terça-feira, 28 de junho de 2016

Sara Winter Contra o Feminismo: Ex-ativista conta como a ideologia feminista a traiu


18:55 Felipe Lomboni 9 Comments


"Sara se tornou uma militante feminista radical por inúmeros motivos, dentre eles, o de achar que estava realmente lutando por mais respeito à mulher. O problema é que esse feminismo não tem realmente nada de feminino." 


...a memória é, por assim dizer, o estômago da alma.  
- Santo Agostinho
A primeira vez que ouvi falar de Sara Winter, foi quando a ex-ativista da FemenBrasil realizou um protesto em 2013 no Shopping Santana Park, local próximo de onde moro. Na época, havia uma casa de vidro que selecionaria dois participantes para integrarem o Big Brother Brasil, edição 13. O Femen foi até lá protestar contra a alienação promovida pelos reality shows.


A partir da notícia, vista através do computador do trabalho numa tarde calorosa de janeiro, busquei mais informações sobre aquele grupo que pedia mais respeito à mulher fazendo topless. A curiosidade logo deu lugar à indignação: fotos de manifestantes do Femen, no Brasil e no mundo, normalmente eram em locais de culto e adoração cristã, sempre com topless.


O espírito conservador que que à época irrompia neste vosso escriba, somado ao respeito máximo devido aos símbolos do cristianismo, resultaram em uma espécie de ódio pela figura de Sara Winter, a personificação do feminismo radical do Brasil.
Quase três anos depois, aqui estou ao cabo de mais um livro. Dessa vez, de uma ex-ativista que agora revela os motivos de ter se sentido traída como mulher pelo movimento feminista. Vadia Não! Sete Vezes que Fui Traída Pelo Feminismo, por ela, Sara Winter.



Lançado de maneira independente por seu próprio site, o livro digital traz alguns relatos marcantes da vida de Sara antes e durante a militância que ela acreditava ser necessária para a conquista da igualdade feminina, mas que depois revelou-se um pesadelo que talvez só o suicídio poria fim.



Uma feminista radical que do dia para a noite resolve dizer que o feminismo não a representa, escreve um livro e pede ajuda de dois dos maiores combatedores da ideologia filha direta do marxismo, como o Pe. Paulo Ricardo e o filósofo Olavo de Carvalho? No país dos artistas que se convertem ao cristianismo depois que todas as portas do mundo secular lhes são fechadas, a nova Sara Winter poderia muito bem ser apenas uma pessoa carente em busca de atenção, ou pura jogada de marketing.



Só para quem não acompanhou a mudança que Sara vem sofrendo desde que iniciou um relacionamento com um militar do Exército Brasileiro. E acompanhamos. Ainda nessa época, Sara prometia que o relacionamento de uma feminista com um integrante das Forças Armadas não mudaria sua luta pelas mulheres, e que ela até mesmo poderia mudar a mentalidade de uma instituição marcada por valores tradicionalmente masculinos, através de seu novo namorado.



Após ter encerrado as atividades do Femen, Sara criou outro grupo voltado para a mesma temática, o Bastardxs, que contava com integrantes do sexo masculino. Mas parece que o despertar para uma vida sem as exigências e vocabulários feministas teve ser auge no nascimento do seu filho, Héctor, nascido em setembro deste ano. Sara publicamente pediu perdão por ter abortado seu primeiro filho, e ofendido as pessoas com seu extremismo.



Criticou a ideologia de gênero, que segundo escreve, era "um blá blá blá sem fim e lavagem cerebral", e disse que a sensação de ter o seu filho dormindo no colo era uma das melhores coisas do mundo.


“Meu filho é filho. Eu não concordo mais com essa besteira de filhx, e ficar usando o X (linguagem inclusiva), até porque é uma linguagem elitista. É difícil de ler, de entender e explicar para as pessoas”, publicou. 


Em seu primeiro livro, ela ainda destaca comportamentos bárbaros por parte das irmãs que queria defender. O universo feminista era um misto de violência sexual por parte das próprias militantes, submissão total a um código de conduta, uso de drogas, difamação, humilhação e hipocrisia: a maior parte dos coletivos pertencem às universidades e utilizam vocabulário exclusivista para debater sobre os assuntos: 


"Dá para acreditar? Para lutar pelas mulheres, para aderir a tal “sororidade” temos que nos submeter a um código moral de conduta. Ler os livros daquelas que mandam no movimento, mudar o jeito de se vestir, mudar até mesmo sua preferência sexual e esforçar-se sempre e a todo custo para ser alguém minimamente útil ao movimento com características supostamente acadêmicas e cada vez mais longe da realidade, das mulheres comuns. Comuns como eu: pobres, sem nível superior, abusadas em sua dignidade de mulher desde jovens, trabalhadoras, mães, sensíveis, vaidosas...¹


Hoje, Sara diz que o feminismo tem cura. Mas a cura para qualquer doença pode ser muito dolorosa.
Sara se tornou uma militante feminista radical por inúmeros motivos, dentre eles, o de achar que estava realmente lutando por mais respeito à mulher. O problema é que esse feminismo não tem realmente nada de feminino, e Sara parece ter descoberto isso das piores maneiras.


Uma feminista que finge a bissexualidade, que torce o nariz para drogas e se irrita ao ver "irmãs" de luta dando aval a feministos parece mesmo estranho. Mas eu diria que é o sentimento de boa parte dessas mulheres que, não vendo outra forma de pedir mais respeito a não ser endossando um movimento que as pressiona para serem machos inacabados, e não mulheres, sacrificam a própria feminilidade no altar da ideologia.


O feminismo não traiu apenas Sara, mas todas as mulheres, porque não é um movimento para a mulher. Um movimento que torna as mulheres naquelas caricaturas de homens que todo cidadão ou cidadã de bem tem o dever de censurar pode ser tudo, menos...feminista.


O Teatro da Ciência: aspectos cênicos do cotidiano acadêmico

fa
Na foto acima, o teatro está dentro da sala e a realidade, fora.


Há sempre o elemento teatral em qualquer profissão. De certo modo, isso é inevitável em algum grau, pois todas as pessoas se preocupam minimamente com a sua imagem exterior (por exemplo, você vai trabalhar com alguma roupa, correto?[1]). Pretendo listar aqui alguns aspectos teatrais evitáveis, no seio do meio acadêmico brasileiro, os quais oferecem um importante risco potencial para a diminuição da inteligência. O presente ensaio informal destina-se a trazer um relato ao público geral de alguns traços interessantes e surpreendentes do dia-a-dia dos cientistas brasileiros, especialmente na área de exatas.[2] Não menos importantes, fazem também parte do público-alvo os estudantes e profissionais da ciência.

Sempre responder às perguntas durante exposição oral


Seja numa defesa de dissertação ou numa palestra, quem no meio acadêmico-científico não conhece bem esse mandamento sagrado? Não se pode deixar o ouvinte sem resposta. Me arrisco a dizer que, pelo menos na área de física e matemática, todos os profissionais e estudantes de pós-graduação já ouviram dizer que “é proibido responder ‘não sei’”. Não se trata de algo difuso – essa recomendação é feita explicitamente com todas as letras.

É assim que nós aprendemos; é assim que a banda toca. Esse padrão de comportamento, imposto desde cedo, não passa de um teatro, em que o ator recorre ao improviso a fim de passar uma imagem falsa. O procedimento é gravíssimo, pois se baseia no engano de terceiros (além, muitas vezes, do auto-engano) para sustentar uma mera imagem. É um desvio moral da mais alta relevância, uma vez que essa atitude está em conformidade com a preferência pela opinião dos outros em detrimento da busca pela verdade.

Ora, sendo a inteligência a capacidade de apreensão da verdade[3], optar pela preocupação com a opinião dos outros é mais do que burrice: é jogar a inteligência no lixo, abandonando-a ao desuso. Em maior ou menor grau, é essa a consequência natural do teatro que fabrica a imagem do sujeito que sabe tudo.


Não deixem de comparecer à palestra do Dr. ..., que veio da Alemanha!

Quantas vezes os chefes de departamento não chamam a atenção dos seus subordinados? “A palestra estava vazia”. Quantas vezes um pesquisador, ou coordenador, já pediu para os estudantes darem uma força ao departamento, comparecendo a um seminário sobre “teoria-mãe octônica supersimétrica em 11 dimensões”?

Novamente, aí encontramos o teatro. Diferentemente do caso anterior, o teatro não constrói (somente) a imagem do próprio ator, mas a imagem de uma outra pessoa. Não há script; basta aparecer e sentar na platéia, e, assim, o falso interesse no tema do palestrante estará forjado. As motivações para essa cena podem variar bastante, mas sempre é possível encontrar algum elemento de lisonja, de bajulação (geralmente com interesses políticos e/ou financeiros). O objetivo é fazer o palestrante crer que a maior parte dos professores e estudantes alimenta interesse pelo seu objeto de estudo. Ou, no mínimo, que eles são praticantes disciplinados dessa cultura do fingimento.

Essa cultura do fingimento, além de sacrificar um tempo precioso, favorece uma atmosfera hostil à inteligência, em que os interesses cognitivos individuais são continuamente substituídos pelos interesses institucionais, ditados por autoridades externas. Se esse processo teatral for realizado sem um dedicado exame de consciência, o sujeito vai realmente passar a acreditar que os interesses institucionais são seus próprios interesses.

A explosão cênica e o ápice dramático: defesas de dissertações e teses
O ritual de uma defesa de doutorado é tão rico, que me abstenho de analisá-lo com a profundidade adequada. No entanto, me atrevo a dizer que ele deve ter muitas coisas em comum com rituais iniciáticos esotéricos. Por exemplo, através desse ritual, o candidato recebe o título de doutor, entrando num clubinho de pessoas iluminadas que trocam entre si conhecimentos numa linguagem secreta. Com efeito, a sociedade trata essas pessoas como se fossem autoridades em tudo; em parte porque elas se comunicam numa linguagem (matemática) inacessível, sobre realidades supostamente fundamentais e superiores.[4]

Não só o candidato ao título deve fazer a sua parte: os membros da banca examinadora, muitas vezes, também se preocupam com as aparências perante a platéia. De acordo com o roteiro cênico, o candidato é avaliado depois das perguntas, podendo ou não ser reprovado. Mas a realidade é outra: ele já está aprovado de antemão. Para evitar o trauma de uma possível reprovação inesperada, essa aprovação automática acabou virando tradição. A data de defesa só é marcada quando se tem a certeza de que o candidato está apto a receber o título.

Com relação a esse aspecto teatral específico, é bom ressaltar que não o considero uma falha moral com alguma consequência importante à depressão da inteligência: escrevo aqui mais como uma curiosa e interessante discrepância que salta aos olhos entre o que é encenado e a realidade dos fatos. Pude captar esse descompasso na foto acima, tirada nas dependências de uma certa universidade federal: dentro da sala, encontramos o ritual segundo o qual o candidato pode ou não ser aprovado. Fora da sala, vemos o seu desmentido. Se os presentes tivessem alguma dúvida sobre a aprovação do candidato, a mesa para comemoração não estaria lá, não é mesmo?



Além desses elementos, há muitos outros elementos de fingimento, ritual e teatro além desses poucos que abordei; uns graves, e outros apenas curiosos. Estão em todo lugar, nas salas de aula, nos corredores, nas salas de café, nas reuniões de departamento (aarghh!) e até no curriculum vitae.[5] É bem provável que boa parte desses mecanismos automáticos de encenação seja inevitável exatamente pelo caráter utilitarista da ciência, que é um instrumento de algum poder estatal ou global. Por exemplo, imagine que você é um dos chefões da equipe que realizou a detecção das ondas gravitacionais. Então vem um repórter com uma câmera de TV e lhe pergunta qual é o significado desse experimento. Levando em conta que o experimento consumiu bilhões de dólares, a sua maior preocupação será dizer a ele exatamente o que você acha?


Notas:


[1] Até o “cientista maluco”, que parece não ligar a mínima para sua roupa, se esforça em ter sua imagem associada àquele gênio desapegado das coisas materiais. Ora, se ele realmente não ligasse para esses detalhes, estes mesmos não seriam objeto de atitude deliberada: quem não liga para a roupa, não se veste como um retardado durante todo o tempo.

[2] Na área de humanas, não tenho a experiência requerida para um relato fiel. Entretanto, minha impressão é de que, na falta de um certo contraponto que seria fornecido pelo elemento matemático-técnico, a cultura do fingimento aí se transformou num câncer em estágio final.
[3] Aqui, tomo emprestada a definição de inteligência dada pelo filósofo Olavo de Carvalho (veja http://www.olavodecarvalho.org/apostilas/intver.htm).

[4] O fascínio que alimenta esse mito é comprovado pela necessidade irresistível em apelar à linguagem físico-matemática por parte de muitos intelectuais de ciências humanas, apenas para dar uma “legitimidade” às suas pesquisas. Esse fenômeno foi descrito por Sokal e Bricmont, em Imposturas Intelectuais, Record: Rio de Janeiro, 1999.

[5] Quer um exemplo? Cada projeto de pesquisa que você coloca no curriculum ganha uma pontuação em concursos e similares. Ora, como é possível haver mérito numa promessa de ações a serem feitas no futuro? Há também um teatro medonho segundo o qual escrever artigos sobre educação constitui em si um mérito no campo da educação. Ora, esse mérito existe quando há o trabalho concreto de educação, assim como o bom engenheiro de pontes é aquele que faz boas pontes; nunca o que apenas ensina a fazer pontes numa sala de aula.

Guilherme de Berredo Peixoto
é professor associado do Departamento de Física da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Lula busca apoio de ditaduras da América Latina




O Foro de São Paulo contempla todos os principais partidos totalitários da América Latina. Conforme o Valor Econômico, é ao pessoal desta organização – criada por Lula e Fidel Castro nos anos 90 – que Lula pediu ajuda para tentar retomar o poder:

O Instituto Lula divulgou vídeo nesta segunda-feira em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que a “defesa da democracia no Brasil diz respeito a todos os companheiros e companheiras” da América Latina. O vídeo foi transmitido na 22ª edição do Foro de São Paulo, encontro de partidos e movimentos de esquerda do continente realizado entre 23 e 26 de junho, em San Salvador, capital de El Salvador.

“Tivemos mais de uma década de avanços extraordinários, mas passamos por um momento grave que ameaça a democracia e as conquistas sociais em vários países da região”, diz o ex-presidente.No vídeo de três minutos, Lula volta a afirmar que a presidente afastada Dilma Rousseff é vítima de um golpe “fora da lei e da Constituição” promovido pelas “forças conservadoras e antidemocráticas”.

“Dilma não cometeu nenhum crime”, afirma. Por isso, “amplos setores democratas e progressistas” se posicionaram contra o processo de impeachment.De acordo com ele, a defesa de Dilma é uma causa “dos pobres, dos humildes, dos trabalhadores, das mulheres, dos indígenas, dos negros e de todos que foram explorados secularmente no nosso país e na região”.

O discurso falso é igualzinho aquele utilizado por Nicolas Maduro, mostrando que o Foro de São Paulo também deve fornecer consultorias de “spin” para políticos totalitários executarem sempre o mesmo choro.

A matéria assim se conclui:
O líder petista acusa também as pessoas favoráveis ao impeachment de quererem “solapar as conquistas sociais e vender o patrimônio público”.Lula ainda agradece o apoio do presidente de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén, ex-guerrilheiro de esquerda que não reconhece o governo do presidente interino Michel Temer como legítimo, e as manifestações de solidariedade que tem recebido do continente latino-americano.O Foro de São Paulo é realizado desde 1990, ano em que foi fundado pelo próprio Lula e com participação do Partido Comunista de Cuba. Além do PT, outros partidos brasileiros apoiam o encontro anual, como PCdoB, PDT, PCB, PPS e PDT.

Agora você já sabe a lista dos partidos inimigos da democracia. Votar em partido que pertence ao Foro é ter vontade de viver sob uma ditadura.

Durante uma semana, Bolsonaro teve o mundo em suas mãos. E jogou fora…



size_960_16_9_jair-bolsonaro
Jair Bolsonaro ganhou na loteria dias atrás. Foi transformado em réu pelo STF. Parecia ser um revés político, não? Nada disso. Ele ganhou a oportunidade de se transformar em um mártir na luta pela liberdade de expressão.


Isso aconteceria por que os verdadeiros defensores da liberdade de expressão compreendem o que significa a frase de Evelyn Beatrice Hall, biógrafa de Voltaire: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”. Até hoje a frase é falsamente atribuída a Voltaire, mas o que importa é seu significado.


De imediato, vários formadores de opinião da direita – mesmo que discordassem de Bolsonaro – saíram em seu apoio. Eu me incluo entre eles. O texto Jair Bolsonaro é vítima de fascismo censório do STF possui até o momento 25.000 curtidas. Por tê-lo escrito, fui brindado com um texto revoltadíssimo – e involuntariamente cômico – do site ultraesquerdista Congresso em Foco. Eu era apenas um dentre muitos dispostos a defender o direito de Jair Bolsonaro ter liberdade de expressão e não ser punido injustamente.


Uma análise do jornalista Denian Couto demonstra a que ponto Bolsonaro estava em vantagem:
Estava tudo pronto para começarmos um debate em favor da liberdade de expressão. Boa quantidade de autoridade moral estava disponível para os que lutassem em favor da liberdade, uma vez que trariam em mãos o caso de uma pessoa com a qual discordavam.

Pois na última quinta-feira (dia 23), Bolsonaro colocou tudo a perder, com essas frases: “Apelo humildemente aos ministros do STF que votaram para abrir o processo, não para me condenar ainda, que reflitam sobre esse caso… Foi um ato reflexo. As desculpas que eu peço são para a sociedade, que foi desinformada sobre a verdade dos fatos”.

Eu costumo discordar de Alexandre Seltz, mas nesse vídeo ele foi certeiro:
É isso. Bolsonaro “arregou”. Pediu desculpas quando na verdade seus ofensores é que deveriam clamar pela absolvição pública. Suplicou “humildemente” ao STF quando na verdade os quatro ministros fanfarrões que o transformaram em réu é que deveriam pedir perdão, e de joelhos.

Algumas pessoas disseram que Bolsonaro fez um cálculo político, dado que o STF tem o poder de condená-lo. Essa visão é equivocada, já que o STF só não irá condená-lo se tiver receio de fazê-lo, por medo da pressão popular. Mas a pressão popular só decorrerá de uma postura indignada e revoltada de Bolsonaro, e não a partir de uma arregada vergonhosa. Ao pedir “humildemente” para o STF não condená-lo, Bolsonaro subcomunicou a mensagem: “vocês não precisam mais me temer”.

Bolsonaro peidou na farofa. Com isso, desestimulou grande parte de um movimento espontâneo que poderia transformar seu caso em símbolo da luta pela liberdade de expressão. Pior ainda para o candidato: ele começou a perder apoio até mesmo de alguns de seus correligionários. Não poderíamos esperar coisa diferente. 


 Que “Bolsomito” é esse que pede “humildemente” para o STF não condená-lo?


Eu não voto em Bolsonaro, salvo em situações em que tenha que me livrar de candidatos de extrema-esquerda. Mas estava motivado a defendê-lo em uma possível cruzada a favor da liberdade de expressão. Com seu recuo imperdoável, Bolsonaro deu cabo desta batalha. Se tivermos que lutar pela liberdade de expressão – exigindo o respeito a esse valor – teremos que fazê-lo com um próximo mártir, pois agora Bolsonaro já não serve mais a esse fim. Quem “pede humildemente” algo ao STF não faz parte daqueles que exigem o respeito à livre expressão.

Bolsonaro havia ganhado na loteria ao ter transcendido a fronteira de seus apoiadores, granjeando apoio daqueles que lutariam pela liberdade de expressão. Ao arregar para o STF, ele rapidamente rasgou o bilhete premiado. Assim não há pragmatismo que aguente, certo?

Curta-nos e siga-nos no Facebook para receber todas nossas atualizações!

Paulo Freire: O patrono de uma horda de imbecis


14:30 Cauê Del Valle 


Hoje foram publicados dados através da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), onde 22,21% dos estudantes do 3° ano do ensino fundamental foram classificados como analfabetos funcionais. 



Dentre outros dados, outra porcentagem alarmante, cerca de 34% destes mesmos alunos compreendem o sentido do texto, mas não conseguem encontrar informações explícitas, caso elas estejam no meio ou no final do que estão lendo. 


Quanto à capacidade de escrita, 34,46% dessas crianças não conseguem escrever um texto coeso ao tema proposto e somente 9,88% dos estudantes dessa faixa etária conseguem atender as expectativas avaliadas na pesquisa. 



Esses dados indicam mais uma vez os devastadores efeitos da "Pedagogia do Oprimido", método defendido em sua obra homônima, em que Paulo Freire, o patrono da  educação tupiniquim, promoveu uma lobotomia em escala nacional, tornando o âmbito acadêmico um umbral inadequado para o aprendizado de português ou matemática, por exemplo, mas de reprodução instantânea de militantes formados para defender a luta de classes, o sistema de cotas e as injustiças promovidas pelo nefasto sistema capitalista. 


Seria cômico se não fosse trágico, mas pouco antes da divulgação de tais dados, a Unidade Escolar Paulo Freire, localizada em Marrecas, zona rural do Piauí, teve o pior desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014. 

Perícia exigida pela própria Dilma confirma os crimes cometidos por ela

Blog


Não só as pedaladas fiscais ocorreram, como os créditos suplementares contaram com ações direta da presidente afastada


A chicana era mais uma das manobras da defesa da presidente afastada: exigir que uma perícia fosse feita em cima das provas levantadas pela Tribuna de Contas da União e pela comissão do impeachment. Negada pelos senadores, a revisão seria garantida por Ricardo Lewandowski, presidente do STF que arbitra o julgamento da petista, mesmo tendo sido nomeado pelo PT – no caso, por Lula – logo após o estouro do Mensalão, em 2005.

Mas o novo laudo confirmaria os crimes cometidos por Dilma Rousseff: ela de fato assinou os créditos suplementares sem autorização do Congresso, portanto, ilegais. Isso por si só configura o crime de responsabilidade praticado pela presidente afastada.

A perícia também confirma que as pedaladas (fraudes) fiscais aconteceram, ainda que não tenha conseguido identificar uma ação direta da presidente na operação de crédito. E a imprensa – com o perdão da redundância – esquerdista comemora o detalhe. Ora… Tal operação se concretizava no não repasse dos bilhões que o Tesouro devia aos bancos estatais. Logo, era necessária uma “não-ação”, ou o simples fingimento de que a dívida não existia para se seguir gastando em ano eleitoral – como de fato aconteceu.

De certo, dará mais uma canseira. A esquerda gritará que as pedaladas não ocorreram, que o golpe foi confirmado pela perícia. É justamente essa “narrativa” que os defensores do impeachment devem combater. Os crimes ocorreram. Mesmo a perícia exigida pela defesa de Dilma os confirma.

Dilma se supera na cara de pau.



Blog

Ela é realmente um caso para estudo. Impressionante!


Todos sabemos que a eleição de Dilma Rousseff em 2014 não foi exatamente pautada pela verdade. Ela negava a crise, dizia que era coisa de “pessimildos”, chegou a fazer anúncios aterradores para o caso de Marina Silva assumir a Presidência (pratos de comida desapareceriam, risco de impeachment seria iminente etc.). Garantiu também que nenhum programa social seria cortado; exceto, claro, se algum oposicionista assumisse. Enfim, o terror completo.

Quando essas mentiras foram reveladas pela luz dos fatos, sua popularidade despencou e o povo passou a exigir sua saída, subsidiada juridicamente nas pedaladas fiscais, mas o descontentamento tem muita base também na destruição provocada na economia e, também, no país.

Bom, todo mundo sabe disso. Mas a recapitulação do histórico é fundamental para a contextualização desse post da dita cuja em seu perfil nas redes sociais:


É mole? É tanta cara der pau, mas tanta, que bate os próprios recordes o tempo todo.
Chega a ser inacreditável. Depois, não entende porque perdeu totalmente a credibilidade as condições mínimas de presidir o país.

Enfim, nossa economia começa a bem timidamente ensaiar uma recuperação JUSTAMENTE PELA SAÍDA DE DILMA E DAS MALUQUICES NO CAMPO ECONÔMICO. Justamente pela expectativa do mercado de que haverá algum juízo com as contas públicas. Todos sabemos disso, qualquer um sabe disso, é patente e evidente, é fato notório.

Mas ela faz isso, dando de ombros à realidade, como sempre. E, também como todo mundo sabe, ninguém gosta de cinismo. Daí ninguém também gostar de Dilma.

Fica o registro histórico da cara de pau na imagem abaixo (caso ela apague o post, o print está salvo para a eternidade:


dilma_inflação