sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O reflexo da onda

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWUA0n-iOkb5Ethc5B3cI2ahtBwRIe431rIbBXd4c_sKwz3WbeOtXvkRVM635RGz4tnATkQPhhNME5WznmCdxbKsI5GYCFyYc_dRdCFPzo3DI9Ijv8A-5t55FiCQ50wCgEr_juPSXG3XZZ/s1600/Trump+sensual.jpg
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Renato Sant’Ana

Lá, no final, há um recado importante para...

Você que se emocionou com a triste imagem do menino sírio Aylan Kurdi, morto no mar, que a mídia usou para sentimentalizar o tema dos "refugiados" (quem sabe até você "curtiu" no Facebook), mas não se ligou que, quando a pequenina Kayla (brasileirinha de apenas seis anos) foi assassinada num atentado hediondo perpetrado por um ativista do Estado Islâmico, na França, a nossa imprensa e as"redes sociais" não deram
importância.

Você que, ignorando que houve milhares de cristãos mortos em conflitos religiosos NOS ÚLTIMOS ANOS, e ignorando que, HÁ SÉCULOS, não há registro de um só cristão que haja matado em nome da religião, aceitou passivamente o termo "islamofobia" que a mídia internacional nos impôs.

Você que não liga para a manipulação da linguagem e da informação praticada por essa mídia, mas julga poder afirmar que ela persegue a "esquerda".

Você que alimenta a ilusão de que pode haver pessoas puras e incorruptíveis, bastando que... elas sejam da ideologia que você apoia.

Você que, sem conhecer o conceito, tem convicção de que "conservador" é "coisa ruim".

Você que chama de "fascista" qualquer um que discorde de sua ideologia.

Você que encara o esquerdismo como um "modo de ser" e como parte de sua identidade pessoal.

Você que, no afã de significar alguma coisa e não ser só um pontinho na multidão, repete ideias prontas e defende uma bandeira ideológica, como se esta não representasse um ideário elaborado por outros.

Você que, talvez sem dar-se conta, assimilou clichês sobre "respeito às diferenças", mas não aceita as naturais diferenças entre adultos e jovens nem quaisquer valores culturais que não favoreçam a sua ideologia.

Você que não se interessa por temas políticos, mas não tem constrangimento de sustentar uma opinião sobre a situação do país.

Você que, não tendo paciência para se aprofundar na política, se dispõe a passar um cheque em branco a qualquer malandro, desde que ele tenha um DISCURSO a favor "dos pobres".

Você que ainda não percebeu a incoerência que existe entre o "discurso salvacionista" e as "reais motivações" dos líderes que querem fazer uma revolução no país.

Você que não se importa em saber o que é "salvacionismo", "regime totalitário", "populismo", "nomenclatura", "projeto de hegemonia", etc.

Você que, embora não tendo um claro conceito de democracia, defende uma "democracia direta", fingindo não perceber (ou, quem sabe, não tendo capacidade para compreender) que essa é uma tática de manipulação usada por "ativistas ideológicos profissionais".

Você que, conscientemente ou não, aderiu à doutrina do "politicamente correto", usando-a para repudiar quem pensa diferente da ideologia que você abraçou.

Você que, sem se importar com qualquer conhecimento científico e defendendo um pretenso direito de escolha, afirma que se é homem ou mulher por mera imposição cultural.

Você que desdenha de limites, normas e regras, e acha que qualquer refugiado, migrante ou o que seja tem o direito de entrar no país que escolher, sem qualquer restrição.

Você que acha que os países devem ser governados com sentimentalidades de grêmio estudantil.

Você que não quer falar sobre o Foro de S. Paulo.

Saiba você que...

Você está na crista de uma onda que já produziu Donald Trump e vai produzir outros do mesmo estilo. Líderes que você detesta sem perceber que eles são só a previsível reação a essa onda de degenerescências.

Mas tenha a certeza de que lhe devem favores a você! Tanto os que tiram proveito do seu ímpeto juvenil quanto os apoiadores de Trump, todos eles deveriam agradecer-lhe a atitude bovina de se deixar conduzir por pastores ideológicos.

Assim como não há mofo sem umidade, sem gente como você não existiria Donald Trump nem, muito menos, os líderes populistas da América Latina.


Renato Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito.

Brasil em desmanche


Posted: 23 Feb 2017 03:03 AM PST

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luiz Eduardo Rocha Paiva

Uma causa longínqua, mas decisiva do desmanche do Brasil é a falência do sistema de ensino, precário na transmissão de conhecimentos, no desenvolvimento da cultura, na formação cívica do cidadão, na valorização da história e tradições, o que enfraquece o patriotismo, e na conscientização de princípios morais e éticos, fatores de fortalecimento da sociedade. Essas deficiências facilitaram a implantação e expansão no país da crise de valores, dos anos 1960-1970, que contaminou a instituição da família, globalmente, e abalou sociedades imaturas como a brasileira.
   
Esse cenário foi explorado pela esquerda socialista, a partir dos anos 1960, permitindo-lhe o progressivo domínio do sistema de ensino. Os partidos e movimentos dessa ideologia acabaram por dominar, também, o meio artístico e grande parte da mídia. Com os formadores de opinião nas mãos, promoveram a satanização da maioria conservadora, falsamente acusada de radical, regressista e avessa a anseios da população carente.

Na verdade, o conservador não é contra a evolução política e social, desde que se considere a experiência, a tradição, as virtudes e os valores construídos e consagrados ao longo da história. Condena revoluções sociais e políticas propostas por ideologias radicais e utópicas de viés socialista internacionalista ou nacionalista, esta última chamada de extrema direita e maliciosamente confundida com o conservadorismo.
   
Democracias não se sustentam em nações sem consciência cívica, justiça legítima e eficaz e onde o Estado não provê as necessidades básicas à população e é gerido por lideranças desacreditadas. A esquerda socialista estava no poder desde 1994, primeiro a fabianista e depois a marxista, ambas parceiras de lideranças patrimonialistas. Essa aliança desacreditou a democracia e afundou o país no mar de lama que sufoca a nação.

Com sua ultrapassada visão de Estado, governo e sociedade, os socialistas ditaram rumos desastrosos na busca do Estado do bem-estar social em um país sem o nível de riqueza capaz de sustentá-lo e manter o desenvolvimento. Imagine se tivessem tomado o poder nos anos 1960, quando o Brasil ainda era a 48ª economia mundial.
   
A crise brasileira está no limite do suportável. A continuar o ritmo de deterioração política, econômica, moral e social a tendência será a eclosão de rebeliões generalizadas, comprometendo a unidade política do país. Eis o resultado de mais de uma década de danosas políticas populistas eleitoreiras, de gestão econômica irresponsável e insustentável e da estratégia de corrupção para perpetuar o PT no poder.
   
O atual presidente da República e o PMDB foram parceiros da liderança petista e, por isso, também são responsáveis pela crise. Assim, embora o impeachment de Dilma Rousseff fosse o melhor para o país, e o processo tenha sido legal, era possível antever as dificuldades para o sucessor superar os óbices e recolocar o Brasil nos eixos.
   
Hoje, o Estado não cumpre o papel que lhe delega a nação de garantir sua segurança, desenvolvimento e bem-estar. Na segurança pública, a situação é de pré-anomia, pois o Estado não demonstra autoridade e capacidade de controlar todo o território nacional, nem de exercer o comando e a disciplina sobre órgãos de segurança da população. A demora em controlar as revoltas em presídios do Norte e do Nordeste e o motim da PM do Espírito Santo revela leniência, indecisão e falta de vontade ou autoridade dos governos Federal e estaduais. A mistura dessas fraquezas com o não atendimento das necessidades básicas da população é um estopim para a disseminação de revoltas capazes de provocar o caos político-social e comprometer a segurança nacional.
   
A efetiva reabilitação do Brasil, em todos os setores afetados, demandará mais de uma década, mas o ponto de partida e os alicerces da recuperação estão na economia. Será fundamental haver evidências seguras de reabilitação, nos próximos meses, para as tensões se amenizarem. Com isso, o governo terá folego para encaminhar as soluções aos problemas dos setores político e social.
   
É justo reconhecer que o governo busca implantar medidas necessárias à recuperação econômica, mas precisa convencer a sociedade a aceitar sacrifícios. Ela concordaria em arcar com um pesado ônus para ajudar o Brasil a sair do abismo, desde que o andar de cima apertasse, e muito, o próprio cinto. Porém, a liderança nacional, nos três Poderes da União, não entende que o exemplo vem de cima e é a base moral da autoridade. Nos altos escalões do serviço público, da União e dos estados, existem mega-salários turbinados por benesses complementares, cuja legalidade sem legitimidade afronta a justiça. A socializaçãoequilibrada desse custo é a única forma de legitimar sacrifícios impostos a uma sociedade sem reservas para cortar.
   
A deterioração da economia nos próximos meses geraria cenários de conflitos, pois as tensões sociais se agravariam, escalando para revoltas em diversas regiões e ameaçando os poderes constitucionais e a unidade nacional. O Executivo sem a confiança da nação, leniente, tímido e sem força política, ao lado do Legislativo desacreditado e descompromissado e do Judiciário dividido, terá muita dificuldade para pacificar o país com base no arcabouço legal vigente. Para aquilatar o provável nível de violência desses conflitos, basta lembrar que a unidade nacional é cláusula pétrea para as Forças Armadas.      
   
A nação precisa entender que o poder da esquerda socialista, ideologia liberticida e fracassada, e da nossa liderança política fisiológica é fator de atraso e falência moral. Elas afundaram o Brasil, promoveram a quebra de valores morais e do princípio da autoridade, bases da paz social, incentivaram a indisciplina no serviço público e fraturaram a coesão nacional.

Como deter o desmanche do país, dentro das normas legais, com a nação sujeita à forte influência socialista e sob o poder de lideranças fisiológicas tão difíceis de expelir?


Luiz Eduardo Rocha Paiva é General de Divisão na reserva.


sábado, 11 de fevereiro de 2017

Por que não tenho orgulho (ou vergonha) de ser negro, e a verdade sobre a escravidão










Certo dia, vi num ônibus uma moça em cuja blusa estava escrita uma frase mais ou menos assim: “eu, uma negra bonita dessa, e você vem me chamar de morena?” E não, ela não se destacava pela beleza que, aliás, era bem comum para os padrões do Brasil. A única coisa que me chamou a atenção naquilo foi a ignorância da moça, como se “moreno” fosse um eufemismo para evitar um xingamento: “negro”. Já vi duas possíveis origens para a palavra “moreno”: a primeira é que a palavra é uma corruptela de “mouro”, designação dada ao trigo maduro, que fica escuro, do mesmo modo como eram chamados os habitantes da Etiópia, os núbios, sarracenos, enfim, os africanos, de maneira geral, eram “mouros”. A segunda explicação é que “moreno” é uma corruptela de “mora”, que designa a fruta amora. De qualquer forma, “moreno” sempre representou e vai representar “negro”, diferentemente de “mulato”, usado como pejorativo para os filhos de brancos com escravos negros, que significa “da cor de mula”.
Do que os negros deveriam se orgulhar? Você poderia, logo de cara, citar toda uma “raça” de escravizados com mão-de-obra amplamente usada no Brasil por mais de dois séculos. Sim, isto é verdade, negros foram usados como mão-de-obra escrava e muito se fala em “dívida histórica” por causa dessa injustiça.
Analisando um pouco mais a história, por que é creditado apenas aos brancos o jugo da escravidão negra? A população de Portugal no ano 1500 era de cerca de 1 milhão de habitantes. Mesmo se todos eles fossem enviados à África a bordo de navios em viagens caríssimas e penosas com a missão de escravizar toda alma viva naquele continente, não seriam capazes de subjugar todos os guerreiros de todas as nações e escravizar os 4 milhões de africanos que estima-se terem sido traficados entre os séculos XV e XIX. Nem se a Europa inteira se levantasse em campanha militar pela venda de negros isso seria possível. Na verdade, seria mais fácil ver os europeus aniquilados. Ainda que estes pudessem ter maior força de combate, os africanos conheciam o terreno, o campo de batalha e tinham superioridade numérica, portanto, só foi possível escravizar 4 milhões de pessoas porque os negros escravizavam os próprios negros. Eles só encontraram quem quisesse comprar. Veio a calhar que um novo continente foi descoberto, falta mão-de-obra para explorá-lo e como faltava gente na Europa, lançou-se mão de comprar escravos.
Quando se fala de “escravidão negra”, não se atenta que foram negros que escravizavam outros negros. Até mesmo o maior símbolo de resistência negra no Brasil – Zumbi dos Palmares – teve escravos. Ele não rejeitou a escravidão, só não aceitou ser um escravo. Quando se fala em “escravidão negra”, ignora-se, por exemplo, que os mouros escravizaram os portugueses por 741 anos, entre 711 e 1452. Mesmo após a sua expulsão do território lusitano, os negros continuaram a escravizar brancos, a ponto de serem subjugados aproximadamente 1 milhão de europeus entre os séculos XVI e XVII. A escravidão tinha o intuito de gerar mão-de-obra e não necessariamente subjugar alguém de cor de pele distinta.
A própria palavra “escravo”, na realidade, vem do latim sclavus, corruptela de slavus, que significa eslavo. Não sabe o que é um eslavo? São brancos de olhos azuis que foram escravizados aos montes e, principalmente mulheres e meninas de olhos azuis conferiam lucros exorbitantes aos traficantes. Havia escravidão na Islândia, Suíça, Finlândia, Ucrânia, Polônia e Rússia. Asiáticos se escravizavam. E, surpresa, foram encontrados documentos recentemente que demonstram que escravos japoneses foram vendidos para traficantes mexicanos no século XVI. Na América pré-colombiana, índios escravizavam entre si (recomendo que assistam ao filme “Apocalypto”, de Mel Gibson). Por que só se fala em “escravidão negra”? Por que só os negros são especiais? Contra quem é a “injustiça histórica”?
Seria pelo fato de a escravidão negra ser relativamente recente? Nazistas fizeram judeus trabalhar em campos de trabalhos forçados. Muito depois da “escravidão negra” americana. Soviéticos escravizaram seu próprio povo durante o tão “amado” regime comunista. Por que só a “escravidão negra” americana merece comoção? Por que é a mais recente que ocorreu em nosso quintal? Surpresa: alemães, italianos, japoneses e imigrantes, em maneira geral, vieram trabalhar no Brasil no século XX em trabalho análogo à escravidão. Onde está o movimento amarelo? O dia da consciência branca? As cotas para alemães?
Eu sou quem sou. Minha cor de pele não define nada, nem para o bem nem para o mal. Não diz que sou capaz nem incapaz de nada. Aliás, não gosto do conceito de “raça”. Me lembra nazistas, me lembra Ku Klux Klan. Se a quantidade de melanina em minha pele me faz ter direitos a mais em comparação aos brancos (como cotas, por exemplo), isto só me lembra o que disse Rick Santorum: “se você considera que o estado te deu certos direitos, então o estado tem poder para tomar de você esses direitos”. Hoje o estado dá cotas. Mas quem garante que no futuro esse mesmo estado não ache que os negros têm direitos demais e resolva, em nome de uma injustiça histórica com os brancos, cassar direitos – incluindo os fundamentais, como vida, liberdade e propriedade – dos negros? Nada que o próprio estado já não tenha feito na história.
Não tenho orgulho algum por ser negro. Nem vergonha. Aliás, não tenho sentimento nenhum sobre isso. Meus sentimentos resumem-se a mim enquanto pessoa. O que sou ou não, o que faço ou não, o que tenho ou deixo de ter são consequências das minhas escolhas individuais. O que tenho de orgulho ou vergonha resume-se à minha pessoa. Se eu sou negro ou branco, isto é apenas um fato.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Tudo “em casa”


1 de fevereiro de 2017 § 7 Comentários
vespa-feO prefeito pastor Marcello Crivella, do Rio de Janeiro, está negociando a venda para “servidores públicos” dos apartamentos da Vila Olímpica construida pela Odebrecht. A CEF vai financiar, com juros reduzidos, claro, porque como “servidor” não perde o emprego mesmo que não sirva, mesmo que se sirva, não ha risco de inadimplência. As estatais também foram mobilizadas para que seus empregados não percam a oportunidade. Topa-se tudo, ate uma espécie de “leasing” em que cada “aluguel” pago vai sendo somado como se fosse uma prestação até que o felizardo fique dono da propriedade.



Beleza, né? Ah se todo locador fosse igual ao Estado brasileiro! Como não é, a favela paga a conta, como sempre…



O Globo, que deu a auspiciosa noticia e chamou-a na 1a pagina, lembrou em destaque as queixas de australianos e argentinos sobre a qualidade dos apartamentos na Olimpiada de modo que a favela que não estranhe se depois de pagar mais este mimo aos “funças” for cobrada pelas reformas que eles vão exigir, possivelmente fazendo greves onde elas são mais eficientes, ou seja, em “áreas sensiveis” como saude, transporte ou pagamento das aposentadorias miseráveis dos favelados, como de costume. Em caso de briga interna, governo x servidores ou servidores x servidores pelo melhor pedaço da presa, aí a greve se instala no setor de arrecadação de impostos, o único órgão de todo o vasto organismo da administração pública brasileira que ainda mostra algum tipo de “sensibilidade”.
vespa-fe
A notícia sai um dia depois que o governo “festejou” o deficit primário de “apenas” R$ 156 bilhões, numero alcançado graças à repatriação de pouco mais de R$ 45 bilhões de dinheiro escondido no exterior, coisa que só acontece uma vez na vida. O deficit real foi, portanto, de R$ 201 bilhões, contra o que o “dream team” anunciou, energicamente, que vai “contingenciar” R$ 4,67 bi do orçamento…



As estatais, por sua vez, prosseguem no seu processo de “ajuste” de contas segundo as melhores práticas de “governança corporativa” transferindo impiedosamente grossas fatias do seu excesso mórbido de empregados para a Previdência via planos de aposentadorias incentivadas, isto é, precoces e aumentadas. É um expediente fulminante.



O cara, normalmente enfiado lá dentro por algum político, sai da conta do governo e dos ricos acionistas da Petrobras, da Eletrobras e etc., e cai na conta dos “beneficiários” do desemprego, da deseducação, da insegurança, da insalubridade, do desatendimento na hora da doença e da miséria geral que resulta dos grandes deficits nacionais. E as ações sobem na Bolsa e todo mundo ainda aplaude o “ganho de eficiência” assim conquistado.
vespa-fe
Por essas e outras, o IBGE registrou que a diferença média dos salários pagos no setor público e no setor privado subiu de 59% a mais para o setor público em 2015 para 64% a mais em 2016, e que o numero de desempregados bateu recorde com 12 milhões e 300 mil chefes de família na fila do desespero extremo.



Foi a primeira vez em tanto tempo que já não me lembro da anterior, que um jornal – a Folha de S. Paulo – deu manchete ao assunto que, se houvesse jornalismo honesto neste país empurrado à profundidade a que chegamos, não deveria sair das manchetes nem um único dia sequer.




O jornal não chegou a mencionar explicitamente ou especular com “especialistas” a relação direta de causa e efeito entre a gordura mórbida do estado e a esqualidez de faquir da nação brasileira, o que seria pedir demais, mas ao menos deu-se uma manchete com o assunto do qual o leitor mais atento poderá eventualmente deduzi-la já que, na mesma edição, destaca que as Minas Gerais de Fernando Pimentel, do PT, que declarou estado de calamidade e pediu ao governo federal mais dinheiro dos miseráveis para sustentar o seu funcionalismo, continuou contratando a rodo neste ano da graça de 2017 que se inicia.



Só neste mes de janeiro que acaba de acabar nomeou 1.867 funcionários novos. Também aumentou de 9 mil para 11 mil o salário dos funcionários do “poupatempo” mineiro e “promoveu” os da Secretaria da Fazenda (os encarregados da arrecadação de impostos que agora, no governo federal, têm “participação nos lucros” como na época de d. João VI) com um aumento de R$ 2,5 mil no salário. Já os 15 “conselheiros” da Cemig, tres dos quais são secretários de Pimentel, tiveram o terceiro aumento do “jeton” desde 2015.



O mimo por reunião subiu de R$ 7,1 mil pra R$ 14,3 mil por enquanto. Pros barnabezinhos, tipo professor e outros servidores que realmente servem, Pimentel tem atrasado os salários de fome desde o inicio de 2016…
vespa-fe
Não obstante, graças ao esforço ingente do jornalismo pátrio para bem informar, o Brasil inteiro ainda acredita que o que vai mudar ou não o seu destino é a escolha do herdeiro do trono de Teori Zavascki na relatoria dos feitos e acontecidos dos ladrões de casaca da Lava Jato, aquela operação que só “prende e arrebenta” do segundo escalão para baixo da “quadrilha” que assalta a riqueza da nação tambem por fora da apropriação indébita sistematica que está chancelado pela lei e garantida pela constituição…



Essa momentosa questão, como é adequado que aconteça numa “democracia representativa”, será decidida num quarto hermeticamente fechado do 2º andar do Anexo 2 do STF por um grupo altamente secreto de “servidores da Secretaria Judiciária” que, segundo eles próprios afirmam e dão fé – que é quanto basta neste nosso sistema inteiramente estruturado na boa fé e na confiança – que tudo será decidido aleatoriamente pelas artes de “um algoritmo”, que pinçará o nome do escolhido entre os quatro integrantes da 2a turma do STF à qual, incidentalmente, aderiu especialmente para a ocasião o ministro Edson Fachin.vespa-nova

A face ditatorial, cruel e sanguinária do progressismo


Esse texto foi originalmente publicado no blog Reação Adventista. Para ler o original, clique aqui.
feliz-3



A França é, notavelmente, um dos países mais progressistas do mundo. Por progressismo entendemos uma postura política e cultural que se opõe a muitos valores religiosos e tradicionais, pretendendo superá-los. A esquerda quase inteira bebe dessa fonte, sendo o progressismo muitas vezes um sinônimo de esquerdismo. Mas também na direita há vertentes que se nutrem dessa postura, ainda que de maneiras diferentes. E a França sofre desse mal há mais de dois séculos.



Duas notícias recentes advindas justamente desse país demonstram o quanto o progressismo é uma postura frequentemente ditatorial, cruel e sanguinária. A primeira diz respeito ao vídeo “Dear Future Mom” (“Querida Futura Mamãe”). Esse vídeo foi criado pela CoorDown, uma organização italiana que defende pessoas com Síndrome de Down e é uma resposta à carta de uma grávida que descobriu que seu filho nasceria com a síndrome. O belo vídeo, que incentiva as pessoas a amarem filhos que nasçam com a síndrome, teve sua veiculação proibida na TV francesa pelo Estado.


A razão? O conteúdo do vídeo foi considerado ofensivo pelo “Conselho de Estado da França” (France’s Counseil d’Etat), que o julgou inconveniente por “causar distúrbios à consciência das mulheres que abortaram”.



Ora, pesquisas revelam que na França, 92% dos bebês diagnosticados com Síndrome de Down durante a gestação são abortados. Esses números demonstram que boa parte da sociedade francesa se tornou adepta de uma espécie de eugenia e que o Estado pretende proteger essa postura imoral através de uma atitude imoral: a censura. Em resposta a essa afronta, a Lejeune Foundation levará o caso à Comissão Europeia para os Direitos Humanos.


A segunda notícia também tem a ver com aborto. Recentemente, o Parlamento francês aprovou uma nova lei criminalizando páginas de internet que procuram incentivar mulheres a não abortar. A chamada “lei de interferência digital” pretende impedir o funcionamento de sites que “deliberadamente enganem, intimidam e/ou exerçam pressão psicológica ou moral para desencorajar o recurso ao aborto”. Os que passarem por cima da lei provavelmente pagarão uma multa de até 30 mil euros.



Os partidos franceses de esquerda apoiaram a lei em peso, enquanto os de direita se opuseram. Bruno Retailleau, do Partido Republicano, afirmou que a lei se posiciona “totalmente contrária à liberdade de expressão”. Ele ainda enfatizou que a legislação que liberou o aborto na França em 1975 previa que as mulheres deveriam ser informadas das demais opções.



Jean-Frédéric Poisson, do Partido Democrata Cristão, também pontuou algo muito relevante: o governo francês está lutando contra sites pró-vida, mas se recusa terminantemente a fazer o mesmo com páginas de internet que promovem o islamismo radical. E essa proteção aos adeptos do islamismo radical é a grande responsável pelos problemas que a França vem passando com o terrorismo.


Como podemos ver, o progressismo possui uma face ditatorial, cruel e sanguinária. Em uma busca desenfreada pela remodelação da sociedade sob uma base secular e anticristã, o progressismo não mede esforços e não mantém escrúpulos para destruir aquilo que julga ser resquícios de cristianismo e conservadorismo.



A intenção é colocar o homem no centro de tudo e fazer um mundo conforme a sua imagem e semelhança. Esse embate cultural, nas mãos da esquerda, se torna uma ferramenta poderosa para aumentar o poder do Estado, culminando em limitação da liberdade de expressão e censura. É o que a França está presenciando. À pretexto de proteger determinadas mulheres, o Estado francês coloca uma mordaça na parcela não progressista da população. Assassinato de bebês, preconceito contra portadores da Síndrome de Down, eugenia, censura, conivência com o terrorismo islâmico. O que mais virá?


Clique aqui para ver o vídeo que foi censurado pela TV francesa.

Trumpocalipse e o Fim da Idade Mídia


O fim de 2016 foi, talvez, o fim de uma era. A era em que a grande mídia ainda conseguia manipular a opinião pública e influenciar os resultados das eleições e plebiscitos. Em 2016 vimos a grande mídia errar sobre o impeachment da Dilma, o plebiscito dos Acordos de Paz na Colômbia e o referendo que determinou a saída do Reino Unido da União Européia (o “Brexit”). Mas nenhuma gafe foi pior do que prever a “derrota acachapante” de Donald Trump frente à Hillary Clinton nas eleições americanas.



Trumpocalipse.jpg
It’s over. Deal with it.


O self made man novaiorquino entrou na disputa jogando para ganhar, da mesma maneira que conduziu seus negócios ao sucesso. Eleito apesar de ter sido vítima de uma campanha midiática de difamação e chacota global, Donald J. Trump assumiu a Presidência dos Estados Unidos da América no último dia 20 de janeiro. A esquerda ainda está traumatizada com a derrota eleitoral frente a um candidato que jurava “inelegível”. Cantou vitória a campanha inteira e terminou humilhada nas urnas. Mas o dedo na ferida foi precisamente a indiferença com a qual Trump tratou os grandes veículos da mídia. Ganhou não só contradizendo as previsões da grande mídia, mas desprezando e debochando delas.



Trump é a prova cabal de a classe jornalística perdeu o poder que antes possuía nas democracias ocidentais. Isto irrita profundamente a esquerda porque ela passou os últimos 30 anos ocupando espaços na mídia para convencer o povo, através da lavagem cerebral e da doutrinação, a adotar o socialismo pacificamente. Mas a sua rede de desinformação não vai morrer assim tão rápido, é verdade: agonizará muito antes do último suspiro. 



E, como um paciente terminal que sofre de alucinações, ela morrerá gritando aos quatro ventos a América dividida, a perda dos “direitos das mulheres” (leia-se aborto), o genocídio dos negros e latinos. O fim do mundo, enfim, o apolicapse.



E o que sobra para nós, mortais brasileiros? Fugir do imaginário mundo trumpocalíptico que a esquerda criou para o seu próprio consumo, desligando a televisão e bloqueando-a no Facebook.

Antônio Gramsci e a Revolução Cultural


Esse texto tem como objetivo relatar de forma simples e explicativa as estratégias usadas pelo ideólogo comunista Antônio Gramsci para fazer com que suas idéias fossem aceitas pela sociedade.


gramsci

Quem foi Antônio Gramsci?


Antônio Gramsci era um comunista italiano de origem obscura nascido na ilha de Sardenha em 1891, 2 anos após o golpe republicano. Sem origem promissora, não parecia alguém que causaria um impacto significativo no século XX. Gramsci estudou Filosofia e História na Universidade de Turim, e rapidamente se tornou num Marxista aplicado, alistando-se no Partido Socialista Italiano. Imediatamente após a Primeira Grande Guerra, estabeleceu o seu próprio jornal radical, A Nova Ordem, e pouco depois ajudou a fundar o Partido Comunista Italiano. Antônio Gramsci foi o maior relativista que já existiu e, graças a ele, hoje a grande maioria acredita que existem “várias verdades diferentes”.


A prisão e os Cadernos do Cárcere
Antônio Gramsci, que deveria ter sido morto por Mussulini, infelizmente foi preso em 1926 pelo regime fascista italiano. Virou mito propagandístico comunista a frase supostamente dita, mas nunca confirmada, pelo juiz que o condenou: “Temos que impedir esse cérebro de funcionar durante 20 anos”.


Gramsci passou boa parte do seu  tempo na prisão escrevendo livros, chamados cadernos do cárcere, em torno das suas observações sobre História, Sociologia e teoria Marxista e, o mais importante, dando orientações de como fazer uma revolução no âmbito cultural. Publicado no mundo inteiro e em vários idiomas, seus livros orientam como fazer uma revolução cultural. Gramsci sabia que a população amava a verdade e que o único jeito de fazê-la aceitar o comunismo era mudando a sua forma de pensar. Ele analisou as revoluções em vários países e viu que implantar o comunismo à força não traria os resultados desejados. O comunista chegou à conclusão de que a revolução teria de ser lenta e no âmbito cultural, doutrinando a população para receber o comunismo e a república de braços abertos. A orientação era clara: tomar as escolas, a mídia, as universidades e as igrejas.



Doutrinação escolar
Antônio Gramsci sabia que o domínio das mentes começa dentro das escolas, inventando mentiras, criando entidades que regulamentam os livros que serão usados em sala de aula, decidindo o que os professores devem falar em sala de aula.E, mais importante, formando professores como massa de manobra e colocando eles nas salas de aula do ensino fundamental para manipular os alunos por meio da imposição de uma história mentirosa e da ocultação da verdadeira história.



Uma das orientações de Gramsci era reescrever a história nacional e contar uma história mentirosa no lugar. Por mais que existam livros conservadores contanto a verdadeira história, esses livros não são permitidos nas escolas públicas e particulares, impedindo que os nossos jovens saibam a verdade. Hoje, o brasileiro é ensinado a não questionar o professor de história em sala de aula, a acreditar nas mentiras que a maioria conta sobre o Brasil Império, a implantação da república e o Regime Militar. O professor de história e outras matérias relacionadas é visto como um deus inquestionável, ao qual o aluno deve se submeter calado e aceitar a manipulação mental, na maioria das vezes sem sequer saber que está sendo manipulado. 


O socioconstrutivismo, por meio do método Paulo Freire que é o patrono da nossa “educação”, é o instrumento de implantação dessa lei do pensamento único e coletivo. O MEC (Ministério da Educação Comunista) foi criado com objetivo de executar os planos de Gramsci tanto nas escolas quanto nas universidades, e os livros de história por ele respaldados são escritos desde um viés republicano e comunista cuja história foi reescrita. A história reescrita, somada à censura de 99 anos, fez com que a grande maioria dos brasileiros amassem a república e o comunismo.



Deformadores de opinião
Gramsci, assim como Lênin, também sabia que o controle da mídia era fundamental para o domínio das massas. Esse controle deve ser feito, e é feito, através de verba pública e infiltração nos meios jornalísticos por jornalistas comunistas, que passam a filtrar as notícias que irão ao ar para que o brasileiro não saiba a verdade.



Propagandistas de batina
O comunista Antônio Gramsci defendia que a religião não era algo a ser destruído, mas sim degenerado em um instrumento de propaganda comunista. Essa degeneração é alcançada por meio da infiltração de padres, bispos, pastores ou mesmo Papas comunistas (como é o caso do atual Papa Francisco). A esquerda clerical é a esquerda comunista infiltrada nas Igrejas Católica e Protestante, como por exemplo a Teologia da Libertação que prega que não precisamos seguir os ensinamentos de Deus, destruindo desde dentro a tradição e o verdadeiro sentido do Cristianismo. 



A CNBB foi criada com este objetivo, o de implantar a ideologia comunista dentro da Igreja Católica por meio dos seus bispos comunistas. Não é novidade hoje em dia ver um cristão defendendo o PT, o PCdoB, o PSB, o PPS, o PSDB, o PCB, o PDT, o PPL, etc. Também não é novidade vermos essas pessoas que se dizem cristãos com camisetas do Che Guevara, apoiando o feminismo ou se declarando abertamente comunistas.


Conclusão
Podemos concluir que Antônio Gramsci é o autor e mandante da construção do Brasil que temos hoje: um país que emburrece a grande maioria do seu povo por meio da mentira transformada em verdade.