quinta-feira, 1 de agosto de 2019

SOBRE THEODORE DALRYMPLE E AS VANTAGENS DO PRECONCEITO

Por Sergio de Mello, publicado pelo Instituto Liberal
Hoje escrevo neste espaço mais do que especial um assunto que também tem lá sua parcela de dignidade: o preconceito. Isso mesmo, o preconceito tem a sua dignidade, nos dias de hoje (aconselho o leitor ler o texto inteiro antes de desistir). Quanto ao espaço, o Instituto Liberal, ele também é vítima de preconceito. Porém, já se conhece aquele velho aforismo, aqui parafraseado: diga-me com quem andas que te direi quem és! Conhecereis a árvore pelos frutos. Não era de se esperar coisa diferente, já que, ao contrário do que dizem os preconceituosos (já adiantando um pouco do assunto), o Instituto Liberal pensa em você, em mim, em nós, meros indivíduos, os quais, ao contrário dos preconceituosos coletivos, zela pelo bem de todos e não de uma felicidade momentânea e de grupos bem especificados.
Esse preconceito que existe hoje é o mesmo que faz com que obras ou criações humanas sejam desprezadas e reputações jogadas num mar de lama pública, de onde só conseguem sair, quando saem, com muita oração e jejum. Esse mesmo preconceito é aquele que faz com que você confirme o seu ressentimento ao não aceitar: 1) ler Olavo de Carvalho, Rodrigo Constantino, Luiz Felipe Pondé, outros autores conservadores tachados de preconceituosos que, na verdade, são contra o preconceito de ter preconceito; 2) ler obras com título Em defesa do preconceitoA virtude do egoísmoO dever de insultar, enfim, outros títulos ou papéis que cheiram a naftalina e o politicamente correto faz questão de deixar em oculto para não quebrar a sua hegemonia preconceituosa; 3) as idéias ou políticas de Jair Bolsonaro, Donald Trump, João Dória, etc; 4) quem critica ideologia de gênero, movimentos feministas (estes quando desmedidos e desequilibrados), o cristianismo, etc; 5) Adam Smith, apenas por sua reputação ser conhecida como apóstolo do egoísmo.
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Tudo agora vira preconceito, sendo impressionante a transformação que estão tentando passar ao vocábulo preconceito desde os tempos de derramamento de sangue inocente e de vidas iguais para cá. O sentido léxico do termo foi deturpado pelo espírito de engano desse mundo, um pensar que faz de tudo para manter os indivíduos vulneráveis no mesmo patamar de mediocridade de pensamento. A política usa de sentimentos caros ao ser humano, como o própria injustiça, e toca o dedo na ferida do ressentimento direto. Afinal, estamos sendo usados.
Pela brevidade do espaço, quero me ater, neste momento, a apenas uma obra, a de Theodore Dalrymple, Em defesa do preconceito: a necessidade de se ter idéias preconcebidas. A Editora é É Realizações. Não se trata de uma resenha ou um resumo, apenas de um breve comentário de quem quer ajudar a combater o preconceito e está saturado dele, pois são direitos individuais que estão em jogo.
Toda a obra é muito fácil de ser entendida, para os sensíveis. Se Dalrymple quisesse mesmo defender o preconceito será que sua obra teria sido publicada em seu país ou mesmo traduzida para o nosso? Esse meu argumento já é um ponto de partida para início de conversa e fazer com que os discordantes, ao menos, se olhem nos olhos por um breve lapso de segundo.
Em primeiro lugar, a obra de Theodore Dalrymple nos deixa um aviso: nascemos e devemos ser preconceituosos, sim! Isso choca, obviamente, mas tem uma explicação mais do que lógica e ela não enaltece o preconceito. Se não tenho condições de convencer para esse bem, então que o leitor ao menos acredite em Theodore Dalrymple e siga adiante.
Os conhecimentos e as ideias preconcebidas, esse o conceito que Dalrymple traz e que, injustamente, é visto pelo politicamente correto como  preconceito, deve nortear nosso pensar e nosso agir social. Nos dias de hoje, falar que o preconceito deve ser defendido significa uma desumanidade tal como a de Hitler no seu tempo. Nos termos hodiernos, palavras machucam, idéias contrárias ao senso comum devem ser evitadas. Essa oposição ao debate sobre o preconceito só afirma a natureza ressentida da cultura atual, mimada por direitos e mais direitos, naquilo que Theodore Dalrymple escreve na sua obra, negação de reciprocidade limitadora. Ou seja, o direito de hoje, tem-se entendido, deve ser exercido sem a consciência do outro, apenas para satisfazer o ego.
Nesse sentido, o preconceito (lembrando: idéias preconcebidas!) é que ajuda, quando não é fundamental, a livrarmos de nós mesmos, de nossa inconsciência do pecado original, de nossa vontade de nos aniquilarmos ou apenas os outros, quando esses nos causam, assim pensamos, algum dano. O preconceito, assim chamado por quem o venera, é que é a nossa fonte de vida sem a qual nada de civilização poderia ser possível. Ao desprezo da experiência humana, da tradição, do legado cristão, das instituições que temos em nossa cultura, enfim, de tudo que existe em nossa bagagem consciente, tudo que foi criado com muito custo seria destruído, inclusive o próprio ser humano.
Geralmente os grupos de esquerda sentem-se afrontados com postagens, textos, artigos, etc., de grupos de direita que parecem ser preconceituosos. Mas essas manifestações são legítimas e dentro do padrão legal. Geralmente, havendo, portanto, exceções, trata-se de manifestações legais e que nada tem a ver com homofobia, racismo, sexista, machismo, enfim, não existe nenhum ponto que ataque a pessoa ou a sua dignidade. Devo lembrar a grande revolução que o vocábulo preconceito se nos apresenta nos dias de hoje, como instrumento da política abusiva e manipuladora de mentes e de almas.
Por exemplo, dizer que se é contra ou se tem algumas ressalvas contra o Estado de bem-estar social soa meio preconceituoso, pois quem não quer que os vulneráveis sejam atendidos, não é mesmo? Aqui, não há que se falar em preconceito quanto à pessoa necessitada ou grupos específicos. O que se quer é o despertar da consciência do indivíduo no sentido de que ele venha, mais do que aprender a pescar, aprender a pensar em pescar. Figurativamente, existe todo um potencial humano enorme para além da atividade da pesca, só que o Estado, além de querer dar o peixe, quer ensinar a pescar.
Nossa mente não deve ser uma página em branco, como ele alude brilhantemente no capítulo 21. O ser humano foi feito para pensar e raciocinar, ter opiniões, ideias e crenças, viver do seu jeito e não ser uma máquina manipulável. É impossível que nossa mente seja uma folha em branco, no sentido questionado pela teoria da tábula rasa. Nossa mente nunca foi e é impossível ser reativa de uma forma passiva. Nossa mente reage aos nossos comandos e sempre de acordo com algum preconceito que estabelecemos por nossa lei do certo e do errado. Nem mesmo a aleatoriedade de nossa atenção existe, porque a própria natureza indica a diferença entre um homem e um leão que quer nos devorar, reagindo nossa mente e preconceito moral a esse comando de sobrevivência. Dalrymple, baseado em Adam Smith (Teoria dos sentimentos morais), tem o preconceito (naquilo de ser idéias preconcebidas) algo inato ao ser humano, que prediz nossa lei moral. O homem já nasce preconceituoso, com certas predisposições, propensões e pressuposições, ainda que no curso de sua vida possa fazer escolhas. Informa Dalrymple que o único povo que deixou de ser preconceituoso teve um fim trágico, pois abandonou a lei do certo e do errado, agindo impulsivamente para a própria sobrevivência. Os Ik. Turnbull seguiram os conselhos de John Stuart Mill e de Hobbes e se deram mal.
Essa obra aponta o dedo na nossa cara não para julgar ou para condenar, mas para nos ajudar a sermos pessoas melhores no nosso dia-a-dia. Essa obra veio para quebrar paradigmas, o da homofobia, do racismo, do sexismo, do machismo, das verdades abstratas, quase sempre escondidos ou instrumentalizados por esses vocábulos; ela veio para tirar o automatismo do politicamente correto. Enfim, para sermos menos preconceituosos.
A cortina do preconceito está aberta e só não a vê quem não quer ou finge que não quer. O mundo não é formado apenas por uma lente de contato que nos diz, todos os dias ao acordarmos se não estivermos já preparados para as boas novas, que tudo deve ser do jeito que coletivistas querem. A liberdade é o maior de todos os bens que Deus deu aos seres humanos. Tanto que sacrificou um filho para nos dar exatamente isso, liberdade! O preconceito, este sim, trata-se de uma maldita herança legada de verdadeiros preconceituosos, racistas e xenófobos de tempos de guerra e sangue, como Hitler e outros genocidas humanitários. Agora temos que suportar o silêncio ou lutar contra ele, numa postura libertária que tem na própria palavra preconceito o objeto ou instrumento de guerra.

Bolsonaro vai ignorar o risco de crise externa?

Posted: 28 Jul 2019 10:00 PM PDT


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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Como a equipe econômica de Jair Bolsonaro vai reagir se estourar uma crise econômica, a partir dos Estados Unidos da América – conforme muitos estudiosos fazem previsões? Qual seria o impacto da eventual recessão ou subida de inflação norte-americana sobre o Brasil? Estamos preparados para enfrentar tamanha turbulência, justamente no momento em que o País começa a projetar uma recuperação com perspectiva de crescimento e desenvolvimento?

Aqui neste Alerta Total, o administrador e estudioso da dinâmica econômica internacional, Luiz Antônio Valle, produziu mais um artigo advertindo que estamos fragilizados e sem instrumentos de pressão adequados para que o Brasil possa se contrapor aos geradores da crise que se avizinha. O fato crítico já é tratado no andar de cima do poder, sendo levado a sério no comando das grandes empresas. O debate ainda não trazido para o mundinho da mídia – que prefere perder tempo com babaquices verdevaldeanas e nos ataques impiedosamente sistemáticos a Jair Bolsonaro e seus factóides.     

Valle escreveu: “Segundo dados do Bacen em maio de 2019 o Brasil possuía reservas US$ 388,09 bilhões, o que vem se mantendo em patamar semelhante a sete anos consecutivos, uma vez que em maio de 2012 nossas reservas eram de US$ 373,91 bilhões. Esta reserva atual é considerada por muitos economistas como elevada e confortável, uma vez que se considerarmos o PIB brasileiro, dá uma sensação de segurança em função do seu montante”.

O estudioso prossegue: “Entretanto, além de quantidade deve ser considerada a qualidade dos ativos, vez que poderíamos vê-la como segura, não fosse pela natureza da sua composição. Surpreendentemente destes US$ 388,09 bilhões temos US$ 363,32 bilhões em títulos e somente US$ 7,98 bilhões em moedas estrangeiras, ou seja, 93,62% das nossas reservas são títulos, o que é uma exposição muito acima dos demais países!”

Valle critica a “opção” brasileira: “Não bastasse a vulnerabilidade óbvia é um péssimo negócio financeiro, pois em 2018 pagamos, em média, 9,5% a.a. sobre os títulos brasileiros que financiam a dívida pública, emitidos para 5 anos, e recebemos 3% a.a pelos títulos norte-americanos que compramos, emitidos para o mesmo prazo. Para deixar mais clara a frágil situação, que é contrária a estratégia dos demais países que mostrei, a participação do ouro nas reservas brasileiras é de insignificantes US$ 3,05 bilhões, ou seja, 0,79% do total”.

Luiz Antônio Valle chama atenção para o problema crucial: “Numa crise global, de acentuado aspecto de liquidez, se os emissores dos papeis que mantemos em nossas reservas virarem para o Brasil e disserem que precisam dilatar o prazo do vencimento devido a crise, ou que simplesmente não podem honrá-los, o que o Brasil faria? Qual instrumento de pressão ele tem para forçá-los? Óbvio que nenhum”.

É fundamental que a equipe de Bolsonaro – não só a assessoria do Paulo Guedes, mas, sobretudo, os militares – dediquem um pouco de tempo para um debate interno, estratégico, sobre os riscos de uma crise globalitária no momento delicado em que o Brasil vive (e os brasileiros sobrevivem). Brevemente, o governo e os políticos vão aprovar a reforma previdenciária que for possível (se será boa ou ruim, o tempo é que dirá). Depois dela, vem a prometida fase de novos negócios e uma nova pancadaria em torno da reforma tributária em uma Federação de mentirinha, muito desperdício e imensa corrupção, como a nossa.

Não tem moleza... Em paralelo com a retomada econômica (ficando esperto para o risco da crise externa), o Brasil tem de conquistar vitórias objetivas contra o Crime Institucionalizado. O problema concreto precisa ser lembrado a todo instante: como a corrupção tem aspectos estruturais e culturais, é imprescindível que o Governo Bolsonaro vá muito além do discurso e comprove que o enfrentamento da corrupção acontece na prática, na vida real, de forma perceptível pela maioria da sociedade.

O Alerta Total insistirá por 13 x 13, até cansar: Bolsonaro tem de nomear um Procurador-Geral da República que seja “processador” e não “engavetador” de investigações, inquéritos e processos. Se o Brasil não for muito além da famosa Lava Jato, o crime continuará hegemônico, com reflexos trágicos sobre o desempenho econômico – que foi arrasado pela corrupção dominante desde 1985, com a deplorável “Nova República”.

Usando uma metáfora futebolística – que os nossos poderosos populistas adoram -, o Brasil tem que ser “desamarrado”... Igual ao Flamengo do Paulo Guedes – que investe alto e espera por um milagre do Jesus – o técnico português...






Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

Jorge Serrão é Editor-chefe do Alerta Total. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.  A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Apenas solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 29 de Julho de 2019.
Posted: 28 Jul 2019 10:00 PM PDT


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

Para nós, feitos de carne e osso, a coisa chegou ao fundo do poço.

Ninguém aguenta mais conviver com esses animais.

Um arquiteto sem noção, projetou um zoológico em que as jaulas dos predadores ficavam em frente às dos predados.

Estresse geral ! Não adianta explicar pros bichos que as jaulas são bem construídas, que não há perigo de escaparem das mesmas, etc.

Um animal vê o outro; sente seu cheiro, ouve seus grunhidos e todos ficam desesperados diante de um iminente ataque ou da frustração de não conseguir fazê-lo.

Assim estamos nós, os não gramscizados.

Não adianta que a besta esteja enjaulada. Dadas as regalias concedidas, todos os dias temos o desprazer de vê-la e ouvi-la na mídia canalha.

Outro dia, um homem brilhante fez uma analogia entre o molusco e o Ayrton Senna.

O primeiro, maucaratista militante (nas palavras de Odorico Paraguaçu); o segundo, escolheu uma profissão de alto risco. Poderia dar merda (e deu !).

Cumprir a lei estritamente, para quem não tem curso superior,”poderia” causar uma “comoção nacional” como o fez a morte do automobilista.

Nós, mais velhos, somos do tempo da “Dura Lex sed Lex”.

Hoje restou apenas: “No cabelo só Gumex”.

Perdemos todos: O Brasil, a Justiça e todos os homens de bem.

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Posted: 28 Jul 2019 10:00 PM PDT


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por H. James Kutscka

- Cadê o ouro que estava aqui?

- O gato comeu.

O caro leitor/a pode pensar, com toda razão, que pretendo, nesse artigo, falar à respeito da ação cinematográfica  ocorrida na última quinta-feira, quando alguns “amigos do alheio“, com organização estranha para terras Tupiniquins,  subtraíram  em  apenas dois minutos e meio, 720 quilos de ouro, diretamente debaixo das barbas da Brink´s nas dependências do Aeroporto de Guarulhos, mas não.

Até onde se sabe, aquele era ouro legal, verdadeiro, aparentemente em despacho oficial e assegurado, para o exterior. Ouro real, roubado por bandidos “profissionais,” (eles existem em todas as áreas da atividade humana, até nas mais nefandas), britanicamente pontuais e que não temos como saber se um dia serão capturados, mas quero falar aqui é de bandidos “pé de chinelo”.

Bandidos que roubaram Pirita, (dissulfeto de ferro) metal quebradiço, conhecido como ouro dos tolos, que aquecido exala o óxido sulfúrico, gás altamente venenoso com cheiro de caramelo, pensando tratar-se de verdadeiro ouro.

Os Hackers caipiras, ladrões de conversas telefônicas.

A analogia aqui veste como uma luva no Senhor Verdevaldo e sua assecla, ex-candidata a vice do “boca de burro” e também em seus veículos de divulgação atrelados:  “Foice de São Paulo” ,” Veja em que merda nos metemos” “rede Bobo” e o mais novo reduto da esquerdalha, a rede “Embandeirada  de TV”.

Dessa última emissora, um jornalista, do qual não vou citar o nome para não promover o idiota, declarou:  - Preciso admitir que errei quando chamei Moro de caipira empoderado. Ele é na verdade um caipira empoderado construindo um projeto de ditadura onde PM´s terão salvo conduto para matar, estrangeiros poderão ser expulsos sem razão e todos os pecados dos políticos serão perdoados. Sic no post do idiota. 

Ao que se refere o idiota? Uma polícia com direito a revidar quando atacada por bandidos armados com fuzis de alto calibre?

À proteção assegurada por partidos de esquerda, em território pátrio, para todo tipo de escória internacional, como Cesare Battisti, Verdevaldo e tantos outros que encontram aqui um verdadeiro paraíso tropical, onde podem praticar todo tipo de delito sem castigo?

Por último, para responder a sua afirmação sobre os pecados políticos perdoados, quero lembrar a esse cidadão, com as sábias palavras de Cid Gomes, que: - O Lula está preso babaca.

As conversas hackeadas  de mais de mil autoridades do país  por  alguns transviados  do cyber espaço (não confundir com trans-veados) do interior de São Paulo,  que movimentavam grandes volumes de dinheiro em suas contas em Bitcoins  sem origem definida, segundo informações dadas pelo próprio  Walter Delgatti Filho (o invasor) obtidas com a finalidade  de serem vendidas ao PT.

Aparentemente, o partido cansado de entrar em fria, não teria acreditado na oferta, então buscaram alguém mais afoito e menos “macaca velha” nessas questões. Chegaram a ex-candidata a vice, que mesmo sendo repórter, menos de dez minutos depois de receber a oferta, passou o furo de reportagem para Verdevaldo, que como gringo em escola de samba, dançou alegre e desengonçado.

Em sua declaração à PF (segundo a rede Bobo) o hacker não cobrou nada pelas informações.

Então, de onde vinha o dinheiro que movimentavam?  De aplicações em bitcoins, segundo declarou um deles, mas de onde vinha o dinheiro para comprar os bitcoins?

- “Follow de Money”, como diria John Edgar Hoover.

Na avaliação da OAB e de outras instituições na mão de esquerdalhas o Ministro Sergio Moro teria extrapolado os limites de sua competência, ao divulgar alguns dos nomes de pessoas   hackeadas como o do “amigo do amigo de meu pai e do “Nhônho”.

Estão com medo de que?

“Deu mal”! Moro tem em mãos mensagens enviadas de mais de mil celulares de políticos.

Se for comprovado que as informações foram compradas pelo Intercept Brasil, configura-se conspiração contra o Estado.

Então o que parecia ouro, no calor das revelações, vai se transformando no veneno de cheiro adocicado que eliminará de vez o falso vencedor do Pulitzer, vítima de sua própria propalada astúcia de Chapolin Colorado. 

Como costuma dizer um amigo meu:

- Intelectual de esquerda é um paradoxo.

Verdevaldo está maduro e apodrecendo rapidamente, vamos reunir as provas e descartá-lo rapidamente em uma cela, antes que espalhe seu mau cheiro.

H. James Kutscka é Escritor e Publicitário.
Posted: 28 Jul 2019 10:00 PM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luiz Antônio P. Valle

O jogo avança no ritmo cinético dos eixos, conforme já expus, em função da atenção concentrada no bispo (eixo do sistema de crenças), no cavalo (eixo do poder armado), na torre (eixo da economia), segundo a estratégia definida pelo jogador que vê de uma perspectiva mais elevada.  O Rei é peça, mas observa a rainha e as demais peças em seus movimentos.

O bispo avança na diagonal. Na semana passada o milionário Jeffrey Epstein foi encontrado “quase inconsciente” com “marcas no pescoço” em posição fetal no chão da cela que ocupa no Centro Correcional Metropolitano (MCC), em Manhattan. Certamente é uma pessoa que sabe muito sobre as práticas abusivas perpetradas por “poderosos” ao longo de muitos anos.

Uma pequena pesquisa sobre o tema pode revelar bastante sobre como funcionam, de verdade, alguns mecanismos de poder. Todavia, para enxergar é preciso querer ver. As pessoas têm dificuldades de assimilação quando seus fundamentos são abalados, fato explicado pelo conceito de “Túnel de realidade” cunhado por Timothy Leary, mostrando que os indivíduos possuem um filtro mental com o qual percepcionam a realidade.

Ao estudar este conceito foi verificado que as pessoas só ouvem, enxergam ou entendem o que se encaixa dentro do seu sistema de crenças, abdicando do discernimento. Por isso Jesus escolheu seus discípulos entre pessoas iletradas, mas de mente aberta com poucos filtros. Quando se aproxima uma disruptura, para percebê-la antecipadamente, é necessário ter “olhos de ver e ouvidos de ouvir”. 

O cavalo se posiciona para o momento decisivo, sabe que vai precisar de força. As novas famílias de armas escalares, bem como novas tecnologias mudaram o uso dos recursos no tabuleiro. O poder destrutivo exercido com sutileza tem sido amplamente utilizado porque não provoca reações extremas da opinião pública (https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/07/23/algo-aconteceu-com-os-cerebros-de-diplomatas-dos-eua-em-cuba-diz-estudo.ghtml).

As potências ocidentais agrupam forças no Estreito de Hormuz, no Mar do Sul da China e nas fronteiras com a Rússia. Seus oponentes, dentre eles Rússia, China, Irã, Síria e Coreia do Norte também se posicionam, a Índia aguarda. Uma nova corrida armamentista está em curso e a guerra cibernética e de inteligência precede o ato final, encontrando-se em decisivo andamento, (https://securityaffairs.co/wordpress/88657/intelligence/fsb-contractor-sytech-hacked.html). 

A torre teve os seus movimentos anteriores plotados e seus futuros lances parecem ir numa direção não regressiva. Os grandes bancos, pilares do sistema financeiro internacional e colunas da economia, tem mostrado um comportamento passível de cuidadoso acompanhamento, senão vejamos.
O HSBC sofreu em 2014 uma investigação vigorosa por parte do Senado americano (http://www.hsgac.senate.gov/subcommittees/) que concluiu, segundo o The Guardian, que o gigante bancário “ignorou os sinais de alerta de que suas operações globais estavam sendo usadas por lavadores de dinheiro e potenciais terroristas” - http://www.guardian.co.uk/. No ano seguinte outro escândalo veio à tona onde o banco britânico foi acusado de “ajudar” clientes ricos a evitar o pagamento de milhões de dólares em impostos por meio de sua filial na Suíça - http://www.bbc.co.uk/. Os documentos incluem dados sobre 5.549 contas secretas de brasileiros, entre pessoas físicas e jurídicas, com um saldo total à época de US$ 7 bilhões (R$ 19,5 bilhões).
Em 2016 foi a vez do Goldman Sachs ocupar os holofotes, pagando multas de US$ 5 bilhões, após a conclusão de uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA que sentenciou: “Esta resolução torna o Goldman Sachs culpado por má conduta e por mentir a investidores ao afirmar que os títulos eram apoiados por hipotecas saudáveis“, disse Stuart Delery, do Departamento de Justiça - http://epocanegocios.globo.com.

O banco criou “credibilidade” para o que não tinha lastro. A reportagem ainda diz: “O anúncio é o mais novo capítulo da série de esforços de autoridades do Departamento de Justiça, em conjunto com outros Estados, de penalizar bancos por impulsionarem a bolha imobiliária que resultou no colapso financeiro de 2008. Instituições como o J.P. Morgan Chase, Bank of America, Citigroup e Morgan Stanley já pagaram, juntos, quase US$ 40 bilhões para encerrar investigações parecidas. Fonte: Dow Jones Newswires”.

Entenda-se por “impulsionarem a bolha imobiliária” como óbvia manipulação do mercado, do contrário não haveria punição. Fica claro que o pagamento de multas conjuntas de cerca de US$ 40 bilhões foi para “para encerrar investigações parecidas”, o que saiu barato para os bancos, do contrário eles não pagariam. Quem já fez antes pode fazer de novo.

Este ano foi a vez, como já comentado em outro artigo da série “xeque-mate”, do Deutsche Bank, um gigante da Europa. Há indícios que o banco pode estar envolvido no vultoso escândalo do fundo de desenvolvimento 1MDB (1Malaysia Development Berhad) da Malásia, tendo violado as leis de corrupção estrangeira e/ou lavagem de dinheiro, informou o Wall Street Journal. Isso surgiu quando o The New York Times noticiou  que os gerentes do Deutsche Bank negligenciaram as advertências do pessoal de Compliance em suas negociações com Jeffrey Epstein. A situação do banco tornou-se tão aguda que ele anunciou a demissão de 18.000 funcionários e a venda de € 150 bilhões (US$ 168 bilhões) de saldos mantidos em carteira para o francês BNP Paribas.

Os analistas bem informados percebem que algo está vindo, os sinais já são visíveis para olhos treinados. Desde o comportamento dos fundos de investimento, citado em outro artigo, como o RenTec de James Simons, aos “avisos” do próprio analista do Deutsche Bank, Robin Winkler, quando diz:  “a tensão cíclica nos desequilíbrios financeiros globais atingiu níveis vistos pela última vez na véspera da crise financeira”, tudo leva a crer que a luz vermelha acendeu-se. Robin Winkler demonstrou isso graficamente:



Outro analista, Michael Cembalest, do J.P.Morgan, prevendo a possibilidade do dólar não resistir a próxima crise, mostrou de uma forma gráfica que as moedas de reserva não duram para sempre e o dólar também perderá o seu status.



Cembalest disse: “Eu me lembro do seguinte comentário do falecido economista do MIT, Rudiger Dornbusch: 'A crise leva muito mais tempo do que você pensa, e então acontece muito mais rápido do que você imagina'”. O status de moeda de reserva está sendo questionada, e ninguém menos que o Private Bank do J.P.Morgan pergunta, na estratégia de investimento deste mês, se o “privilégio exorbitante do dólar” está chegando ao fim? Eles dizem: "Acreditamos que o dólar poderia perder seu status de moeda dominante do mundo (o que poderia levá-lo a depreciar no médio prazo) devido a razões estruturais e a impedimentos cíclicos". Por que eles tocam neste assunto agora?

Atualmente, 85% de todas as transações cambiais envolvem o dólar, ainda que a participação do PIB estadunidense seja de cerca de 25% do PIB global.
Segundo estudos, dos estimados US$ 30 trilhões em crescimento de consumo da classe média entre 2015 e 2030, espera-se que somente US $ 1 trilhão venha das economias ocidentais de hoje. Na medida que outras regiões crescem e se tornam relevantes na economia, a participação de transações que não utilizam o dólar inevitavelmente aumentará, o que provavelmente reduzirá a importância do dólar como reserva de valor.

Países de todo o mundo já estão desenvolvendo mecanismos de pagamento que evitam o uso do dólar. A China já possui em funcionamento o “payment versus payment”, lançado em 9 de outubro de 2017. Com o sistema é possível realizar transações em moedas nacionais, por exemplo, da Rússia e da China, sem utilização do dólar. A Gazprom (Rússia) e a CNPC (China), duas gigantes do ramo de energia, assinaram um contrato, válido por 30 anos, de fornecimento de gás russo à China no valor total de US$ 400 bilhões de dólares, pagos em yuans, sem uso de dólares. Este sistema está em expansão para novas moedas no intuito, inclusive, de contornar as sanções americanas que utilizam o sistema SWIFT como instrumento de pressão.

Segundo Peter Koenig, o PIB dos estadunidenses será de US$ 21,1 trilhões em 2019 (estimativa do Banco Mundial), com uma dívida atual de US$ 22 trilhões, ou seja, 105% do PIB. O PIB mundial está projetado para 2019 em US$ 88,1 trilhões (Banco Mundial). De acordo com a Forbes, existem cerca de US$ 210 trilhões de “passivos não financiados” (valor presente líquido de obrigações futuras projetadas, mas não financiadas, principalmente previdência social, Medicaid e juros acumulados sobre dívidas), um número cerca de 10 vezes o PIB dos EUA, ou duas vezes e meia a produção econômica mundial. Além disso, há cerca de um a dois quatrilhões de dólares (ninguém sabe a quantia exata) dos chamados derivativos flutuando em todo o mundo. Esta dívida monstruosa é parcialmente detida na forma de títulos do Tesouro como reservas cambiais por países em todo o mundo -https://www.globalresearch.ca.

O grande problema da perda do status do dólar como moeda de referência global é que os EUA são totalmente dependentes deste status para “rolar” seu monstruoso déficit gêmeo e consequente colossal dívida. A perda futura desta liquidez do dólar levaria a economia dos EUA ao caos, e obter autorização do congresso para elevar continuamente o teto da dívida atual, como vem fazendo, não vai ajudar.

Até mesmo a candidata presidencial democrata Elizabeth Warren, segunda colocada nas pesquisas para indicação do partido, chama a atenção para os sinais crescentes de problemas na economia. Num artigo que ela divulgou na segunda-feira da semana passada, alerta para um "estouro econômico" se aproximando. Ela disse:

“Quando olho para a economia hoje, vejo muito com o que me preocupar novamente. Eu vejo uma recessão no setor manufatureiro. Eu vejo uma economia precária que é construída sobre a dívida - tanto a dívida das famílias quanto a dívida corporativa - e isso é vulnerável a choques. E vejo uma série de choques sérios no horizonte que podem fazer com que os alicerces instáveis de nossa economia desmoronem”.

“Uma geração de salários estagnados e custos crescentes para o básico, como moradia, creches e educação, forçaram as famílias americanas a assumir mais dívidas do que nunca. A dívida do estudante "mais do que dobrou desde a crise financeira". A dívida do cartão de crédito americano corresponde ao seu pico de 2008. A dívida de empréstimos de automóveis é a mais alta desde que começamos a rastreá-la há quase 20 anos, e um número recorde de 7 milhões de americanos estão atrasados em seus empréstimos para automóveis - muitos dos quais têm características abusivas semelhantes às hipotecas subprime pré-colisão. 71 milhões de adultos americanos - mais de 30% dos adultos no país - já têm dívidas na arrecadação. As famílias podem ter condições de arcar com esses pagamentos de dívidas agora, mas um aumento nas taxas de juros ou uma desaceleração na renda poderiam levar as famílias a um precipício”.

O que os governos das potências estão fazendo para proteger-se desta perspectiva?

O ouro é reconhecido como uma reserva de valor segura a muitos séculos. Sobre esta questão não há muitas controvérsias entre aqueles que entendem do assunto. Os países investem milhões para construir estruturas seguras para custodiar seu ouro físico porque sabem que ele é uma reserva de valor inquestionável, do contrário por que o fariam? Numa crise ele é considerado um refúgio seguro, diferentemente de papeis de crédito sujeitos a especulação advinda de percepções de credibilidade e de liquidez. O governo dos EUA afirma ter 8.133,5 toneladas de ouro físico em suas reservas oficiais. Cinquenta e oito por cento são mantidos em Fort Knox, no Kentucky, 20% em West Point, no estado de Nova York, 16% estão na casa da US Mint em Denver, Colorado e 5% são mantidos nos cofres do NY Fed (Federal Reserve Bank of New York).

As reservas de ouro da Rússia totalizaram 2.208 toneladas, informou o Banco Central da Rússia (CBR), estimando o valor de suas reservas de ouro em US $ 100,3 bilhões em 1º de julho. Só em junho, a Rússia acrescentou 18 toneladas do metal precioso às suas reservas. Aumentando seus estoques de ouro, a Rússia também está diminuindo sua participação nos títulos do Tesouro dos EUA - Sputnik.

Como eu já afirmei em outro artigo da série xeque-mate: “A compra de ouro dos bancos centrais nos primeiros cinco meses deste ano é 73% maior do que um ano antes, com a Turquia e o Cazaquistão também se unindo a China e a Rússia como os quatro maiores compradores. É possível constatar que 2018 foi o ano em que bancos nacionais / centrais adquiriram mais ouro desde 1968 e estes volumes atuais estão ultrapassando o volume do ano passado em 73%, tornando possível, se a tendência continuar, prever que 2019 será o maior ano para aquisições de ouro na história”. Todos de movem rapidamente e decisivamente para proteger suas economias.

E o Brasil, como vem se posicionando neste assunto?

Em outro artigo da série xeque-mate eu fiz a seguinte menção: “Segundo dados do Bacen em maio de 2019 o Brasil possuía reservas US$ 388,09 bilhões, o que vem se mantendo em patamar semelhante a sete anos consecutivos, uma vez que em maio de 2012 nossas reservas eram de US$ 373,91 bilhões. Esta reserva atual é considerada por muitos economistas como elevada e confortável, uma vez que se considerarmos o PIB brasileiro, dá uma sensação de segurança em função do seu montante.

Entretanto, além de quantidade deve ser considerada a qualidade dos ativos, vez que poderíamos vê-la como segura, não fosse pela natureza da sua composição. Surpreendentemente destes US$ 388,09 bilhões temos US$ 363,32 bilhões em títulos e somente US$ 7,98 bilhões em moedas estrangeiras, ou seja, 93,62% das nossas reservas são títulos, o que é uma exposição muito acima dos demais países!

Não bastasse a vulnerabilidade óbvia é um péssimo negócio financeiro, pois em 2018 pagamos, em média, 9,5% a.a. sobre os títulos brasileiros que financiam a dívida pública, emitidos para 5 anos, e recebemos 3% a.a pelos títulos norte-americanos que compramos, emitidos para o mesmo prazo. Para deixar mais clara a frágil situação, que é contrária a estratégia dos demais países que mostrei, a participação do ouro nas reservas brasileiras é de insignificantes US$ 3,05 bilhões, ou seja, 0,79% do total”.

Numa crise global, de acentuado aspecto de liquidez, se os emissores dos papeis que mantemos em nossas reservas virarem para o Brasil e disserem que precisam dilatar o prazo do vencimento devido a crise, ou que simplesmente não podem honrá-los, o que o Brasil faria? Qual instrumento de pressão ele tem para forçá-los? Óbvio que nenhum.

A governo estadunidense, que tem informações de qualidade de suas agências de inteligência, parece estar se preparando para possíveis distúrbios. O Exército dos EUA inundou os céus de Washington D.C. em 22 de julho de 2019 com helicópteros de combate fortemente armados, tendo também apoio em terra, num exercício militar para proteger prédios federais sem prazo para término, talvez prevendo um possível agravamento da situação interna dos EUA -https://www.bloomberg.com/. O Congresso dos EUA aprovou uma lei (H.R. 6566) que obriga a FEMA (Federal Emergency Management Agency) a preparar-se para um “planejamento de morte em massa” enquanto os cemitérios e funerárias estiverem lotados pela consequência de um “atentado terrorista”, “desastres naturais” ou “outro tipo de crise”.

A torre quer “rocar” com o rei antes do xeque para proteger também a rainha.
O Rei, mais experiente, percebe que está chegando a hora de sacrificar a rainha inocente para chegar ao mate. Ele e o Jogador são prudentes como a serpente. Observam os movimentos e as peças serem postas em posições estratégicas, aguardando pacientemente a hora do “mate”.

Trump e Bolsonaro, dentre outros como na Itália, foram “surpreendentemente” galgados a cadeira que hoje ocupam. Talvez eles tenham sido postos ali com a finalidade de, ao final, pagar a conta. Alguém terá de pagar a dívida/bolha que vem se acumulando. Depois do “mate” alguém tem de levar a culpa.

Todo jogo acaba ou muda de fase. Crie a situação, espere a reação e ofereça a solução. O xeque-mate se aproxima.

Luiz Antonio Peixoto Valle é Professor e Administrador de Empresas.

Atenção para o troco do Mecanismo

Posted: 29 Jul 2019 10:00 PM PDT


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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Mais uma vez, Jair Messias Bolsonaro comete o erro de falar demais e dar espaço político para uma esquerda suicida, demagógica, que só defende direitos humanos no papo furado e no oportunismo ideológico. Será que o Presidente não percebe a inutilidade e o quanto é inoportuno levantar polêmicas com fanáticos do tipo do presidente nacional da OAB?

Felipe Santa Cruz cresceu com as afirmações que fez sobre seu pai, Fernando Santa Cruz, famoso desaparecido nos tempos da repressão contra a guerrilha comunista da década de 70. O extremismo ideológico não quer ou não consegue constatar que o Brasil não irá evoluir politicamente, se permanecer, eternamente, mantendo vivos os conflitos pós-1964.

Enquanto os extremos fazem guerra midiática, a corrupção, a violência e a ignorância se ampliam no Brasil. A tendência é que os espetáculos de barbárie aumentem ba medida em que o Governo intensificar o combate ao Crime Institucionalizado. O Mecanismo irá criar armadilhas para quem comete a ousadia de enfrentá-lo. Atenção para o troco do Mecanismo...





Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

Jorge Serrão é Editor-chefe do Alerta Total. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.  A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Apenas solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 30 de Julho de 2019.
Posted: 29 Jul 2019 10:00 PM PDT


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

Admiro as pessoas brilhantes; inclusive as que discordam de meus pontos de vista.

Esse fato não impede (pelo contrário, me obriga) críticas construtivas.

Ilustres economistas quase sempre partem de premissas falsas que os levam a conclusões equivocadas. Puro exemplo de sofisma material.

Como cavalos de corrida indóceis, levam postos antolhos que impedem a visão lateral.

Voltemos ao tema do ouro.

Nos dias de hoje não tem mais valor de uso. Seu valor de troca é declinante. Resta-lhe apenas o valor de estima. Pura adoração do Bezerro.

Certa vez um general (um dos homens mais extraordinários que este país viu nascer) me disse: “Não nos preocupam as adversidades. Afinal fomos educados para isso.”

Reserva de valor só é o que nos serve em qualquer cenário. Algo que nos alimente, nos abebere, nos cure. O resto é “lenda urbana”.

O Brasil, recebedor de todas as bençãos da Divina Providência, tem o que realmente vale. Se mantém suas reservas internacionais mormente em títulos emitidos pelos Estados Unidos da América, é porque tem uma visão realista do mundo. O garantidor desses títulos tem as Forças Armadas mais poderosas do mundo em todos os tempos.
O resto é querer estar no País da Maravilhas de Alice.

A Rússia perde sua importância geopolítica na medida do avanço de outras fontes de energia que não o petróleo e o gás.

A Índia vê seu lençol freático baixar. A China tem que alimentar bilhões de pessoas todos os dias. Badalhocas tecnológicas não servem. África do Sul, ainda no estágio pré-socrático; tribal.

Dos BRICS resta apenas o plano B; de BRASIL!

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Posted: 29 Jul 2019 10:00 PM PDT



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Maria Lucia Victor Barbosa

Desde 9 de junho, Glenn Greenwald vem publicando no seu site IntercePT Brasil antigas e hackeadas conversas entre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.

Hackers, que chamei de ciberpiratas são criminosos que se escondem na tenebrosa deepweb de onde cometem roubos de contas bancárias, de reputações, de conversas particulares, de intimidades Nesse submundo virtual estão também pedófilos que enviam pornografia infantil, chantagistas, terroristas, traficantes de drogas, de armas, de pessoas, enfim, tudo que não presta em termos humanos. E ninguém está livre deles.

O antro é protegido através de tecnologias sofisticadas e recentemente um jornalista descobriu um manual de hackers que ensina métodos para os facínoras não serem pegos.

Pois bem, são bandidos desse tipo que nutrem o site de Grenwald. Bandidos, mas entendidos em manipulação eles podem decodificar vozes para depois reproduzi-las de outro modo, numa outra fala. Alteram imagens, coisa já feita por qualquer um na Internet. Apossam-se de números de celulares e fazem ligações simulando serem os donos do aparelho. São, pois, manipuladores com fins criminosos e devem se comprazer em destruir pessoas.

A essa escória, que pode ser classificada como psicopata, se associou Greenwald no que foi seguido pela revista Veja, o jornal Folha de S. Paulo e outros mais, todos numa explicita e abjeta defesa do crime.

Existem, vários tipos de jornalismo como de informação, investigação, opinião, que são necessários e importantes. Mas tem também o que já foi chamado de “jornalismo marrom”, que é aquele da difamação, dos escândalos, das fofocas, dos chamados fake news nome moderno para mentira com a qual se tenta denegrir uma pessoa. Não há dúvida que o jornalismo de Greenwald se encaixa no tipo marrom.

Contudo, apesar de todos os cuidados o hacker Walter Delgatti Neto, conhecido como “Vermelho” foi preso. Seu elo com Greenwald ele disse ter obtido por meio de  Manuela D’Ávila, ex-deputada do PC do B e vice do candidato derrotado do PT, Fernando Haddad. Foram também presos Gustavo Henrique Elias Santos. Suellen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques ou seja, a quadrilha completa.

Com a certeza da impunidade “Vermelho” tem um perfil no Twitter de onde achincalhava e provocava o ministro Moro. Também ofendia o presidente da República que chamou de cretino. E quando foi preso disse, com a desfaçatez dos psicopatas que além de sádicos buscam obter simpatia, que hackeou o ministro Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol para fazer justiça e mostrar ao povo o que havia de errado na conduta do então juiz Moro. E aqui temos uma monstruosa inversão de valores. Isto porque a maioria dos brasileiros sabe que Sérgio Moro é um baluarte, motivo de orgulho nacional, aclamado como herói por ter conseguido realizar através da Lava Jato o maior combate à corrupção já havido no país.

Compare-se o juiz competente e íntegro com a ficha do hacker que é extensa e que resumo a partir de uma matéria do O Estado de S. Paulo, de 25/07/2019: “Delgatti responde por furto, falsificação de documento e estelionato”. Além disso, ele e seus companheiros do crime possuem grandes quantidades de dinheiro, incompatíveis com seus rendimentos. Recentemente adquiriram dólares para, segundo eles, comprarem armas. Ainda assim, angelicamente, “Vermelho” disse não ter recebido nada pelo serviço sujo prestado a Greenwald e o que mais está por trás da farsa. Quem vai acreditar num indivíduo que falsifica carteiras de identidade, rouba cartões de crédito e cheques?

A polícia Federal fala em centenas de hackeados. Entre eles a cúpula governamental e o próprio presidente da República. Supõe-se por conta disso que existam mais hackers, ciberpiratas mais sofisticados, cujo objetivo é derrubar o governo. São conjecturas a serem investigadas mais profundamente. Entretanto, até agora só apareceram supostas conversas entre Moro e Dallagnol e, assim, fica evidente a intenção de destruir o ministro e com isso acabar com a Lava Jato, o que tem como consequência “Lula Livre”. Por tabela acaba-se também com o presidente da República.

O que mais impressiona nesse cenário e deixa indignadas pessoas de bem é que mesmo diante da evidência de que se está lidando com facínoras é sobre o ministro e o procurador que se abatem aqueles que deviam defendê-los. Espantosamente, entidades como OAB, ABI, outros meios de comunicação, jornalistas, advogados, congressistas envolvidos na Lava jato e até ministros do Supremo estão cometendo a abjeta defesa do crime.

Por muito menos o presidiário, quando na presidência da República, quis deportar um jornalista que o chamou de bêbado. Está na hora do presidente Bolsonaro fazer alguma coisa. A petulância, a arrogância, o veneno destilado devem ser estancados para mostrar que o Brasil não é o país da impunidade onde só criminosos têm vez.

Maria Lucia Victor Barbosa é Socióloga - mlucia@sercomtel.com.br
Posted: 29 Jul 2019 10:00 PM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Gaudêncio Torquato

O clima de polarização que se instalou no país, cuja origem está na construção da equação “nós e eles”, de autoria do PT, gera uma bateria de efeitos, nem todos negativos. Se é verdade que a dose de bílis tem escorrido com maior intensidade pelas veias sociais, é plausível a hipótese de que a conscientização política se expande entre os grupamentos organizados. Fenômeno positivo.
São palpáveis os sinais de que a política passou a fazer parte do menu cotidiano dos brasileiros. A par das duas grandes correntes que se manifestam intensamente, enaltecendo ou criticando as posições do governo Bolsonaro, subgrupos se multiplicam aqui e ali, falando de política, discorrendo sobre temáticas variadas em encontros e reuniões ou nas redes sociais. O fato é que o discurso político se faz presente na interlocução social, a denotar o interesse dos cidadãos na construção do pensamento nacional.
Essa massa expressiva tem escoado para espaços formados pelos movimentos sociais, alguns fortes, outros em estágio de crescimento, e todos eles ligados a setores sociais ou a categorias profissionais. São movimentos em defesa de gênero, minorias étnicas e raciais, contra ou a favor de determinadas temáticas (aborto, porte e posse de armas, escola sem partido), ou núcleos que desfraldam a bandeira de categorias organizadas, como servidores públicos, (forças armadas, policiais militares), professores, ruralistas etc.
O fato é que a movimentação dessas categorias passa a influir intensamente na elaboração e no ajuste de políticas públicas, como temos visto nesse ciclo de debates sobre a reforma da Previdência. Cada setor quer incluir suas demandas no projeto que vai ao segundo turno na Câmara, sem esquecer que Estados e municípios também criam sua frente de demandas.
Nunca se viu no país uma movimentação tão forte como a que se assiste no momento. A Constituição de 1988, claro, envolveu intensamente certos grupos, mas a pressão maior esteve todo tempo na esfera da representação política, com destaque para o centrão, que acabou imprimindo sua marca na Carta. Hoje, a organicidade social ganha fôlego, descendo aos andares mais baixos da pirâmide social e, de certa forma, constituindo novos polos de poder.
Essa é a boa novidade. O processo democrático passa a ganhar a voz das ruas, sendo balizado de forma centrípeta, ou seja, das margens para o centro. Significa que estamos andando, mesmo devagar, na rota de uma democracia participativa. A miríade de entidades criadas nos últimos anos começa a dar o tom na orquestração das demandas sociais.
Sob esse prisma, é lamentável ver a desconstrução de conselhos e associações que canalizavam a expressão de grupamentos, fazendo o devido encaminhamento aos órgãos do governo. Medida recente baixada pelo presidente Jair Bolsonaro acaba com um conjunto de entidades representativas da sociedade junto ao governo. Essa modelagem contribuía para consolidar nossa democracia participativa.
A propósito, convém lembrar que na Carta Magna temos três instrumentos voltados para firmar a democracia participativa, também designada de democracia direta: o plebiscito, o referendo e o projeto de lei de iniciativa popular, este que carece de assinatura de 1,5 milhão de eleitores. A larga estrutura dos conselhos formados para colaborar com o governo é, agora, esfacelada. O presidente prefere governar sem o apito social, o que mostra forte viés autoritário.
De qualquer maneira, a movimentação social, imune à decisão do presidente ou de outras autoridades, deverá continuar. Lembremos a gigantesca movimentação de junho de 2013. Por enquanto, os movimentos acompanham, atentos, os programas. Ainda estão vivendo o período de lua de mel. Mas poderão, a qualquer momento, encher as ruas. A divisão social em duas grandes bandas – nós e eles – (agora de maneira invertida), sugere que o país tende a ser um grande palanque, de onde emergirão pleitos em muitas frentes. Depois da Previdência, teremos a reforma tributária. E na mira, estará a reorganização do Estado.
Os programas de hoje e de amanhã passarão pelo crivo social. É bom saber que uma decisão unilateral, de cima para baixo, não vingará sem o cidadão aprová-la. A democracia participativa avança, mesmo sob objeção de governantes.
Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato