segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

O Globo – Monitorando o passado


Europa cria órgão para combater manipulações e desinformação no ensino da sua História

FERNANDO EICHENBERG Especial para O GLOBO

Na Europa Central e do Leste, o discurso histórico atual tende a uma glorificação neonacionalista. Na parte ocidental, existe a tentação de sucumbir à amnésia nas narrativas de fatos do passado. Sustentado nestas premissas e na preocupação com acrescente propagação de discursos xenófobos, racistas e antissemitas, o Conselho da Europa, formado por 47 países, criou o Observatório do Ensino de História da Europa. A ideia éter um instrumento capaz de realizar uma radiografia do ensino de História nas diferentes nações, par alutar contra a manipulação e a desinformação e favorecer um relato histórico europeu minimamente comum.

A iniciativa partiu da França em sua presidência do Conselho, encerrada em novembro, e foi aprovada em votação por ministros da Educação do continente. Segundo o ex-deputado europeu Alain Lamassoure, designado para capitanear o projeto, 23 países aceitaram ser membros fundadores do Observatório, e outros seis indicaram interesse em aderir. Hungria e Polônia, governadas pelos ultraconservadores nacionalistas Viktor Orbán e Jaroslaw Kaczynski, respectivamente, se recusaram a participar. Suécia e Itália manifestaram reticências.

— Mas Rússia, Geórgia, Turquia, Armênia e Grécia estão dentro —diz Lamassoure. — E quase todos os países da ex-Iugoslávia, que, infelizmente, continuaram a ter relações muito difíceis entre si, e ensinam uma História muito nacionalista, entenderam que têm interesse em fazer evoluir o sistema e a necessidade de um encorajamento internacional para isso.

RELATÓRIO DETALHADO

Criado em 1949, o Conselho da Europa visa a promovera garantia dos direitos humanos, da democracia e do Estado de direito em seus países-membros. O Observatório deverá ser instituído no segundo semestre, após a nomeação de um comitê científico e a escolha de uma cidade-sede. O objetivo é, a cada dois anos, divulgar um detalhado relatório sobre o estado do ensino de História em cada país, acompanhado de debates com acadêmicos, políticos, ONGs, estudantes e pais de alunos.

Os países que não aderiram não ficarão excluídos da análise, mas serão privados de participar do comitê. Espera-se que, a exemplo da avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o estudo do Observatório também possa exercer alguma pressão externa para que países corrijam eventuais desvios no ensino da História.

—Há 15 anos, vimos em todos os países europeus, sem exceção, ressurgir um discurso de ódio, departidos políticos extremistas, xenófobos, racistas—alerta L amasso ur e .— É muito inquietante nos darmos conta de que, senão transmitirmos às próximas gerações os ensinamentos de nossos erros do passado, arriscamos vero reaparecimento de movimentos nacionalistas que conduziram às guerras. A forma de apresentar as narrativas históricas tende a incitar à reconciliação ou, ao contrário, a reforçar ressentimentos.

Lamassoure acusa a formação, hoje, de patriotas em vez de cidadãos europeus, e lamenta tentativas oficiais de “reescrever” a História. Cita como exemplos manuais escolares húngaros que destacam a “Grande Hungria” de 1867 a 1918, oque serviria ao ultranacionalismo do partido Jobbikeàpo lítica de Orbán; e também alei votada pela Polônia, em 2018, que proíbe a atribuição de crimes nazistas ao Estado polonês. Em sua mira, também está o ensino “bastante nacionalista” na Catalunha, em Flandres, na Escócia ou na Irlanda do Norte.

—Percebi que em um certo número de países havia uma visão da História completamente falsa. Nas jovens gerações, há pequenos nacionalistas ou amnésicos, que são bastante vulneráveis. Quando se faz sondagens, hoje, sobre quem é o povo mais próximo da França, dois em cada três franceses respondem que é o alemão. É quase um milagre. Isso é graças, também, a essa contribuição política original que é a União Europeia, que, embora avance lentamente, combina a união com a independência e autonomia de cada país.

O historiador Benoit Falaize, colaborador do projeto, acredita que o Observatório é uma oportunidade para que se faça uma cartografia europeia de todos os temas sensíveis do ensino de História em cada país:

— Na Estônia, a memória do nazismo é vista como parte do patrimônio nacional, porque os nazistas se opuseram ao comunismo. Na Ucrânia, há grandes personagens que colaboravam com o regime nazista que ainda têm estátua em Kiev e são apresentados como heróis nacionais nos manuais escolares.

As interpretações da Segunda-Guerra e as memórias sobre a violência dos totalitarismos nazista e soviético são, aponta, motivo de constante divergências nas classes de História.

—O que ensinar aos jovens húngaros de hoje? Que os soviéticos invadiram o país e foi uma catástrofe nacional? Ou que ocorreram duas tragédias nacionais na Segunda Guerra: a tomada de poder pela extrema direita em aliança com os nazistas, sucedida pela invasão soviética? No segundo caso, é possível definir um ideal democrático, ou seja, [dizer] “não” ao poder autoritário e ditatorial. No primeiro, pode dar algo como “afinal, os nazistas não era tão ruins, e não temos nada a ver com os judeus”, o que leva a uma consciência cidadã bastante singular. Os historiadores da Hungria estão, hoje, em franca oposição ao governo Orbáns obre amaneira como é ensinada a Segunda Guerra.

Além dos países de “propaganda nacionalista”, os idealizadores do Observatório atentam também para aqueles que concedem pouca importância ao ensino da História ou que o fazem de forma insatisfatória.

—Na Holanda e nos países escandinavos, o programa nacional de educação é chamado de “cânone”, constituído de uns 50 temas, e cada escola escolhe uma dezena deles—diz Lamassoure. —São assuntos sem relação cronológica, como a Renascença na Itália, a Descoberta da América, os progressos científicos do século XX, a situação dos camponeses na Idade Média ou dos operários na Revolução Industrial. Há conhecimentos sobre o passado, mas que não permitem entender o que ocorreu nas gerações de seus pais e avós, em seu país e no mundo.

Ele conta também coma divulgação de trabalhos de historiadores externos aos âmbitos nacionais, como meio de influência para que as populações afrontem seu passado e seu presente. Foi o caso do historiador americano Robert Paxton, que revelou com sua obra “A França de Vichy”, em 1972, o papel do governo francês na deportação de judeus durante a ocupação nazista.

— Outro exemplo é o do historiador polonês Jan Thomasz Gross, que estudou a cumplicidade de parte do povo polonês com os nazistas, contra os judeus, um tema que permanece extremamente sensível na Polônia. Outro historiador, o americano Timothy Snyder, faz um trabalho sobre o Holocausto na Europa Central e do Leste. Os historiadores dos países estudados não podem ignorar estes estudos.

‘INSTRUMENTO DE REFLEXÃO’

Falaize defende o Observatório como um “excelente instrumento de reflexão” para historiadores e professores de História em “um momento em que se impõe a questão da democracia na Europa”. E alerta para um novo “fenômeno político”:

“Hoje, pode-se continuar a fazer funcionar a democracia com pessoas no poder que dizem qualquer absurdo, o que é assombroso. Antes, só os ditadores se assumiam como tal e suprimiam a democracia. Hoje, há manipulações, fake news, violência verbal... Não se formam cidadãos críticos e vigilantes aos usos da democracia e às manobras políticas de doutrinação”

Benoit Falaize, historiador colaborador do Observatório

Violência dos totalitarismos nazista e soviético é motivo de divergência

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

O Globo – Em mensagem de Ano Novo, chanceler de Bolsonaro promete continuar trabalhando contra esquerdismo


No Twitter, Araújo critica suposto 'projeto de poder globalista' e 'Lulopetismo'

01/01/2020 - 11:54 / Atualizado em 01/01/2020 - 12:32

RIO — O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, desejou feliz Ano Novo a seus seguidores no Twitter com uma mensagem contra o esquerdismo transnacional e um suposto "projeto de poder globalista". No texto, Araújo disse ainda que o "Lulopetismo" e os "isentoleft" são expressão de um projeto de poder global e globalista.

"Em 2020 é preciso continuar trabalhando contra o mecanismo esquerdista, e não basta fazê-lo dentro do Brasil. Há que combater na frente externa pois a esquerda sempre é transnacional. Lulopetismo+isentoleft são expressão de um projeto de poder global e globalista.", escreveu.

Há quinze dias, o Itamaraty divulgou um artigo em que o ministro das Relações Exteriores "traça um panorama da ameaça comunista nos países latinos", que segundo ele "quer voltar a estrangular-nos" e regressar em Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Colômbia, México, Venezuela e no Brasil.

Intitulado "Para além do horizonte comunista", o artigo diz que a América Latina, sem dúvidas, "viveu dentro de um horizonte comunista" desde 2005 ou desde as vitórias eleitorais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2002, ou do ex-líder venezuelano Hugo Chávez, em 1999. Em seguida, diz que este horizonte "começou a raiar", na verdade, a partir da criação do Foro de São Paulo, em 1991.

Dias depois, o chanceler publicou um vídeo de pouco mais de cinco minutos rebatendo as críticas à política externa do governo do presidente Jair Bolsonaro. Nas imagens, ele atacou a imprensa brasileira e disse que o Brasil tem sido vencedor nas novas diretrizes implementadas desde o início de 2019, quando Bolsonaro tomou posse. Ele também comparou o cenário atual a uma partida de futebol.

Na semana passada, em um dos últimos atos da política externa da América do Sul em 2019 e que deve provocar efeitos sensíveis no ano que vem, Araújo conversou por videoconferência com o chanceler da Argentina, Felipe Solá, por mais de uma hora na quinta-feira, no que pode ser mais um sinal de aproximação entre duas administrações que possuem profundas diferenças políticas.

Também participaram da conversa o secretário de Política Exterior da Argentina, Pablo Tettamanti; o chefe de gabinete da Chancelaria, Guillermo Chaves; e o novo embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli, um peronista conservador, que vive uma relação complexa com o kirchnerismo e é considerado "um sobrevivente" político.

FELIZ ANO NOVO BRASIL! GOVERNO BOLSONARO ENTRA COM FORÇA TOTAL EM 2020. RETROSPECTIVA E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DO NOSSO PAÍS.

quarta-feira, janeiro 01, 2020

FELIZ ANO NOVO BRASIL! GOVERNO BOLSONARO ENTRA COM FORÇA TOTAL EM 2020. RETROSPECTIVA E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DO NOSSO PAÍS.


Esta postagem tem dois objetivos: o primeiro é desejar Feliz Ano Novo para todos os estimados leitores. O segundo é trazer para todos vocês uma retrospectiva do primeiro ano do Governo do Presidente Jair Bolsonaro muito bem elaborada pelo canal Folha do Brasil.

Com base nos resultados alcançados até aqui pelo Governo Bolsonaro tem-se a base para excelentes previsões para 2020. Em que pese as dificuldades criadas pelos operadores do establishment para tentar tolher as ações do Governo Bolsonaro, a verdade é que os fatos positivos se impuseram e isso se revelou no movimento do comércio varejista neste Natal. Houve sim uma reação positiva com as famílias se reorganizando economicamente e indo às compras. Foi o melhor Natal dos últimos anos no Brasil. Além disso os números da economia apontam pela primeira vez uma reação positiva, depois de um imobilismo impressionante sob impacto da maior roubalheira na nossa história que ficou conhecida como o "petrolão", levada a efeito pelos governos do PT/MDB/PSDB. 

Os sucessivos governos comunistas da dita Nova República, e lá se vão 30 anos, por muito pouco não faliram completamente o Brasil. Aliás, o Governo do Presidente Jair Bolsonaro, pôde, ao final de 2019 anunciar uma reação do PIB que atingiu 0,6% e a expectativa para este ano de 2020 é que deverá ultrapassar 2%. Brecada a corrupção e a gastança de dinheiro público a reação da economia já pode ser sentida.

Creio que a retrospectiva apresentada pelo canal Folha do Brasil dá uma ideia do excelente desempenho do primeiro ano do Governo do Presidente Jair Bolsonaro e aponta um caminho virtuoso ao longo de 2020.

Esperamos que os Poderes Legislativo e Judiciário façam a sua parte, especialmente o Congresso Nacional quando uma penca de deputados e senadores até agora tem emulado o 'caboclo tranca rua', impedindo que medidas do Governo do Presidente Bolsonaro que atendiam anseios da população brasileira fossem rejeitadas e/ou desidratadas no interesse egoísta de parlamentares que desejam a volta ao passado, ou seja, viver numa eterna orgia com dinheiro público. Fiquem atentos porque os eleitores estão vendo tudo!, e agora não precisam se informar apenas pelos veículos da grande mídia. Todas essas ações escandalosas e criminosas são reveladas pela internet, sobretudo pelas redes sociais e veículos midiáticos independentes.

Seja como for, a Reforma da Previdência e mais as medidas de contenção de gastos públicos determinadas pelo Presidente Jair Bolsonaro já tiveram um impacto muito positivo no que diz respeito ao equilíbrio das contas públicas. O reflexo disso pode ser medido pela reação positiva dos agentes econômicos e das sucessivas reações do mercado refletidas nos recordes da Bolsa.

Enfim, resumidamente é isso aí. Mas recomendo que vejam a retrospectiva no vídeo acima do canal Folha do Brasil e não caiam na conversa fiada de comentaristas de veículos da grande mídia. Essa gente está desesperada com o fato de que o Presidente Jair Bolsonaro cortou de forma radical o fluxo de bilhões de reais dos cofres públicos que financiavam a vida nababesca de jornalistas, artistas e proprietários desses veículos midiáticos. Tentarão de todas as formas desqualificar a excelente performance do Governo do nosso Presidente Bolsonaro.

Portanto, as condições da economia nacional sob o Governo Bolsonaro apontam logo adiante para um círculo virtuoso que fará esvanecer a ameaça do projeto comunista destinado a transformar o Brasil numa nova Venezuela.

Ergam as mãos para o Céu! Estivemos muito perto de um desastre terrível! Bolsonaro chegou no último minuto do segundo tempo! Esta é a verdade

O FATO PRINCIPAL QUE AMEAÇA A NOSSA LIBERDADE É ESCAMOTEADO PELO JORNALISMO CAPACHO DO MAIOR PROJETO TOTALITÁRIO GLOBAL

quinta-feira, janeiro 02, 2020


O FATO PRINCIPAL QUE AMEAÇA A NOSSA LIBERDADE É ESCAMOTEADO PELO JORNALISMO CAPACHO DO MAIOR PROJETO TOTALITÁRIO GLOBAL

A primeira coisa que as pessoas devem fazer é selecionar muito bem quais são suas fontes de informações. Em se tratando da grande mídia todo o cuidado é pouco. O leitor tem de possuir razoável volume de informações. Esse estoque informativo é necessário pois o leitor ou telespectador podem ser enganados e enfeitiçados pelo glamour das cores, pelo cenário que confere, pode-se dizer, uma aura de autoridade ao apresentador.

Se a fonte for um jornal tradicional em papel e/ou via site na internet, os assuntos adquirem notoriedade e ares de verdade absoluta ainda mais se o veículo de mídia impressa goza de antiguidade, é tradicional. Mas isso não assegura que certas análises e interpretações dos fatos, especialmente no que tange à área política estejam corretas.

Atentem para o fato que a história da política brasileira não começou agora. São 130 anos da República. Para compreender de fato o que está ocorrendo em termos políticos no Brasil depois da eleição que levou o Presidente Jair Bolsonaro ao Planalto o leitor tem de ter um conhecimento no mínimo geral da história política do Brasil, principalmente sobre nos anos subsequentes à Proclamação da República.

O primeiro passo é entender as razões que levaram Jair Bolsonaro, um outsider, à Presidência do Brasil. O segundo passo é procurar saber as razões pelas quais Bolsonaro foi alvo de um atentado a faca na reta final da campanha presidenciais.

Listei ligeiramente alguns elementos que devem ser levados em conta para interpretar e compreender determinados eventos políticos. Desarmados desses conhecimentos os cidadãos podem ser presas fáceis das arapucas montadas pela grande mídia tendo em mira a manutenção do statu quo definido pelo establishment.

Via de regra o que tento fazer aqui neste blog é oferecer os detalhes faltantes no processo analítico da mainstream media. Acredito que para entender a política nacional e internacional, que mormente estão entrelaçadas, há necessidade por parte dos leitores do domínio de alguns conceitos.

Se observarem bem a dita grande mídia continua analisando e interpretando todos os fatos políticos simplesmente ignorando conceitos como o de "guerra cultural", por exemplo, que é uma estratégia do movimento comunista. Se inclui aí, por exemplo a dita "política de gênero". Quanto a esse conceito a grande mídia não faz qualquer tipo de análise crítica, simplesmente menciona como se fosse uma coisa natural, uma verdade absoluta. Aliás, isso faz parte da Agenda 2030 da ONU, fato jamais aventado pela mainstream media, embora seja um dos artefatos ideológicos destinados a destruir a nossa Cultura Ocidental. É uma ação típica de "engenharia social", conceito jamais verberado pelo jornalismo midiático.

Outro conceito gerado pelos engenheiros sociais desses organismos multilaterais como ONU, União Europeia, Mercosul e congêneres é o "globalismo", que não é "globalização". A globalização é benéfica e turbina o comércio internacional. Já o globalismo contempla a destruição do Estado-Nação. O exemplo concreto disso é a União Europeia que já domina 28 países. Tanto é que o Reino Unido prepara-se para pular fora dessa arapuca, levando a termo o Brexit, o processo de saída da União Europeia.

O que aventei nesta postagem é o que está acontecendo. E o pior de tudo isso é que a maioria dos cidadãos ocidentais não está sabendo dessa tramóia globalista. Isso é uma ação típica globalista! Quem leu esta postagem até aqui começa a entender a jogada. O globalismo é, portanto, um projeto totalitário global!

Em que pese a gravidade dessa nefasta ação o jornalismo tradicional da grande mídia esconde, ou não analisa por desconhecimento, haja vista que a maioria dos jornalistas foi cevada ideologicamente nas universidades dominadas pelos esquerdistas.

Em síntese é isto que está acontecendo. Este é o principal assunto político nos níveis nacional e internacional na atualidade.

Neste pequeno texto que acabo de escrever creio que é possível para os leitores mais atentos e razoavelmente informados compreenderem o que está ocorrendo. Além do mais este é também um dos principais temas que devem ser contemplados pelo Governo do Presidente Jair Bolsonaro. Afinal, trata-se de um ação assombrosa porquanto tenta demolir a independência dos Estados-Nação fazendo tábula rasa da matriz judaico-cristã sobre a qual foi edificada a Cultura Ocidental.

O assunto é complexo e ameaçador sendo obrigatório seu destaque permanente na agenda de todos os governos dos países ocidentais.

E, para complementar e não deixar dúvida sobre o que acabei de analisar, vejam este vídeo publicado no Twitter. Diz tudo!

Comunista é lixo em qualquer idioma, só muda a cor do recipiente, não quis segurar a bandeira da Alemanha 👇

Estudantes do Brasil: Liberdade ameaçada

Posted: 02 Jan 2020 02:59 AM PST


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Renato Sant’Ana

Será que ainda tem muito estudante do tipo "me engana que eu gosto"?

Saberemos em breve. O "sistema", se lícito for tomar de empréstimo a expressão, quer que "estudantes" funcionem como vacas que correm atrás da manada. Mas, que sistema? E a moçada será assim tão bovina?

Estudantes são quase sempre jovens. E o que se diz é que a juventude ama a liberdade e que faz de tudo para defendê-la. Será?

O caso é este. Em 06/09/2019, foi editada uma Medida Provisória (MP), criando a Carteira Estudantil Digital e gratuita. Ou seja, liberdade para o estudante e pequeno alívio no bolso da família.

Só que o sistema, que não dá a mínima para a liberdade dos estudantes nem para a economia familiar, sempre agindo por debaixo dos panos, está armando uma treta. Como é isso?

Editada pelo Poder Executivo, a MP é uma lei provisória. Há um prazo fixo, em que ela tem de ser analisada pelo Poder Legislativo, que decide se ela passa de provisória a permanente ou se desaparece.

Aqui vem a mãozinha do sistema: o prazo de validade da tal MP (n. 895) termina em fevereiro de 2020. Sem análise. Nem sequer foi instalada a comissão para examiná-la. Como deputados e senadores estão de "ócio oficial" em janeiro, nada farão. Aí, volta tudo a zero!

Na real, o que há é um movimento para proteger o negócio milionário de entidades que não passam de lacaios de partidos políticos que, embora "puxando o saco dos estudantes", nunca ligaram para a qualidade da educação nem tiveram respeito pela liberdade de ninguém.

Mas que entidades? Ora, a UBES e a UNE, até a edição da MP, ganhavam milhões, cobrando dos estudantes R$35 por carteirinha. É a política do "paga e não chia!". Seria justo?

Agora, nada é mais bovino do que aquelas de "não tô sabendo, mas penso que...". Então, tem que saber. "Ser estudante" é coisa meramente circunstancial: se não estuda, não é. E vai a dica: para manipular os verdadeiros estudantes, enganando-os, o que fazem é infiltrar "estudante fake" nas universidades, assim como na UBES e, principalmente, na UNE.

Quem está por trás? Inclusive aqueles partidos que, para usá-los como massa de manobra, são os que mais bajulam os estudantes.

Será que isto não quer dizer nada? A UNE recebeu R$ 30 milhões do governo Lula para construir sua sede no RJ: não construiu! Além disso, levou mais R$ 15,3 milhões durante os governos Lula e Dilma para realizar eventos com o interesse ideológico de seus dirigentes.

Segundo o Tribunal de Contas da União, o uso dessa dinheirama era justificado tanto com notas frias quanto com notas descaradas: desde a compra de bebida alcoólica, até búzios e velas. Mas o que tem isso a ver com a "missão" prevista nos estatutos da UNE?

Ah, o sistema... Para fazer sem-vergonhice, um tal Centrão e a esquerda se unem e trocam favores. O Centrão ajuda a esquerda a derrubar a MP 895. E a esquerda ajuda (e se beneficia) garantindo o "fundo eleitoral" e o "fundo partidário", duas piscinas de dinheiro para os vivaldinos se perpetuarem no poder. Enquanto a educação... É o sistema!

Em março de 2020, a UNE vai usar a desculpa do preço da passagem de ônibus para arrebanhar estudantes. Aí veremos quem está bovinizado. E quem consegue captar a malícia ideológica desses farsantes.

Economia só melhora se atacar o Crime

Posted: 02 Jan 2020 03:20 AM PST



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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Usando um controle remoto clonado, uma quadrilha de ladrões arrombadores invadiu o prédio em que moro, na Zona Sul de São Paulo, faltando seis minutos para o ano 2020 começar. Renderam o porteiro e duas moradoras. Na hora dos fogos, os bandidos estouraram as portas de três imóveis no quarto andar. Tocaram a campainha de um quarto apartamento, o casal abriu, acabou dominado e perdeu jóias e um cartão de crédito.

Os bandidos ficaram pelo menos 40 minutos no prédio. Um morador ouviu barulhos estranhos e, como a portaria não atendia, resolveu chamar a Polícia Militar. O socorro chegou depressa, em várias viaturas, mas já era tarde demais... Os invasores já tinham escapado no mesmo Fiat Idea branco no qual chegaram para “o trabalho”. Os caras foram profissionais... Não lucraram tanto, porém não feriram ninguém – a não ser na autoestima de quem foi vítima da violência cotidiana das cidades grandes do Brasil. O caso foi matéria em vários telejornais. Mais um...

Como moro andares acima da confusão, só fiquei sabendo do problema com a chegada repentina da PM. Curioso é que, antes da virada do ano, estava trabalhando em um argumento que será a tônica do Brasil nos próximos anos: a necessidade de crescimento econômico e desenvolvimento forçará o combate a todas as modalidades de crime, principalmente o mais danoso e pai dos outros, o Crime Institucionalizado. A bandidagem é inimiga do Bem Estar Social, do aumento da produção, da geração de empregos e da Democracia.

O Brasil não vai melhorar, crescer e se desenvolver sem segurança individual, política, econômica e jurídica. O grande desafio dos brasileiros de bem será combater, neutralizar e, se possível, vencer, todas as modalidades de crimes. A dificuldade será a capacidade real de organização do Crime Institucionalizado e das facções.

O combate ao crime é uma responsabilidade de cada um. Não adianta ficar esperando pelas “autoridades”. Elas não vão resolver sozinhas – nem aquelas mais bem intencionadas. Já os bandidos institucionalizados seguirão agindo no sentido contrário. As pessoas de bem precisam exercer sua pressão de forma mais eficaz, eficiente e efetiva. Do contrário, o crime seguirá hegemônico.

O novo aspecto interessante é: os grandes investidores também terão de alocar recursos volumosos para colaborar com o Estado e a Sociedade no combate ao crime. Este investimento pesado em segurança é uma condição imprescindível para viabilizar o crescimento econômico até o desejável desenvolvimento sustentável.

Os ideólogos da “Nova Ordem Econômica Brasileira” (a partir dos juros mais baixos e com a inflação sobre controle) deveriam pensar nesse assunto da Segurança com mais seriedade e visão empreendedora. O crime só persiste porque compensa. Assim, os paradigmas da prática econômica precisam mudar para que o crime deixe de compensar. Pensemos nisto, com seriedade e profundidade... O recado é para pesos-pesados como Guilherme Benchimol (XP Inc), Luiz Alves Paes de Barros e Henrique Bredda (Alaska), além de Paulo Guedes & equipe. 

Como bem escreveu o ministro Luis Roberto Barroso: “A sociedade brasileira já não aceita mais o inaceitável e desenvolveu uma enorme demanda por integridade, idealismo e inclusão social. As instituições precisam corresponder a essas expectativas, ajudando a fazer um país melhor e maior”.

O Seqüestro da Narrativa

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luís Roberto Barroso

O Brasil vive a necessidade de enfrentar três tipos distintos de criminalidade, cada qual com o seu cortejo de malefícios e atrasos civilizatórios: (i) a criminalidade violenta, que inclui homicídios, latrocínios, roubos e estupros; (ii) a criminalidade organizada, que inclui as facções criminosas e sua atuação no tráfico de drogas, de armas e toda a delinquência associada a esses crimes; e (iii) a criminalidade institucionalizada, que é a praticada de dentro das instituições, por agentes públicos desonestos. A detecção da lavagem de dinheiro é decisiva para o enfrentamento tanto do crime organizado quanto da corrupção entranhada no Estado.

Nesse sentido, foi um alívio a decisão do Supremo Tribunal Federal, relativamente ao compartilhamento de dados pela Receita Federal e pelo COAF (rebatizado de UIF). Como disse em meu voto pela revogação da medida cautelar que havia sido concedida, não era bom para o Brasil, para a Justiça nem para o Supremo, nesse quadro e nessa quadra em que o país vive, criar mais dificuldades e entraves burocráticos para o combate à alta criminalidade. Sem mencionar o descrédito que nos traria a percepção internacional de que aqui se lava dinheiro com facilidade.

Tenho dito e repetido da bancada do Supremo Tribunal Federal que o Brasil foi devastado, ao longo de muitos anos, por um processo de corrupção estrutural, sistêmica e institucionalizada. Não foi fenômeno de um governo, de um partido ou de uma pessoa. Foi o acúmulo histórico de décadas, que um dia transbordou.
A corrupção nos atrasa na história, com suas consequências desastrosas, que incluem: a) fraudes em licitações; b) superfaturamento de contratos; c) propinas em empréstimos e financiamentos públicos; d) propinas em desonerações e isenções tributárias; e) achaques em CPIs; e f) emendas orçamentárias parlamentares cujos recursos não chegam ao seu destino.

Tão ruim quanto o país feio e desonesto que resulta dessa fotografia é o conjunto de decisões equivocadas que são tomadas pelos motivos errados. É aí que se materializam as obras inúteis e as aquisições desnecessárias. Tudo provado, documentado, confessado. Há em curso no Brasil, no entanto, um esforço imenso para capturar a narrativa do que aconteceu no país. Muita gente querendo transformar a imensa reação indignada da sociedade brasileira e de algumas de suas instituições no enfrentamento da corrupção numa trama para perseguir gente proba e honesta. E, para isso, não se hesita em lançar mão de um conjunto sórdido de provas ilícitas, produzidas por criminosos – Deus sabe a soldo de quem.

Este processo de tentativa de reescrever a história, com tinturas stalinistas, produz as alianças mais esdrúxulas, de um extremo ao outro do espectro político. Só falta a criação de um Ministério da Verdade, como na obra 1984, de George Orwell, que vivia de reescrever a história a cada tempo, modificando os fatos. Nessa versão, tudo não passou de uma conspiração de policiais federais, procuradores e juízes, cooptados por um punitivismo insano contra gente que conduzia o país com lisura e boas práticas.

Na conspiração, também foram incluídos a Receita Federal, o Banco Central e o COAF. Pior: a conspiração se tornou internacional e agora abrange, também:

a) a Transparência Internacional, que nos coloca em um vexatório 105º lugar no Índice de Percepção da Corrupção. Atenção: a Transparência Internacional apenas divulga os dados apurados. Ela não os fabrica. Não adianta atirar no mensageiro;

b) a OCDE, que reiteradamente vem manifestando preocupação com a forma como vimos tratando a criminalidade que inclui corrupção e lavagem de dinheiro;

c) o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que multou a Petrobras em mais de US$ 800 milhões por práticas de corrupção com repercussão em território americano;

d) a Securities and Exchange Commission, que multou a Petrobras em US$ 933 milhões;

e) a Justiça Federal de Nova York, que homologou acordo de US$ 2,9 bilhões para pôr fim à ação coletiva movida por acionistas lesados por práticas de corrupção;

E f) os bancos suíços que, de ofício, comunicam às autoridades brasileiras os inequívocos indícios de lavagem de dinheiro procedente de atividades ilícitas.

Para que não se perca a memória do país, gostaria de lembrar:

a) eu ouvi o áudio do Senador pedindo propina ao empresário e indicando quem iria recebê-la, bem como vi o vídeo do dinheiro sendo entregue;

b) eu vi o inquérito em que altos dignitários recebiam propina para atos de ofício, abriam offshores por interpostas pessoas e sem declará-las à Receita, subcontratavam empresas de fundo de quintal e tinham todas as despesas pagas por terceiros;

c) eu vi o Deputado correndo pela rua com uma mala de dinheiro com a propina recebida, numa cena que bem serve como símbolo de uma era;

d) todos vimos o apartamento repleto com R$ 51 milhões, com as impressões digitais do ex-Secretário da Presidência da República no dinheiro;

e) eu vi, ninguém me contou, o inquérito em que o Senador recebia propina para liberação dos pagamentos à empreiteira pela construção de estádio;

f) todos vimos o diretor da empresa estatal que devolveu a bagatela de R$ 182 milhões;

E g) todos vimos a usina que foi comprada por US$ 1,2 bilhão e revendida por menos da metade do preço.

Eu não preciso continuar a enumeração do que é público e notório. O país vem fazendo um esforço enorme para empurrar para a margem da história essa velha ordem, em que era legítima a apropriação privada do Estado e o desvio rotineiro de dinheiro público.

A sociedade brasileira já não aceita mais o inaceitável e desenvolveu uma enorme demanda por integridade, idealismo e inclusão social. As instituições precisam corresponder a essas expectativas, ajudando a fazer um país melhor e maior.

Luís Roberto Barroso é Ministro do Supremo Tribunal Federal. Professor Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Senior Fellow na Harvard Kennedy School.