quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Brasil Sem Medo ­­­– Damares mostra ao mundo os avanços do Brasil em direitos humanos


Fábio Gonçalves Fábio Gonçalves
24 de fevereiro de 2020 3:11 pm

A ministra discursou em reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, Suíça

A ministra Damares Alves, da pasta das Mulheres, Família e Direitos Humanos, discursou hoje (24) na 43ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, Suíça. A reunião é o principal encontro de líderes internacionais sobre o tema e conta com a participação de mais de 100 ministros e altas autoridades da área de direitos humanos.

Na sua fala, Damares buscou listar a série de conquistas do primeiro ano da administração Bolsonaro no que toca aos Direitos Humanos.

Neste sentido, a ministra enfatizou a queda de 20% no número de homicídios e celebrou:

“Decidimos que nossa prioridade seria garantir e proteger o primeiro e maior de todos os direitos humanos que é a vida. Neste ano volto para dizer que tomamos a decisão correta”.

Em outro trecho, Alves criticou duramente as gestões petistas alegando que, enquanto faziam um bonito discurso em prol dos direitos humanos, da defesa das minorias etc., roubavam aos bilhões desviando recursos exatamente de áreas como a saúde, a educação e a segurança pública, prejudicando, principalmente, os mais necessitados.

“A corrupção era a maior violação dos direitos humanos no Brasil do passado (…) Nosso governo está empenhado em mudar essa realidade. Não fazemos homenagens aos direitos humanos e à justiça social como cortina de fumaça para institucionalizar o desvio de bilhões de dólares de dólares”.

Nesse mesmo sentido, mencionou o “caminho inverso” da atual gestão que, recuperando parte das verbas desviadas pelo PT e seus aliados, têm investido em programas sociais.

“O dinheiro da corrupção, agora vai para políticas públicas de defesa dos direitos humanos no Brasil”.

Ainda neste tema, Damares citou dois projetos do atual governo que só foram possíveis, segundo ela, pelo estancamento dos esquemas de corrupção: a pensão vitalícia para crianças com microcefalia decorrentes de contaminação pelo zika vírus, e o 13º do Bolsa Família.

Ao tratar da crise humanitária na Venezuela, a ministra foi bastante incisiva. Ressaltando a importância da Missão de Verificação de Fatos da ONU, instalada em setembro do ano passado para investigar violações dos direitos humanos no país caribenho, Damares disse que o Brasil tem se empenhado para salvaguardar a integridade da nossa população vizinha e listou algumas medidas concretas, como os mais de 1 milhão de atendimentos prioritários na fronteira, a facilitação na concessão do status de refugiado e no trabalho de acolhimento das muitas crianças que chegam ao nosso país desacompanhadas. Segundo a ministra, a estas crianças têm que ser devolvidas a perspectiva de vida livre e saudável, coisas que lhes foram retiradas pelo “Regime ilegítimo e autoritário de Nicolás Maduro”.

Damares também mencionou: avanços na defesa das mulheres, com 7 novas leis sancionadas por Bolsonaro com este fim; um relatório sobre a situação dos LGBTs nos presídios, estudo que pode servir de base para a criação de celas especiais para essa classe de detentos;  um programa efetivo de capacitação de transsexuais; investimento do SUS em campanhas de prevenção e combate às ISTs (infecções sexualmente transmissíveis); e no cuidado do governo com os 25 milhões de brasileiros residentes na Amazônia, com a criação do Conselho da Amazônia.

Antes do discurso, Damares deixou um bem-humorado comentário em vídeo no Instagram:

“Estou na Suíça, mais precisamente em Genebra na ONU, para reunião de alto nível em Direitos Humanos
Vou mostrar ao mundo tudo que fizemos em 2019 no Brasil para garantir direitos humanos para todos. Tem aqui ONGs de esquerda denunciando o Governo Bolsonaro e nos acusando de violadores de direitos.
Tem protestos sendo orquestrados contra mim durante meus discursos, assim como fizeram na ONU lá no Chile.
Vejam a minha cara de medo e de preocupada!
Risos!
Não me intimido com protestos no Brasil, no continente ou no mundo.
Acho que a esquerda deveria também marcar um protesto contra mim lá em Marte. Não adianta fazer aqui na terra pois o mundo já descobriu que o Governo BOLSONARO veio para garantir direitos a todos.
Mas já aviso que os esquerdopatas não precisam marcar nenhuma manifestação contra mim no inferno, pois lá todo dia eu já provoco um barulhão logo cedo. O capeta chefe e os capetinhas todo dia pela manhã gritam furiosos: “Ela acordou! o Deus dela lhe deu mais um dia de vida e ela vai aprontar. Teremos muito trabalho hoje'”.

O Estado de S. Paulo – Religião, futebol e música ligam Goa a Portugal e Brasil

O Estado de S. Paulo – Religião, futebol e música ligam Goa a Portugal e Brasil

Quase 60 anos após a saída dos colonizadores, elite intelectual do menor Estado da Índia luta para manter a herança lusitana

23/02/2020
Paulo Beraldo

Cidade de Vasco da Gama, mirante Dona Paula e ilha de Chorão. Poderia ser no Brasil, em Portugal ou Angola. Mas é no sudeste da Índia, onde os portugueses chegaram pela primeira vez em 1510 e ficaram até 1961. Quase 60 anos depois, a população luta para manter viva a herança lusitana em Goa, o menor Estado indiano: na comida, na música, na arquitetura e ensinando português para os jovens.

O idioma nunca foi o mais falado pela população, mas ainda é estudado e valorizado – especialmente pela elite intelectual do Estado de 1,5 milhão de habitantes. Hoje, são as pessoas acima de 50 anos que ainda mantêm viva a língua portuguesa. No cotidiano, são muitas as referências, incluindo núcleo de torcedores do Sporting e do Benfica – clubes mais populares de Lisboa.

“A cultura goesa está cheia de influência portuguesa: da arquitetura à culinária, a língua, os costumes”, explica Inês Figueira, diretora da Fundação Oriente, instituição que fomenta as origens portuguesas. “Não é possível falar em cultura goesa sem falar numa geografia maior, a da língua portuguesa”, afirma.

Goa tem 1,5 mil alunos de português – 1,2 mil nas escolas públicas e 300 em escolas de línguas. O ensino foi reintroduzido em 1982 e vem crescendo pouco a pouco. Hoje, a Fundação Oriente apoia 24 escolas locais. “O interesse pelo português tem crescido”, diz Inês. A Universidade de Goa também tem um departamento de estudos lusófonos.

O idioma local, o konkani, tem cerca de 2 mil palavras parecidas com o português. “Baldi”, “chavi” e “cadeir” são alguns exemplos. Mas o “susegad”, para definir o jeito “sossegado” dos habitantes da região, é um dos mais lembrados. Esse modo de viver, as praias, a cultura típica e as festas atraem 6 milhões de turistas por ano. A maioria é de indianos. A região fica a 500 quilômetros do centro financeiro indiano, Mumbai, e de Bangalore, uma importante metrópole do sul do país.

Sônia Shirsat é reconhecida como a cantora mais importante de fado em Goa e concorda com o papel da música para estimular a cultura goesa. “As novas gerações aprendem e vão procurar as raízes do fado. Estamos trabalhando para resgatar e assegurá-lo para o futuro. Ele tem um papel muito importante em manter essa conexão entre Goa e Portugal”, diz.

Um dos principais pontos de encontro para se ouvir o idioma é na missa de domingo da Igreja da Imaculada Conceição, a principal da cidade de Panjim. Ela foi construída em 1541 e é um marco arquitetônico. Goa também é um ponto de turismo religioso para os cristãos da Índia, país de maioria hinduísta. Há cerca de 27 milhões de cristãos no país – mais do que a população da Austrália.

Mas não é só com Portugal que Goa guarda semelhanças. O clima e as características tropicais facilitaram a troca de espécies de plantas com o Brasil na época da colonização. “O cajueiro, a goiabeira e o abacaxi foram trazidos do Brasil e introduzidos na Índia em Goa. E de Goa, a mangueira e a jaqueira foram introduzidas no Brasil”, explica Aurobindo Xavier, presidente da Sociedade Lusófona de Goa e do Centro Cultural Brasileiro em Goa.

Morador de Nova Délhi, o barman Tobias Carvalho deixa claro em seu nome de qual região da Índia vem. No Estado, são comuns sobrenomes como Fernandes, Nogueira, Duarte, Souza, Mascarenhas. Apesar de trabalhar em um bar da capital, ele ainda tem casa, família e amigos em Goa. “A cultura portuguesa é surpreendentemente presente, está em todo lugar, as pessoas mais velhas ainda falam, meus avós falavam. As casas têm aquele modelo”, conta.

O futebol também conecta os brasileiros com a região. Zico treinou por três temporadas o FC Goa, de 2014 a 2016. Era uma nova liga criada pelos indianos para popularizar o futebol em um país que ama o críquete. Até hoje o craque guarda com carinho o período. “A maioria dos sobrenomes dos jogadores eram todos portugueses, alguns até entendiam alguma coisa”, disse Zico ao Estado. “Mas o pessoal acima de 60 anos, esses quase todos falavam em português com a gente. Tem mesmo uma comunidade muito importante lá”, conta.

Valor Econômico – OCDE buscará consenso para avançar com ampliação e ingresso do Brasil

Valor Econômico – OCDE buscará consenso para avançar com ampliação e ingresso do Brasil

Entidade quer tentar, nas reuniões do conselho de representantes na OCDE, definir uma nova sequência de abertura de negociações com os seis países que estão na fila de entrada

Por Assis Moreira — De Riad

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) quer buscar um consenso em março e abril junto aos países-membros para o início de negociações para entrada novos países à entidade, tendo o Brasil em primeira linha.

“A questão não é mais se temos prioridade pelo Brasil da parte dos EUA. Isso está definido positivamente. [Mas] os países europeus têm interesse também na [entrada] da Romênia, Croácia, Bulgária, que estão há anos esperando”, disse ao Valor o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.

Uma fórmula apresentada no ano passado colocava a Argentina e a Romênia como os primeiros países a começar negociações. Mas, depois da eleição do novo governo na Argentina, em outubro, o governo dos EUA alterou sua posição e agora colocou o Brasil na frente dos outros. Só que o processo de ampliação da entidade como um todo continua paralisado por divergências entre os países.

Gurría diz querer mais que testar, e sim realmente tentar, nas reuniões do conselho de representantes na OCDE definir uma nova sequência de abertura de negociações com os seis países que estão na fila. Isso sem esperar a conferência ministerial anual, em maio, para decidir.

Se nada estiver resolvido até lá, o conselho de representantes pode continuar discutindo sobre a acessão de novos países nos meses seguintes.

Gurría alertou que, uma vez iniciada a negociação, deve-se prever de três a quatro anos para um país concluir o pacote de adesão e tornar-se membro. Significa que, se o Brasil começar ainda as negociações ainda neste ano, dificilmente entrará na OCDE antes de 2022.

Em Riad, capital da Arábia Saudita, à margem da reunião de ministros da Economia e presidentes dos bancos centrais dos países do G-20, o G-20 financeiro, o secretário de assuntos econômicos internacionais do Ministério da Economia, Erivaldo Gomes, sugeriu aos EUA, Reino Unido e França “pragmatismo” para desbloquear o processo de alargamento da OCDE.

Em encontros bilaterais, Gurría observou que, de um lado, a entrada na OCDE ajuda na dinâmica das reformas no Brasil. E, de outro, isso terá impacto significativo para as multinacionais, que passarão a ter redução de custos administrativos e tributários no país.

Por sua vez, uma fonte europeia duvida que alguma decisão sobre a entrada de novos países seja tomada tão cedo. “Os EUA já deram a mensagem de que sua prioridade é sucessão, não acessão” - ou seja, quem vai substituir Gurría na direção da entidade a partir de meados do ano que vem e não quem serão os novos países-membros.

Correio Braziliense – Coronavírus: atualização econômica / Artigo / Armando Castelar

Correio Braziliense – Coronavírus: atualização econômica / Artigo / Armando Castelar

Coordenador de economia aplicada do IBRE/ FGV e professor do IE/UFRG

Desde que a epidemia do Coronavírus começou a se disseminar na China, se percebeu que seu impacto econômico viria mais das medidas usadas para combatê-la do que dos efeitos da doença em si. Nas últimas semanas, essa visão tem se solidificado.

Em termos dos números da epidemia, ela segue mais concentrada na Ásia, em especial na China, mas nos últimos dias, vários casos surgiram na Itália, onde já houve dez mortes, e em países como Irã e Coreia do Sul, com 16 e 10 mortes, respectivamente. Há um risco crescente de uma epidemia global. Dos 80.341 casos confirmados quando eu escrevia este artigo, 77.660 (96,7%) tinham sido registrados na China. Das 2.707 mortes, apenas 44 foram fora da China. Dentro desta, por sua vez, também há grande concentração na província de Hubei, onde o vírus surgiu e onde ocorreram cerca de três quartos das mortes.

É verdade que muitos desconfiam se os números na China estão subestimados. O argumento que li contrário a isso observa, corretamente, que, se no início poderia ter havido um incentivo para isso, atualmente, com a magnitude e a impopularidade das medidas tomadas pelo governo chinês, há todo interesse em mostrar que as medidas são necessárias. O que essa mesma análise argumenta, porém, é que, considerando que a mortalidade tem sido mais alta na China que fora dela, e em Hubei que em outras províncias, talvez haja um problema de amostragem: como a doença é pouco mortal para os mais jovens, e com os hospitais em Hubei lotados de doentes graves, os jovens infectados podem preferir não buscar a rede médica e se tratar sozinhos. Nesse caso, só iriam para o hospital quando, e se, seu quadro de saúde se agravasse.

Os números oficiais mostram que a quarentena forçada está dando resultado: o número de novos casos tem caído e a tendência é que o total de pessoas infectadas atinja um pico em março e depois comece a cair. Essa também é a promessa do governo chinês.

A questão é que as consequências econômicas já têm se mostrado não triviais. Em um primeiro momento, o impacto maior se deu em serviços como restaurantes, cinemas, teatros e parques de diversões, no transporte, e em alojamento. Além disso, as vendas no varejo caíram, afetando fabricantes de bens de consumo, em especial os de luxo. As vendas de automóveis também caíram na China: 92% nas duas primeiras semanas de fevereiro. Por fim, sofrem os que vivem às custas do turista chinês, dentro e fora do país (os cassinos de Macau, por exemplo). No Japão, o setor de serviços entrou em contração em fevereiro, entre outras coisas, devido à queda no turismo vindo da China. Na Austrália, são as universidades, com 200 mil alunos chineses, que sofrem.

Só que agora, algumas semanas depois de iniciada essa grande quarentena, outros efeitos indiretos e potencialmente mais impactantes começam a ser sentidos. Primeiro foram as empresas que dependem de produtos e componentes fabricados na China. Como as pessoas não vão trabalhar, não há novos produtos. Acabados os estoques, as empresas que dependem deles estão sofrendo. Isso vai das empresas automobilísticas à Apple.

Segundo, como as empresas não abrem, e também não produzem, não vendem. Como não têm receita, também não conseguem pagar seus funcionários, nem honrar suas dívidas. O drama social de dezenas de milhões de trabalhadores sem receber salários é não trivial. E a saúde do setor financeiro também está ameaçada, pois a China é um país com empresas muito alavancadas financeiramente.

A duração dessa espécie de quarentena nacional é, portanto, o elemento crítico na estratégia adotada pelo governo chinês. De um lado, ele não vai querer ficar mal de, depois de tantas perdas, simplesmente abandonar sua estratégia para que a economia volte a rodar. De outro, há um tempo limitado em que ela pode ficar parada. O governo vem tentando compensar isso com medidas diversas de estímulo. Inclusive, promete atingir as metas de crescimento para o ano. Mas é uma situação desafiante.

Com o vírus aparecendo em outros países, que também adotam medidas de quarentena, o impacto econômico também se multiplicará. A curto prazo, os setores de turismo e aviação vão ser muito impactados. Com o tempo, os outros impactos que se observam hoje na China também se espalharão. O risco de uma forte desaceleração do PIB mundial é grande. A médio prazo, essa crise de saúde pública pode acelerar ainda mais o processo de reversão da globalização que já vinha em curso.

Gazeta do Povo – Trump está certo sobre a China em 3 temas


Gazeta do Povo – Trump está certo sobre a China em 3 temas

Diogo Schelp
[23/02/2020] [18:00]

Já, já chegaremos à China. Mas, antes, falemos de Brasil e Estados Unidos. O presidente Jair Bolsonaro prepara sua terceira viagem para os Estados Unidos, enquanto seu colega americano Donald Trump ainda não retribuiu a honra nenhuma vez — nem há, por enquanto, planos para isso. Bolsonaro sente-se parte de uma aliança global comandada por Trump e cujos integrantes compartilham alguns valores comuns, como a aversão ao politicamente correto, o antimultilateralismo e o conservadorismo. Trump certamente se sente confortável nesse contexto, especialmente quando recebe a bajulação de outros governantes.

Mas há uma diferença entre os dois — e é assim que logo chegaremos à China. Bolsonaro se apega demais à afinidade ideológica com governos estrangeiros, em especial ao de Trump, e tem pouco foco nos resultados, na busca desbragada por vitórias para o que ele entende como sendo o interesse nacional.

Esse apego maior a uma ideia e menos ao pragmatismo pode ser atribuído à influência do trio que comanda a política externa brasileira, formada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), pelo assessor especial da presidência Filipe Martins e pelo chanceler Ernesto Araújo. Os dois primeiros não têm experiência no jogo internacional e o terceiro era um quadro menor do Itamaraty até pouco tempo atrás.

Trump, por sua vez, é inegavelmente obcecado por alcançar vitórias para o seu país no campo externo. Pode até tentar apelar para a proximidade ideológica nesse processo, mas não se prende a ela. Faz sentido criticá-lo pelos métodos e pela maneira tosca com que muitas vezes comunica suas intenções. Também é válido questionar se o que ele quer é de fato o melhor para os Estados Unidos no longo prazo. Mas não há dúvida que ele tem uma visão muito concreta do que pretende alcançar, ainda que o caminho que ele percorre pareça tortuoso e imprevisível.

Uma prova disso é a política externa americana para a China. Há riscos severos embutidos nas medidas adotadas por Trump em relação ao país asiático, inclusive com impactos para o resto do mundo e para o Brasil — como já se sentiu com a guerra tarifária entre os dois países nos últimos meses. Mas, em pelo menos três temas, Trump parte de premissas corretas para suas políticas. Se as estratégias que ele adotou para enfrentá-las levarão ao resultado esperado, é algo ainda em aberto. A elas:

Política comercial

Trump está certo quando diz que a China passou os últimos anos valendo-se de métodos espúrios para crescer no comércio global. Um deles foi manter a moeda chinesa artificialmente desvalorizada em relação ao dólar (os Estados Unidos poderiam ter contra-atacado desvalorizando a própria moeda, mas não o fizeram por pressão de multinacionais americanas que se beneficiam com as importações baratas e com a internacionalização da produção).

Os chineses também se valeram da esperteza para deixar de serem apenas exportadores de bens de consumo baratos, passando a produzir e exportar itens com maior valor agregado. Só que isso foi feito por meio de cópia, de pirataria industrial, de roubo de propriedade intelectual.

Durante anos, os governos americanos adotaram uma postura leniente com a política comercial da China, acreditando que com a inserção do país nos mecanismos de arbitragem (com o reconhecimento como economia de mercado junto à OMC, por exemplo), as práticas desviantes seriam naturalmente corrigidas. Não foram.

Trump, então, resolveu recorrer à força econômica que seu país ainda tem como maior mercado consumidor do mundo e tratou de obter concessões da China por meio da chantagem, ou seja, impondo tarifas a produtos chineses.

As negociações para encontrar um equilíbrio que agrade a Trump estão em andamento e ainda devem durar muito. Já houve uma primeira rodada, com acertos pontuais. Para o mundo, resta prender a respiração, pois a guerra tarifária obviamente traz incertezas e tende a reduzir o volume do comércio global. Mas, do ponto de vista de Trump, o que ele está buscando, ponto a ponto, são vantagens para os produtores americanos. Esse é o seu foco.

A geopolítica do 5G

A China é a segunda maior economia do mundo e a projeção é que se tornará a primeira colocada, superando os Estados Unidos, em 2030. Trump resolveu enfrentar de frente a ascensão da China. É isso que está em jogo na guerra comercial e também em outra frente de combate, a predominância tecnológica nas telecomunicações.

Atualmente, os três principais atores no desenvolvimento da próxima geração de redes sem fio, o 5G, são as empresas europeias Nokia e Ericsson e a chinesa Huawei. A questão é que, comparada às duas concorrentes, os preços do 5G que a Huawei oferece aos provedores de banda larga sem fim são imbatíveis.

Por isso, a pressão exercida pelos Estados Unidos sobre os aliados para que vetem a entrada da tecnologia da Huawei em suas redes móveis tem dado com os burros n'água. Os governos europeus têm tomado decisões que não excluem a Huawei do processo. Até Boris Johnson, o premiê britânico que compartilha de muitas das visões políticas de Trump, aceitou uma participação minoritária da empresa chinesa na rede 5G do Reino Unido.

No Brasil, o leilão da tecnologia 5G deve ocorrer em novembro ou dezembro deste ano e a decisão sobre permissão ou não para que a Huawei participe está nas mãos do general Augusto Heleno, ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A pressão dos americanos sobre o Brasil, nesse ponto, também é grande.

O argumento do governo americano para que a Huawei seja impedida de fornecer tecnologia para as redes 5G dos aliados sustenta-se no temor de ciberespionagem. Ou seja, ao controlar as comunicações em outros países, os chineses poderiam usar os equipamentos para violar a privacidade de cidadãos do Ocidente, espionar órgãos oficiais e até cortar serviços essenciais no caso de uma guerra.

Tem cheiro de teoria da conspiração, mas a história da espionagem dos próprios americanos mostra que isso é bastante factível. Na semana passada, por exemplo, vieram à tona os detalhes de como uma empresa suíça de equipamentos de criptografia, que na verdade pertencia à CIA, foi usada para que o governo americano tivesse acesso às comunicações dos países que adquiriram essa tecnologia durante o período da Guerra Fria, inclusive o Brasil e outras nações latino-americanas.

O predomínio da tecnologia 5G é, atualmente, o principal campo de batalha geopolítico entre os Estado Unidos e a China na disputa pelo posto de superpotência. O governo Trump estava certo em identificá-lo como um foco de preocupação e de agir para enfrentá-lo (inclusive proibindo a venda de chips americanos para a Huawei). Mas essa é uma batalha que caminha para a derrota.

Propaganda chinesa

Na semana passada, o governo americano anunciou que órgãos de imprensa chineses com atuação nos Estados Unidos serão tratados como entidades governamentais, ou seja, submetidas às mesmas regras que representações diplomáticas.

A decisão impacta pouco na capacidade das agências de notícias chinesas de divulgar conteúdo livremente nos Estados Unidos, mas permitirá às autoridades americanas saberem quem está trabalhando nessas atividades e sinaliza que, para Trump, o que elas fazem é propaganda estatal, não jornalismo.

Não deixa de ser verdade. Todos os veículos de comunicação afetados pela decisão são estatais e obedecem aos ditames do Partido Comunista Chinês. Pequim retaliou expulsando três correspondentes do jornal The Wall Street Journal que haviam feito uma reportagem crítica à economia chinesa.

O episódio serve para nos lembrar que a China é uma ditadura que exerce um controle totalitário sobre os seus cidadãos (esse é o desejo de toda ditadura, mas algumas, muito chinfrins, não conseguem).

A perspectiva de que esse Estado totalitário, ainda que bem enfronhado no sistema capitalista, venha a assumir domínio econômico, tecnológico e político no mundo merece ser discutida e enfrentada sem hipocrisia.

Dizer isso não é ser contra o povo chinês. Ao contrário, é ser a favor dele e esperar que, se um dia a China se tornar a maior potência mundial, que seja sob um sistema democrático, com respeito às liberdades individuais.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

O Globo – Monitorando o passado


Europa cria órgão para combater manipulações e desinformação no ensino da sua História

FERNANDO EICHENBERG Especial para O GLOBO

Na Europa Central e do Leste, o discurso histórico atual tende a uma glorificação neonacionalista. Na parte ocidental, existe a tentação de sucumbir à amnésia nas narrativas de fatos do passado. Sustentado nestas premissas e na preocupação com acrescente propagação de discursos xenófobos, racistas e antissemitas, o Conselho da Europa, formado por 47 países, criou o Observatório do Ensino de História da Europa. A ideia éter um instrumento capaz de realizar uma radiografia do ensino de História nas diferentes nações, par alutar contra a manipulação e a desinformação e favorecer um relato histórico europeu minimamente comum.

A iniciativa partiu da França em sua presidência do Conselho, encerrada em novembro, e foi aprovada em votação por ministros da Educação do continente. Segundo o ex-deputado europeu Alain Lamassoure, designado para capitanear o projeto, 23 países aceitaram ser membros fundadores do Observatório, e outros seis indicaram interesse em aderir. Hungria e Polônia, governadas pelos ultraconservadores nacionalistas Viktor Orbán e Jaroslaw Kaczynski, respectivamente, se recusaram a participar. Suécia e Itália manifestaram reticências.

— Mas Rússia, Geórgia, Turquia, Armênia e Grécia estão dentro —diz Lamassoure. — E quase todos os países da ex-Iugoslávia, que, infelizmente, continuaram a ter relações muito difíceis entre si, e ensinam uma História muito nacionalista, entenderam que têm interesse em fazer evoluir o sistema e a necessidade de um encorajamento internacional para isso.

RELATÓRIO DETALHADO

Criado em 1949, o Conselho da Europa visa a promovera garantia dos direitos humanos, da democracia e do Estado de direito em seus países-membros. O Observatório deverá ser instituído no segundo semestre, após a nomeação de um comitê científico e a escolha de uma cidade-sede. O objetivo é, a cada dois anos, divulgar um detalhado relatório sobre o estado do ensino de História em cada país, acompanhado de debates com acadêmicos, políticos, ONGs, estudantes e pais de alunos.

Os países que não aderiram não ficarão excluídos da análise, mas serão privados de participar do comitê. Espera-se que, a exemplo da avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o estudo do Observatório também possa exercer alguma pressão externa para que países corrijam eventuais desvios no ensino da História.

—Há 15 anos, vimos em todos os países europeus, sem exceção, ressurgir um discurso de ódio, departidos políticos extremistas, xenófobos, racistas—alerta L amasso ur e .— É muito inquietante nos darmos conta de que, senão transmitirmos às próximas gerações os ensinamentos de nossos erros do passado, arriscamos vero reaparecimento de movimentos nacionalistas que conduziram às guerras. A forma de apresentar as narrativas históricas tende a incitar à reconciliação ou, ao contrário, a reforçar ressentimentos.

Lamassoure acusa a formação, hoje, de patriotas em vez de cidadãos europeus, e lamenta tentativas oficiais de “reescrever” a História. Cita como exemplos manuais escolares húngaros que destacam a “Grande Hungria” de 1867 a 1918, oque serviria ao ultranacionalismo do partido Jobbikeàpo lítica de Orbán; e também alei votada pela Polônia, em 2018, que proíbe a atribuição de crimes nazistas ao Estado polonês. Em sua mira, também está o ensino “bastante nacionalista” na Catalunha, em Flandres, na Escócia ou na Irlanda do Norte.

—Percebi que em um certo número de países havia uma visão da História completamente falsa. Nas jovens gerações, há pequenos nacionalistas ou amnésicos, que são bastante vulneráveis. Quando se faz sondagens, hoje, sobre quem é o povo mais próximo da França, dois em cada três franceses respondem que é o alemão. É quase um milagre. Isso é graças, também, a essa contribuição política original que é a União Europeia, que, embora avance lentamente, combina a união com a independência e autonomia de cada país.

O historiador Benoit Falaize, colaborador do projeto, acredita que o Observatório é uma oportunidade para que se faça uma cartografia europeia de todos os temas sensíveis do ensino de História em cada país:

— Na Estônia, a memória do nazismo é vista como parte do patrimônio nacional, porque os nazistas se opuseram ao comunismo. Na Ucrânia, há grandes personagens que colaboravam com o regime nazista que ainda têm estátua em Kiev e são apresentados como heróis nacionais nos manuais escolares.

As interpretações da Segunda-Guerra e as memórias sobre a violência dos totalitarismos nazista e soviético são, aponta, motivo de constante divergências nas classes de História.

—O que ensinar aos jovens húngaros de hoje? Que os soviéticos invadiram o país e foi uma catástrofe nacional? Ou que ocorreram duas tragédias nacionais na Segunda Guerra: a tomada de poder pela extrema direita em aliança com os nazistas, sucedida pela invasão soviética? No segundo caso, é possível definir um ideal democrático, ou seja, [dizer] “não” ao poder autoritário e ditatorial. No primeiro, pode dar algo como “afinal, os nazistas não era tão ruins, e não temos nada a ver com os judeus”, o que leva a uma consciência cidadã bastante singular. Os historiadores da Hungria estão, hoje, em franca oposição ao governo Orbáns obre amaneira como é ensinada a Segunda Guerra.

Além dos países de “propaganda nacionalista”, os idealizadores do Observatório atentam também para aqueles que concedem pouca importância ao ensino da História ou que o fazem de forma insatisfatória.

—Na Holanda e nos países escandinavos, o programa nacional de educação é chamado de “cânone”, constituído de uns 50 temas, e cada escola escolhe uma dezena deles—diz Lamassoure. —São assuntos sem relação cronológica, como a Renascença na Itália, a Descoberta da América, os progressos científicos do século XX, a situação dos camponeses na Idade Média ou dos operários na Revolução Industrial. Há conhecimentos sobre o passado, mas que não permitem entender o que ocorreu nas gerações de seus pais e avós, em seu país e no mundo.

Ele conta também coma divulgação de trabalhos de historiadores externos aos âmbitos nacionais, como meio de influência para que as populações afrontem seu passado e seu presente. Foi o caso do historiador americano Robert Paxton, que revelou com sua obra “A França de Vichy”, em 1972, o papel do governo francês na deportação de judeus durante a ocupação nazista.

— Outro exemplo é o do historiador polonês Jan Thomasz Gross, que estudou a cumplicidade de parte do povo polonês com os nazistas, contra os judeus, um tema que permanece extremamente sensível na Polônia. Outro historiador, o americano Timothy Snyder, faz um trabalho sobre o Holocausto na Europa Central e do Leste. Os historiadores dos países estudados não podem ignorar estes estudos.

‘INSTRUMENTO DE REFLEXÃO’

Falaize defende o Observatório como um “excelente instrumento de reflexão” para historiadores e professores de História em “um momento em que se impõe a questão da democracia na Europa”. E alerta para um novo “fenômeno político”:

“Hoje, pode-se continuar a fazer funcionar a democracia com pessoas no poder que dizem qualquer absurdo, o que é assombroso. Antes, só os ditadores se assumiam como tal e suprimiam a democracia. Hoje, há manipulações, fake news, violência verbal... Não se formam cidadãos críticos e vigilantes aos usos da democracia e às manobras políticas de doutrinação”

Benoit Falaize, historiador colaborador do Observatório

Violência dos totalitarismos nazista e soviético é motivo de divergência

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

O Globo – Em mensagem de Ano Novo, chanceler de Bolsonaro promete continuar trabalhando contra esquerdismo


No Twitter, Araújo critica suposto 'projeto de poder globalista' e 'Lulopetismo'

01/01/2020 - 11:54 / Atualizado em 01/01/2020 - 12:32

RIO — O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, desejou feliz Ano Novo a seus seguidores no Twitter com uma mensagem contra o esquerdismo transnacional e um suposto "projeto de poder globalista". No texto, Araújo disse ainda que o "Lulopetismo" e os "isentoleft" são expressão de um projeto de poder global e globalista.

"Em 2020 é preciso continuar trabalhando contra o mecanismo esquerdista, e não basta fazê-lo dentro do Brasil. Há que combater na frente externa pois a esquerda sempre é transnacional. Lulopetismo+isentoleft são expressão de um projeto de poder global e globalista.", escreveu.

Há quinze dias, o Itamaraty divulgou um artigo em que o ministro das Relações Exteriores "traça um panorama da ameaça comunista nos países latinos", que segundo ele "quer voltar a estrangular-nos" e regressar em Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Colômbia, México, Venezuela e no Brasil.

Intitulado "Para além do horizonte comunista", o artigo diz que a América Latina, sem dúvidas, "viveu dentro de um horizonte comunista" desde 2005 ou desde as vitórias eleitorais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2002, ou do ex-líder venezuelano Hugo Chávez, em 1999. Em seguida, diz que este horizonte "começou a raiar", na verdade, a partir da criação do Foro de São Paulo, em 1991.

Dias depois, o chanceler publicou um vídeo de pouco mais de cinco minutos rebatendo as críticas à política externa do governo do presidente Jair Bolsonaro. Nas imagens, ele atacou a imprensa brasileira e disse que o Brasil tem sido vencedor nas novas diretrizes implementadas desde o início de 2019, quando Bolsonaro tomou posse. Ele também comparou o cenário atual a uma partida de futebol.

Na semana passada, em um dos últimos atos da política externa da América do Sul em 2019 e que deve provocar efeitos sensíveis no ano que vem, Araújo conversou por videoconferência com o chanceler da Argentina, Felipe Solá, por mais de uma hora na quinta-feira, no que pode ser mais um sinal de aproximação entre duas administrações que possuem profundas diferenças políticas.

Também participaram da conversa o secretário de Política Exterior da Argentina, Pablo Tettamanti; o chefe de gabinete da Chancelaria, Guillermo Chaves; e o novo embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli, um peronista conservador, que vive uma relação complexa com o kirchnerismo e é considerado "um sobrevivente" político.

FELIZ ANO NOVO BRASIL! GOVERNO BOLSONARO ENTRA COM FORÇA TOTAL EM 2020. RETROSPECTIVA E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DO NOSSO PAÍS.

quarta-feira, janeiro 01, 2020

FELIZ ANO NOVO BRASIL! GOVERNO BOLSONARO ENTRA COM FORÇA TOTAL EM 2020. RETROSPECTIVA E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DO NOSSO PAÍS.


Esta postagem tem dois objetivos: o primeiro é desejar Feliz Ano Novo para todos os estimados leitores. O segundo é trazer para todos vocês uma retrospectiva do primeiro ano do Governo do Presidente Jair Bolsonaro muito bem elaborada pelo canal Folha do Brasil.

Com base nos resultados alcançados até aqui pelo Governo Bolsonaro tem-se a base para excelentes previsões para 2020. Em que pese as dificuldades criadas pelos operadores do establishment para tentar tolher as ações do Governo Bolsonaro, a verdade é que os fatos positivos se impuseram e isso se revelou no movimento do comércio varejista neste Natal. Houve sim uma reação positiva com as famílias se reorganizando economicamente e indo às compras. Foi o melhor Natal dos últimos anos no Brasil. Além disso os números da economia apontam pela primeira vez uma reação positiva, depois de um imobilismo impressionante sob impacto da maior roubalheira na nossa história que ficou conhecida como o "petrolão", levada a efeito pelos governos do PT/MDB/PSDB. 

Os sucessivos governos comunistas da dita Nova República, e lá se vão 30 anos, por muito pouco não faliram completamente o Brasil. Aliás, o Governo do Presidente Jair Bolsonaro, pôde, ao final de 2019 anunciar uma reação do PIB que atingiu 0,6% e a expectativa para este ano de 2020 é que deverá ultrapassar 2%. Brecada a corrupção e a gastança de dinheiro público a reação da economia já pode ser sentida.

Creio que a retrospectiva apresentada pelo canal Folha do Brasil dá uma ideia do excelente desempenho do primeiro ano do Governo do Presidente Jair Bolsonaro e aponta um caminho virtuoso ao longo de 2020.

Esperamos que os Poderes Legislativo e Judiciário façam a sua parte, especialmente o Congresso Nacional quando uma penca de deputados e senadores até agora tem emulado o 'caboclo tranca rua', impedindo que medidas do Governo do Presidente Bolsonaro que atendiam anseios da população brasileira fossem rejeitadas e/ou desidratadas no interesse egoísta de parlamentares que desejam a volta ao passado, ou seja, viver numa eterna orgia com dinheiro público. Fiquem atentos porque os eleitores estão vendo tudo!, e agora não precisam se informar apenas pelos veículos da grande mídia. Todas essas ações escandalosas e criminosas são reveladas pela internet, sobretudo pelas redes sociais e veículos midiáticos independentes.

Seja como for, a Reforma da Previdência e mais as medidas de contenção de gastos públicos determinadas pelo Presidente Jair Bolsonaro já tiveram um impacto muito positivo no que diz respeito ao equilíbrio das contas públicas. O reflexo disso pode ser medido pela reação positiva dos agentes econômicos e das sucessivas reações do mercado refletidas nos recordes da Bolsa.

Enfim, resumidamente é isso aí. Mas recomendo que vejam a retrospectiva no vídeo acima do canal Folha do Brasil e não caiam na conversa fiada de comentaristas de veículos da grande mídia. Essa gente está desesperada com o fato de que o Presidente Jair Bolsonaro cortou de forma radical o fluxo de bilhões de reais dos cofres públicos que financiavam a vida nababesca de jornalistas, artistas e proprietários desses veículos midiáticos. Tentarão de todas as formas desqualificar a excelente performance do Governo do nosso Presidente Bolsonaro.

Portanto, as condições da economia nacional sob o Governo Bolsonaro apontam logo adiante para um círculo virtuoso que fará esvanecer a ameaça do projeto comunista destinado a transformar o Brasil numa nova Venezuela.

Ergam as mãos para o Céu! Estivemos muito perto de um desastre terrível! Bolsonaro chegou no último minuto do segundo tempo! Esta é a verdade