sexta-feira, 27 de maio de 2016

Obsessão de Obama permite que homens asfixiem meninas nos banheiros femininos


Bob Unruh
Em meio à obsessão do governo de Obama de permitir homens nos banheiros e vestiários femininos, um horrendo efeito colateral está aparecendo: Homens que têm agredido, ou tentado agredir, meninas enquanto ambos estão nessas áreas de privacidade.
O caso mais recente de Obama envolvendo a obsessão do governo dos EUA por banheiros ocorreu nesta semana com a exigência dele de que as escolas públicas nos Estados Unidos permitam que os estudantes que dizem que são transgêneros usem os banheiros que quiserem, desrespeitando completamente os direitos de privacidade de outros estudantes.
Autoridades do governo dos EUA estão apresentando essa exigência como se fosse uma questão de direitos civis, afirmando que o Congresso, em sua Lei de Direitos Civis de 1964, previu autorizar homens a entrar nos banheiros e vestiários femininos.
A exigência de Obama foi imediatamente condenada por conservadores, tais como o governador Mike Huckabee, que disse que essa medida revela “muito” sobre Obama e suas prioridades.
A tragédia mais recente de permitir homens nos banheiros femininos foi noticiada no jornal Chicago Tribune na sexta-feira.
Esse jornal informou sobre um homem acusado de asfixiar uma menina de 8 anos até ela desmaiar dentro do banheiro de uma loja.
“A menina entrou no banheiro da loja. Em determinado momento, Reese M. Hartstirn, de 33 anos, entrou no banheiro e começou a asfixiar a menina com mãos, fazendo-a ficar inconsciente,” disse a reportagem. “Ele então pegou a menina inconsciente e a levou para um box do banheiro, fechando a porta para impedi-la de sair.”
A menina foi hospitalizada, e Hartstirn foi acusado de sequestro agravado e crime de agressão agravada contra uma criança.
Traduzido e editado por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): Obama “obsession” allows men to choke girls in bathrooms

Noruega vai permitir que pessoas mudem de sexo simplesmente “marcando no quadradinho,” e crianças até de seis anos de idade poderão mudar de sexo sem nenhum procedimento médico sob uma nova lei

 17 de maio de 2016

Julian Robinson

A Noruega vai permitir que pessoas mudem de sexo simplesmente “marcando no quadradinho,” e crianças até de seis anos de idade poderão mudar de sexo sem nenhum procedimento médico sob uma nova lei.
O novo projeto de lei significará o fim de exames psiquiátricos, longos tratamentos hormonais e cirurgias invasivas em esterilizações irreversíveis que têm sido tradição para uma mudança de sexo na Noruega desde a década de 1970.
A lei também permitirá que menores de idade de 6 a 16 anos mudem seu sexo se os pais concordarem. Se um dos pais se opuser, o governo decidirá “no melhor interesse da criança.”
O novo projeto de lei foi louvado por ativistas homossexuais e esquerdistas como uma das leis mais esquerdistas do mundo. Tudo o que as pessoas terão de fazer se quiserem mudar de sexo é notificar o governo e só clicar num site será suficiente para legalizar tudo.
A lei, que os ativistas esperam será votada no Parlamento da Noruega antes do próximo recesso, está enfrentando pouca oposição.
Ainda considerada como uma desordem de personalidade pela Organização Mundial de Saúde, o transgenerismo provoca emoções internacionalmente.
Uma lei da Carolina do Norte nos EUA que requer que indivíduos transgêneros usem o banheiro que corresponde ao sexo de suas certidões de nascimento provocou protestos furiosos, desde o cantor Bruce Springsteen até o banco alemão Deutsche Bank. Provocou também um debate enfurecido entre os candidatos presidenciais republicanos dos EUA Donald Trump [que é a favor de homens homossexuais nos banheiros femininos] e Ted Cruz [que é contra homens homossexuais nos banheiros femininos].
A Argentina é pioneira nesse campo, tendo permitido desde 2012 que pessoas escolham seu próprio sexo legal sem terem passado antes por uma cirurgia de mudança de sexo.
Leitura recomendada:
Leitura recomendada sobre a Noruega:

16 de maio de 2016 

Aliados fazem saldo positivo da semana de Temer


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Segundo o Radar Online, os aliados de Michel Temer avaliariam que a semana foi positiva para o presidente interino:
A avaliação é que ele reagiu rapidamente no caso Romero Jucá, exonerando-o no mesmo dia das revelações do grampo

Após a reação, partiu para a ação. No caso, conseguindo junto de sua base aliada a vitória na votação da revisão da meta fiscal.

Dizem que os dois movimentos – reação e ação – eram inexistentes no governo anterior, que nem demitia ministros flagrados em grampos, como no caso de Mercadante, e nem era capaz de agir em para viabilizar votações de seu interesse.

Sim, mas é importante não vacilar, Temer: seria muito melhor já trocar todos os ministros investigados por gente acima de qualquer suspeita. Decerto o ministério de Temer tem três vezes menos investigados do que o ministério de Dilma, mas para que facilitar?


Fonte: Aliados fazem saldo positivo da semana de Temer | Radar on-line | VEJA.com

Menina leva nota zero por questionar socialismo. Mãe questiona: ‘Escola sem partido?’



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Crianças seguem sofrendo abuso psicológico e perseguição em escolas, impedidas sequer de terem liberdade de pensamento e buscarem conhecimento real. Prova disso está em uma matéria do Extra, mostrando que uma mãe lutou pelo direito de ver a filha não ser perseguida. A história é inspiradora:
Uma mãe do Rio de Janeiro, indignada com a nota zero levada pela filha em uma questão de prova, decidiu compartilhar em seu Facebook como conseguiu reverter a avaliação do professor, fazendo com que a menina obtivesse o ponto perdido.

A introdução da questão dizia: “O processo de globalização, que vive o mundo de hoje, propõe como elemento de estabilidade social, econômica e política, o velho paradigma das leis de mercado. (…) sobrevive só quem tem competência”. Em seguida, vinha o enunciado: “Considerando o texto acima, podemos afirmar que o capitalismo fundamenta a lógica imoral da exclusão. Justifique tal afirmativa”.

Com a resposta a seguir, a aluna levou nota zero: “Não concordo que o capitalismo fundamenta a lógica imoral da exclusão. Muito pelo contrário. O capitalismo amplia empresas, gerando assim, empregos. O capitalismo dá oportunidades a todos, diferente do comunismo e socialismo que não deu certo em nenhum país. A exclusão não está relacionada ao capitalismo, porque ele não gera pobreza. Fica pobre quem quer, pois ele gera oportunidades. E também tem a meritocracia, que deve ser vista como um plus na sociedade, pois quando se recebe uma oportunidade é possível alcançá-la com mérito e dedicação”.

Depois de ver a correção da prova, a mãe, então, decidiu questionar a escola, que voltou atrás, concedendo a pontuação máxima da questão. “Escola sem partido? Minha filha contestou ‘que o capitalismo fundamenta a lógica imoral (sic) da exclusão’ e levou um zero. Só obteve o ponto nesta questão manipuladora pois fui à direção da escola questioná-los”, escreveu no Facebook.
Veja o abuso cometido pelo professor:
E aqui está a pergunta manipuladora:
Eu sou um fã do projeto Escola sem Partido. Mas entendo que eles deveriam ser mais incisivos ao explicar o que realmente acontece nas escolas: abuso de alunos, cerceamento à liberdade de consciência e de expressão,  violência psicológica e proibição de aquisição de conhecimento.

A luta é por uma escola sem doutrinação é uma luta contra essas violências. É preciso usar termos mais fortes.

Essa mãe é uma heroína. Ela salvou sua filha. O professor que fez isso não merece ser chamado de professor. É um inimigo do conhecimento e da liberdade de consciência.

Fonte: Menina ‘defende’ capitalismo em questão de prova, leva nota zero e mãe questiona: ‘Escola sem partido?’

UOL é humilhado após tentar constranger CPI da Lei Rouanet



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O UOL é acostumado a passar vergonha para defender desonestamente o PT e toda a agenda da extrema-esquerda, mas agora passaram dos limites na vontade de fazer papelão.


Eis o fuzuê: o texto que endossa a CPI da Lei Rouanet é baseado em um texto do site Spotniks. Daí, o UOL publicou uma matéria dizendo que o conteúdo “foi copiado, em grandes partes, de um artigo que circula há quase um ano na internet sob o título ‘Os 12 projetos mais bizarros aprovados pela Lei Rouanet’“. Para tentar simular que havia um plágio ou coisa do tipo, escreveram:”O requerimento, que já conta com 190 assinaturas favoráveis à instalação da CPI (superior ao mínimo necessário de 171), não cita em nenhum momento o nome de Villeneuve [autor do texto] ou do site Spotniks”.


A vergonha maior está em fingir um dano que não existiu, e simular defender alguém que não está querendo “ser defendido”.

A humilhação, enfim, veio com esse texto publicado no Facebook do Spotniks, ajudando a expor toda a hipocrisia e comportamento rastejante do UOL:
O texto apresentado à Câmara dos Deputados para justificar a abertura da CPI da Rouanet foi copiado de uma matéria publicada no Spotniks. O UOL reconheceu a cópia e cobrou explicação dos deputados pelo uso do conteúdo sem a citação. A matéria ocupa a capa do portal nesse momento.

O que nós podemos dizer disso tudo? Que estamos felizes pelo empenho pela criação da CPI. Mais do que ganharmos o crédito pelo conteúdo que justifica a abertura da comissão, nos satisfazemos em colaborar com uma pauta importante na discussão dos assuntos do país.

Nossos leitores reconhecem o trabalho realizado e sempre nos tratam com muito carinho pelas redes sociais. É pra eles que cada vírgula aqui é publicada. E a confiança no conteúdo é tamanha que a matéria, não por acaso, como destaca o UOL, já foi compartilhada mais de 240 mil vezes.

Aos deputados que nos leem, um cheque em branco: usem o nosso conteúdo à vontade para ajudar a mudar o país. Não se preocupem com o crédito. Foquem no que realmente importa. E se aceitarem uma dica, leiam as nossas matérias sobre a UNE – União Nacional dos Estudantes. É a hora de uma CPI apurar as suas atividades.

Parabéns a todos vocês que financiam essa publicação, que não possui um centavo de dinheiro público e conexão com qualquer partido do país, como é tão comum nas mídias alternativas. Vocês acabaram de criar uma CPI pra investigar a Lei Rouanet.
O que dizer para o UOL? Só isto:
Agora é hora de pensar em uma CPI das verbas estatais de anúncios para a mídia.

Ao pessoal do Spotniks, parabéns pelo trabalho!

Fonte: (52) Spotniks

SERRA DIZ QUE ORIENTOU EMBAIXADAS E CONSULADOS A NEGAREM O "GOLPE"




José Serra alega que é preciso explicar que não existe golpe


















O ministro das Relações Exteriores, José Serra, negou que esteja partidarizando a condução da política externa do país, após o Itamaraty enviar a todas as embaixadas uma circular com a orientação para que a tese de que o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff é um  “golpe” seja “ativamente combatida”.
Segundo Serra, o documento é uma forma de “uniformizar” o discurso em resposta a “acusações infundadas” de “alguns setores das Américas”. Citando um provérbio francês, o ministro ressaltou que o Itamaraty tem reagido a ataques de países que criticam o governo interino do presidente em exercício Michel Temer.
“Se nós somos atacados, reagimos em um tom menor. Não é em um tom maior, mas não podemos ser acusados de nos defender. Ou seja, se nos atacam, nos defendemos. Estamos sendo atacados, se nos defendemos, mesmo em um tom menor, somos acusados de nos defender? Não tem sentido. Se tem ataques, a gente se defende. E instruímos o corpo diplomático inteiro nesse sentido”, argumentou Serra.
Entre outros pontos, a circular distribuída a todas embaixadas brasileiras ressalta que o processo que levou ao afastamento de Dilma observou as regras e todos os ritos estabelecidas na Constituição.
MENSAGEM POLÊMICA
Em março, ainda no governo Dilma Rousseff, aconteceu o contrário: o diplomata Milton Rondó Filho enviou mensagem às embaixadas, consulados e escritórios brasileiros em todo o mundo denunciando o que chamou de “golpe” e “processo reacionário em curso no país contra o Estado Democrático de Direito”, referindo-se ao impeachment da presidente afastada.
A mensagem foi desautorizada e tornada sem efeito pelo Itamaraty e o diplomata foi advertido. Por causa dos telegramas, o então ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi convidado a dar explicações à Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado.

27 de maio de 2016
Deu na Agência Brasil

NO DESESPERO, PT USA OS MOVIMENTOS SOCIAIS PARA IMPLODIR O SISTEMA POLÍTICO




Objetivo é criar o caos social para que seja convocada nova eleição

















O avanço da negociação do empreiteiro Marcelo Odebrecht com a força-tarefa da Operação Lava Jato e a delação de Sérgio Machado fizeram crescer ainda mais dentro do PT a desesperança com a volta de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto, mas motivaram líderes do partido a ressuscitar a tese da implosão do sistema político, que culminaria na convocação de novas eleições ou até nas discussões em torno do parlamentarismo.
Mesmo a corrente mais fiel à presidente afastada avalia que Dilma vem perdendo dia após a dia qualquer condição política de retomar a liderança do País. Para esse grupo, num cenário improvável de vitória da petista na batalha final do impeachment, ela seria obrigada pelas circunstâncias a negociar com Michel Temer, com o PSDB e com o Supremo Tribunal Federal uma saída para a crise.
MARCELO ODEBRECTH
Líderes do PT e ex-ministros da petista afirmam que Marcelo Odebrecht, preso desde o ano passado em Curitiba, deve dar detalhes e fornecer provas sobre as contribuições do conglomerado de empresas às campanhas de Dilma Rousseff em 2010 e em 2014 capazes de enfraquecer a tese de que ela foi vítima de um “golpe”, hoje a principal e quase única estratégia de defesa de Dilma e do partido.
Odebrecht, segundo seus advogados, ainda não começou a contar tudo o que sabe aos investigadores da Lava Jato, porém tem marcado reuniões para discutir o que pode revelar sobre as relações da empreiteira com o mundo político.
No caso da delação de Sérgio Machado, os petistas acham que ela fornecerá discurso para eles insistirem na estratégia de igualar a tudo e a todos perante a opinião pública, que hoje enxerga o PT, conforme mostram as pesquisas, como um partido corrupto. O ex-presidente da Transpetro já fez revelações sobre nomes importantes do PMDB e esperam-se dele acusações (ou mesmo gravações de diálogo) que envolvam o PSDB e seus líderes.
CAOS SOCIAL
A tese da implosão do sistema tem também um braço operacional nos movimentos sociais historicamente ligados ao PT. Se eles tiverem força para manter e engrossar os protestos contra o presidente em exercício, podem ajudar a criar na opinião pública a sensação de que o novo governo estará inviabilizado antes da votação definitiva do impeachment no Senado.
Tudo isso, no entanto, reconhecem os petistas mais realistas, deverá se transformar num devaneio se Temer melhorar as condições da economia brasileira ou pelo menos indicar ser possível sair da crise. O presidente em exercício corre contra o tempo.

27 de maio de 2016

Alberto Bombig
Estadão


Discurso do Ministro José Serra por ocasião de transmissão do cargo de Ministro de Estado das Relações Exteriores, em 18 de maio de 2016

Deixe-me dizer de minha alegria em passar a integrar uma instituição de grande tradição e de marcada contribuição histórica ao nosso país. Deixe-me dizer também da satisfação em conviver com um corpo de funcionários de reconhecida competência e espírito público. Eu espero aqui transmitir algumas ideias essenciais a respeito da nova política externa brasileira. Tenho e terei, como sempre em minha vida pública, os olhos voltados para o futuro e não para os desacertos do passado.

Primeira diretriz:
A diplomacia voltará a refletir de modo transparente e intransigente os legítimos valores da sociedade brasileira e os interesses de sua economia, a serviço do Brasil como um todo e não mais das conveniências e preferências ideológicas de um partido político e de seus aliados no exterior. A nossa política externa será regida pelos valores do Estado e da nação, não do governo e jamais de um partido. Essa nova política não romperá com as boas tradições do Itamaraty e da diplomacia brasileira, mas, ao contrário, as colocará em uso muito melhor. Medidas que, em outros momentos, possam ter servido ao interesse nacional, quero dizer, podem não ser mais compatíveis com as novas realidades do país e com as profundas transformações em curso no cenário internacional.

Segunda diretriz:
Estaremos atentos à defesa da democracia, das liberdades e dos direitos humanos em qualquer país, em qualquer regime político, em consonância com as obrigações assumidas em tratados internacionais e também em respeito ao princípio de não-ingerência.

Terceira diretriz: 
O Brasil assumirá a especial responsabilidade que lhe cabe em matéria ambiental,  como detentor na Amazônia da maior floresta tropical do mundo, de uma das principais reservas de água doce e de biodiversidade do planeta, assim como de matriz energética limpa e renovável, a fim de desempenhar papel proativo e pioneiro nas negociações sobre mudança do clima e desenvolvimento sustentável. Lembro que, se fizermos bem a lição de casa, poderemos receber recursos caudalosos de entidades internacionais interessadas em nos ajudar a preservar as florestas e as reservas de água e biodiversidade do planeta, uma vez que o Brasil faz a diferença nessa matéria.

Quarta diretriz:  
Na ONU e em todos os foros globais e regionais a que pertence, o governo brasileiro desenvolverá ação construtiva em favor de soluções pacíficas e negociadas para os conflitos internacionais e de uma adequação de suas estruturas às novas realidades e desafios internacionais; ao mesmo tempo em que se empenhará para a superação dos fatores desencadeadores das frequentes crises financeiras e da recente tendência à desaceleração do comércio mundial. O comércio mundial está se contraindo a galope, eu diria.

Quinta diretriz:
O Brasil não mais restringirá sua liberdade e latitude de iniciativa por uma adesão exclusiva e paralisadora aos esforços multilaterais no âmbito da Organização Mundial do Comércio, como aconteceu desde a década passada, em detrimento dos interesses do país. Não há dúvida de que as negociações multilaterais da OMC são as únicas que poderiam efetivamente corrigir as distorções sistêmicas relevantes, como as que afetam o comércio de produtos agrícolas. Mas essas negociações, infelizmente, não vêm prosperando com a celeridade e a relevância necessárias, e o Brasil, agarrado com exclusividade a elas, manteve-se à margem da multiplicação de acordos bilaterais de livre comércio. O multilateralismo que não aconteceu prejudicou o bilateralismo que aconteceu em todo o mundo. Quase todo mundo investiu nessa multiplicação, menos nós. Precisamos e vamos vencer esse atraso e recuperar oportunidades perdidas.

Sexta diretriz:
Por isso mesmo, daremos início, junto com o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, com a cobertura da CAMEX e em intensa consulta com diferentes setores produtivos, a um acelerado processo de negociações comerciais, para abrir mercados para as nossas exportações e criar empregos para os nossos trabalhadores, utilizando pragmaticamente a vantagem do acesso ao nosso grande mercado interno como instrumento de obtenção de concessões negociadas na base da reciprocidade equilibrada. Nada seria mais equivocado, errôneo, nesta fase do desenvolvimento brasileiro, do que fazer concessões sem reciprocidade. Não tem sentido.

Sétima diretriz:
Um dos principais focos de nossa ação diplomática em curto prazo será a parceria com a Argentina, com a qual passamos a compartilhar referências semelhantes para a reorganização da política e da economia. Junto com os demais parceiros, precisamos renovar o Mercosul, para corrigir o que precisa ser corrigido, com o objetivo de fortalecê-lo, antes de mais nada quanto ao próprio livre-comércio entre seus países membros, que ainda deixa a desejar, de promover uma prosperidade compartilhada e continuar a construir pontes, em vez de aprofundar diferenças, em relação à Aliança para o Pacifico, que envolve três países sul-americanos, Chile, Peru e Colômbia, mais o México. Como disse Enrique Iglesias, muito bem observado, não podemos assistir impassíveis à renovação de uma espécie de Tratado de Tordesilhas, que aprofundaria a separação entre o leste e o oeste do continente sul-americano.  Em relação ao México, será prioritário aproveitar plenamente o enorme potencial de complementaridade existente entre nossas economias e hoje das nossas visões internacionais.

Oitava diretriz:
Vamos ampliar o intercâmbio com parceiros tradicionais, como a Europa, os Estados Unidos e o Japão. A troca de ofertas entre o Mercosul e a União Europeia será o ponto de partida para avançar na conclusão de um acordo comercial que promova maior expansão de comercio e de investimentos recíprocos, sem prejuízo aos legítimos interesses de diversos setores produtivos brasileiros. Como disse o ministro Mauro, houve a troca de ofertas, nós vamos agora examinar quais são as ofertas da União Europeia. Com os Estados Unidos, nós confiamos em soluções práticas de curto prazo para a remoção de barreiras não-tarifárias, que são, no mundo de hoje, as essenciais. No mundo de hoje não se protege, do ponto de vista comercial, com tarifas. Se protege com barreiras não-tarifárias. Quero dizer que o Brasil nesse sentido é o mais aberto do mundo. Nós não temos nenhuma barreira não-tarifária, ao contrário de todos os outros que se apresentam como campeões do livre comércio. Com os Estados Unidos, confiamos em soluções práticas de curto prazo, eu repito, para a remoção de barreiras não-tarifárias,  e de regulação que entorpecem o intercâmbio. Daremos igualmente ênfase às imensas possibilidades de cooperação em energia, meio ambiente, ciência, tecnologia e educação.

Nona diretriz:
Será prioritária a relação com parceiros novos na Ásia, em particular a China, este grande fenômeno econômico do século XXI, e a Índia. Estaremos empenhados igualmente em atualizar o intercâmbio com a África, o grande vizinho do outro lado do Atlântico. Não pode esta relação restringir-se a laços fraternos do passado e às correspondências culturais, mas, sobretudo, forjar parcerias concretas no presente e para o futuro. Ao contrário do que se procurou difundir entre nós, a África moderna não pede compaixão, mas espera um efetivo intercâmbio econômico, tecnológico e de investimentos. Nesse sentido, a solidariedade estreita e pragmática para com os países do Sul do planeta terra continuará a ser uma diretriz essencial da diplomacia brasileira. Essa é a estratégia Sul-Sul correta, não a que chegou a ser praticada com finalidades publicitárias, escassos benefícios econômicos e grandes investimentos diplomáticos. É importante ter a noção clara de que os diferentes eixos de relacionamento do Brasil com o mundo não são contraditórios nem excludentes, sobretudo dado o tamanho da nossa nação. Um país do tamanho do Brasil não escolhe ou repele parcerias, busca-as todas com intensidade, inspirado no seu interesse nacional. Vamos também aproveitar as oportunidades oferecidas pelos foros inter-regionais com outros países em desenvolvimento, como por exemplo os BRICS, para acelerar intercâmbios comerciais, investimentos e compartilhamento de experiências. E, com sentido de pragmatismo, daremos atenção aos mecanismos de articulação com a África e com os países árabes.

Décima diretriz:
Nas políticas de comércio exterior, o governo terá sempre presente a advertência que vem da boa análise econômica, apoiada em ampla e sólida consulta com os setores produtivos. É ilusório supor que acordos de livre comércio signifiquem necessariamente a ampliação automática e sustentada das exportações. Só há um fator que garante esse aumento de forma duradoura: o aumento constante da produtividade e da competitividade. Se alguém acha que basta fazer um acordo e abrir, que isso é condição necessária suficiente, está enganado. É preciso investir no aumento constante da competitividade e da produtividade. Daí a ênfase que será dada à redução do custo Brasil, mediante a eliminação das distorções tributárias que encarecem as vendas ao exterior e a ampliação e modernização da infraestrutura por meio de parcerias com o setor privado, nacional e internacional. O custo Brasil hoje é da ordem de 25%, ou seja, uma mercadoria brasileira idêntica a uma mercadoria típica média dos países que são nossos parceiros comerciais, custa, por conta da tributação, dos custos financeiros, dos custos de infraestrutura, dos custos tributários, 25% a mais. Imagine-se o desafio que nós temos por diante. E apenas assumi o ministério, eu me dei conta, conversando com nosso embaixador na China, o Roberto Jaguaribe, do esforço de nossas embaixadas para atrair investimentos nestes setores básicos da economia. O Roberto estava trabalhando inclusive para seduzir os capitais chineses a virem ao Brasil, investir em parceria com o Estado brasileiro nas obras de infraestrutura. Esse esforço será multiplicado, tenho certeza, com sucesso.

Aqui encerro as diretrizes, mas se eu tivesse que  acrescentar uma a mais, me alongar, que valeria a pena se alongar, eu citaria uma que temos que cumprir, colaborando com os ministérios da Justiça, da Defesa e da Fazenda, no que se refere à Receita Federal: a proteção das fronteiras, hoje o lugar geométrico do desenvolvimento do crime organizado no Brasil, vamos ter isso claro, que se alimenta do contrabando de armas, contrabando de mercadorias, que é monumental, e do tráfico de drogas. Em especial, nos empenharemos em mobilizar a cooperação dos países vizinhos para uma ação conjunta contra essas práticas criminosas que tanto dano trazem ao nosso povo e à nossa economia.

Por último, não menos importante, quero reafirmar meu compromisso com as comunidades brasileiras no exterior e o bom funcionamento de nosso serviço consular. Continuaremos a dar atenção prioritária à garantia dos direitos dos cidadãos brasileiros, onde quer que eles estejam.

Dirijo-me agora ao corpo de funcionários do ministério. Nós vamos recuperar a capacidade de ação do Itamaraty, acreditem. Num período de grandes transformações e, por que não dizer, incertezas no cenário internacional e de promissoras mudanças internas, a nossa diplomacia, não tenho dúvida, terá de, gradualmente, atualizar-se e inovar, e até mesmo ousar, promovendo uma grande reforma modernizadora nos objetivos, métodos e técnicas de trabalho. A diplomacia do século XXI não pode repousar apenas na exuberância da retórica e no tom auto-laudatório dos comunicados conjuntos. Precisa ter objetivos claros e ser a um só tempo discurso político e resultado concreto.

Os diplomatas brasileiros despertam o orgulho do país e o respeito dos parceiros do Brasil no exterior. Quero valorizar a carreira diplomática, assim como as demais carreiras do serviço exterior. Respeitar o critério do mérito. Não discriminar em favor dos amigos do rei ou de correligionários de um partido político. Quero progressivamente retirar o Itamaraty da penúria de recursos em que foi deixado pela irresponsabilidade fiscal que dominou a economia brasileira nesta década. Quero reforçar a casa, e não enfraquecê-la. Vamos restaurar o orgulho das novas gerações em servir ao Itamaraty e, sobretudo, ao Brasil. A Casa será reforçada, e não enfraquecida. E no governo do presidente Temer, o Itamaraty volta ao núcleo central do governo.

Meu programa de ação corresponderá à minha tradição na vida pública: trabalhar muito, apresentar e receber ideias, tomar iniciativas, delegar responsabilidades, cobrar resultados e promover negociações efetivas, bem como ter presença marcante, longe de cumprir um calendário de visitas inócuas, para “cumprir tabela”.

Estes são compromissos que apresento hoje. Este é o convite que faço a todos os servidores desta Casa, a fim de que façamos um esforço comum para valorizar o Itamaraty e pelo êxito de um governo que enfrentará, como todos sabemos, desafios imensos, mas que criará, se Deus quiser, as condições para a reconstrução do sistema político, o fortalecimento da representatividade da nossa democracia e a volta do crescimento da produção e do emprego.


Muito obrigado, mãos à obra, vamos em frente.

Denuncie seu professor aqui!



Massa de manobra

O que é massa de manobra?Logo RONAUD.com


Massa de manobra se refere ao conceito de violência simbólica de Pierre Bourdieu, onde a sociedade é conduzida por uma ideologia dominante, se anulando enquanto ser histórico e protagonista.


De forma simplificada, massa de manobra é um grupo de pessoas que são motivadas por uma opinião ou ideologia pré-formada por um grupo político, de mídia, religioso, ou de outra natureza, para fazer passeatas ou movimentos para defenderem a ideologia sob a qual estão influenciadas.


É como se fosse um gado que os vaqueiros conduzem para onde querem. Ou seja, massa de manobra somos todos nós, que mesmo cientes de toda a corrupção que grassa as relações do poder público, ainda acreditamos nos políticos que fazem o que querem com nosso dinheiro.


É o povo que permite ser enganado por falsos governantes, como o que ganha benefícios do governo, como o bolsa-família e vota no mesmo só por causa disso, sem se importar se o governo é bom para toda a coletividade que forma o país. Um forte exemplo brasileiro do que é massa de manobra é o Movimento dos Sem-terra – o MST – criado por um grupo de intelectuais e espertos.


Com a criação da filosofia dos sem-terra conseguiram montar uma logistica muito bem azeitada com dinheiro público e criaram uma massa de manobra que assusta. Talvez a criação do movimento até tenha sido justa e autêntica, mas o que se vê hoje é um grupo fora-da-lei que age de acordo com suas próprias noções de justiça, ignorando o Estado de direito.


Eles conseguem fazer pressão tanto nos fazendeiros com suas invasões arbitrárias, quanto ao próprio governo que se vê obrigado a apoiá-los com medo da perda de votos, tornando-se refém sob as ameaças veladas de se desestabilizar o sistema com ondas de saques e terror no campo e às vezes, em prédios sedes de instituições públicas.


Isso é a massa de manobra, pessoas sem instrução, sem informação e sem muita consciência de si mesmos, que não sabem a que vieram e nem sabem para onde vão. Só sabem que vão ao sabor dos conselhos dos dirigentes dos movimentos e ideologias dos quais participam e seguem.
Admirável Gado Novo A música Admirável Gado Novo (Vida de gado) do Zé Ramalho explicita bem esse ponto de vista:

O que é massa de manobra?
Admirável Gado Novo A música Admirável Gado Novo (Vida de gado) do Zé Ramalho explicita bem esse ponto de vista:

O que é massa de manobra?

https://youtu.be/YwqoeKlaJQs

ADMIRÁVEL GADO NOVO 

A música Admirável Gado Novo (Vida de gado) do Zé Ramalho explicita bem esse ponto de vista: