domingo, 29 de maio de 2016

Vídeo importante!!! Estão detonando as nossas crianças!

https://www.youtube.com/watch?v=RWPZCyQxzXw


Kit Gay e outros.Livro didático: ferramenta para a revolução socialista

https://www.youtube.com/watch?v=nWPeVSXRwgk&feature=youtu.be


Por Orley José da Silva *


Os livros didáticos recomendados pelo Ministério da Educação (MEC) para o ano de 2014 encontram-se nas escolas públicas a fim de que sejam selecionados pelos professores de cada disciplina. Pelo menos nas escolas do município de Goiânia, a escolha tem sido dolorosa para educadores inconformados com a proposta revolucionária de alguns desses livros, que sustenta doutrinamento político, ideológico e de costumes.



Há neles textos e imagens de propaganda institucional; exaltação de figuras socialistas brasileiras e estrangeiras; promoção do modelo socialista, relativista e sustentável de governar; releitura de períodos econômicos e históricos da nação; sublimação de nomes importantes do Governo; ironia a partido político oposicionista e duvida da capacidade para decidir de membros da oposição. Mesmo que sejam pontuais, sutis ou implícitas, ocorrências assim podem ser tidas como intencionais para formar opinião política, partidária e ideológica a partir da escola.



Nas edições dos últimos anos, valores e símbolos cristãos já vinham perdendo espaço e importância. Mas nos livros para a escola pública do próximo ano, as referências à fé cristã praticamente desaparecem, restando apenas alguns poucos registros das festas do catolicismo popular. Por outro lado, eles ampliam o destaque dado aos aspectos doutrinários e práticos de religiões de matriz africana, bruxaria, esoterismo, além da mitologia, emprestando-lhes status de manifestação cultural e de maneiras alternativas de espiritualidade.



No entanto, a tentativa do MEC de apontar rumos à opinião na escola não é nova. Em abril de 2011, ele quis enviar recursos didáticos voltados à afirmação homossexual para 6.000 escolas de ensino médio. Tratava-se de um estojo composto de três vídeos contando histórias fictícias de relacionamentos amorosos homossexuais, masculinos e femininos, acompanhados de um guia para orientação do professor.


Apelidado na época de “kit gay”, o material foi elaborado pela organização não governamental Ecos – Comunicação em Sexualidade, em parceria com a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Teoricamente, serviria para combater o preconceito contra a pessoa homossexual na escola, mas foi entendido pelos seus opositores como indutor para a escolha de conduta sexual.



Esse questionamento levantado pelas bancadas católica, evangélica e da família foi levado à presidente Dilma Rousseff que, depois de assistir aos vídeos, vetou a distribuição dos mesmos para as escolas. Um dos argumentos que motivou a decisão dela foi o reconhecimento da necessidade de enfrentar as diversas situações de preconceito na escola, mas com abordagem diferente. Como se tratava de material complementar que não respingava no conteúdo dos livros, não foi difícil para o MEC cumprir a determinação presidencial. Na oportunidade, o ministro Gilberto Carvalho prometeu às representações políticas que, dali em diante, toda edição de material sobre “costumes” passaria antes pelo crivo da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil.



Mas o MEC ignorou o combinado e fez ressurgir o projeto, no livro didático de 2014. Como se não bastasse, acrescentou o delicado tema da configuração familiar. Desse propósito para a desconstrução do modelo tradicional de família, não escapa nem mesmo o Plano Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) quando apresenta, de maneira lúdica, as novas famílias para crianças com 8 anos de idade. Um dos livros traz cinco gravuras de pares gays masculinos e femininos acompanhados de crianças, comumente misturados à família tradicional.



E este mesmo tema é recorrente em livros para as idades subsequentes. Um exemplar para adolescentes de 14 anos oferece dicas ao professor sobre maneiras criativas de auxiliar o aluno na escolha da opção sexual, mudança de nome, e cirurgia para mudança de sexo. O educador é orientado, inclusive, a montar estratégias de convencimento a partir de comportamentos sexuais de pessoas que, através da mídia, são conhecidas do grande público.



Caso haja nova pressão política e a determinação presidencial se repita, não poderia ser cumprida facilmente com o material didático do próximo ano visto que ele foi cuidadosamente produzido para não sofrer alterações. Isto porque os temas homossexuais e familiares não mais se apresentam separados do conjunto didático, mas se misturam aos conteúdos de algumas disciplinas. Com isso, vale questionar se a quebra da promessa presidencial de não promover padrões de comportamento, ainda mais na escola, sem uma ampla discussão com a sociedade civil organizada foi por conta e risco do MEC ou teve o aval do Planalto.



Ao contrário do que pode pensar o MEC, estas mudanças produzem estranhamento entre os professores. Por mais que ofereça cursos e palestras com a finalidade de convencê-los e/ou convertê-los para essas ideias. É de se esperar que a proporção de educadores contrários e favoráveis à inserção destes temas na educação básica não seja diferente daquela encontrada na população. E, se estes livros são capazes de chocar professores e familiares numa grande cidade, a exemplo de Goiânia, não é difícil imaginar a dimensão do impacto que suas ideologias poderão causar às famílias das pequenas cidades e povoados do interior brasileiro.

 

Mas o Governo se propôs a uma revolução e acredita que ela possa ser operada por meio de uma educação que subjetive as pessoas. Deve ser por isso que ele investe no aparelhamento ideológico da escola e da universidade públicas para que elas mesmas se incumbam de promover as mudanças por ele pretendidas na mente da sociedade. Inclusive, o viés de abordagem dos temas transversais que aparece nos livros é uma síntese de pesquisas, congressos, simpósios e seminários da universidade.



A tendência é que os livros didáticos para a escola pública, que são recomendados pelo MEC, sirvam de parâmetro para o mercado editorial como um todo e alcance também as escolas particulares, inclusive as confessionais. Isto porque o milionário mercado dos livros didáticos e paradidáticos vive ao sabor das conveniências, mesmo que elas movimentem a sociedade para lugares estranhos.
Para ver alguns dos absurdos presentes nos novos livros didáticos, clique aqui.



* Orley José da Silva é professor em Goiânia, mestre em letras e linguística (UFG) e mestrando em ministério (SPRBC)



Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/14555-livro-didatico-ferramenta-para-a-revolucao-socialista.html

O dia seguinte melhor do que a véspera?

À medida em que vão sendo revelados os sucessivos episódios da roubalheira verificada em entidades do governo e da iniciativa privada, à sombra da Operação Lava Jato e sucedâneos, com a exposição de políticos e empresários variados, a conclusão é de que dos relacionados não deveria sobra nenhum, ou sobrarão muito poucos.

Pelos cálculos feitos até agora pelo Ministério Público, a Polícia Federal e a Justiça, já são mais de duzentos os bandidos, estes reconhecendo a própria culpa, aqueles emergindo das  investigações e processos mais ou menos avançados. Alguns comprovadamente envolvidos, condenados ou em vias de tanto. Estes já postos na cadeia, outros a caminho.

A vergonha atinge o país inteiro. Não escapam nomes ilustres.

A pergunta que se faz é sobre quantos escaparão. Porque tentando, todos estão, apelando para as delações premiadas, as amizades de sempre, as chicanas e os advogados abertos ao faturamento variado.

Jamais a corrupção alcançou níveis tão altos. Pelo menos, a impunidade começa a ser atingida e denunciada. Indaga-se a respeito de sua extensão. Muitos vão saltar de banda. Mesmo assim, parte dos corruptos vem sendo arcabuzada, evidência de que o Brasil progride.

Não haverá, portanto, que desistir. Preferível parece imaginar o dia seguinte melhor do que a véspera.

Os intelectuais e o nazismo: quando a elite do pensamento abraça a barbárie

18 de maio de 2016 By Rodrigo Constantino 


Sempre me espantou o fato de que as ideologias mais nefastas e assassinas, como o nazismo e o comunismo, foram paridas pela mente de seres supostamente esclarecidos. Nunca foram movimentos de massas, de proletários, de baixo para cima, e sim criações de uma elite pensante, imposta de cima para baixo.

É verdade que ambos atraíram, depois, muitos bárbaros no sentido coloquial, os brutos que encontraram nessas ideologias a desculpa para dar vazão à sua agressividade. Mas eles foram alimentados por professores, como ocorre até hoje com o socialismo, inclusive no Brasil.

Por isso achei interessante o livro Believe and Destroy: Intellectuals in the SS War Machine, de Christian Ingrao. Como quase todo historiador, o autor se torna um tanto detalhista e até enfadonho às vezes, mas o resultado geral é um bom retrato psicológico e sociológico da elite de pensadores de classe média que construíram a narrativa nazista e tornaram o genocídio possível.

Ingrao estudou cerca de 80 intelectuais da SS, que foram fundamentais para o avanço da máquina de destruição de Hitler. Eram, nas palavras do autor, bonitos, brilhantes em alguns casos, inteligentes e cultos. Não é exatamente o perfil que combina com a imagem de um brutamontes com a tatuagem da suástica no braço, rindo enquanto atira numa vítima indefesa. Mas foram esses intelectuais os responsáveis diretos e indiretos pela morte de milhões de pessoas.

O esforço do autor foi na tentativa de compreender – sem justificar – como esses homens passaram a crer naquela ideologia, e como tais crenças os levaram a destruir, a colocar a mão na massa. A imensa maioria desses intelectuais da SS era criança ou adolescente durante a Primeira Guerra. Passaram pela fome, pela sensação de luta pela sobrevivência dia a dia, pela privação constante do básico, e isso tudo afeta bastante a formação de alguém.

A explicação para tanto sofrimento se faz necessária. O mundo das representações, dos símbolos e mitos, entra em cena. A narrativa de um povo que foi levado a lutar uma guerra de defesa para sobreviver contra inimigos cruéis e antigos encontrou forte eco naquela geração. A derrota já era humilhante demais. O caos social e econômico idem. Buscar bodes expiatórios e retratar os alemães como vítimas passou a ser um exercício intelectual comum.

Esse tipo de discurso se alastrou por toda a Alemanha entre as guerras, pela imprensa, pelas escolas, pelas imagens que circulavam. A guerra foi interpretada como uma batalha defensiva na qual o destino da Alemanha estava em risco, diante de um inimigo desumano e animalesco em seus métodos. Em lares de classe média e alta, portanto, a guerra se transformou em algo derivado de uma utopia milenarista: o futuro do povo alemão ameaçado por bárbaros, que são sempre os outros.

Do lado russo, os alemães só enxergavam monstros. Histórias de estupros, mutilações, execuções sumárias espalhavam-se, assustando o povo. Não era uma visão totalmente falsa da Rússia de 1917, como sabemos. Mas o importante, aqui, é constatar que os alemães filhos da guerra preferiram se evadir da questão da responsabilidade de seu país no conflito, uma atitude coletiva próxima de uma repressão psicológica.

Nem mesmo a derrota da Alemanha em 1918 era mencionada. Havia uma recusa geral em se aceitar tal destino, que encontrou adesão especial nos mais jovens. A derrota inominável também foi inimaginável, e tornou óbvio que as hostilidades deveriam continuar. Os pensadores alemães não conseguiam representar a derrota em 1918 de forma isolada; era parte de algo muito maior, como as revoluções comunistas, a invasão francesa, o desmembramento dos territórios do Leste etc.

Ganhava corpo, então, a crença numa iminente destruição da Alemanha, em seu desaparecimento como  estado-nação, inclusive como uma entidade biológica. Eram tempos de muito foco na questão da raça, e essa mentalidade encontrou forte simpatia na Alemanha. Foi nesse contexto de angústia que esses pensadores passaram sua infância e juventude, incapazes até de descrever seu sofrimento na época.

Os futuros intelectuais da SS eram alunos bons, em alguns casos excelentes. Mas havia esse buraco psicológico. O outro fator relevante, segundo o autor, é o sociológico: eles formaram um grande círculo de network, uma verdadeira patota, e os elos de conhecimento eram fortalecidos à medida que os nacional-socialistas avançavam no poder, principalmente a partir de 1933. Esses pensadores já eram ligados por clubes e outras associações, e nada mais natural do que uns indicarem os outros para cargos disponíveis.

O radicalismo político era evidente nesses jovens, e os grupos nacionalistas formados após a guerra conseguiram eleger os membros dos conselhos estudantis. Esses conselhos, por sua vez, davam apoio e suporte aos alunos interessados nos temas nacionalistas e racistas. Para subir no corredor do poder era importante fazer parte desses clubes e grupos.

Uma característica constante marca a vida dos estudantes durante todo o período entre guerras: a importância generalizada da memória da Grande Guerra, e seu papel na biologização dos sistemas de representação e de um radical anti-semitismo, um conjunto comum de crenças compartilhadas por muitos nacionalistas, pelos alunos de 1920, bem como por aqueles de 1935. Esse era o denominador comum que unia os nazistas.

A imagem clichê do nazista como um bruto não é corroborada nesses fatos. Esses intelectuais ativistas passavam nos exames, não eram os “bad boys” típicos que conhecemos, demonstravam alguma sofisticação cultural. Eram das áreas de humanas muitas vezes, historiadores, cientistas políticos, economistas. E usavam esse seu conhecimento específico a serviço da causa, tentando encaixar fatos históricos na narrativa nazista. Produziram vasto conteúdo que “provava” a tese racial do nazismo.

O sistema de crenças interiorizadas pelos intelectuais da SS reformulou a história, transformando-a em uma sucessão de lutas, confrontos e combates sobre identidade, todas marcadas pela questão da etnia. O determinismo racial fornecia assim ao intelectual uma representação da história impregnada de imanência, transfigurada pela providência, e guiada por um senso de propósito. Tudo ficava mais simples: os inimigos bárbaros queriam destruir os nórdicos de sangue puro, desde sempre.

Uma visão tribalista e racial da história. E, em contrapartida às derrotas humilhantes do passado, os intelectuais da SS ofereciam a utopia milenarista, o paraíso que chegaria com o Reich de mil anos sob o domínio da humanidade. Não difere muito da utopia comunista, trocando apenas os personagens: em vez de classe, será a raça a usufruir desse futuro maravilhoso.

Mas é importante destacar que a utopia serviu tanto para atrair adeptos quanto o medo, no caso o de ser extinto como povo. De um lado, a oferta do paraíso; do outro, o receio da aniquilação. Muitos aderiram ao nazismo na crença de um movimento defensivo contra os inimigos implacáveis. E foi isso, em parte, que explicou a escalada da violência, chegando até no genocídio.

No começo, crianças e mulheres eram poupadas, e os judeus eram contidos em guetos, como evidência de que os nazistas encaravam a batalha como uma luta de defesa contra inimigos perigosos. Com o tempo, porém, a narrativa de toda uma raça inferior colocando em xeque a própria existência do povo alemão serviu para intensificar o grau de violência, e até crianças foram mortas como moscas. Era preciso, para os intelectuais nazistas, exterminar a praga que ameaçava sua nação.

Somente esse tipo de crença pode explicar o grau de sacrifício que muitos estavam dispostos a enfrentar em nome da causa. Tanto colocando a própria vida em risco, ou mesmo se suicidando quando a derrota ficava evidente, como pelo ato desumano de matar crianças, o que não ficava sem consequências psicológicas. Era preciso “desumanizar” o máximo possível o outro, mas mesmo assim houve casos de peso na consciência. Os intelectuais tentavam fornecer uma desculpa para aquilo que qualquer ser humano normal sabe ser errado, absurdo, monstruoso.


Na opinião desses intelectuais, a Rússia era realmente uma terra de sub-humanos e bestialidade, uma terra de fome e dominação judaica. A guerra que travavam era de fato uma “grande guerra racial”, e o inimigo foi amplamente retratado como animalesco e percebido como uma besta selvagem. Essas representações, destilando angústia e ódio nas mentes dos assassinos e seus oficiais, tornaram possível para os homens aceitar o genocídio. Eles fizeram isso em uma escala maciça.

O nazismo, como o comunismo igualmente bárbaro, não foi obra do “povo”, mas da elite intelectual que, incapaz de lidar com seus próprios problemas psicológicos e suas angústias existenciais, pariu toda uma ideologia coletivista nefasta, uma utopia acalentadora, uma narrativa simplista recheada de bodes expiatórios que serviam para justificar seus fracassos. As massas podem ser utilizadas depois, como instrumentos de manobra, mas na origem da ideologia assassina está sempre a intelligentzia. A barbárie que pensa e demonstra até alto grau de sofisticação cultural. Um paradoxo. Um espanto…


Rodrigo Constantino

Entenda a postura feminista no caso do estupro coletivo

27 de maio de 2016 By Rodrigo Constantino

Marx e Engles: o objetivo era destruir a família Tradicional


Se você quiser entender a postura de certas feministas em relação a figura masculina, condenando não os bandidos que estupraram em grupo uma menina, mas sim o gênero INTEIRO, é preciso estudar o marxismo e sua ligação umbilical com o movimento feminista.


Em 1884, Engels publicou um livro chamado “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado” onde ele faz uma comparação entre a relação de homens e mulheres no casamento com a relação de exploração que existiria entre burgueses e proletários, colocando então as mulheres como aliadas naturais na causa da revolução marxista. Elas seriam as proletárias exploradas pelos homens burgueses.


O objetivo da revolução seria a destruição da família patriarcal, o que facilitaria o ataque a propriedade privada e os valores morais tradicionais, abrindo espaço para o “novo homem” e a paradisíaca sociedade comunista igualitária.

Por outro lado, os marginais numa sociedade seriam as vítimas de um sistema opressor e na verdade aliados na mesma luta pela revolução. Ou seja, quando um bando de traficantes, no meio mais promíscuo em todos os sentidos que é um baile funk, tão festejado pela esquerda como uma manifestação cultural legítima, resolvem se liberar da boa e velha moral judaico-cristã e seguir os seus  instintos mais básico, a culpa atribuída pelas feministas ao ato é da ultrapassada cultura machista…judaico-cristã!



Esse tipo de inversão de causa e efeito, de vítimas e de algozes é talvez o traço mais marcante da lógica marxista, altamente eficiente em enganar o leitor menos atento.


A maioria das próprias feministas nem tem consciência que acabam sendo utilizadas como massa de manobra e apenas repetem como papagaias o lixo ideológico que receberam nas escolas, na imprensa e da “cultura” atual corrompida.


Há coisa mais diabólica na face da terra que a ideologia marxista?

Ana Hickmann está viva graças às coragem e virilidade de um homem que reagiu




“Nunca reaja”, dizem os pacifistas que mais parecem amigos dos bandidos. Até mesmo especialistas em segurança e policiais, às vezes, embarcam nessa. A cultura do ‘nunca reagir’ está espalhada pelo país, tomou conta de todos. Mas é a cultura da covardia, da negligência, que serve apenas para intensificar a ousadia dos marginais, como o especialista em segurança pública, Bene Barbosa, não cansa de dizer.

O caso da tentativa de assassinato da modelo Ana Hickmann mostrou que não é bem assim. Se ela está viva hoje, isso se deve ao fato de que seu cunhado reagiu, partiu para a cima do maluco que certamente iria matá-la e a todos no recinto.

Flavio Morgenstern escreveu verdadeiro tratado filosófico tendo como base o ocorrido. Recomendo a todos os interessados em mais profundidade a leitura na íntegra, pois versa sobre o mal, sobre as ideologias que o justificam ou alimentam, sobre a cultura da covardia e sobre a necessidade da virilidade, da Fortaleza. Após o longo arrazoado, ele conclui:

Ana Hickmann teve sua vida salva graças ao contrário do que prega toda a nossa sociedade, de cabo a rabo. Tudo aquilo que é chamado de atrasado, ultrapassado, opressor e, claro, “intolerante” e “fascista” foi o que garantiu que ela hoje respirasse.

Raríssimos são os que têm coragem de falar abertamente em masculinidade hoje (como o blog The Art Of Manliness), já que a pecha de “machista” é imediata e sempre aceita, como se o cavalheirismo e a proteção fossem o mesmo que espancar a mulher, os filhos, os gays e qualquer pessoa frágil, e não justamente o contrário. Explicar que apenas se defende a força como necessária para a proteção da maioria é um dos tabus supremos da modernidade. Uma rápida visita pelas palavras de G. K. Chesterton e tantos outros aristocratas ingleses, com sua doçura, rigor e asseio tão masculinos, mostraria outro mundo a quem crê nas ideologias contemporâneas.

Não é preciso concordar com visões de mundo religiosas e nem tampouco considerar aqueles que preferem um modo de vida com muito maior fragilidade como cidadãos menores (o que todos nós somos em alguma, ou várias, medidas), mas de entender por que visões de mundo que soam tão ásperas aos ouvidos da modernidade ainda têm sua importância e poderiam muito bem dialogar com quem se julga” racional”.

Ana Hickmann está aí, literalmente, para provar a importância da masculinidade e da Fortaleza que leva até o auto-sacrifício.

Outro dia, em conversa com amigos, surgiu o seguinte dilema: e se um brutamontes resolver mexer com sua mulher, o que fazer? A resposta, claro, passa pela definição de “mexer”. Palavras? Olhares? Isso é uma coisa, e o melhor talvez seja ir embora dali. Mas e se mexer significar meter a mão na bunda dela na sua frente? Existe um limite que, se ultrapassado, não deixa alternativa além de reagir. 


Mesmo que isso signifique um grande sacrifício para o indivíduo, um nariz quebrado, uma internação hospitalar.

A alternativa é humilhante demais, degradante demais, e fere de morte aquilo que entendemos como masculinidade. Infelizmente, o conceito anda “ultrapassado”, obsoleto, e alguns presentes disseram que não importa o ato praticado pelo brutamontes, o certo, o racional, é partir e evitar a dor. Evita-se a  dor física, talvez, mas e a dor da alma? E a perda da admiração da mulher?


À exceção das feministas, a maioria quer sim um homem que a proteja. Uma das amigas presentes foi sincera ao admitir. No fundo, até as feministas querem. Como diz Pondé, a admiração pela “sensibilidade” masculina não dura até a página três…

Voltando ao caso de Ana Hickmann, não só o heroísmo do homem presente a salvou, refutando a tese do “nunca reaja”, como fica claro que o problema não é a arma em si, e sim quem a possui. A mesma arma que pode matar um inocente serve para impedir a morte de muitos inocentes. Legítima-defesa. É o óbvio, mas como ele tem sido ignorado! Alexandre Borges comparou o caso com o da mulher de Polanski:

Esta é Sharon Tate, uma das mulheres mais bonitas da história do cinema.Resultado de imagen para sharon tate

A Família e a Educação

Educação

02 MAR 2016 - 19:59h


Oferecer tudo o que o filho deseja para compensar a ausência não compõe as normas da boa educação


A sociedade contemporânea passa por uma crise de paradigmas que atinge os valores éticos e morais. Não se pode negar que de uma forma ou de outra todos nós somos afetados.

O fato de ser uma educadora e participar do processo educativo por várias décadas, não me causa espanto, pois é no ambiente escolar onde se manifestam as tensões e os impactos das transformações da vida em sociedade.



Atualmente, o sistema educacional brasileiro tem intensificado reflexões e discussões entre os educadores sobre questões como falta de “limites”, desrespeito em sala de aula, desmotivação dos alunos, entre outros. Por outro lado, observa-se professores cansados, e, muitas vezes, doentes física e mentalmente.


Outros convivem com o sentimento de decepção e fracasso, por planejarem projetos educacionais carregados de intencionalidade, mas não vivenciarem seus bons resultados.


Não há como desconsiderar que os acontecimentos atuais estão relacionados com a acelerada mudança nas demandas sociais. O sistema educacional brasileiro, mergulhado numa avalanche de exigências, ainda caminha de forma incipiente para atender às novas exigências sociais, que não são poucas, e que não dependem apenas da instituição escola, mas também de outras instituições responsáveis pela formação integral das novas gerações.


Por esse motivo, nas discussões e reflexões na escola, sempre há espaço para essa temática, na tentativa de compreender esse panorama tão complexo que afeta a educação, por ser no ambiente educacional onde as crianças e os jovens passam um grande tempo de sua vida. A escola não pode assumir sozinha toda responsabilidade de situações de conflitos existentes nas relações sociais, mas deve envolver a família nas ações que contribuam para fortalecer os padrões de conduta necessários à convivência humana.


Além disso, a função socializadora da escola exige a revisão de metodologias de trabalho para tornar o espaço educativo um ambiente de excelência em ensino e aprendizagem. Importante ressaltar que uma das competências da escola é proporcionar ao aluno a aprendizagem e o acesso ao conhecimento, sem cair na armadilha do entretenimento, pois esse espaço privilegiado para aprender não pode se transformar num local de divertimento e de lazer, essa experiência compete à família.


O cenário da educação no mundo tem ocupado páginas de jornais, revistas e dos noticiários televisivos, seja no tocante ao desempenho insatisfatório dos alunos, seja pelo aspecto comportamental que vem comprometendo o ensino e a aprendizagem. As manchetes tratam da indisciplina, da falta de respeito, do desinteresse escolar, do uso exacerbado de atitudes autoritárias e disciplinadoras, sem contar da ineficiência das políticas públicas que não respondem às reais necessidades da educação brasileira.


Essas e outras questões merecem um lugar de destaque por parte da sociedade, uma análise e reflexão mais criteriosa e crítica. Nessa perspectiva, é necessário refletir sobre o papel que a escola deve desempenhar nesse processo, sem desprezar a importância fundamental da família na formação e educação dos filhos.


É notório que nos últimos tempos uma das mudanças mais significativas se constata na maneira como a família atualmente se encontra organizada. Não existe apenas aquele modelo de família constituída de pai, mãe e filhos. Hoje, existem famílias dentro de famílias, com separações, novos casamentos, mas independente do arranjo familiar, nenhuma instituição muda abandonando por completo o velho.


A mudança é gestada num processo de conscientização, sendo a reflexão a ferramenta de luta para novas opções e escolhas.


Os novos contextos familiares produzem, às vezes, insegurança, por romper com um paradigma de família no qual o pai exercia o papel do chefe, responsável pela sobrevivência dos filhos; a mãe, de cuidadora dos filhos e do ambiente da casa. Essas questões, inevitavelmente, exigem a revisão e reconstrução de papéis e da conjuntura familiar.


Importante destacar que esse mesmo núcleo de sociedade tem exigido, por diferentes razões, que pais e mães assumam posições cada vez mais competitivas no mercado de trabalho. Enquanto antes as funções da família eram bem definidas, atualmente pai e mãe assumem diferentes papéis, além do exercício diário de suas atividades profissionais. Vale lembrar que com essa dinâmica, os filhos ficam sob os cuidados de avós, tias, empregadas, escolas, encontrando-se com os pais apenas à noite.


Essa situação gera uma série de sentimentos que provoca conflitos, não só entre pais e filhos, mas entre os próprios pais. É preciso destacar que as escolhas que os pais fazem não devem gerar o sentimento de descuido e nem impedi-los de dizer não às imposições de seus filhos.


Isso poderá conduzir a consequências como não avaliar as atitudes de seu filho no momento necessário, por exemplo. O temor de contrariar os filhos pode reforçar atitudes inadequadas e prejudicar o seu desenvolvimento, intelectual, social, afetivo e emocional.


Os pais não podem ceder às exigências dos filhos, até porque a primeira instituição educadora é a família e assim precisa ter clareza das reais responsabilidades do ato de educar, considerando que o rigor da educação familiar carrega amor, afeto, desejo e sonho de formar seres mais humanos.
Por muitas vezes, a escola precisa intervir na educação dos seus alunos, por diferentes motivos. É nesse momento também que a família deve ser a grande parceira e, com sensatez, refletir sobre as diferentes questões que abarcam todo processo educativo.


Nessa relação, não se pode confundir os papéis e nem desautorizar uma ou outra instituição, mas fazer valer-se das diferentes responsabilidades de cada uma, para que de forma efetiva a atuação seja eficiente e eficaz. A grande questão é compartilhar responsabilidades e não transferi-las.


Não cabe aqui emitir um juízo de valor, mas apenas demonstrar que não é tarefa fácil educar; exige esforço, responsabilidade, dedicação, compromisso e discernimento.


O ato de educar exige amor e esse sentimento carrega o saber ouvir, mas também o fazer silenciar quando necessário, além das intervenções indispensáveis que assegurem o desenvolvimento das crianças e dos jovens que necessitam de referenciais para que, através das experiências vividas, possam estruturar as relações que estabelecerão com a sociedade nos diferentes ciclos da vida adulta.


Vale ressaltar que, quando o assunto é educação, não existem fórmulas, receitas ou conselhos extraordinários, nem soluções definitivas, mas é preciso compreender que mudanças significativas nos diferentes contextos sociais, econômicos e culturais estão ocorrendo num pequeno intervalo de tempo, com grandes transformações. Essas mudanças promovem algumas imposições, por muitas vezes, difíceis de aceitá-las.


É nessa trama que se encontra a família e a escola, e a lógica desse processo aponta para a necessidade de buscar caminhos para acompanhar e interagir nessa nova dinâmica que, inevitavelmente, exige uma revisão de concepções e conceitos sobre a formação das crianças e dos jovens, sem perder de vista que ambas compartilham dos mesmos objetivos – a formação de crianças e jovens, tornando-os seres humanos com projeto de vida fundamentado em valores como autonomia, respeito, flexibilidade, cooperação, tolerância, conscientes dos seus direitos e deveres, com o compromisso de contribuir para a transformação da realidade.


Assim, é preciso compreender que a escola e a família devem estabelecer laços de afinidade para que atitudes semelhantes sejam tomadas quanto à forma de educar e que a presença dos pais na escola seja uma ação construtiva, a sua participação fortaleça os vínculos afetivos, o seu envolvimento contribua para que as crianças e os jovens se sintam amparados e acolhidos.
A escola e família devem conviver em completa sintonia em suas atitudes, já que seus propósitos caminham juntos na formação e educação dos alunos. Não há como negar que a família e a escola são instituições fundamentais da sociedade, com papéis diferenciados, porém não contraditórios, e sim complementares.


Um assunto de tal complexidade não se esgota em apenas algumas linhas, mas é um bom começo para que a tarefa de educar não seja inviabilizada numa sociedade que vive momentos de mudanças extremamente significativas, quando se constatam conflitos de diferentes naturezas entre as crianças e os jovens.


Isso conclama visões mais criteriosas e profundas sobre essa situação, sem contar que nenhuma revolução de ordem econômica, social, política e cultural poderá alcançar excelentes resultados se não tiver a contribuição da educação. Saúde e Paz!


Luiz Motivador