quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O IMPACTO DA VITÓRIA DE DONALD TRUMP E O FUTURO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL




Não há nenhuma dúvida que os norte-americanos sempre constituíram o povo mais criativo do planeta e por isso mesmo edificaram o país mais grandioso da Terra em todos os níveis. 



Não é mera coincidência que inúmeros pensadores europeus debruçaram-se sobre o tema já nos albores do gigante americano.



Um dos grandes clássicos sobre o tema é “Da Democracia na América”, do francês Alexis de Tocqueville, cuja primeira publicação se deu em 1835. Nesta obra Tocqueville aborda os Estados Unidos dos anos 30 do século XIX.



Mas não foi apenas Tocqueville que enfocou o tema. Há inúmeros outros pensadores e romancistas  europeus que ficaram embasbacados com a performance norte-americana. O filósofo e sociólogo alemão Max Weber empreendeu em 1904 uma longa viagem aos Estados Unidos juntamente com outros professores da Universidade de Heildelberg, onde fora professor e comentou muito ao longo de sua obra sobre os aspectos da sociedade americana. 



Afinal, verificara in loco muito daquilo que teorizara em seu notável ensaio “A ética protestante e o espírito do capitalismo”. Assinalo essa viagem de Weber no meu livro “Elementos de Sociologia do Direito em Max Weber”, (2001) que reproduzo com pequenos reparos a minha dissertação de Mestrado que defendi em 1996 na UFSC.



Já em 1927, foi publicado o primeiro romance de Franz Kafka intitulado América. Lembro que li esse romance quando tinha uns 18 anos de idade. Eita! E lá se vão algumas décadas... Sem nunca ter pisado na América Kafka narra as andanças do jovem Karl Rossmann, personagem central do romance, pelas terras de Tio Sam.



Há outros exemplos literários, filosóficos e sociológicos que denotam a surpresa dos europeus em relação à pujança dos Estados Unidos. Afinal, até então a velha de guerra Europa era o centro do mundo ocidental, hegemonia que fora então quebrada de forma espetacular pelo dito “novo mundo” que teria, como de fato teve, os Estados Unidos como a emergência de uma nova liderança global pela liberdade que permanece até hoje.




A grandeza americana que fora objeto de tantas análises e até mesmo obras de ficção, como o romance kafkiano que citei, por outro lado passou a ser alvo do destrutivo assédio do movimento comunista internacional, mormente pela ex-URSS e que haveria de marcar praticamente quase todo século XX por aquilo que se convencionou conceituar como “guerra fria” cujo epílogo se verificou mais tarde pelo desabamento da União Soviética que, por si só, tipifica uma vitória americana. 


Ao mesmo tempo o movimento comunista larga as armas convencionais e cria a denominada “guerra cultural” que se vivencia na atualidade e que pela primeira vez sofre um revés formidável com a vitória de Donald Trump no recente pleito presidencial americano.



Este meu pequeno e ligeiro artigo foi inspirado no vídeo que ilustra este post com tradução do pessoal da “Embaixada da Resistência” que mantém uma excelente página do Facebook furando de forma espetacular o bloqueio da grande mídia e de seus jornalistas amestrados bobalhões e mentirosos. 



Vídeos como este postado acima viralizam nos Estados Unidos mas somente chegam ao nosso conhecimento por meio das redes sociais e sites independentes de viés conservador. E notem que por meio da “guerra cultural” levada a efeito pelo esquerdismo, os temas conservadores são escamoteados de forma impiedosa pelos trastes ideológicos que controlam as redações dos grandes veículos de mídia.



Por isso a vitória de Donald Trump nesta eleição americana tem um efeito pedagógico excepcional por permitir pela primeira vez em quase uma década uma ampla reflexão, sobretudo no que tange à liberdade em todos os níveis e, de forma especial, à liberdade individual da qual os Estados Unidos se constituem como principal guardião. 



Afinal, os alicerces da Nação norte-americana edificados pelos Founding Fathers ainda não foram demolidos. A vitória de Donald Trump é a prova disso. 



De tudo que se fala de política em todos os níveis, em todos os lugares do planeta, está umbilicalmente vinculado a esses novos e surpreendente eventos que começaram pelo Brexit, a saída do Reino Unido da deletéria União Européia e agora com a vitória de Donald Trump cujo mote de campanha “Make America Great Again”, vai além de um slogan eleitoreiro, porquanto delineia em grande medida uma reação gigantesca contra a campanha de desmonte da Civilização Ocidental. 



Isto quer dizer, em outras paalavras, o desmonte das peças que sustentam a liberdade individual. Como já me referi em outros escritos, a liberdade individual é como uma célula da liberdade em seu sentido amplo. Ou seja: sem a liberdade individual não há liberdade nenhuma.


Quem entender o que acabei de discorrer neste texto mata a charada. Daí a minha insistência neste tema porque o resto é baba espumante do esquerdismo delirante que se desmancha no ar. 



E acreditem: todos nós neste momento estamos vivenciando acontecimentos históricos que deverão estabelecer os marcos referenciais culturais, políticos e econômicos das próximas décadas em nível global.



OS JAGUNÇOS IDEOLÓGICOS COMUNISTAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ)


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Quando eu afirmo quer dentre os aparelhos ideológicos comunistas aparece com destaque as universidades não estou viajando na maionese como diriam os incrédulos e principalmente aqueles típicos oportunistas que abdicam da própria opinião. Estes últimos são os covardes. Lamentavelmente essa classe deplorável que mesquinha e, sobretudo burra, constitui a maioria do povo brasileiro e por isso o Brasil chegou a esse estado calamitoso. Foram mais de 13 anos sendo o país comandado por uma quadrilha denominada PT e seus sequazes espalhados numa miríade de partidos políticos coadjuvantes dessa bandalheira que destruiu a economia e a mínima moralidade pública. Tudo foi aparelhado por essa gentalha.

O site Diário do Poder publicou duas partes de prova de concurso público realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conhecida por ser um antro de esquerdistas e suas variantes bundalelês politicamente corretas. 

Em sua coluna o editor do Diário do Poder, jornalista Claudio Humberto, anota:

Até a prova do concurso para ginecologista da Universidade Federal do Rio (UFRJ) foi transformada em “filtro ideológico” para barrar quem não reza na cartilha do PT. Na parte de interpretação de texto da prova de Português, domingo (4), o candidato foi induzido a responder que houve “golpe” no País, sob pena de “errar”. A prova ridiculariza o Supremo Tribunal Federal e sua presidente, a ministra Cármen Lúcia. 


Dilma e teses do PT foram exaltadas em pelo menos quinze das vinte questões da prova de Português no concurso da UFRJ.


A prova de inspiração petista na UFRJ ignorou o roubo investigado na Lava Jato, o maior da História, segundo o New York Times.

A maioria no Congresso que cassou o mandato de Dilma é chamada no libelo petelho da UFRJ de “força tirânica de maioria institucional”.


O DINAMISMO DOS FATOS E A INÉRCIA DE TEMER





A manifestação popular contra o mar de lama que insiste em sufocar o Brasil realizada no último domingo já teve desdobramento surpreendentes nesta segunda-feira com o afastamento do Presidente do Senado, Renan Calheiros, decorrente de liminar do ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal (STF) concedida no pedido ajuizado pela Rede Sustentabilidade tendo em vista que Calheiros virou réu por peculato (desvio de dinheiro público). A decisão tem duração temporária e precisa ser confirmada pelo plenário do STF. 


Com o afastamento de Renan seu sucessor é o Senador Jorge Viana, do PT do Acre, o que dá uma ideia do fabuloso aparelhamento do Senado por Lula e seus sequazes nos últimos anos e que contou com o apoio integral do PMDB. Sem o apoio peemedebista o PT jamais teria chegado ao poder.



Mas a política percorre caminhos tortuosos. O impeachment acabou levando o PMDB ao poder. Por enquanto, Michel Temer é o Presidente da República de fato e de direito e permanece lá enquanto for mantido um certo silêncio obsequioso da maioria da população brasileira. Todavia esse compasso de espera não tem prazo definido. O governo de Temer se mantém no fio da navalha.



O afastamento de Renan Calheiros, que pode ser definitivo por decisão do colegiado do STF, não imporá obstáculo ao governo de Michel Temer, até onde nossa vista enxerga. O mandato do petista Jorge Viana será efêmero já que haverá eleição para a nova mesa do Senado em 1º de fevereiro de 2017.


Neste caso a entrega da presidência do Senado a um comunista com mandato diminuto é menos nociva do que a relutância de Michel Temer em promover uma despetização do poder.


E causa estranheza que Temer mantenha em postos chave da administração federal e empresas públicas o restolho do petismo, como a presidência da Itaipu, que continua nas mãos de um petista  unha e carne de Lula, o paranaense Jorge Samek, enquanto na Petrobras deverá assumir o Setor de Inteligência, a ultra petralha Regina Miki.


O que de positivo se pode tirar de todos esses efervescentes acontecimentos políticos é que o exercício da cidadania verdadeira que se verifica na atualidade não tem paralelo na história da República. Isto se constata nas mega manifestações que vêm ocorrendo no Brasil. 


Curioso é que essa escalada da cidadania começou em 2013, quando o PT e seus satélites, inclusive ONGs esquerdistas e grupelhos de black blocs, iniciaram uma série de protestos cujo objetivo era acelerar a a venezuelização do Brasil. 



Porém, nessa onda, os comunistas não contavam com a presença de novos atores, isto é, outros manifestantes que foram às ruas com Bandeiras do Brasil contestando a comunização do país que estava sendo conduzida pelo PT.


Até que explodiu a movimento pró-impeachment da Dilma e de lá para cá o povo brasileiro, majoritariamente anticomunista, não saiu mais das ruas.


Esta é uma leitura ligeira do que está ocorrendo. Desde a mega passeata que desatou a revolução de março de 1964, não tinha se constatado mais essa presença marcante do autêntico povo brasileiro nas ruas exigindo um fim geral e irrestrito da corrupção e da roubalheira desenfreada que sempre formam a antessala de qualquer regime comunista.


Deve-se acrescer aos fatos do presente a Operação Lava Jato que tem o apoio geral e irrestrito dos brasileiros e faz aparecer uma luz no fim do túnel que levava ao Brasil para o inferno comunista.


Pode-se afirmar, sem dúvida, que o Brasil já vive uma segunda revolução que por enquanto prescinde da força dos quartéis


OS TIRANOS TAMBÉM MORREM - AINDA BEM.





Por Maria Lucia Victor Barbosa
Em 1959, ano em que Fidel Alejandro Castro Ruz e seus barbudos derrubaram a ditadura corrupta de Fulgencio Batista, começou o grande amor da esquerda latino-americana pelo líder revolucionário, paixão que continua até hoje apesar de Castro ter se tornado, como bem definiu o presidente norte-americano recém-eleito, Donald Trump, “um ditador brutal de uma ilha totalitária”.



Inicialmente a retórica de Castro parecia ser a de um democrata e no seu documento, A História me Absolverá (1953), o jornalista Ruy Mesquita relatou não haver encontrado nenhum traço de marxismo, de comunismo ou de esquerdismo”.
Entretanto, Fidel declarou mais tarde que sempre fora marxista-leninista e que a falsa imagem de democrata foi usada apenas para não assustar. 



Condizente com sua verdadeira ideologia ao assumir o poder Castro cancelou as eleições livres que prometera, suspendeu a Constituição de 1940 que garantia direitos fundamentais aos cubanos e passou a governar por decreto. 




Em 1976, impôs sua Constituição baseada na da URSS e nela havia, entre outros artigos, os que limitavam os direitos dos cidadãos de se associarem livremente. Pela opressão, por suas próprias leis o tirano de Cuba governou despoticamente durante 49 anos. 


Assassinou, prendeu, torturou, matou milhares de cubanos que não concordavam com sua ditadura. E não é à toa que Cuba foi chamada de Ilha Cárcere.
Algo a ser ainda esmiuçado através da História é a ligação de Castro com a União Soviética. 


Possivelmente isso foi planejado  antes dele derrotar Batista e selado através de um pacto muito favorável para ambas as partes: Cuba seria sustentada pelo império vermelho e Castro teria proteção com relação aos Estados Unidos. 



Os soviéticos, através do caudilho puseram uma pedra no calcanhar dos norte-americanos e reforçaram a cultura antiamericana que se tornou fortíssima na América Latina. A pequena e insignificante Ilha produtora de charuto e rum podia ser, na perspectiva das URSS, um posto avançado para disseminar o comunismo em toda América Latina.



A morte aos 90 anos do último ícone da esquerda latino-americana provocou muitos louvores dos adeptos do neosocialismo. Lula, por exemplo, disse que Castro foi como seu irmão mais velho, o maior de todos os latino-americanos. Dilma também não poupou elogios. Até o Papa Francisco se disse triste com o passamento do ditador sanguinário.




Sua Santidade certamente perdoou o que Castro - na juventude estudante em colégio jesuíta - fez com a Igreja. Em 1961, expulsou 131 padres, marginalizou instituições religiosas e, aos que expressavam sua fé punia com a proibição de acesso à universidade e às carreiras administrativas. Até a celebração do Natal foi proibida.



Não vi a opinião dos gays de esquerda, mas li no Livro Negro do Comunismo que homossexuais eram tratados como “pessoas socialmente desviadas” e que por isso eram presos, sofriam maus tratos, subalimentação, isolamento. Na Universidade de Havana foram julgados em público e obrigados a reconhecer seus “vícios” antes de serem demitidos e presos.



Não vi tampouco a opinião das feministas de esquerda ou da deputada petista, Maria do Rosário. Mas na mesma obra consta que centenas de mulheres foram presas em Cuba por motivos políticos. Eram espancadas, humilhadas, entregues ao sadismo dos guardas e seus maridos eram obrigados a assistir suas revistas íntimas. Horrores se passaram nas medonhas masmorras cubanas para homens e mulheres e ainda passam, pois existem presos políticos em Cuba.



Foi-se o mais importante símbolo esquerdista da América Latina deixando como legados o fracasso econômico e o inferno social para seus compatriotas. Seu irmão Raul, que governa desde que a doença abateu o tirano caribenho, está com 85 anos. Quem sucederá na ditadura hereditária dos Castros depois que Raul também se for? Chávez, o verdadeiro herdeiro de Castro na América Latina partiu antes. Como Cuba, a Venezuela é a imagem do fracasso, da brutalidade governamental, da ausência dos direitos humanos, que configuram o Socialismo do Século 21. As figuras que remanescem no poder classificadas como de esquerda são subprodutos de caudilhos. No Brasil afunda Lula e seu PT depois de terem arrebentado o país.



Enquanto isso, transformações estão em curso no mundo: Trump foi eleito presidente nos Estados Unidos e vários líderes europeus, também de direita poderão se tornar presidentes de seus países em 2017.



Ao final desse pequeno artigo faço minhas as palavras do editorial do Estadão de 29/11/2016: “O espetacular fiasco da experiência socialista e castrista em Cuba deveria servir como prova definitiva da inviabilidade desse modelo e da natureza irresponsável, despótica e corrupta do regime de Fidel”.



(*) Maria Lucia Victor Barbosa é professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a Ética da Malandragem, Editora Zahar e América Latina – Em busca do Paraíso Perdido, Editora Saraiva.