vai ter, e já está tendo, o efeito de
desmonte desse arranjo geopolítico regional e trata-se, portanto, de uma
vitória que não podemos subestimar. E muito menos podemos enxergar nessa
vitória nossa algum ganho estratégico mais sutil por parte do inimigo. O impeachment
não representou ganho de qualquer natureza por parte da esquerda, pois não
estava em seus planos ser apeada do poder, especialmente em um contexto de
rejeição por amplos segmentos da população ao discurso tradicional esquerdista.
O que cabe à direita agora é ser menos reativa,
compreender que estamos nesse momento na condição de exercer o protagonismo, de
trazermos nossa agenda para o cenário político nacional, para apresentá-la à
sociedade, que é conservadora e espera por isso, e para pressionar o novo
governo a adotá-la. E exatamente por isso nesse momento resta à esquerda
somente espernear, ainda que esse esperneio se dê por meio de uma guerra
diplomática. Uma guerra que espelha a dimensão de sua derrota ao mesmo tempo em
que mostra sua ausência de opções.
A Perspectiva Conservadora da Nação
O novo
cenário político aberto com a derrota da esquerda petista no plano
institucional e sua remoção do poder, nos permite estabelecer determinadas
certezas, assumindo obviamente os riscos que as pretensas certezas comportam
numa análise política. Mas é possível afirmar com bastante segurança que:
a) Michel Temer não é presidente interino nem Dilma a presidente afastada, como a imprensa vem tratando cerimoniosamente. Temer governará até as próximas eleições presidenciais, e conforme estabelece o texto constitucional. Da mesma forma, Dilma já é para todos os efeitos que interessam a ex-presidente deposta por meio de um processo de impeachment, também conforme estabelecido no texto constitucional. O que nos permite fazer essa afirmação com razoável segurança é o entendimento de que seria irreal imaginar que o Senado daqui há poucos meses decida simplesmente devolver o poder ao petismo, depois que o presidente Michel Temer tiver dado os contornos finais a seu governo e tiver constituído a maioria em ambas as casas do parlamento.
b) Os atalhos que o moribundo petismo e seus aliados na esquerda estão tentando emplacar para retornar ao poder pela porta dos fundos, através da convocação de novas eleições ainda esse ano, não irão prosperar pelas mesmas razões acima: essa proposta demandaria a aprovação de uma emenda constitucional, o que exige dois terços dos votos do parlamento. A esquerda não conseguiu nem mesmo um terço dos votos necessários para barrar o impeachment. Portanto, a chance de tal proposta prosperar é próxima de zero. Dessa forma, entendemos que não faz sentido a direita e os conservadores gastarem energia e tempo contestando tal proposta, pois ela não passa de palavra de ordem de efeito nulo para manter o pouco que restou da militância de base petista se ocupando de alguma coisa para fazer.
c) A falsa polarização tucanos versus petistas, que marcou por mais de duas décadas o nosso cenário político, acabou. É o fim dessa polarização que explica em parte o comportamento que beira a insânia que determinado colunista alinhado à socialdemocracia vem adotando em seus ataques histéricos à direita, conforme mostramos em artigo anterior a esse. Essa falsa polarização, que sempre foi adequada e conveniente para tucanos e petistas em vista do muito que ambos têm em comum, teve seu último capítulo na eleição passada. Uma eleição em que a apesar de a vitória petista ter reunido todas as evidências de fraude, o candidato tucano fez questão de reconhecer de imediato sua derrota, desarmando assim a possibilidade de um movimento político na sociedade civil de contestação à legitimidade do pleito. Mas essa falsa polarização não voltará a ocorrer mais no âmbito da disputa real de poder. A disputa de poder no país se dará, principalmente a partir das próximas eleições presidenciais, entre o centro e a direita.
d) A derrota do petismo não representou a derrota da esquerda na esfera da guerra cultural. Nessa esfera a esquerda ainda detém os meios necessários para se manter na ofensiva gramsciana em que tem estado nas últimas décadas. Mas é importante ter em mente que a conquista do impeachment se deu também em um ambiente de questionamento, ao menos entre a parcela da população informada, à agenda ideológica que a esquerda vinha há décadas nos impondo sem encontrar resistência. E essa recusa crescente em aceitar passivamente as narrativas da esquerda para a história recente do país, bem suas explicações e pretensas soluções para nossos problemas, ocorre na mesma proporção em que essa parcela informada da população se dá conta dos fracassos das políticas públicas adotadas pela esquerda quando está no poder. Portanto, embora enfatizemos que no âmbito da guerra política a esquerda ainda detenha a dianteira, essa mesma esquerda não irá mais ter capacidade de prosseguir na promoção de sua engenharia social gramsciana com a mesma desenvoltura que fazia ate há pouco tempo.
Diante desse pano de fundo, cabe à direita conservadora compreender as novas perspectivas conservadoras que se abrem para a nação em vista dos limites de atuação que a esquerda tem hoje, tanto na esfera institucional, onde a margem de manobra da esquerda se reduziu dramaticamente, quanto na esfera da guerra cultural, onde ela já não mais atua sozinha sem ser contestada. No entanto, a nossa percepção é que a direita, até mesmo por uma falta de liderança política efetiva, e que não deve ser confundida com a popularidade incontestável desfrutada por alguns de seus integrantes, ainda não se deu conta desse novo cenário e das enormes possibilidades de adotar uma postura política mais agressiva e propositiva.
Em vez de adotar essa postura mais agressiva, a direita ainda se limita a ser apenas responsiva aos embates políticos trazidos pela esquerda, permitindo que essa ainda continue pautando a disputa ideológica. Como dissemos em artigo anterior, a direita conservadora ainda precisa se dar conta da real dimensão da derrota política que a sociedade impôs ao petismo. Uma vez compreendida a dimensão dessa derrota, a direita deverá começar a estabelecer sua estratégia para, pela primeira vez em décadas, ser a força política que vai determinar a pauta e a agenda política do país, numa perspectiva conservadora a qual a nação sempre esperou.
A Decadência do Petismo: Fracassam Manifestações Contra Temer
Como era de se esperar, a tentativa
petista de organizar manifestações contrárias ao governo de Michel Temer
nesse fim de semana fracassaram redondamente. Os atos marcados para São
Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Florianópolis somados não reuniram
nem duas mil pessoas. A decadência do petismo como força política parece
estar ocorrendo numa velocidade muito maior do que se esperava. Nós do Crítica Nacional
já estamos há algum tempo insistindo em mostrar que a suposta
capacidade de mobilização social do petismo havia se reduzido a um
blefe. Um blefe que ficou simbolizado em tempos recentes pela imagem
jocosa do militante mortadela.
Mas o blefe do petismo não se reduz ao seu ocaso desse momento pós-impeachment. Conforme mostramos nesse artigo aqui de alguns dias atrás, a própria história do petismo e toda narrativa mentirosa criada em torno da trajetória pessoal e da capacidade política de seu líder máximo também nunca deixaram de ser um gigantesco blefe. Um blefe que somente se impôs pela incapacidade da direita e de todos os segmentos políticos comprometidos com a democracia de perceber qual era a real natureza do petismo.
Se o petismo chegou até onde chegou e quase destruiu o país, como Maduro está fazendo agora na Venezuela, a responsabilidade foi também dos que tinham e têm responsabilidade com a nação e por anos se deixaram intimidar e silenciaram-se pela imposição do politicamente correto, a principal arma gramsciana de guerra política criada pela esquerda justamente para esse propósito. Dentre as poucas figuras públicas que não se silenciaram e denunciaram o real caráter do petismo desde a sua origem estavam Olavo de Carvalho, Ronaldo Caiado, Eneas Carneiro, Jair Bolsonaro, para citar alguns. E todos eles, de alguma forma ou de outra e em maior ou menor grau, pagaram um preço político e mesmo profissional muito alto por essa atitude.
De nossa parte acreditamos que no curto prazo o petismo deixará de ser pauta política, para se restringir ao noticiário policial. Isso não significa de modo algum a derrota completa da esquerda brasileira, e muito menos significa que a direita e os conservadores estejam exercendo plenamente o domínio na guerra política no âmbito que realmente importa, que é o da guerra cultural e ideológica. Nesse terreno a esquerda ainda exerce a primazia, pois ainda detém aparelhos como as universidades, a imprensa, o meio artístico, a burocracia estatal executora de políticas públicas, entre outros, e principalmente detém a narrativa da história recente do país.
É desse âmbito da guerra política, onde a primazia da esquerda ainda existe e independe do que acontecerá ou não ao petismo como força política institucional, que a direita e os conservadores devem se ocupar. Pois o petismo como força política institucional e como agente de mobilização social está definhando, e em breve se tornará irrelevante.
Mas o blefe do petismo não se reduz ao seu ocaso desse momento pós-impeachment. Conforme mostramos nesse artigo aqui de alguns dias atrás, a própria história do petismo e toda narrativa mentirosa criada em torno da trajetória pessoal e da capacidade política de seu líder máximo também nunca deixaram de ser um gigantesco blefe. Um blefe que somente se impôs pela incapacidade da direita e de todos os segmentos políticos comprometidos com a democracia de perceber qual era a real natureza do petismo.
Se o petismo chegou até onde chegou e quase destruiu o país, como Maduro está fazendo agora na Venezuela, a responsabilidade foi também dos que tinham e têm responsabilidade com a nação e por anos se deixaram intimidar e silenciaram-se pela imposição do politicamente correto, a principal arma gramsciana de guerra política criada pela esquerda justamente para esse propósito. Dentre as poucas figuras públicas que não se silenciaram e denunciaram o real caráter do petismo desde a sua origem estavam Olavo de Carvalho, Ronaldo Caiado, Eneas Carneiro, Jair Bolsonaro, para citar alguns. E todos eles, de alguma forma ou de outra e em maior ou menor grau, pagaram um preço político e mesmo profissional muito alto por essa atitude.
De nossa parte acreditamos que no curto prazo o petismo deixará de ser pauta política, para se restringir ao noticiário policial. Isso não significa de modo algum a derrota completa da esquerda brasileira, e muito menos significa que a direita e os conservadores estejam exercendo plenamente o domínio na guerra política no âmbito que realmente importa, que é o da guerra cultural e ideológica. Nesse terreno a esquerda ainda exerce a primazia, pois ainda detém aparelhos como as universidades, a imprensa, o meio artístico, a burocracia estatal executora de políticas públicas, entre outros, e principalmente detém a narrativa da história recente do país.
É desse âmbito da guerra política, onde a primazia da esquerda ainda existe e independe do que acontecerá ou não ao petismo como força política institucional, que a direita e os conservadores devem se ocupar. Pois o petismo como força política institucional e como agente de mobilização social está definhando, e em breve se tornará irrelevante.
EITA CAPITALISMO MALVADO!
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Os maiores filantropos do mundo
Eu estava lendo algumas matérias e
achei esse Top 10 de 2013, divulgado anualmente pela Revista Forbes. São
os dez maiores filantropos do mundo.
1° Bill Gates
Doações:US$ 28 bilhões
Patrimônio:US$ 66 bilhões
2° Warren Buffett
Doações:US$ 17,25 bilhões
Patrimônio:US$ 46 bilhões
3° George Soros
Doações:US$ 8,5 bilhões
Patrimônio:US$ 19 bilhões
4° Gordon Moore
Doações:US$ 5 bilhões
Patrimônio:US$ 4,8 bilhões
5° Carlos Slim Helu
Doações:US$ 4 bilhões
Patrimônio:US$ 69 bilhões
6° Eli Broad
Doações:US$ 3,5 bilhões
Patrimônio:US$ 6,3 bilhões
7° George Kaiser
Doações:US$ 3,3 bilhões
Patrimônio:US$ 10 bilhões
8° Michael Bloomberg
Doações:US$ 2,8 bilhões
Patrimônio:US$ 25 bilhões
9° Azim Premji
Doações:US$ 2,1 bilhões
Patrimônio:US$ 15,9 bilhões
10° James Stowers
Doações:US$ 2 bilhões
Patrimônio:US$ 100 milhões
Fonte: Top 10 Mais
Em outro site, achei uma lista
maior, só que de 2011. Ela faz a contagem das doações por euros e inclui
ainda mais 9 filantropos bilionários:
Li Ka-shing, Hong Kong: Doou 1,1 bilhão de euros
Herbert & Marion Sandler, EUA: Doou 1 bilhão de euros
Dietmar Hopp, Alemanha: Doou 880 milhões de euros
Michael Dell, EUA: Doou 845 milhões de euros
Jon Huntsman, EUA: Doou 845 milhões de euros
Ted Turner, EUA: Doou 845 milhões de euros
Klaus Tschira, Alemanha: Doou 770 milhões de euros
Paul Allen, EUA: Doou 700 milhões de euros
Stephan Schmidheiny, Suíça: Doou 700 milhões de euros
Fonte: Green Savers
Uma notícia de agora de 2015 informa
que Mark Zuckerberg já doou 1,6 bilhões de dólares para ações sem fins
lucrativos e que ele irá doar um mínimo de 1 bilhão de dólares por ano
até chegar a meta de 45 bilhões (o que significa 99% de sua fortuna
atual).
Fonte: El Pais Brasil
Ainda em outro artigo, este de 2014,
tive acesso ao top 10 dos maiores filantropos dos EUA desse mesmo ano.
Paul G. Allen, que ocupa a 10° posição doou 298 milhões de dólares, só
em 2014. O primeiro colocado, Bill Gates, doou 1,5 bilhão de dólares.
Fonte: Forbes
A destruição da família e a ruína da sociedade
Um rapaz que desconheço desencadeou em mim uma extensa reflexão sobre um
tema pouco discutido: as baixas taxas de natalidade na Europa. Dizia o
tal moço que a crise vivida pela Europa nos últimos anos é efeito de
políticas “neoliberais” [sic]. Respondi a ele o óbvio: a crise na Europa
é, na verdade, reflexo do colapso do sistema de bem estar social somado
às baixas taxas de natalidade. Como a maioria dos casais europeus só
tem um filho ou não tem nenhum, o número de velhos aumenta muito e o
número de jovens reduz. Daí sustentar esses velhos todos, num sistema de
bem estar social com altíssimos impostos, se torna impossível. O que o
Estado faz? Vai lá e aumenta mais os impostos, para manter os velhos. As
empresas não aguentam e começam a demitir funcionários. O desemprego
então cresce, o governo se endivida e bum! Crise.
Ao digitar essa obviedade, percebi que esta e outras implicações das baixas taxas de natalidade passam totalmente despercebidas pelos olhos da maioria das pessoas. E não são implicações de pouca importância. Além do colapso da economia, por exemplo, o fato de os europeus terem poucos filhos acarretará, em breve, na tomada do continente pela população islâmica. Afinal, os islâmicos que imigram para lá constituem grandes famílias. Para quem se preocupa com a dignidade das mulheres na sociedade, o direito dos homossexuais viverem tranquilamente e o direito de cada um escolher a religião que quiser, isso deveria ser uma grande preocupação. Não há nenhum desses direitos nos regimes islâmicos.
Mas talvez o maior problema nem seja o perigo do islamismo. E é neste ponto que eu vou me deter. Se formos analisar as causas dos europeus terem poucos filhos hoje em dia, chegaremos à conclusão de que a postura se inicia com o declínio espiritual dos habitantes daquele continente, bem como a destruição gradual de algumas virtudes.
O povo europeu se tornou egoísta e frio (espiritualmente) no decorrer dos últimos dois séculos. Com a absorção de diversos valores secularistas e antirreligiosos do iluminismo nos séculos 17 e 18 e, sem um movimento cristão vivo que pudesse fazer contraponto a este declínio, os europeus passaram a trilhar um caminho de enriquecimento econômico desprovido de enriquecimento espiritual. A Europa, berço da civilização ocidental, se viu a partir daquele momento presa na lama entre um cristianismo morto, tradicionalista, hipócrita e um secularismo vivo, ácido, com status de Salvador do Mundo.
Riqueza e distância de Deus. É tudo o que o ser humano dominado pela
carne deseja. E foi isso o que a Europa passou a cultivar em seu
terreno. O resultado não poderia ser bom. A Igreja Cristã não foi capaz
de combater à altura as ideias marxistas, positivistas, fascistas e
nazistas nos séculos 19 e 20. Sempre de maneira gradual, as vãs
filosofias se infiltravam na cabeça das pessoas e quando boa parte da
sociedade começava a perceber a sua periculosidade, o mal já feito.
Creio que foi na década de 1960 que a Europa recebeu o maior golpe de
todos: a Igreja perdeu completamente a batalha cultural. Hordas de
jovens rebeldes influenciados pelos pensamentos de pessoas como Antonio
Gramsci e Hebert Marcuse, passaram a defender e disseminar tudo quanto
poderia destruir a família tradicional, o cristianismo e a moral
judaico-cristã. Disseminou-se fortemente a partir dali os ideais de sexo
livre, divórcio, desprezo à instituição do casamento, libertinagem,
consumo de drogas, bacanais, hedonismo, rebeldia, aborto.
Para as
mulheres, o feminismo praticamente impôs o ideal de total independência
do homem. Jovens foram adestradas para pensar que ser dona de casa,
depender de um marido, ser fiel e ter filhos eram formas de opressão e
pilares que mantém um sistema perverso causador de todos os males do
mundo. As décadas de 70 e 80 se transformaram num período de revolta
contra todos os nobres valores morais e espirituais que foram
responsáveis por tornar a Europa o berço da civilização ocidental.
As gerações que dali surgiram tornaram-se atrofiadas moral e
espiritualmente. Com uma vida rica e adestrados por uma cultura
secularista, os europeus perderam o desejo de se dedicarem a uma família
grande, de se doarem, de se sacrificarem, de legarem valores morais a
uma prole, de se comprometerem.
Perderam a noção da importância da família em geral, da instituição do casamento, da união entre um homem e uma mulher, dos filhos, da moral, da espiritualidade, da religião, de Deus. E os homens, os homens da Europa, perderam o senso de chefes de família e a masculinidade. Para usar um termo de C. S. Lewis na obra “A Abolição do Homem”, tornaram-se “Homens Sem Peito”.
Perderam a noção da importância da família em geral, da instituição do casamento, da união entre um homem e uma mulher, dos filhos, da moral, da espiritualidade, da religião, de Deus. E os homens, os homens da Europa, perderam o senso de chefes de família e a masculinidade. Para usar um termo de C. S. Lewis na obra “A Abolição do Homem”, tornaram-se “Homens Sem Peito”.
Vê-se, portanto, que a degradação dos valores morais/espirituais dos europeus permitiu a geração de pessoas egoístas e frias espiritualmente, incapazes de combaterem as vãs filosofias do mundo, adestradas numa mentalidade secularista destrutiva. Isso solapou a família tradicional e criou um sistema que se retroalimenta. O egoísmo e a frieza que possibilitaram a desvalorização da família passaram a ser fortalecidos e multiplicados pela desvalorização da família. Quanto mais a família é solapada, mais o egoísmo e a frieza crescem. Quanto mais o egoísmo e a frieza crescem, mais a família é solapada.
Este processo irá levar a Europa ao declínio. Tanto econômica, quanto
moral, espiritual e culturalmente. A família, a moral e a
espiritualidade são os grandes sustentáculos de uma nação; todos estão
intimamente ligados. Retire um desses pilares e todos ruirão. E junto
com eles, toda a sociedade. As nações europeias caminham para este fim.
A quem interessa esse declínio? Humanamente falando, à esquerda mundial,
claro. Os esquerdistas, há tempos, entenderam que o grande entrave para
colocar em prática seus planos totalitários de governo é sempre o tripé
família-moral-espiritualidade. Destruir esse tripé é imprescindível
para conquistar amplo domínio. Do ponto de vista espiritual, a
destruição desse tripé sempre interessou a Satanás. Por iguais razões:
domínio. Assim, tanto forças humanas, como forças espirituais trabalham
fortemente para que esse tripé seja enfraquecido e derrubado.
Ressalta-se ainda: o Diabo, gestor de todo esse projeto, não conta
apenas com o trabalho de esquerdistas, mas de liberais que não se
incomodam com a destruição dos valores tradicionais, conservadores
omissos (ou alienados) e, claro, cristãos infectados pelo secularismo.
Neste ponto, talvez você esteja se perguntando: mas por que essa
reflexão toda se iniciou a partir das baixas taxas de natalidade
europeias? Porque a ideia de ter poucos filhos (ou nenhum) é uma das
muitas armas utilizadas pela esquerda (e por Satanás) para enfraquecer a
família. Vou explicar melhor. Em todo esse declínio espiritual/moral
das nações europeias vê-se claramente a importância central de se
combater e destruir as famílias. Não é possível, por exemplo, arrancar a
religião das pessoas na base da força bruta. Isso já foi tentado
diversas vezes ao longo dos séculos, mas o resultado foi sempre o oposto
do que se esperava: mais religiosos surgiram e religião ganhou mais
força. Como afirma um ditado: “O sangue dos mártires é semente para o
evangelho”.
A forma mais eficaz de se retirar a espiritualidade de alguém é através
do combate cultural, da infecção da mente da pessoa com maus desejos ou
vãs filosofias. Contudo, a família é (e sempre foi) um grande entrave
para que o Estado (ou qualquer indivíduo) manipule a cabeça de uma
criança ou um jovem. Não é à toa que Karl Marx e Friedrich Engels tenham
feito críticas ferrenhas à educação caseira. A proposta marxista foi,
desde sempre, jogar a criança na escola pública assim que ela
desmamasse, a fim de ser doutrinada pelo Estado sem riscos de sofrer
bloqueio das crenças da família. A família é um forte bloqueador dos
planos de manipulação cultural do Estado; e o amor pela família
transforma homens e mulheres em potenciais insubordinados ao governo.
Por estas razões, destruir a importância da família (sobretudo a família
tradicional e fincada nos valores judaico-cristãos) é a forma mais
fácil e efetiva de destruir todo o tripé família-moral-espiritualidade.
Durante toda a história da humanidade se verá o Diabo tentando destruir a
família, em cada momento com um conjunto de ferramentas distintas.
Assim, instigou-se no decorrer das eras a poligamia, as traições, os
ciúmes, o oferecimento de crianças aos deuses, as brigas entre irmãos,
as brigas entre esposas, os maus tratos familiares e etc.
E quais são as ferramentas (ou armas) satânicas utilizadas hoje senão o
desestimulo à maternidade e à paternidade; à desvalorização do
matrimônio; a manipulação semântica do termo “casal”; o estímulo ao sexo
livre e à libertinagem; o incentivo ao sexo na adolescência; a
legalização e a normatização do aborto; a disseminação do medo do parto
normal, entre as mulheres; a disseminação do medo de ser um chefe de
família, entre os homens; a ideia de que é vergonhoso uma esposa ser
dona de casa e depender do marido financeiramente; a ênfase negativa no
trabalho que os filhos dão e nos gastos que eles representam [sic]; a
disseminação da homossexualidade, do poliamor, da pedofilia, da
zoofilia; a sexualização das crianças nas escolas; a criação de uma
cultura que acha ridícula a ideia de castidade; o feminismo com suas
ideias de “meu corpo, minhas regras” e combate ao “patriarcado”; o
encorajamento ao divórcio; a distorção dos princípios bíblicos que
orientam a família; a distribuição de preservativos para adolescentes;
e, finalmente, a promoção de músicas, filmes, livros, telenovelas,
programas de TV e festas com alto teor de promiscuidade e obscenidade,
onde o sexo deixa de ter o caráter nobre que deveria ter,
transformando-se em uma relação meramente física e animalesca, regada ao
egoísmo de quem toma como deus o prazer carnal?
Cada uma dessas armas pretende enfraquecer a família tradicional.
Satanás não as usa todas juntas, mas infiltra algumas dessas ideias
gradualmente na cabeça das pessoas, o que inclui cristãos. E
vagarosamente vai montando seu quebra-cabeça, unindo cada uma dessas
peças num grande quadro que é a destruição da família. Toda vez,
portanto, que um cristão aceita alguma dessas vãs filosofias, está
colaborando com o plano do Diabo e, claro, com o plano da esquerda de
dominação mundial.
A ideia de se ter poucos filhos (ou nenhum) pode parecer algo pequeno,
bobo, mas tem uma influência muito grande no enfraquecimento da família.
Ela surge e consolida o egoísmo e a falta de fé em Deus. Aqueles que se
deixam levar pelo discurso de que é ruim ter filhos geralmente o fazem
por não quererem perder tempo, por valorizarem mais a vida profissional
ou os estudos, por não quererem ter gastos, por não quererem assumir
compromissos, até mesmo por não quererem se ligar ao cônjuge de modo
mais sólido e amplo.
Ao dar vazão a esses pensamentos, uma pessoa,
sobretudo um cristão, deixa de considerar o quanto a família é muito
mais valiosa que dinheiro, intelecto, bens, status e prazer pessoal. Ao
valorizar mais a si próprio, perde parte da capacidade de se doar, de se
sacrificar, de pensar mais nos outros do que em si e até mesmo de amar.
A intenção aqui não é dizer que pessoas sem filhos se tornam monstros
morais. Longe disso, o que quero é apenas mostrar como os filhos, o
casamento e a família possuem um poder tremendo de transformar
internamente a vida de uma pessoa, de ativar nela uma sensibilidade, uma
responsabilidade e um altruísmo que nenhum título honorífico, nenhum
cargo, nenhuma graduação, nenhum dinheiro na conta bancária será capaz
de ativar. A intenção aqui é mostrar que Deus não se enganou quando
ofereceu ao homem a família como sendo uma coisa boa.
Em pelo menos três ocasiões na Bíblia, Deus afirma aos seres humanos:
“Sede fecundos, multiplicai-vos” (Gn 1:28; 9:1 e 9:7). Eu não entendo
isso necessariamente como um mandamento de Deus, mas como um incentivo.
Há quem não nasceu com vocação para casar, conforme afirmou Jesus (Mt
19:10-12). Esses, é claro, não deverão ter filhos. O apóstolo Paulo
aconselhava que os missionários não constituíssem família, pois, em seu
contexto, isso era melhor para a divulgação do evangelho (I Cor 7:6-10).
Alguns casais, por problemas biológicos, não podem procriar. Nenhum
desses está em pecado. Mas são casos raros em comparação aos demais; são
exceções à regra. Para a humanidade em geral, os incentivos de Deus
para formar famílias permanece. Por que não haveria de permanecer? “Não é
bom que o homem esteja só” (Gn 2:18), diz o Senhor. “Melhor é serem
dois do que um...” (Ec 4:9-12).
Criar uma nova família não apenas nos modifica por dentro (para melhor)
como nos oferece uma força extra, um apoio, uma fonte divina de alegria e
um pequeno batalhão de defesa contra as agruras desse mundo cruel.
Certa vez, conversando com uma colega de trabalho (que nem cristã é),
ela comentou que um amigo seu não quer ter filhos e que critica quem
quer ter. Sem que eu nada dissesse, ela afirmou: “Eu hein!? Que
maluquice não querer ter filhos! Aí a gente casa e fica sozinha com o
marido, envelhece os dois sozinhos, sem a companhia de ninguém. Que sem
graça! Eu quero ter os meus com o meu marido!”.
Ela está certa. Pense na alegria de ter vários filhos e netos em sua
casa. Poder fazer grandes almoços de família. Envelhecer com companhia
de várias pessoas que você ama e que retribuem o seu amor.
Há algum tempo eu nunca tinha parado para pensar profundamente sobre a
importância disso. Eu achava que um dia iria me casar e ter filhos como a
maioria das pessoas, mas não me detinha muito nesses pensamentos.
Influenciado inconscientemente pelas ideias secularistas cheguei algumas
vezes a pensar em ter apenas dois. Por influencia de uma ex-namorada
que não pretendia ter filhos quando se casasse, cheguei até a cogitar,
por um tempo, a hipótese de concordar com ela e não tê-los.
Mas quando
parei para pensar na origem dessas ideias, percebi que minha opinião não
fazia sentido. Ela sequer havia sido bem pensada. Eu simplesmente
coloquei para dentro, sem peneirar, o senso comum secularista, que vinha
com o bônus do egoísmo.
Filhos são bênçãos e a gente percebe isso quando observa grandes
famílias felizes (as quais somos capazes de formar se escolhermos bem
nosso cônjuge) e quando também descobrimos uma pessoa que seria um bom
pai ou uma boa mãe para nossos filhos. Não esqueço o que um amigo meu
certa vez me disse: “Escolha como esposa a mulher que você gostaria que
fosse mãe dos seus filhos”. O conselho vale para as mulheres. Elas devem
escolher o homem que gostariam que fosse o pai de seus filhos. Adotar
esse padrão nos leva a valorização do casamento, dos filhos e da
família. Nos leva ainda a olhar para namorados e namoradas com outros
olhos, com outra visão, uma visão mais madura, mais responsável, mais
amorosa.
Defender a ideia de que ter filhos é ruim causa um grande impacto
negativo na visão que temos sobre família. E, para a sociedade, torna-se
um gatilho para a desvalorização do casamento, para a libertinagem e
para o aborto. Ideias como estas enfraquecem o senso de
responsabilidade, a sensibilidade e o altruísmo.
Forma pessoas
gradualmente mais preocupadas consigo mesmas, sem coragem para assumir
suas culpas, insensíveis, vaidosas e mais amantes dos prazeres do que de
Deus.
Talvez você ache este discurso pesado, exagerado. Mas lembre-se: o Diabo
trabalha e sempre trabalhou de maneira gradual. Tudo o que já foi
considerado errado, mas hoje boa parte da sociedade aplaude, Satanás
inseriu nas cabeças por meio da multiplicação de minúcias. E se você não
é cristão, saiba que o que eu entendo como planos geridos por Satanás
são os mesmos planos desempenhados pela esquerda. Independentemente do
que você siga, deve atentar para o claro plano de destruição das
famílias. Isso não afetará apenas cristãos, mas toda a sociedade.
Cada esquerdista tem o Pezão que merece.
O Pezão que eles merecem
Li um folheto feito por alguns alunos da UERJ, reclamando do governo
Pezão (com toda a razão). Mas o teor da reclamação não faz o menor
sentido. Vejamos: o governo não paga as empresas terceirizadas. Culpa de
quem? Do governo, não é? Mas o folheto põe a culpa na terceirização. Na
cabeça deles, se os auxiliares de serviços gerais e ascensoristas
fossem funcionários do governo, o Estado teria dinheiro para pagá-los.
Ou seja, mágica!
Outra: o governo gasta zilhões com secretarias inúteis, cargos comissionados, festas, shows, artistas, empresas deficitárias; paga até pelo peido dos integrantes do governo. O que se conclui disso? O governo gasta demais, certo? Se cortar os gastos inúteis, vai sobrar para a educação e a saúde, não é? Mas o folheto diz que o governo está fazendo um "ajuste fiscal neoliberal". Que raio de ajuste é esse?
Qual a revindicação do folheto? Pagamento dos serviços da UERJ. Justo.
Mas como? Não há a menor preocupação do folheto em apontar que o governo
se intromete em tudo e, por isso, gasta mais do que ganha.
Não há preocupação do folheto em exigir do governo que enxugue os gastos inúteis para poder pagar o que é devido aos setores de saúde, educação e segurança. Nada! Nem um piu! Na cabeça dessa gente, dinheiro nasce em árvore, sai da terra, é capim. Ninguém ali se preocupa com o tamanho do Estado. Querem mais que ele seja gigante mesmo.
Não há preocupação do folheto em exigir do governo que enxugue os gastos inúteis para poder pagar o que é devido aos setores de saúde, educação e segurança. Nada! Nem um piu! Na cabeça dessa gente, dinheiro nasce em árvore, sai da terra, é capim. Ninguém ali se preocupa com o tamanho do Estado. Querem mais que ele seja gigante mesmo.
Ao exigirem mais gastos e participação do Estado, sem exigirem também o corte de gastos e participações desnecessárias, estão ajudando a manter um monstro. Por isso, cada vez que vejo um esquerdista militonto universitário reclamando do governo, eu caio no riso. Eles reclamam do sistema que eles mesmos criaram e continuam mantendo vivo. Aos autores do folheto, informo: cada esquerdista tem o Pezão que merece.
Sobre a matéria "Marcela Temer: bela, recatada e 'do lar'"
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Tá, vamos lá. Eu resolvi ligar o notebook só para ler a tal da matéria da Veja intitulada "Marcela Temer: 'Bela, recatada e do lar'",
sobre a esposa do vice-presidente. Como eu já imaginava (eu poderia ter
apostado um dinheiro alto nisso), não há absolutamente nada de mais na
matéria. É até uma matéria insossa. Não difere muito do que vemos, por
exemplo, naquele "Ego", o portal de notícias da Globo sobre futilidades
de famosos. "Fulano foi à praia ontem com a namorada", "fulana vai à
academia para manter o corpo sarado".
A matéria da Veja segue essa linha. Fala sobre alguns detalhes da vida do casal Temer (detalhes que só interessam mesmo ao casal), descrevendo o romantismo de Michel, os hábitos, os hábitos de Marcela como esposa e o sentimento verdadeiro que parece existir (conforme a interpretação da jornalista que escreveu) entre os dois. Só isso.
O primeiro parágrafo se inicia com a frase "Marcela Temer é uma mulher de sorte" e o último parágrafo com "Michel Temer é um homem de sorte". Essas duas frases, conectadas ao contexto explorado na matéria deixam muito clara a intenção da jornalista de mostrar que o casamento deles deu certo e um faz bem para o outro à maneira deles.
O título não me pareceu uma tentativa de transformar o "bela, recatada e do lar" no único padrão correto e louvável para uma mulher. A matéria definitivamente não é sobre isso. O título, tal como a matéria em si, apenas descrevem como Marcela Temer é. O que se queria que descrevesse? "Marcela Temer: baladeira e mulher de negócios"? Se ela não fosse bela, recatada e do lar, a matéria teria outro título. Se a matéria fosse sobre Lady Diane, quando ela ainda era viva, talvez o título fosse: "Lady Diane: linda e socialmente engajada". Se fosse sobre Margaret Thatcher poderia ser: "Margaret Thatcher: decidida e durona".
É um saco ver um monte de mulher se ofendendo com uma matéria insossa e despretensiosa como essa. O fato de Marcela Temer ter escolhido uma vida discreta e de dona de casa, e de uma jornalista ter descrito isso, não obriga nenhuma mulher a ser como ela.
Curioso é que o padrão "recatada e do lar" praticamente inexiste entre as pessoas famosas que costumam a ser tema de matérias em revistas. Atrizes, cantoras, apresentadoras de TV, radialistas, jornalistas, políticas... Nenhuma dessas são "do lar". E boa parte delas não é adepta de vestes, palavras, modos e hábitos recatados, discretos, modestos. A própria jornalista que escreveu a matéria não é "do lar". E talvez não tenha o recato da Sra. Temer. A escolha do título, portanto, poderia ter sido até motivada por isso: é raro se fazer uma matéria sobre uma mulher famosa que seja "recatada e do lar".
Isso só torna as críticas contra a matéria mais irritantes e insanas. Abra a página do EGO, por exemplo, e conte nos dedos quantas matérias sobre mulheres recatadas e do lar você encontrará lá. Abra as revistas femininas que tem como capa atrizes e cantoras e conte quantas dessas se enquadram no perfil "recatada e do lar".
A indignação contra essa matéria tão inocente e sem gracinha é um tanto paranoica e esquizofrênica. Coisa de quem se acostumou a enxergar ofensa onde não existe, de gente que leva a vida tentando ler nas entrelinhas, fugindo do que foi dito e construindo toda uma narrativa do que talvez tenham querido dizer.
Ainda que a jornalista realmente tivesse a intenção de influenciar mulheres para ter este padrão "Marcela Temer", eu me pergunto: por que a ofensa? O que há de tão vergonhoso e terrível em uma pessoa ESCOLHER ser recatada e do lar? E por que uma jornalista não poderia achar esse padrão bonito e desejar que mais mulheres escolhessem isso?
O contrário não é criticado. Já li matérias de inúmeras mulheres que não possuem esse padrão. Vamos pegar uma à esmo. Talita Werneck. Comediante e atriz que trabalhou na MTV por algum tempo. Ela não é uma mulher recatada e do lar. Já fizeram matérias sobre ela. Igual a ela há centenas que viram matéria de revista. Não vejo ninguém dizer: "Ah, fazer matéria dessas mulheres é impor um padrão 'chamativo' e 'sem família' às mulheres". Não há imposição nenhuma.
Faz-se matérias de várias mulheres e descreve-se como elas são. Tatá Werneck escolheu ser chamativa, extrovertida e independente. Marcela Temer escolheu ser recatada e do lar. Qual é o problema de se fazer matérias falando de cada uma delas? Nenhum! Qual é o problema de cada uma delas ter escolhido o que era melhor para si? Nenhum! E se eu ler a matéria sobre a Marcela e não desejar adotar esse padrão para mim? Eu não adoto, ué! Mas é necessário eu me indignar com o texto só porque ele descreve um padrão que não é o meu preferido?
É por essas e muitas outras razões que tanto critico os movimentos feministas (que, claro, foram os principais a falarem mal da matéria). Dá-se tanta importância para um assunto idiota como esse, enquanto não se discute como seria bom para as mulheres honestas e mentalmente saudáveis terem acesso mais em conta à cursos de defesa pessoal (como o Krav Magá) e ao porte de armas de fogo.
Enfim, como eu previa quando comecei a ver os primeiros comentários sobre a matéria, a irritação contra ele trata-se de mais uma baboseira sem fim. Espero que quem viu na matéria mais do que ela dizia, repense suas interpretações e vá fazer algo mais produtivo.
A matéria da Veja segue essa linha. Fala sobre alguns detalhes da vida do casal Temer (detalhes que só interessam mesmo ao casal), descrevendo o romantismo de Michel, os hábitos, os hábitos de Marcela como esposa e o sentimento verdadeiro que parece existir (conforme a interpretação da jornalista que escreveu) entre os dois. Só isso.
O primeiro parágrafo se inicia com a frase "Marcela Temer é uma mulher de sorte" e o último parágrafo com "Michel Temer é um homem de sorte". Essas duas frases, conectadas ao contexto explorado na matéria deixam muito clara a intenção da jornalista de mostrar que o casamento deles deu certo e um faz bem para o outro à maneira deles.
O título não me pareceu uma tentativa de transformar o "bela, recatada e do lar" no único padrão correto e louvável para uma mulher. A matéria definitivamente não é sobre isso. O título, tal como a matéria em si, apenas descrevem como Marcela Temer é. O que se queria que descrevesse? "Marcela Temer: baladeira e mulher de negócios"? Se ela não fosse bela, recatada e do lar, a matéria teria outro título. Se a matéria fosse sobre Lady Diane, quando ela ainda era viva, talvez o título fosse: "Lady Diane: linda e socialmente engajada". Se fosse sobre Margaret Thatcher poderia ser: "Margaret Thatcher: decidida e durona".
É um saco ver um monte de mulher se ofendendo com uma matéria insossa e despretensiosa como essa. O fato de Marcela Temer ter escolhido uma vida discreta e de dona de casa, e de uma jornalista ter descrito isso, não obriga nenhuma mulher a ser como ela.
Curioso é que o padrão "recatada e do lar" praticamente inexiste entre as pessoas famosas que costumam a ser tema de matérias em revistas. Atrizes, cantoras, apresentadoras de TV, radialistas, jornalistas, políticas... Nenhuma dessas são "do lar". E boa parte delas não é adepta de vestes, palavras, modos e hábitos recatados, discretos, modestos. A própria jornalista que escreveu a matéria não é "do lar". E talvez não tenha o recato da Sra. Temer. A escolha do título, portanto, poderia ter sido até motivada por isso: é raro se fazer uma matéria sobre uma mulher famosa que seja "recatada e do lar".
Isso só torna as críticas contra a matéria mais irritantes e insanas. Abra a página do EGO, por exemplo, e conte nos dedos quantas matérias sobre mulheres recatadas e do lar você encontrará lá. Abra as revistas femininas que tem como capa atrizes e cantoras e conte quantas dessas se enquadram no perfil "recatada e do lar".
A indignação contra essa matéria tão inocente e sem gracinha é um tanto paranoica e esquizofrênica. Coisa de quem se acostumou a enxergar ofensa onde não existe, de gente que leva a vida tentando ler nas entrelinhas, fugindo do que foi dito e construindo toda uma narrativa do que talvez tenham querido dizer.
Ainda que a jornalista realmente tivesse a intenção de influenciar mulheres para ter este padrão "Marcela Temer", eu me pergunto: por que a ofensa? O que há de tão vergonhoso e terrível em uma pessoa ESCOLHER ser recatada e do lar? E por que uma jornalista não poderia achar esse padrão bonito e desejar que mais mulheres escolhessem isso?
O contrário não é criticado. Já li matérias de inúmeras mulheres que não possuem esse padrão. Vamos pegar uma à esmo. Talita Werneck. Comediante e atriz que trabalhou na MTV por algum tempo. Ela não é uma mulher recatada e do lar. Já fizeram matérias sobre ela. Igual a ela há centenas que viram matéria de revista. Não vejo ninguém dizer: "Ah, fazer matéria dessas mulheres é impor um padrão 'chamativo' e 'sem família' às mulheres". Não há imposição nenhuma.
Faz-se matérias de várias mulheres e descreve-se como elas são. Tatá Werneck escolheu ser chamativa, extrovertida e independente. Marcela Temer escolheu ser recatada e do lar. Qual é o problema de se fazer matérias falando de cada uma delas? Nenhum! Qual é o problema de cada uma delas ter escolhido o que era melhor para si? Nenhum! E se eu ler a matéria sobre a Marcela e não desejar adotar esse padrão para mim? Eu não adoto, ué! Mas é necessário eu me indignar com o texto só porque ele descreve um padrão que não é o meu preferido?
É por essas e muitas outras razões que tanto critico os movimentos feministas (que, claro, foram os principais a falarem mal da matéria). Dá-se tanta importância para um assunto idiota como esse, enquanto não se discute como seria bom para as mulheres honestas e mentalmente saudáveis terem acesso mais em conta à cursos de defesa pessoal (como o Krav Magá) e ao porte de armas de fogo.
Enfim, como eu previa quando comecei a ver os primeiros comentários sobre a matéria, a irritação contra ele trata-se de mais uma baboseira sem fim. Espero que quem viu na matéria mais do que ela dizia, repense suas interpretações e vá fazer algo mais produtivo.
Capitalismo gera miséria?
Muitas pessoas costumam associar
capitalismo à miséria. Para elas, o culpado de haver pessoas miseráveis e
passando fome, enquanto outras esbanjam dinheiro, é do capitalismo. Mas
será que existe uma relação direta entre capitalismo e miséria? Vamos
pensar um pouco.
O que chamam de capitalismo por aí,
nada mais é do que o liberalismo econômico. Este sistema surgido por
volta dos séculos XIII e XIX com a revolução industrial pode ser
resumido, grosso modo, no seguinte: liberdade de comprar e vender.
Em outras palavras, quanto mais liberdade as pessoas tiverem para comprar e vender em um determinado país, mais liberal (ou capitalista) é este país. Isso significa que em um país muito capitalista, o governo não criará muitas restrições, imposições e dificuldades para a criação e manutenção de empresas privadas. Segue-se, com isso, que teremos neste país mais empresas competindo no mercado. Com mais empresas, haverá mais empregos. Com mais empregos, haverão menos desempregados. Com menos desempregados, haverá menos miséria.
Em outras palavras, quanto mais liberdade as pessoas tiverem para comprar e vender em um determinado país, mais liberal (ou capitalista) é este país. Isso significa que em um país muito capitalista, o governo não criará muitas restrições, imposições e dificuldades para a criação e manutenção de empresas privadas. Segue-se, com isso, que teremos neste país mais empresas competindo no mercado. Com mais empresas, haverá mais empregos. Com mais empregos, haverão menos desempregados. Com menos desempregados, haverá menos miséria.
Vamos pensar por outro ângulo. O que
leva uma pessoa à miséria? É a falta de emprego, certo? Como resolvemos
este problema? Criando empregos. Como se cria empregos? Criando
empresas. E quem cria empresas? Só existem duas opções aqui: ou o setor
público ou o setor privado. Sabemos o setor público carece de boa
administração. Sobra o setor privado. Resumo da ópera: quanto mais se
incentivar a iniciativa privada, mais empregos teremos e, com isso,
menos miseráveis.
Ainda explorando este pensamento.
Por que os empregados privados de países miseráveis ganham tão mal?
Dizer que é culpa do capitalismo não é coerente, pois acabamos de ver
que o capitalismo gera empresas e empresas geram empregos. Ou seja, se
não fosse o capitalismo, esses mesmos que ganham pouco, não ganhariam
nada, pois não trabalhariam em uma empresa privada. E então?
A resposta para nossa pergunta é a
seguinte: nesses países há um número pequeno de empresas e um número
grande de miseráveis. Assim, o empregado não tem muita opção de emprego e
precisa se submeter a baixos salários. E as poucas empresas, por sua
vez, tem um número enorme de mão de obra disponível, podendo escolher os
melhores à baixo custo.
MAS se aumentamos o número de
empresas, temos mais empregos. Com mais empregos, o empregado tem mais
opções de escolha e as empresas, por sua vez, precisam disputar entre si
os melhores funcionários do mercado.
Concomitantemente, o aumento de
empregos e a diminuição de preços causada pela concorrência entre as
empresas torna, gradualmente, a condição financeira da sociedade um
pouco melhor. Isso resulta em mais investimentos pessoais em
especializações, elevando a qualidade da mão de obra disponível no
mercado. O que se segue depois de alguns anos são boas economias e bons
IDH's.
Esse tipo de dinâmica não é teoria. Vê-se isso em países como Nova Zelândia, Austrália, Canadá, Cingapura, Suíça, Japão e Hong Kong. Estes são os países mais capitalistas do mundo, países que sempre figuram nas primeiras posições de rankings como o de "Facilidade de se fazer negócios" e o de "Liberdade Econômica". E, não por acaso, os países que ocupam as piores posições desses rankings (isto é, os menos capitalistas) são os mais miseráveis. Procure pelos países africanos, só para fazer um teste.
Aí eu te pergunto: o capitalismo gera mesmo miséria?
O único futuro de Lula é a Lava Jato
A Folha publica que "a nomeação do senador José Serra para o Ministério das Relações Exteriores deve provocar prejuízo à pauta de viagens internacionais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Dirigentes do Instituto Lula admitiram que a política defendida por Serra esvazia a capacidade de articulação do ex-presidente no exterior."
Por que os jornais ainda acham que Lula tem um futuro que não seja a Lava Jato?
Coluna Cláudio Humberto
21 de Maio de 2016
O noticiário sobre a
Operação Janus, nesta sexta (20), da Polícia Federal, fez parecer que,
apesar do envolvimento do sobrinho, o ex-presidente Lula não era
investigado. Porém, é mais que isso: trata-se do principal investigado.
Nota do Ministério Público Federal do DF deixou claro que o objetivo da
“Janus” é apurar se Lula “praticou tráfico internacional de influência
em favor da construtora Odebrecht”.
A primeira fase da Janus, nesta sexta, teve a ver apenas com o financiamento do BNDES para uma obra da Odebrecht em Angola.
Lula e quem o ajudou a
batalhar negócios para a Odebrecht no exterior podem esperar novas
fases da Janus. Experimentarão fortes emoções.
Também são
investigados os contratos do BNDES relativos a obras em Cuba, Venezuela,
República Dominicana e Angola, entre muitos outros.
Três desassombrados procuradores pilotam a Operação Janus: Francisco Guilherme Bastos, Ivan Cláudio Marx e Luciana Loureiro.
Publicidade
A Operação Janus
investiga o que o submundo da corrupção em Brasília chamava de “crime
perfeito”. A suspeita é que Lula fechava acordos com ditadores, a
maioria africanos, para o BNDES financiar grandes obras naqueles países,
mediante juros ínfimos, longo prazo de carência e contratos secretos,
sob a condição de serem entregues a empreiteira brasileira. No Brasil,
mandava o BNDES financiar a obra.
Após o entendimento
de Lula, o Brasil assinava acordos de cooperação com a ditadura atraída
para o esquema, que contratava a Odebrecht.
O BNDES financiava a
obra lá fora, mas pagava a Odebrecht no Brasil. Dinheiro público saído
do Tesouro para a empreiteira, sem licitação.
Ditaduras não se
deixam fiscalizar, nem os órgãos de controle do Brasil podiam auditar os
contratos no BNDES, classificados de “secretos”.
O Tribunal de Contas
da União investiga os pedidos de “quarentena” à Comissão de Ética
Pública da Presidência. Já passam de 80 os espertalhões ligados a Dilma
Rousseff que querem receber salário integral sem trabalhar, como esta
coluna revelou em abril passado.
...é só começar: o
PDT do ex-ministro dilmista Carlos Lupi avalia não seguir o PT e o PCdoB
na oposição ao Michel Temer. Pretende adotar “linha independente”, de
olho nas eleições municipais de outubro.
Senadores não
descartam a criação de impostos para tentar “salvar a economia”. No
entanto, avisaram ao presidente Michel Temer que a medida só pode ser
adotada após “esgotadas todas as opções”.
“Os deputados têm que
colocar as digitais, mostrando se são favoráveis ou contrários”, afirma
o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), sobre o processo no Conselho de
Ética contra Eduardo Cunha.
Petistas menos
ortodoxos dizem que Michel Temer tem “ótimas intenções”, mas a
permanência de Eduardo Cunha na Câmara mancha o governo. Aliados do
presidente concordam: Cunha precisa sair.
O deputado Paulinho
da Força (SD-SP), expoente do impeachment de Dilma, tem um nó para
desatar. O partido, com base sindical, é contra recriar a CPMF. Mas o
imposto ainda não foi descartado pelo governo.
Após liberar vacina
H1N1 apenas para parlamentares, o Senado conseguiu mil doses para seus
servidores. A direção do Senado garante que não haverá custo para os
cofres públicos. Humm...
O presidente da
Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) é comparado ao ex-presidente da Câmara
Severino Cavalcante, que também era nordestino e do PP. “A diferença é
que Severino tinha Inocêncio Oliveira, que sabia tudo de regimento”, diz
um experiente deputado.
Se o governo fosse do
PT, o Brasil ficaria sabendo do rombo de R$ 170 bilhões nas contas
públicas? Ou iria “pedalar” a má notícia para 2017?
Quase todas as licitações da Norte-Sul em Goiás foram fraudadas
Cartel na Valec
Quase todas as licitações da Norte-Sul em Goiás foram fraudadas
Procuradoria chegou à conclusão após análise de obras desde 2009
Publicado: 20 de maio de 2016 às 16:26
Praticamente
todas as licitações das ferrovias Norte-Sul e Interligação Oeste-Leste
no Estado de Goiás a partir de 2001 foram fraudadas por um cartel de
empreiteiras que pagava propinas a funcionários da Valec, estatal do
setor ferroviário responsável pelas obras.
A conclusão é da Procuradoria
da República em Goiás, que investiga os empreendimentos desde 2009 e,
com o apoio da Lava Jato, que descobriu um conluio de empreiteiras na
Petrobras, fechou acordos de leniência e de delação premiada com a
Camargo Corrêa e executivos.
Com as informações da Lava Jato, o Ministério Público Federal em Goiás apresentou nova denúncia contra oito envolvidos no esquema de corrupção envolvendo as obras ferroviárias, incluindo o ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o Juquinha.
A Camargo Corrêa e executivos admitiram ilícitos nas obras, aceitaram devolver R$ 75 milhões e entregaram um "mapa" do cartel envolvendo a Norte-Sul e a Leste-Oeste, as principais obras ferroviárias do País.
O MPF e a Polícia Federal em Goiás também identificaram ao menos 10 licitações dos trechos das duas ferrovias da Valec que teriam sido fraudadas pelo cartel e tiveram um superfaturamento de mais de R$ 236 milhões, desde 2001.
Para o procurador Hélio Telho Corrêa Filho, autor da denúncia, o conluio das empreiteiras nas várias licitações ocorreu "com o beneplácito e a efetiva participação da diretoria da Valec, em especial do seu então presidente, José Francisco das Neves, e do seu Diretor de Engenharia, Ulisses Assad, que atuaram para beneficiar as empreiteiras e serem por elas recompensados com vantagens ilícitas (propina)".
A denúncia é um desdobramento da operação "O Recebedor", deflagrada no dia 26 de fevereiro a partir das informações da colaboração da Camargo Corrêa e que cumpriu 44 mandados de busca e apreensão e sete de condução coercitiva em Goiás e em mais seis Estados. A acusação está sob análise da 11ª Vara Federal de Goiás, onde também foi homologado o acordo de leniência da Camargo referente às obras da Valec.
A reportagem não localizou Ulisses Assad e a Valec não havia se manifestado até a publicação da reportagem. O advogado Heli Dourado, que foi denunciado junto com seu cliente, José Francisco das Neves, disse que ainda não foi notificado sobre as acusações e deve apresentar defesa assim que tomar conhecimento do caso.
Mujica diz que Maduro está 'louco como uma cabra'
Venezuela
Mujica diz que Maduro está 'louco como uma cabra'
Venezuelano disse que está 'louco de amor pela Venezuela
Publicado: 20 de maio de 2016 às 17:04 - Atualizado às 17:35
"Ele
está louco como uma cabra. Na Venezuela, todos estão loucos", declarou o
ex-presidente do Uruguai (Foto: Paulo Pinto/Ag. PT)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu na noite de
quinta-feira ironicamente às críticas do ex-líder uruguaio José "Pepe"
Mujica, que no dia anterior havia dito que o bolivariano estaria "louco
como uma cabra".
"Sim, estou louco como uma cabra. Louco de amor pela Venezuela e pela
Revolução bolivariana", disse o chavista, que voltou a criticar o
secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis
Almagro, ex-chanceler no governo de Mujica. "Eu disse que ele era
traidor e continua traidor."
As declarações de Mujica foram dadas após Maduro criticar Almagro, que criticou o chavismo por atrasar a realização de um referendo revogatório do mandato presidencial e trair o povo venezuelano.
"Eu discordo de Almagro em algumas coisas, mas também discordo de Maduro", disse Mujica. "Ele está louco como uma cabra. Na Venezuela, todos estão loucos." (AE)
As declarações de Mujica foram dadas após Maduro criticar Almagro, que criticou o chavismo por atrasar a realização de um referendo revogatório do mandato presidencial e trair o povo venezuelano.
"Eu discordo de Almagro em algumas coisas, mas também discordo de Maduro", disse Mujica. "Ele está louco como uma cabra. Na Venezuela, todos estão loucos." (AE)
Assinar:
Postagens (Atom)