terça-feira, 6 de agosto de 2019

A DESNECESSÁRIA MORTE DE MAIS UM POLICIAL

A DESNECESSÁRIA MORTE DE MAIS UM POLICIAL

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

 Chamava-se Gustavo de Azevedo Barbosa Júnior e tinha 26 anos. Estava dentro da viatura policial e recebeu tiro fatal no rosto enquanto, junto com seu colega, se deslocava para deter um automóvel com registro de furto. A viatura em que Gustavo rodava por zona conturbada não era blindada. Uma das testemunhas do crime fazia parte do grupo que o praticou e identificou os demais pelos respectivos apelidos. Tudo indica que a polícia, em breve, alcançará os responsáveis. Essa é a resenha da notícia.
 E tudo estará resolvido quando prenderem os bandidos? Vitória da lei e dos mocinhos? Não. Está tudo sofridamente errado! A viatura em que Gustavo e seu parceiro faziam a ronda noturna deveria ser blindada, mas não há dinheiro para isso. Com toda certeza, os criminosos que o mataram não são adolescentes que pegaram o carro do pai, mas são bandidos com extensa ficha policial. Em qualquer país onde as instituições sirvam à sociedade estariam atrás das grades, isolados do convívio social, porque essas instituições jamais seriam confiadas a alguém que se vangloriasse de “construir escolas e não presídios”, como se uma coisa invalidasse a outra.
Mais de 60 mil homicídios por ano, um roubo de carro por minuto, e nos dizem que violenta é a polícia e que no Brasil se prende demais. Foi por esse caminho que a sociedade acabou disponibilizada ao mundo do crime e as escolas passaram a diplomar analfabetos funcionais. Está tudo errado, também, por serem tantos os que, no ambiente jurídico, político e intelectual, deram ouvidos aos teóricos da revolução social e do garantismo penal. Com voto, cátedra, ou malhete de juiz, tornaram-se bandidólatras a inculpar as vítimas e a inocentar sociologicamente os criminosos, pois diante da desigualdade, outra conduta não lhes poderia ser exigida! Está tudo muito errado, por fim, quando pessoas se mobilizam e se comovem mais diante de bandidos algemados a viaturas policiais do que perante familiares de suas vítimas nos necrotérios. Caridade seletiva e de muito mau gosto.
Impressiona saber que a surdez, a cegueira e a insensibilidade das instituições, malgrado haverem levado o país a uma taxa de homicídios cinco vezes maior do que a média mundial, não são um problema técnico-institucional, mas um problema de pessoas concretas nessas posições de mando. E, normalmente, atribuíveis à arrogância intelectual que caracteriza o pensamento de esquerda, convicto, contra toda evidência, de sua superioridade moral.
Essa mesma arrogância, no plano econômico e fiscal, quis lecionar economia e quebrou o país. No plano político, enamorou-se de longevas e intoleráveis ditaduras. No plano social, multiplicou os dependentes do Estado e deles faz bom proveito. No plano ético, energizou os redemoinhos da corrupção. No plano estético fez da recusa à beleza e da militância política credenciais para a prosperidade subsidiada.
E agora, por todos os meios, combate qualquer tentativa de reverter esse miserável cenário.
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* Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

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NÃO RIA QUE É SÉRIO

NÃO RIA QUE É SÉRIO

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

 Outro dia, meu filho abordou-me. Queria saber por que as pessoas comentam situações que contrariam a justiça, a razão e a verdade, com um reticente “Pois é...”. Lembrei-me de algo semelhante, que ouvi há muitos anos: “Certas coisas só acontecem porque, quando acontecem, a única reação das pessoas é dizer que essas coisas acontecem”.
Ou se limitam a um desanimado “Pois é...”.
A audiência de custódia é uma dessas criaturas da irrazão. Foi concebida pelo CNJ com o intuito de permitir ao juiz um contato direto e imediato com o preso em flagrante para decidir se ele deve permanecer preso. Como muito bem pergunta o Dr. Marcelo Rocha Monteiro (1), o que pode o juiz intuir da mera observação do sujeito à sua frente? Por que, estando o sujeito à sua frente, é vedado ao magistrado indagar o motivo de ele ali estar? Por que não promover, logo, uma audiência de instrução? Pois é...
Recentemente, em Porto Alegre, uma importante operação apreendeu 4,6 toneladas de maconha e prendeu meia dúzia de quadrilheiros. Na audiência de custódia, alguns apresentavam lesões corporais leves, de distintas naturezas e as atribuíam aos policiais. Estes, por seu turno, informavam que os presos se haviam machucado ao tentar fugir pelo telhado. A juíza, em vista disso, mandou soltar os seis, mas o fez impondo rigorosas condições: dormirem sempre em casa, não saírem da comarca, se dedicarem a atividade honesta e se apresentarem mensalmente em juízo para um relato sobre o que estiverem fazendo na vida. Não ria que o assunto é sério.
Algumas horas depois, essa decisão foi revogada por outra magistrada. E até o momento em que escrevo, nossos policiais – Sísifos com colete à prova de bala – dedicam-se a enxugar o gelo da criminalidade rueira, levando tiro e morrendo para recapturar os mesmos bandidos que haviam prendido e levado à presença da autoridade judiciária. Pois é...
Antes de sentar poeira sobre tão exóticos acontecimentos, a bem conhecida Associação dos Juízes para a Democracia (AJD) saltou em defesa da juíza da primeira decisão (2). Não ria que o assunto é sério. Dessa manifestação, deduzo que a autora da segunda decisão, mandando recapturar os bandidos, cometeu um ato que a desqualifica perante a entidade, ou seja, perante o conceito de democracia dos tais juízes pela democracia. 
Para o bom entendedor, metade dos adjetivos que a AJD reserva a si em seu site basta. Ali se exibe o peito estufado pela autoatribuída superioridade moral da esquerda, sempre impugnada pelos fatos. Ali está um dos muitos organismos com que esta se infiltra e aparelha de modo desastroso as instituições nacionais. A própria associação, ativa na campanha Lula Livre (3), exalta sua estreita proximidade, com os desordeiros e, não raro, delinquentes movimentos sociais. E é exatamente assim que se compõe a biografia desse ente contraditório ao longo de três décadas de militância. Os efeitos do ativismo judicial e sua forte carga política, por outro lado, se fazem sentir na insegurança jurídica, na expansão da impunidade e na incontida ruptura da ordem, provavelmente vista como estratégia de ação política.
Certas coisas acontecem como preço pago por nossa longa e silenciosa omissão. É indispensável, nestes novos tempos, que a sociedade continue fazendo ouvir sua voz.
(1) “A inutilidade da audiência de custódia”, por Marcelo Rocha Monteiro, no YouTube.
(2) Gauchazh, 13 de julho de 2019
(3) Nota sobre as denúncias do Intercep, no portal da AJD

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* Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

BRASIL, ALEGRIA DE BANDIDO


BRASIL, ALEGRIA DE BANDIDO

por Percival Puggina. Artigo publicado em 19.07.2019

Quantos policiais deixariam de morrer todo ano se quem os matou estivesse onde deveria estar, atrás das grades de um presídio? 

Duvido que não tenham, todos, longo prontuário de ocorrências, intimações, prisões e condenações a certificar sua disposição de viver fora da lei. Ninguém inaugura sua vida criminosa matando policiais. 

Só que nenhum daqueles eventos teve o tratamento necessário para assegurar a proteção da sociedade. Com raras, raríssimas exceções, todos foram conduzidos, pelas instituições, de modo a favorecer o transgressor. Presídios brasileiros têm porta de vai e vem.

 Convivem, aqui, altos índices de criminalidade e tolerância institucional para com os criminosos. Temos, aqui, progressistas que atrasam tudo. Indivíduos perigosos passeiam impunes por nossas ruas e estradas, vivendo de violações e gerando insegurança. Na longa lista de preceitos protetivos que o engenho humano possa conceber para livrar a pele de bandidos, nada há que nossa legislação, nossos ritos, usos e costumes não consagrem. Como escreveria Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal, se vivos fossem, “Aqui, majestade, em se roubando ou matando, nada dá”.

 E não dá nada mesmo. Às normas tolerantes, pusilânimes face ao crime, mas inclementes com a sociedade, muitos se juntam para tornar folgada a vida dos bandidos. Tudo fazem para que tais atividades não tragam sobressaltos, riscos e cárcere a quem escolher a vida criminosa. Entre outros, verdadeira multidão de legisladores, magistrados, professores de Direito, promotores, defensores, advogados, comunicadores, sociólogos, assistentes sociais, políticos e religiosos – corações moles como merengue da vovó – tagarelando sobre uma nova humanidade e uma nova sociedade, convergem esforços para obter esse efeito.

“Mas são pobres!”, dirá o leitor, penalizado, da dura situação de tais criminosos. Pobres? Pobre é aquele brasileiro, magro como a fome, pelo qual passei ainda há pouco na rua. Arquejava em seu labor de papeleiro, tracionando uma carroça pesada, com tanto papel e papelão que seu excesso lateral obstruía parte da outra pista. Aquele sim é pobre. 

Pobre e honesto ao ponto de trabalhar como “animal” de tração para não se corromper. Talvez seja também ignorante, mas é intelectualmente honesto como não são tantos que falam bonito em seu nome. E o abandonam com sua indecente carroça. Não me venham – por favor! – falar em pobreza, infância sofrida, de quem importa toneladas de maconha, rouba carga de caminhões, assalta bancos, explode carros-fortes e estoca munição pesada para lutar contra a sociedade. E não se peja de pôr mulher e filhos no carro para iludir a polícia.

No topo da luta por um direito penal folgazão, que não dê nada e não atrapalhe os negócios, estão os poderosos da corrupção ativa e passiva, custodiados por caríssimos advogados que operam num clube muito restrito de intimidade com a Corte. No topo da luta por um direito penal folgazão, camarada, bonachão, estão muitos membros do Congresso Nacional, que têm frêmitos de ódio e temor da Lava Jato e que se juntam a qualquer bandido se for para tirar Sérgio Moro da cena. Um fio de esperança que rompe o fio da decência. 


Esses não têm por hábito atirar na polícia, mas disparam as armas da injúria e da calúnia, assassinam reputações e têm responsabilidade direta sobre as leis penais e processuais que não mudam ou mudam para pior. No topo da luta estão os “garantistas” do STF, sustentando princípios que os bandidos invocam e a cuja sombra lavam seu dinheiro.

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* Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

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Contra o politicamente correto.O ‘empoderamento’ da ‘Revenge’


O ‘empoderamento’ da ‘Revenge’, artigo de Montserrat Martins


artigo de opinião

[EcoDebate] O Rei Leão agora foi acusado de ser um filme “machista”, como as histórias de Monteiro Lobato já foram acusadas de “racistas” e quem não gosta da música de Pablo Vittar é acusado de “homofóbico”. Um amigo professor universitário me explica que está errado falar “índio”, mas é correto “indígena”.

Palavras que décadas atrás eram de uso popular corrente, como negro ou mulata, são hoje interpretadas como ofensivas. Interpretações geralmente vindas do mundo acadêmico, que ciclicamente estabelece novas tendências, palavras da moda como “empoderamento”.


Analistas atribuem a vitória do Trump (e explica a de correlatos em outros países) à chamada “Revenge”, a vingança ou revanche contra o “politicamente correto” que impõe padrões do que as pessoas podem ou não podem pensar, rotulando quem pensar “fora da caixa” acadêmica do momento.


Na guerra de memes, surgiu o “eu sou mulher e voto em quem eu quiser” contra o meme do “ele não”. O que explica o fenômeno da “Revenge”, na psicologia de massas, é o sentimento de opressão psicológica proporcionado pela tentativa de tutela de segmentos da população – gênero, etnia, opção sexual – que deveriam estar alinhados com seus tuteladores.

No mundo real – ao contrário do mundo acadêmico – a opressão não se resume ao fator econômico, mas inclui o autoritarismo psicológico, a rotulação, o enquadramento do pensamento em categorias, nas quais apenas as que estiverem de acordo com as tendências acadêmicas do momento são aceitas, enquanto as outras são estigmatizadas como perversas.

Atribuir perversidade de intenções a palavras de uso corrente e à pluralidade de opiniões na cultura popular, onde a liberdade de pensamento e expressão é o derradeiro refúgio das pessoas humildes, significa uma pressão psicológica autoritária e opressiva que os defensores do politicamente correto sequer imaginam que estejam fazendo. São os “patrões psicológicos” das pessoas comuns, ou no jargão político a “patrulha ideológica” que decide o que é certo ou errado as pessoas pensarem.

Claro que tudo é muito bem fundamentado historicamente, sociologicamente, linguisticamente, uma série de fundamentações acadêmicas que fazem as vítimas de tal patrulhamento ou se submeterem a ele, envergonhadas, ou a repudiar o mundo acadêmico como um todo, da mesma forma como muitos empregados odeiam os patrões quando se sentem excessivamente oprimidos pelo abuso de poder.

Uma foto que fala por mil palavras é a da torcedora vestida com dizeres “antifascista” oprimindo a do time contrário. É assim que nasce o “Revenge” que “empodera” os seus opositores e gera os Trumps da vida e seus correlatos em todos os continentes.

Montserrat Martins, Colunista do EcoDebate, é Psiquiatra, autor de “Em busca da alma do Brasil”.

OPORTUNISMO POLÍTICO MARCA REAÇÃO A MASSACRES NOS ESTADOS UNIDOSL



Foi um fim de semana sangrento nos Estados Unidos. Em um intervalo de poucas horas, dois ataques a tiros em diferentes regiões do país deixaram pelo menos 30 mortos e mais de 50 feridos. A violência reacendeu o debate sobre restringir o porte de armas e também suscitou críticas ao presidente Donald Trump, acusado de “incitar o ódio”. Não faltou insensibilidade para com as vítimas, tampouco oportunismo político em clima eleitoral. Os incidentes foram logo explorados para fins políticos, e com muitas mentiras.
Um dos atiradores deixou um manifesto contra imigração, especialmente de hispânicos. Era a senha para que os democratas culpassem o presidente Trump. Só um “detalhe”: o doido alimenta esse tipo de mentalidade desde antes de Trump se tornar presidente. No mais, seu manifesto é uma confusão ideológica: ele queria eliminar gente para “salvar o planeta”, uma bandeira mais próxima do ecoterrorismo de esquerda do que da direita.
Já o outro matou a própria irmã entre as demais vítimas, e se dizia um “satanista” de esquerda, que pretendia votar em Elizabeth Warren, a democrata “Pocahontas”. Essa parte não mereceu tanta atenção da mídia. Por que será? Talvez porque em nada ajude na narrativa de que é a retórica trumpista que vem produzindo esse tipo de massacre?
O presidente repudiou ambos os ataques e disse que não há lugar para o ódio na América. Beto O’Rourke, o democrata que perdeu o Senado para Ted Cruz justamente no Texas, local de um dos ataques, sentiu forte cheiro de sangue no ar e partiu para o ataque: acusou Trump de ser um “racista escancarado” e comparou sua retórica àquela do nazismo.
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Beto pegou a fala do presidente sobre um grupo específico de imigrantes ilegais que pratica todo tipo de crime bárbaro para dar a entender que Trump se refere a todos os imigrantes dessa forma, como se fossem “animais”. A honestidade passou longe, e nunca foi o forte da esquerda.
O assunto de controle às armas também voltou ao debate, como de praxe. Até o presidente, em período de pré-campanha para reeleição, cedeu um pouco e disse que pode conversar sobre mais rigor na checagem de quem pode comprar rifles automáticos. É um debate legítimo, claro, mas oportunista: não são as armas que matam, e malucos niilistas que querem ficar “famosos” dessa forma sempre encontrarão um meio para matar. Vide os ataques com caminhões na Europa.
E eis o ponto essencial que fica de fora do debate: a doença mental num ambiente secular e materialista, desprovido de valor espiritual. O que une esses atiradores todos não é uma visão política ou ideológica de mundo. Tem de tudo. O que os une é o niilismo, a alienação, o desejo de “vingança”, o ódio pelo “outro”, não de uma raça específica, mas a todos os outros. É uma revolta contra a vida!
Num país em pleno emprego, próspero, esse tipo de reação chama ainda mais a atenção. O que leva esses jovens a tanto desespero existencial, a ponto de cometerem atos tão bárbaros? Falta sentido em suas vidas, propósito mais elevado. Eles se sentem descolados do restante, ridicularizados, estranhos. Não é culpa do bullying, não é culpa das redes sociais, não é culpa dos videogames violentos, não é culpa das armas disponíveis.
Cada fator pode dar sua contribuição, mas é um conjunto de coisas que torna o fenômeno complexo possível. É a “revanche dos nerds”, como no filme antigo, mas sem a menor graça. O tipo de perfil atraído por seitas fanáticas ou grupos terroristas é parecido: homens jovens, normalmente sem muitos amigos, do tipo caladão, tímido, introspectivo. E ele encontra nesses grupos ou no ato isolado de um massacre sua chance de chamar a atenção, de “ser alguém”, ainda que pelos piores motivos.
É por isso que cada vez mais veículo de imprensa se dá conta de que é um erro divulgar seus nomes, seus manifestos, pois isso é parte importante do que os motiva a executar esses atentados. A politização feita pela mídia mainstream, para poder condenar o presidente que odeia, em nada ajuda, além de ser desrespeito para com os familiares das vítimas.
Foi o prefeito de El Paso que deu a melhor resposta, diante da insistência do jornalista para avaliar o quadro político da coisa. Ele disse algo nessa linha: “Minha prioridade é cuidar das vítimas e suas famílias. Não é esse atentado que nos define. Existe mal nesse mundo e isso é uma pena”. Ou seja, o prefeito respeitou a dor dos parentes das vítimas, definiu suas prioridades, destacou o lado bom da cidade, e se recusou a fazer parte no jogo político oportunista diante das tragédias. Parabéns a ele!
Rodrigo Constantino