Milagre: filme no Netflix critica eugenia abortista e ressalta valor da família
1 de setembro de 2017 - 20:10:37
Faço desde já o alerta de spoiler
para quem ainda não assistiu a este filme, até pelo fato de que, mesmo
após a leitura desta análise, ainda valerá (e muito) a pena conferir
esta raridade em meio a tantas obras cinematográficas de viés
“progressista”.
What Happened to Monday (Onde Está Segunda)
desafia o padrão predominantemente esquerdista das produções
hollywoodianas e lança um olhar crítico sobre o dirigismo estatal
justificado por catástrofes, questiona a prática do aborto e enfatiza o
poder da família contra pretensões tirânicas.
Os fatos narrados nesta distopia futurística ocorrem a partir de uma
forte escassez alimentícia provocada, supostamente, pelo aumento
desenfreado da população mundial e pelo aquecimento global. Têm início, a
partir daí, uma política governamental voltada ao controle de
natalidade: cada mulher pode dar à luz apenas um filho.
Todos os irmãos dos primogênitos compartilham do mesmo destino: serem
congelados por meio de processos criogênicos para que possam ser
acordados somente no dia em que os problemas nutricionais na Terra
tiverem sido equacionados – o Estado, naquele momento, está investindo
pesadamente no desenvolvimento de formas mais avançadas de cultivo e
produção de alimentos.
O diretor do filme, intencionalmente, informa aos espectadores sobre
esta suposta situação caótica do clima no planeta – e suas consequências
nefastas sobre a atividade agropecuária – por meio de reportagens
veiculadas pela mídia tradicional. Ou seja, conhecendo o alarmismo
infundado difundido por estes meios de comunicação, não há sequer como
afirmar se de fato o cenário real seria aquele descrito pela imprensa.
O fato é que, uma vez convencida a opinião pública de que o mundo
está desmoronando (tarefa que, na vida real, é empreendida
incansavelmente), entra em ação a teoria malthusiana para justificar a
criação do CAB (Child Allocation Bureau, ou simplesmente centro de
alocação de crianças), órgão estatal que fiscaliza a vida de cada
cidadão – inclusive fazendo uso de sistemas eletrônicos subcutâneos – a
fim de impor a restrição de nascimentos por mulher.
Algo semelhante, portanto, à política de filho único adotada por Mao
Tse-tung, a qual, após décadas de trágicos resultados, precisou ser
aliviada por motivos econômicos: a taxa de fertilidade na China estava
abaixo do nível de substituição (1,17) em 2013, prestes a gerar uma
crise de mão de obra em idade laboral – eis o que Malthus não previu:
uma maior quantidade de pessoas possibilita divisão e especialização do
trabalho, dando origem a novos métodos mais eficientes de produção
(inclusive de alimentos).
A dor de cabeça destes burocratas começa efetivamente quando Karen
Settman engravida de sétuplos (todas meninas) e morre durante o parto. O
avô das recém nascidas, então, resolve dar um jeito de enganar o
governo: dá o nome de um dia da semana para cada uma delas, determina
que cada qual só pode sair de casa naquele dia específico, e então elas
devem assumir uma única identidade, escapando ilesas de serem
capturadas.
E aí entra em cena a capacidade destas sete mulheres, trabalhando em
equipe, derrotarem as pretensões estatais. Ela frequentam o colégio,
graduam-se, atingem a idade adulta e conseguem destaque no banco onde
trabalham, tudo em função da união de suas habilidades em prol de um
objetivo comum: sobreviver. Sexta-feira é a mais inteligente,
Quinta-feira a mais corajosa, Sábado é a mais sociável, Quarta-feira
pratica artes marciais e defesa pessoal, e assim por diante.
Daí fica fácil entender porque regimes totalitários sempre buscam
esfacelar os núcleos familiares: a cooperação mútua que os caracteriza é
deveras nociva para a pretensão de dominação de cada aspecto da
existência dos indivíduos. Orlando Figes, no livro Sussurros: A Vida
Privada na Rússia de Stálin, revela:
“A família era o primeiro campo de batalha dos bolcheviques. Nos
anos 1920, eles tinham por artigo de fé que a ‘família burguesa’ era
socialmente danosa: auto-centrada e conservadora, era vista como um
reduto de religião, superstição, ignorância e preconceito; estimularia o
egoísmo e o consumismo, oprimindo mulheres e crianças. Os bolcheviques
esperavam que a família desaparecesse à medida que a Rússia soviética se
tornasse um sistema socialista pleno, no qual o Estado assumiria a
responsabilidade por todas as funções domésticas básicas, fornecendo
berçários, lavanderias e refeitórios em centros públicos e blocos de
apartamentos.”
Não por acaso, a dramaturgia dos dias atuais, quando retrata
conflitos familiares (a cada cinco minutos, no caso), privilegia cenas
de adolescentes sendo desrespeitosos para com seus pais, e de pais
humilhando-se perante seus filhos. Quanto mais instabilidade for gerada,
melhor: menos provável que os membros desta família fortaleçam seus
laços afetivos e reúnam, assim, condições para opor-se ao Estado (e à
elite financeira que com ele anda de braço dado) ou mesmo possa abrir
mão de seu auxílio.
Não que arranjos familiares sejam perfeitos e livres de desavenças.
Como dizia o refrão do seriado A Grande Família, parentes “brigam por
qualquer razão mas acabam pedindo perdão”. No filme em questão, é
justamente uma traição da “ovelha negra” das sete gêmeas que revela seu
segredo.
Eis que Nicolette Cayman, espécie de ministra responsável pelo
controle populacional, ao tomar ciência do caso, resolve assassinar as
irmãs, pois sabe que, caso venha a público a informação de que as
Settman sobreviveram por tanto tempo valendo-se deste expediente,
restará desmoralizada a própria política do filho único.
Claro que as irmãs não deixam barato e partem para o enfrentamento.
Em sua luta pela sobrevivência, acabam por deparar-se com a revelação
mais chocante do filme: as crianças que, segundo alegava o governo,
seriam adormecidas por tempo indeterminado, eram, em verdade,
incineradas em escala industrial.
Ou seja, o “Centro de alocação de crianças” é, em verdade, uma
gigantesca clínica de eugenia, aos moldes daquelas mantidas (inclusive
com dinheiro público) pela Planned Parenthood nos USA – especialmente
nos bairros pobres e habitados predominantemente por negros. A
instituição criada por Margaret Sanger e apoiada por Hillary Clinton
pretende conseguir aprovação no congresso para realizar “abortos
pós-nascimento”. Pergunta: qual será a diferença entre tais
procedimentos e as cremações executadas no filme?
Aliás, a citada antagonista do enredo repete, em sua defesa, um
mantra adotado frequentemente por abortistas: “As crianças não sofreram”
(elas eram sedadas antes de serem reduzidas a cinzas). Convenhamos:
quem defende o aborto com base neste argumento (de que o “feto” não
sofre) precisa concordar com ela e absolvê-la, não? Tudo em nome de “uma
sociedade perfeita”, como aquela almejada na Islândia.
Nicolette Cayman, em verdade, fazia-se notar como uma pessoa
supostamente interessada no bem da humanidade (inclusive acusando de
“egoísmo” quem se atrevia a ter mais de um filho), enquanto articulava,
nos bastidores, sua ascensão ao cargo de primeira-ministra. Qualquer
semelhança com os políticos que ditam nossos rumos não é mera
coincidência.
Ao ser detida por seus crimes e ver sua lei eugenista revogada, ela
dirige ao público a questão que mais revela sobre seu caráter (e dos
gestores públicos em geral): “Quem vai tomar as decisões difíceis por
vocês?”. Ou seja, não interessa a vontade popular (especialmente se ela
contrariar os desejos da elite financeira e governamental); os
tecnocratas e intelectuais ungidos é que sabem o que é melhor para o
povo ignorante – e para ampliar este entendimento, nada melhor que
imbecilizar as pessoas cada vez mais.
Faço aqui previsões das mais fáceis e manjadas: esta obra
cinematográfica jamais será premiada, na medida em que é puro
“gramscismo às avessas” – ou seja, introduz de forma velada conceitos
que são a antítese da mentalidade dominante hoje nas universidades e no
jornalismo. Receberá duras críticas a quaisquer defeitos de produção. E
irá demorar muito até que o diretor Tommy Wirkola limpe sua barra com o
politicamente correto…
Publicado no blog do autor – https://bordinburke.wordpress.com/
As ameaças a Sérgio Moro e a omissão covarde da imprensa
11 de setembro de 2017 - 3:43:08
É
espantoso o silêncio dos jornalistas diante dos mais variados ataques e
ameaças dos criminosos perpetrados contra os protagonistas da Operação
Lava-Jato.
Assistimos a um verdadeiro e interminável filme de terror no lamaçal
político brasileiro. A cada anoitecer tomamos ciência de mais um
escândalo, uma nova denúncia, ou um procedimento criminal envolvendo a
cúpula de marginais que dominou o país.
Lula e sua caterva, a cada dia que passa, mais se comprometem no
emaranhado de corrupção e na gama de crimes que cometeram em nome de um
conhecido projeto de poder autoritário: o projeto batizado pelo Foro de
São Paulo com as bênçãos de ditadores e da escória latino-americana.
Neste cenário, ao invés de recolher-se à sua insignificância – e,
eventualmente concentrar-se em sua defesa processual – a súcia ataca o
homem que bravamente enfrenta o sistema cleptocrática brasileiro. Falo
do excelentíssimo doutor Sérgio Moro.
Muito longe de querer me passar por sua advogada de defesa. Ele não
precisaria disso. Hoje seu advogado é seu trabalho, sua competência, sua
lisura. Não tenho procuração para defendê-lo, mas os ataques e ameaças
nada veladas que esse juiz vem sofrendo da malta política brasileira são
inadmissíveis, injustificáveis e só mostram como criamos uma máfia
intocável que mora nos recônditos do poder brasileiro.
É inacreditável como a imprensa se mantém calada e se dispõe,
praticamente, a narrar como inofensiva as investidas sofridas por Sérgio
Moro e por sua equipe. Dão voz aos ataques de seus condenados ( ou
processados ) e se esquecem de evidenciar os crimes de lesa-pátria por
eles cometidos.
Bandidos apresentam-se com a maior desenvoltura e audácia em
tribunas, palcos, rádios e outros locais, atacam despudoradamente a
justiça brasileira e tudo permanece ignorado. Recentemente, o
baderneiro/incitador de crime, expoente máximo do grupo terrorista
denominado MST, João Pedro Stédille, ofendeu e “advertiu” o referido
juiz e tudo foi tratado como normalidade; um “exercício da democracia em
sua liberdade de expressão “. É essa imprensa covarde e parcial que
garante a bravata destes marginais. A indiferença da imprensa ceva a
coragem dos canalhas e criminosos, que não respeitam minimamente o
Brasil, seu povo e suas instituições.
Um homem que já perdeu completamente sua liberdade para o crime
organizado no país. Um homem que não pode mais dar-se ao luxo de levar
um filho à escola, ou a ir a um cinema. Para tal precisa de uma legião
de seguranças. E com razão! Ele está mourejando contra interesses de
criminosos da mais alta periculosidade, que não pensariam duas vezes em
impingir-lhe um mal.
É espantoso o silêncio dos jornalistas diante dos mais variados
ataques e ameaças dos criminosos perpetrados contra os protagonistas da
Operação Lava-Jato, sem que seja feita uma única denúncia contundente
acerca dessas deploráveis condutas e suas motivações. A imprensa precisa
fazer seu papel e mostrar à sociedade brasileira quem são os
verdadeiros demônios neste inferno que o país foi transformado.
A República de Curitiba ainda resiste bravamente nadando contra a
maré e enfrentando uma poderosa mamparra que não conhece o significado
do termo império da Lei e sua aplicação no sistema republicano.
Sérgio Moro e sua equipe fazem mais pelo Brasil – no sentido da
informação passada ao povo brasileiro acerca dos criminosos que
destruiram o país – do que a imprensa, que se resume a assistir de
maneira inerte a quase todas as ofensivas dessa súcia, sem apontar
aquilo que estão fazendo para intimidar os verdadeiros e honrados homens
públicos deste país.
Sérgio Moro, sua virtuosa equipe e os valores por eles representados
precisam ser defendidos neste grave momento político-institucional, já
que desconhecemos onde começa o crime e termina a República.
Claudia Wild
Urnas eletrônicas: TODAS foram violadas em teste na Defcon
13 de agosto de 2017 - 5:09:08
“Todos os modelos testados, invariavelmente, foram facilmente invadidos em menos de duas horas.”
Vejo que alguns espíritos já se assanham com a disputa presidencial de 2018.
Lula – o condenado – deu o mote ao espalhar a tese de que uma eleição
sem sua candidatura seria uma eleição ilegítima. Repetida
religiosamente por serviçais ideológicos, tal torpeza é também
vocalizada pelos “isentões” de plantão.
Mas há outras candidaturas que se vão desenhando e o clima de disputa
já se acende, embora, pessoalmente, creia que ainda teremos surpresas a
pavimentar o percurso eleitoral.
Sistema eletrônico de votação
Mas… mas, eleições falam de votos; e votos falam de urnas; e urnas falam
de urnas eletrônicas.
É para elas que volto neste momento o meu olhar.
Enquanto os ânimos se acirram em torno de possíveis candidaturas, o
sistema de urnas eletrônicas pode condicionar tudo e deixar a disputa
eleitoral sem sentido. Afinal já houve quem afirmasse que, no presente,
urnas estão vencendo eleições.
Há já um bom tempo alguns heróis vêm batalhando para fazer chegar ao debate público as suspeitas sobre urnas eletrônicas.
Chamo-os de heróis, propositadamente, pois as máquinas da
publicidade, os meios ditos “oficiais” (político, jurídico, midiático)
sempre tentam esmagar esses esforçados batalhadores sob o peso de
epítetos de “lunáticos”, “teóricos da conspiração”, etc.
Nos últimos dias, entretanto, o debate ganhou dimensão internacional.
E acendeu as luzes amarelas (ou vermelhas) no TSE e nos defensores à
outrance da “segurança” das urnas eletrônicas.
Smartmatic constata fraude
Antonio Mugica, o CEO da empresa Smartmatic – que desde 2004 controla o
sistema eleitoral venezuelano – em conferência de imprensa em Londres
(sede atual da empresa) atestou que o sistema das urnas foi fraudado
pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano, no que diz respeito ao
número de votantes no ilegítimo processo eleitoral para a escolha de uma
Assembleia Nacional Constituinte, promovida pelo ditador Nicolás
Maduro.
Conclusão: as tão seguras e invioláveis urnas eletrônicas foram fraudadas e muito.
Antes de prosseguir formulo aqui dúvidas que assaltam o espírito e
são difíceis de elidir: como não suspeitar (e muito!) da última eleição
presidencial no Brasil, em 2014, e da estranhíssima e secreta apuração
de resultados que deu uma vitória diminuta a Dilma? Será que só na
Venezuela o sistema das urnas eletrônicas é fraudável?
Hackers violam urnas
Outro evento internacional, de grande porte, veio reforçar o debate
sobre a (in)segurança do sistema eleitoral por meio de voto eletrônico.
Todas as urnas – de qualquer marca e qualquer modelo – são facilmente
fraudáveis. Não, não sou “teórico da conspiração” e a afirmação não é
minha. A conclusão é da maior conferência “hacker” do mundo, a Defcon,
realizada anualmente em Las Vegas.
A grande novidade na sessão deste ano foi precisamente a decisão dos
“hackers” de investigarem, pela primeira vez, a segurança das urnas
eletrônicas.
Todos os modelos testados – inclusive os usados no Brasil – foram
violados facilmente, em menos de duas horas. E a manipulação das urnas
digitais pode não deixar qualquer tipo de rastro.
Leia abaixo o importante artigo de Ronaldo Lemos, advogado e diretor
do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, Mestre em
Direito por Harvard, pesquisador e representante do MIT Media Lab no
Brasil, publicado na Folha de S. Paulo (07.08.2017) sob o título
“Hackeando as urnas digitais”:
“Foi realizada há poucos dias a maior conferência “hacker” do planeta, a Defcon, que acontece anualmente em Las Vegas, nos EUA.
Nesta edição, a novidade foi que hackers investigaram pela
primeira vez a segurança das urnas eletrônicas. A conclusão não é
animadora. Todos os modelos testados, invariavelmente, foram facilmente
invadidos em menos de duas horas.
Esse experimento acende uma luz amarela para o Brasil, grande
usuário de urnas digitais, especialmente em face das eleições vindouras.
A Defcon acontece desde 1993. Neste ano, atraiu mais de 20 mil
pessoas, incluindo profissionais de segurança, advogados, jornalistas,
agentes governamentais e, obviamente, hackers.
A decisão de se debruçar sobre as urnas eletrônicas decorre de um
contexto em que ciberataques internacionais estão se tornando cada vez
mais comuns nos processos eleitorais das democracias do Ocidente. Nesse
cenário, qualquer sistema digital pode ser vítima de manipulação, e as
urnas não são exceção.
Mais de 30 máquinas foram testadas, de várias marcas e modelos,
incluindo Winvote, Diebold (que fabrica as urnas brasileiras), Sequoia
ou Accuvote.
Algumas foram hackeadas sem sequer a necessidade de contato
físico, utilizando-se apenas de uma conexão wi-fi insegura. Outras foram
reconfiguradas por meio de portas USB. Houve casos de aparelhos com
sistema operacional desatualizado, cheio de buracos, invadidos
facilmente. O fato é que todas as urnas testadas sucumbiram.
Nas palavras de Jeff Moss, especialista em segurança da internet e
organizador da conferência, o objetivo do experimento foi o de “chamar a
atenção e encontrar, nós mesmos, quais são os problemas das urnas.
Cansei de ler informações erradas sobre a segurança dos sistemas de
votação”.
Um problema é que a manipulação de uma urna digital pode não
deixar nenhum tipo de rastro, sendo imperceptível tanto para o eleitor
quanto para funcionários da justiça eleitoral.
Uma máquina adulterada pode funcionar de forma aparentemente
normal, inclusive confirmando na tela os candidatos selecionados pelo
eleitor. No entanto, no pano de fundo, o voto vai para outro candidato,
sem nenhum registro da alteração.
Há medidas para se evitar esse tipo de situação. Por exemplo,
permitir que as urnas brasileiras possam ser amplamente testadas pela
comunidade científica do país, em busca de vulnerabilidades. Quanto mais
gente testar e apontar falhas em uma máquina, mais segura ela será.
Outra medida é fornecer mais informações públicas sobre as urnas. No
site do TSE, o único documento sobre segurança é um gráfico que não
serve para qualquer tipo de análise.
Nenhuma dessas soluções está em prática hoje no Brasil. Com isso,
ou acreditamos que as urnas brasileiras são máquinas singulares, muito
superiores àquelas utilizadas em outros lugares do planeta, ou
constatamos que elas são computadores como quaisquer outros, que se
beneficiariam e muito de processos de transparência e auditabilidade”.
Curiosamente o TSE assegura a total segurança e inviolabilidade das
urnas eletrônicas e sempre se esquivou de implantar sistemas de controle
do voto eletrônico, como por exemplo o voto impresso, em afronta aos
dispositivos legais aprovados no Congresso.
Ainda agora o Presidente do TSE, Ministro Gilmar Mendes, apresenta
uma versão enganosa de “problemas” para a implantação do sistema do voto
impresso, aprovado em lei pelo Congresso, a fim de manter o sistema
inauditável.
Quem garante dogmaticamente a segurança das urnas inseguras e violáveis? Com que finalidade?
http://radardamidia.blogspot.com.br
Conto de fadas gay para crianças: Prefeitura de Jundiaí faz pior que o Santander
11 de setembro de 2017 - 23:42:36
Um
conto de fadas gay no qual a princesa se apaixona pela costureira e
abandona o príncipe encantado. Uma peça infantil com lesbianismo e a
agenda de gênero. Esta é uma das atrações da Semana da Diversidade
Sexual, que a Prefeitura de Jundiaí promove a partir de terça-feira, 12,
em extensa programação nos parques e espaços culturais da cidade.
A peça “A Princesa e a Costureira”, da escritora e militante Janaína
Leslão, faz uma releitura dos contos infantis para questionar os motivos
pelos quais “princesas devem casar com príncipes” e meninas devem
sempre ficar com meninos.
A peça infantil está inserida na programação oficial de Prefeitura de
Jundiaí sobre a temática da “diversidade sexual” que por uma semana vai
bombardear a população do município com a temática de gênero,
lesbianismo, cultura drag queen e causas LGBT por meio dos eventos
“Sexta no Centro” e “Cultura nos Parques”, abertos a todos os públicos.
A peça infantil LGBT será encenada na segunda-feira, dia 18, na Sala
Jundiaí do Complexo Fepasa. Diante do absurdo, um grupo de cidadãos,
Jundiaí Pela Vida, se mobilizou e criou esta petição online no site Citzen Go, cuja repercussão tem sido notável.
Por conta da repercussão negativa, a Prefeitura de Jundiaí manifestou-se oficialmente em uma Nota de Esclarecimento
no qual informou que a peça, apesar de se tratar de um conto de fadas
com princesas e príncipes, “não é destinada ao público infantil”!
A Prefeitura também posicionou que está amparada em uma lei municipal
e, pasmem, “cumpre o seu papel de apoiar a Semana da Diversidade
Sexual, na qual integra a peça mencionada, e que em toda a sua
programação idealizada pela ONG Aliados”.
O prefeito Luiz Fernando Machado (PSDB), eleito com voto conservador,
e autor de um projeto de lei que cria o Escola Sem Partido no Estado de
São Paulo, está claramente obedecendo uma agenda que é maior do que seu
governo, e que o abarca. Trata-se de uma agenda global.
Como explica o professor Olavo de Carvalho:
Só para vocês fazerem uma idéia de até onde a coisa chega, os
programas educacionais de quase todas as nações do mundo, em vigor desde
há pelo menos vinte anos, são determinados por normas homogêneas
diretamente impostas pela ONU e calculadas não para desenvolver a
inteligência ou a consciência moral das crianças, mas para fazer delas
criaturas dóceis, facilmente amoldáveis, sem caráter, prontas a aderir
entusiasticamente, sem discussão, a qualquer nova palavra-de-ordem que a
elite global julgue útil aos seus objetivos.
A Prefeitura de Jundiaí enfatiza que a apresentação da peça infantil
gay “não tem qualquer vinculação com o sistema municipal de ensino”, mas
obviamente trata-se de um balão de ensaio, até mesmo porque a autora promove sua obra sistematicamente em escolas.
Os defensores da apresentação do conto de fadas gays argumentam, é
claro, que é uma forma de “combater preconceitos” e permitir que
crianças com comportamento sexual distinto se sintam valorizadas e
confortáveis com suas “identidades” sexuais ou transgêneros.
Ocorre que a quantidade de crianças e adolescentes que se encaixam
nessa categoria não justifica toda essa promoção gratuita da sexualidade
precoce. Isso é, na verdade, mais um esforço para promover mudanças
profundas na mentalidade da população.
Mais uma vez citando o professor Olavo de Carvalho:
A rapidez com que mutações repentinas de mentalidade, muitas
delas arbitrárias, grotescas e até absurdas, se impõem universalmente
sem encontrar a menor resistência, como se emanassem de uma lógica
irrefutável e não de um maquiavelismo desprezível, poderia ser explicada
pelo simples adestramento escolar que prepara as crianças para aceitar
as novas modas como mandamentos divinos.
A adaptação do texto e a montagem da peça contou com patrocínio do governo do Estado de São Paulo, por meio do programa Proarc, recebendo entre 20 e 40 mil reais.
Sobre os motivos para escrever a obra, Jainaína Leslão, explicou
nesta entrevista, “por volta de 2007, eu trabalhava com adolescentes, e
muitas vezes a referência que eles tinham de final feliz, de ‘felizes
para sempre’, embora fossem adolescentes, eram os contos de fada”.
É claramente mais uma obra visando a remodelagem de comportamentos,
pura e simplesmente, a “preparação das crianças para aceitar as modas”
dos engenheiros sociais de plantão, como bem pontuou Olavo de Carvalho.
Agora o que nos resta é permanecer em estado de vigilância dobrada!
Assine agora mesmo a petição!
Thiago Cortês é jornalista.