domingo, 26 de junho de 2016

A Momentânea e Casual Sinceridade Involuntária da Esquerda



A esquerda sempre usou da dissimulação e da mentira para atingir seus objetivos. É impossível ser de esquerda, abraçando ideais socialistas e comunistas e, ao mesmo tempo, ser intelectualmente honesto na forma de pensar e sincero na comunicação de suas reais intenções ao público. 


Por esta razão, todo o discurso esquerdista consiste na subversão e corrupção do sentido das palavras. Assim, a esquerda fala em democracia com o objetivo de implantar uma ditadura. Ela fala em liberdade para impor um regime que cerceia a liberdade de expressão. A esquerda fala em igualdade, sem explicitar que a única igualdade possível é aquela em que todos de fato todos serão iguais, mas na pobreza e na miséria, exceto claro os integrantes do aparatchik partidário.


A esquerda fala em justiça social mirando para um regime onde a noção de justiça se esvai, pois a única noção de verdade e de justiça que passa existir é aquela ditada pelo estado, que se torna o ente de razão absoluto, nas palavras de Antonio Gramsci. 


A esquerda fala em diversidade e tolerância quando almeja um regime baseado na hegemonia de pensamento, o que exclui qualquer possibilidade de tolerância, e que se vale da imposição de padrões de conduta, inclusive de comportamento, que não comportam qualquer tipo de diversidade. A esquerda fala em defesa dos direitos das pessoas homossexuais, e para isso inventou a palavra homofobia (que significa exatamente nada) quando na verdade essa mesma esquerda se inspira em ditaduras socialistas que perseguem e matam homossexuais pelo fato de serem homossexuais.



Mas atualmente estamos assistindo no Brasil uma daquelas raras situações em que a esquerda está sendo genuinamente sincera. Quando a caterva formada pela escória de delinquentes morais de esquerda começou a promover atos pautados não mais pelo discurso verbal, mas por gestos escatológicos, como cuspir em outras pessoas, urinar ou defecar em público ou ainda promover ações como a de uma mulher que essa semana realizou uma seção de depilação íntima em público, como forma de “protesto”, estamos na verdade diante da esquerda nua e crua, com o perdão do trocadilho. 




Trata-se da esquerda sem a máscara do discurso enganoso, revelando-se naquilo que ela é na sua essência: uma mentalidade que está em permanente confronto com o tudo o que a esmagadora maioria da população valoriza e acredita.



E no que a maioria esmagadora da população acredita? Entre outros, acreditamos na necessária distinção elementar entre comportamentos públicos e aqueles que devem se restringir ao âmbito privado. Acreditamos na distinção clara entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Acreditamos no valor da vida humana como um bem supremo, acreditamos na liberdade, acreditamos no direito de proteger e defender nossa vida e nossa propriedade. 



A ideologia de esquerda é na sua essência a confrontação direta com esse conjunto de valores e de crenças do mundo ocidental. Uma confrontação que se dá quase sempre de maneira sutil e velada, por meio do gramscianismo.



Mas excepcionalmente essa confrontação pode se dar de modo explícito e direto, como nos exemplos de que falamos aqui. A dúvida que pode permanecer é se os delinquentes morais que se prestam a este tipo de atitude, a esse discurso sem palavras de viés escatológico ou “depilatório”, conseguem perceber que estão mais do que atacando aquilo que chamam de cultura ou moral burguesa ou coisa que o valha. 



O que seguramente esses delinquentes e essas delinquentes não percebem é que esses gestos tresloucados estão na verdade mostrando o que a mentalidade de esquerda de fato é e representa. São atos que, sob pretexto de transgressão, se traduzem em um exercício de sinceridade involuntária.





União fraterna - DORA KRAMER

 

O ESTADÃO - 26/06

Senadores ficaram indignados com a “batida” da Polícia Federal em um dos apartamentos funcionais da Casa, ocupado pela colega Gleisi Hoffmann, em operação para busca e apreensão de provas para instruir o inquérito contra o marido da senadora, ex-ministro Paulo Bernardo, preso preventivamente sob a acusação de crime de corrupção.


Os senadores, no entanto, não pareceram se espantar nem a eles acometeu sentimento de indignação diante do motivo da investigação: o desvio de R$ 100 milhões das operações de crédito consignado, no Ministério do Planejamento, entre 2010 e 2015. Segundo os investigadores, parte do dinheiro teria ido para Paulo Bernardo (titular da pasta no governo Luiz Inácio da Silva) e parceiros do esquema, parte destinada aos cofres do PT sob a gerência do notório João Vaccari Neto.


Esse o real desvio de foco que o cinismo de uns e a apressada simplificação da realidade de outros apontam como a motivação e/ou consequência da Operação Custo Brasil – cria da Lava Jato – do Ministério Público de São Paulo. Segundo versão corrente, a prisão de Paulo Bernardo teria o condão de “desviar o foco” do noticiário político policial do PMDB para o PT levando “alívio” ao Palácio do Planalto.


Se não é má-fé é autoengano. Mais de dois anos depois de iniciada, a Lava Jato e seus desdobramentos chegam aos políticos com uma força que ultrapassa a tarefa levada a cabo em Curitiba.


Evidente que a prisão de um graúdo é um baque para o PT. Mas é só mais um. Outros piores vieram e alguns piores ainda virão para se somar ao passivo do partido, cujo acerto de contas se dá agora na Justiça e, logo mais, dar-se-á nas urnas.


Essa é a fatura a ser paga pelos petistas. O que não significa que a cobrança às contas em aberto de outros grupos políticos desapareça no turbilhão da galeria como se fosse possível contabilizar o prejuízo alheio como benefício. Polícia Federal, procuradores e juízes empenhados em esmiuçar o funcionamento do aparelho corrupto de Estado já mostraram que não fazem cerimônia ideológico/partidária.


O PMDB safou-se por ora de ver alguns de seus ilustres na prisão. Mas os inquéritos, os processos, as denúncias e os fatos (tanto passados quanto ainda a serem comprovados) estão em andamento e, como vemos dia sim outro também, os personagens se revezam no infortunado destaque à medida que avançam as investigações. Portanto, o coadjuvante de hoje pode ser o protagonista de amanhã. E vice-versa.

De onde não há que se falar em “desvio de foco por motivação política”. Se tentativa de mudar de conversa há – e claramente há –, parte de suas excelências cuja unidade de discursos ultimamente (desde o pedido de prisão para Romero Jucá, José Sarney e Renan Calheiros feito pela Procuradoria-Geral e negado pelo Supremo Tribunal Federal) está acima das diferenças partidárias.


A ordem da estação é a crítica à condução das investigações. Nisso estão unidos petistas, tucanos (à exceção do senador Aloysio Nunes Ferreira), pemedebistas e todo “arco da sociedade” parlamentar. No pedido de prisão para os colegas mais do que encrencados, protestou-se que Rodrigo Janot havia “extrapolado”. Agora, na visão dos senadores, quem extrapolou foi o juiz que ordenou a busca e apreensão relativa a Paulo Bernardo, que não tem foro especial, porque teria “violado” a sacrossanta residência da senadora casada com o investigado.

A súbita e fraterna união teve efeito apaziguador até na Comissão Especial do impeachment, onde o espírito de corpo achou por bem não tocar no assunto e arquivar temporariamente os embates. Qualificou-se de “silêncio respeitoso”.

Em contraponto, estabeleceu-se um absolutamente desrespeitoso silêncio em relação ao desvio de dinheiro do crédito consignado, certamente a título de pedágio por uma das grandes obras sociais do PT.




A Ditadura do Judiciário e a Falácia da Normalidade Institucional















O Brasil vive uma situação política singular hoje caracterizada por dois dados relevantes que tem passado despercebidos para um grande número de analistas, atores ou ativistas políticos e formadores de opinião: o primeiro é o autoritarismo das instituições do estado contaminadas pela mentalidade esquerdista, e que se expressa de modo claro no ativismo judiciário tanto do Supremo Tribunal Federal quanto da Procuradoria Geral da República e de certos setores do próprio Ministério Público Federal. Parte desses órgãos de estado tem atuado como atores políticos, escolhendo por meio de critérios ideológicos a quem perseguir politicamente, atropelando o texto constitucional e o princípio da independência dos poderes.



Esse autoritarismo ficou expresso na decisão tomada pelo STF de mandar suspender o mandato de Eduardo Cunha, uma decisão que o próprio STF reconheceu não ter amparo constitucional, como comentamos nesse vídeo-áudio aqui. Em seguida veio a decisão também tomada pelo STF de incriminar Jair Bolsonaro. 



Uma decisão que não encontra amparo legal algum, baseada numa interpretação subjetiva de uma fala do deputado estando na tribuna do parlamento, e que ignora por completo o preceito constitucional da inviolabilidade do mandato parlamentar, justamente quando o parlamentar se manifesta da tribuna. E soma-se a isso as verdadeiras ameaças diárias que a Procuradoria Geral da República tem feito contra Eduardo Cunha ante qualquer movimento que ele pretenda fazer.




Temos assim um quadro de verdadeira perseguição promovida por agentes do Estado contra adversários e inimigos de um projeto político que, embora tenha sido formalmente apeado do poder, ainda permanece presente nas instituições do estado por meio de seus prepostos, que se ocupam não mais em defender esse projeto político derrotado de per se, mas a agenda ideológica que esse projeto representava. 



Sintomaticamente, todos os agentes do estado encarregados dessa perseguição pertencem àquela esfera do poder cujas ações e decisões não estão sujeitas à apreciação por parte da população por meio do voto: a esfera do judiciário, que vem instituindo no país a pior de todas as ditaduras, que é a ditadura do judiciário.



O segundo dado que caracteriza esse cenário é a motivação ideológica e explicitamente política das ações autoritárias seletivas de um poder judiciário que se tornou absoluto e inatacável e inquestionável.



 Essas motivações, que obviamente jamais serão verbalizadas, expressam a percepção e o temor ante uma profunda mudança que ocorre em segmentos expressivos da população brasileira. Segmentos esses que passaram a rejeitar in totum o discurso e a narrativa da esquerda, rompendo uma hegemonia que essa mesma esquerda vinha exercendo por décadas na formação da opinião pública nacional. 




Uma rejeição que se traduz na popularidade crescente de um nome como o de Jair Bolsonaro, que representa a antítese dessa hegemonia que vem sendo quebrada, criando uma rachadura no edifício gramsciano e abrindo o caminho para o cenário de uma possível vitória da direita e dos conservadores nas próximas eleições presidenciais.




É contra essa possibilidade real da ascensão da direita ao poder que todo o ativismo judiciário, resultado direto da delinquência institucional deixada como herança pelo moribundo petismo, se movimenta e se articula, procurando de todas as formas, sempre sob o manto da legalidade e legitimidade jurisdicional, até mesmo impedir que a direita conservadora venha a disputar as próximas eleições.




E é emblemático que esse ativismo esteja sendo aplaudido por figuras que há pouco tempo também estavam nas ruas ou nas redações de alguns veículos apoiando o movimento pró-impeachment. Figuras como Reinaldo Azevedo e o blog O Antagonista são exemplos dos aliados de ontem que se tornaram os mais ativos inimigos da direita hoje.




E para combater a possibilidade real de a direita chegar ao poder, esses aliados de ontem no campo do antipetismo se negam a admitir ou a reconhecer o autoritarismo judiciário em curso no país, uma vez que esse autoritarismo está mirando unicamente na própria direita ou naqueles que se opuseram à agenda ideológica do moribundo petismo. 




Ao contrário, os aliados de ontem que estão se tornando os inimigos de hoje continuam e continuarão apoiando essas ações autoritárias do judiciário, sob o pretexto de que tais ações nada mais são do que a evidência da normalidade da vida institucional do país.

















Sobre ser ou não ser “de esquerda”…


9 de junho de 2016 § 13 Comentários
a1
Esteve no Roda Viva Internacional quinta-feira da semana passada o embaixador Rubens Ricupero, um dos últimos representantes vivos da “esquerda honesta”.  Considerada a escuridão em que anda mergulhada a política brasileira ouvir um desses remanescentes da geração anterior tem sempre o efeito de uma iluminação.


Ricupero é um homem indiscutivelmente íntegro, bem intencionado. Mas não se permite o rigor, no seu senso crítico e na coerência entre o pensar e o fazer, de um Hélio Bicudo por exemplo. Ele mantém com o dogma aquele tipo de relação que define o bom católico: ha sempre uma barreira além da qual a racionalidade, pura e simples, não está autorizada a passar.



Dou um exemplo. Foi a meu ver exata a definição de fascismo que ele deu a partir do 59º minuto da entrevista (confira aí embaixo), aplicada a Donald Trump: “Ele é um egomaníaco com traços fascistas. Tem aquele desprezo pelo conhecimento, pela informação; tem aquela atitude típica do fascismo, diz bobagens, se contradiz, mas (afirma que) isso não tem nenhuma importância porque o Fuehrer, o Duce, nunca pode se enganar. A solução de todos os problemas está encarnada num homem. Não precisa nem apresentar programa, é ele que vai resolver tudo … É um homem que admira o Putin e que ontem recebeu o apoio do homem da Coreia do Norte, veja você!
a1
Se, entretanto, alguém fizesse ver a Ricupero que, substituindo-se Putin por Ahmadinejahd e “o homem da Coréia do Norte” por, digamos, “o homem da Venezuela“, esta é uma descrição perfeitamente exata de Luis Ignácio Lula da Silva, ele negaria como absurda a evidência porque é da essência do indivíduo que se define como “de esquerda” que não são os fatos e o comportamento concreto de um homem no poder que o definem como fascista ou antifascista, mas sim as suas supostas intenções.


Lá pelos finalmentes, instado diretamente por um dos entrevistadores a definir esquerda e direita ele sintetizou assim a coisa:


É de esquerda quem acha que dá pra corrigir a desigualdade e de direita quem acha que ela é um dado imutável da natureza”.
a1
É o tipo de definição em que está implícito aquele “nós, os moralmente superiores”, contra “eles, os mal intencionados” boa pra campanhas eleitorais mas venenosa para todo o resto. Além de pouco exata no que diz respeito ao teste da realidade histórica, cabe lembrar, antes de mais nada, que entender a diferença como um dado da natureza, como ela de fato é, não exclui o entendimento de que ela possa ou deva ser, na maior medida possível, mitigada no contexto da organização social.



Na verdade qualquer sujeito adulto e com olhos de ver pregados à cabeça, até os que se consideram “de esquerda“, sabe que a desigualdade é um dado da natureza onde não existe nada exatamente igual a nada, mas não precisa, necessariamente, de uma narrativa fantasiosa, tipo o mito do “paraíso perdido” ou o do “bom selvagem” que é a sua versão mais americana, para “provar” que, do ponto de vista do acesso aos bens e aos direitos inerentes à vida em sociedade, é necessário que as coisas não sejam tão diferentes quanto são na natureza.


O verdadeiro divisor de águas está no modo de se encarar o valor da liberdade e o sentido de “civilização“: como história concreta do esforço de superação do estado de natureza ou como utopia. O divisor de águas está, para ser mais exato, no  “como” e no “pelo quê” se admite trocar a redução da diferença; se isso deve ser feito preservando-se ao máximo a liberdade, bem do qual escolher o próprio modo de ganhar a vida é a expressão mais básica e essencial, ou mandando-se a liberdade às favas.
a1
E é aí que entra a História. Ha muito que isso não é mais um mero “achismo”. Trata-se de experiência vivida posto que essas alternativas foram amplamente testadas ao longo do século 20. Aconteceram exatamente na mesma época as reformas da “Progressive Era” dos Estados Unidos, de um lado, e as revoluções socialistas e comunistas da Europa e da Ásia do outro.



E essa experiência (tragicamente) vivida deixou claro que as verdadeiras alternativas são forçar a desconcentração do poder econômico com medidas a favor da liberdade, ou seja, pela pulverização da propriedade privada em favor da concorrência que deve ser a mais ampla e a mais livre possível em benefício do cidadão nas suas dimensões mais concretas que são as de trabalhador e consumidor (legislação antitruste), ou contra a liberdade, pela concentração de toda a propriedade nas mãos de uma “vanguarda” chamada Estado, que é tão feita de gente com todos os seus defeitos quanto todas as outras.
a1
No campo da organização política, a alternativa está em tomar decisões a esse respeito passo a passo exigindo, a cada um, a chancela direta de todos os cidadãos que serão sujeitados a elas chamando-os a atuar mediante o exercício do recall, das leis de iniciativa popular e do referendo das leis propostas pelos representantes eleitos para mandatos delimitados no tempo e no espaço, ou entregando todas as decisões à tal “vanguarda” que não admite oposição e decide tudo em nome “do povo” sem precisar consultá-lo, nem a cada passo, nem sequer a cada mandato.



Já no da economia,  a escolha está entre dar a cada um o correspondente ao que ele trabalhar para entregar ao conjunto da sociedade, ou dar a cada um o que conseguir “adquirir” como “direito especial” aliando-se à tal “vanguarda” à qual se atribui o poder exclusivo de outorga-los.



São essas as alternativas reais. E os efeitos práticos da opção por cada uma delas, tanto para a felicidade material como para a felicidade espiritual da humanidade, estão aí para quem quiser abrir os olhos e ver, seja no passado, seja no presente.


Quem é quem no drama brasileiro?

VESPEIRO

venha mexer com ele

14 de junho de 2016 § 23 Comentários
g7
Artigo para O Estado de S. Paulo de 14/6/2016
Como uma trovoada distante o aumento de R$ 59 bi do funcionalismo relampejou no céu do “jornalismo de acesso” e logo se apagou quase sem ruído. Não se sobrepôs sequer à “propina” do dia esse prêmio aos culpados que aumentou em 1/3 a pena de quase 200 milhões de inocentes. Lindbergh Farias, Fernando Collor, Vanessa Graziotin, Eduardo Cunha e sua gangue, Jandira Feghali, Sérgio Machado, todos suspenderam por um minuto as hostilidades para apertar juntos o “sim“. E o “dream team” engoliu com casca e tudo essa terça parte do maior déficit de todos os tempos na largada da missão impossível para deter a mais desenfreada corrida de volta à miséria da história deste país. Tudo tão discreto que a manobra mal foi percebida na fila de seis meses de espera pelo exame de câncer do SUS, que é onde se “zera” esse tipo de fatura.



Quantos serão, dentre os 11,1 milhões de funcionários que comem 45% do PIB, aqueles que Ricardo Paes de Barros afirma que pesam o bastante para distorcer a média nacional de desigualdade de renda? Quanto custam os “auxílios” todos que o Imposto de Renda lhes perdoa? E os “comissionados” que mais que dobraram o gasto público sem que mudasse um milímetro a quase miséria dos médicos e professores concursados? Como vivem os aposentados e pensionistas sem cabelos brancos que, 900 mil apenas, pesam mais que os outros 32 milhões que pagaram Previdência a vida inteira somados?
g10
Quanto, afinal de contas, o Brasil com “lobby” suga do Brasil sem “lobby”? A esta altura do desastre todo debate que se desvia dessa pergunta é enganação; toda pauta que não se oriente por essa baliza da desigualdade perante a lei é uma traição aos miseráveis do Brasil.


O mais é circo. Eduardo Cunha e o PT nos provam, acinte por acinte, o quão livre e indefinidamente se pode escarnecer da lei neste país desde que se esteja posicionado na altura certa da hierarquia corporativista. Variam as razões alegadas para se locupletar mas ninguém nega que é disso mesmo que se trata. São meses, são anos – são séculos, considerado o Sistema desde o nascimento – desse joguinho de sinuca silogística invocando pedaços de fatos para negar os fatos, meias verdades para servir à mentira, cacos de leis para legalizar o crime e o país inteiro esperando pra ver o que vai sobrar.


O jogo é esse porque nós o aceitamos. Não faz muito o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação fez a compilação: até 2014, já tinham sido editadas 4.960.610 leis e variações de leis para enquadrar nossa vida do berço ao túmulo desde que a Constituição foi promulgada em 1988. 522 a cada 24 horas destes 27 anos. 320.343 eram normas tributárias, 46 novas a cada dia útil!
g10
É esse o truque: quem pode estar em dia com tudo isso no país onde a única função discernível do aparato legal é tornar impossível cumpri-lo?


Não fazer sentido é o elemento essencial do Sistema. Daí a palavrosidade ôca valer mais que os fatos nos nossos plenários e nos nossos tribunais. Se houvesse um meio racional de escapar, uma forma segura de se prevenir, uma regra que pudesse ser cumprida perdia-se o caráter de onipotência da autoridade constituída. Tem de ser irracional. Tem de ser impossível escapar deste “vale de lágrimas” a não ser pela unção dos “excelentes” com ou sem batina, ou toda essa indústria se esboroa. É ao que sempre estivemos acostumados…


Esboça-se uma resistência mas ela é isolada. Só vai até onde pode ir o pedacinho são da 1º Instância do Judiciário. E quem mais a saúda é quem mais a apunhala. Até agora, nem de leve foi arranhada a isenção a essa condição de permanente exposição à chantagem em que vivemos para os que a desfrutam por pertencer a corporações privilegiadas. A “lista de Teori” continua trancada e secreta.



Foram afastados, sujeitos a confirmação, os que destruiram a obra de toda uma geração, mas não por isso; porque ficou claro que sua permanência implicaria a morte da galinha-dos-ovos-de-ouro. Mesmo assim, vultos sinistros nadam por baixo da decisão final do Senado. Só quem desafia a hierarquia do Sistema está sob ameaça real de remoção. Até Teori é objeto de chantagem. Mas o Sistema mesmo nunca esteve em causa.
g10
Os “grandes empresários“? Estes jamais estiveram realmente isentos. “Culpados” por definição como somos todos e eles mais que os que jogaram menos, são os “hereges” da vez. Festeje-se com realismo, portanto. Nesse nosso modelo lusitano o Tesouro Real sempre saiu dos seus apertos com grandes Autos-de-Fé em que re-devora as “nobrezas” que fabrica.



Eles”, os “nós” dos comícios do Lula, estes sim, continuam sem crise como sempre. São regidos por leis e julgados por tribunais que só valem para eles. Têm regimes de trabalho, remuneração e aposentadorias só seus. Entram no seu bolso a qualquer hora e sem pedir licença.



Dessa casta fazem parte réus e juízes da presente refrega. Desde que a corte de d. João VI desembarcou no Rio de Janeiro chutando os brasileiros para fora de suas casas seguem, todos, deitados no berço esplêndido da indemissibilidade para todo o sempre que se auto-outorgaram, tão “blindados” que já nem uns conseguem expulsar os outros quando a disputa pelos nossos ossos os leva a considerar exceções à sua regra de ouro. Reagem com fúria se alguém tenta devassar-lhes os segredos, vide Gazeta do Povo x Judiciário; Estadão x Sarney.
g10
O “ajuste” começa pelo ajuste do foco. Por mais heróico que seja o esforço não se porá o país na reta correndo atras de tudo que essa máquina de entortar fabrica em série. Deixada como está, fará do herói de hoje o bandido de amanhã, sejam quantas forem as voltas no mesmo círculo.


É preciso rever a conta que está aí pela ótica da igualdade perante a lei e, a partir daí, inverter, de negativo para positivo, o vetor primário das forças que atuam sobre o Sistema. O voto distrital com “recall” acaba com essa indemissibilidade e, com isso, põe o poder nas mãos do povo. Daí por diante tudo passa a ser feito pelo povo para o povo.


Aí sim, funciona.
g10

As Estratégias Internacionais da Esquerda: ONU




O editor do Crítica Nacional participou nessa quinta-feira de uma transmissão online conduzida por Meire Lopes, da coordenação nacional do grupo Revoltados Online, onde foi discutido o papel da ONU na estratégia adotada pela esquerda para a implementação de sua agenda ideológica. O vídeo com a gravação do evento pode ser visto abaixo.





Igreja Católica: A Construtora da Civilização Ocidental




O que chamamos de civilização ocidental, com todo o conjunto de valores morais e éticos que a constitui, é o resultado histórico inequívoco de uma longa e ininterrupta construção empreendida pela Igreja Católica ao longo de cerca de quinze séculos. 


A Igreja Católica começou a construir a civilização ocidental ainda durante o Império Romano, sendo que o processo se acentuou e se tornou decisivo para o mundo ocidental durante toda a Idade Média na Europa, principalmente durante o longo período de dominação islâmica no sul do continente e no Magreb: enquanto o califado muçulmano no mediterrâneo se preocupava em apagar e destruir os resquícios da cultura greco-romana e inaugurava a prática de tráfico de escravos na bacia mediterrânea em direção ao Oriente Médio, a Igreja Católica se ocupava em preservar os elementos dessa cultura nas próprias igrejas e demais instituições como conventos e mosteiros.



Uma obra de quinze séculos
Na alta Idade Média ao final do milênio, a construção da civilização ocidental por parte da Igreja Católica se dava por um lado no campo da alta cultura com surgimento da escolástica, ao mesmo tempo em monges se ocupavam do desenvolvimento de técnicas agrícolas que foram essenciais para a agricultura de subsistência da Europa Ocidental durante toda a Idade Média. 




A tradição escolástica acentua um dos traços que o cristianismo herdou da cultura judaica que é o apreço a razão, a razão como um dom dado pelo criador à criatura para o entendimento do mundo à sua volta. Desse apreço à razão decorre o esforço da Igreja em criar a instituição que é uma das mais emblemáticas do mundo ocidental: a universidade. A universidade que conhecemos hoje, como centro de pesquisa e estudo científico, é uma criação da Igreja Católica já ao final do primeiro século do segundo milênio.



A igreja criou as bases para a fundação da ciência moderna, entendida como a investigação do mundo material por meio do uso da razão, na tentativa de compreendê-lo, pressupondo a existência de uma ordem e de leis naturais que regem esse mundo. Leis essas que são acessíveis à compreensão do único ser vivo dotado de razão: o ser humano. Essa ideia basilar não foi uma criação iluminista, mas esteve presente na escolástica e na prática concreta da Igreja que criou instituições para implementá-la: as universidades. 



Por exemplo, a ciência da economia nasceu na Universidade de Salamanca ao final do século treze, de modo que não é possível pensar a história do pensamento econômico sem a contribuição da Igreja remontando a esse período. A economia não nasceu a partir de uma epifania de David Ricardo e outros personagens do iluminismo. 



Da mesma forma, as cúpulas das catedrais e basílicas eram construídas com precisão para possibilitar observações astronômicas, de modo que as primeiras cartas celestes usadas pelos navegantes do renascimento resultavam dessa astronomia medieval criada pela Igreja.



A instituição que conhecemos como hospital nasce também por iniciativa da Igreja em meados do século treze como uma extensão do mandamento moral de caridade com enfermos, aliada à aplicação do conhecimento científico que já era desenvolvido nas universidades sob o patrocínio e estímulo da Igreja. 



A construção da nossa civilização por parte da Igreja Católica inclui também a moderna noção que temos do direito, que é distinto da noção do direito romano. A Igreja foi a responsável pela introdução na tradição jurídica do ocidente da noção de direito natural, que por sua vez tem as raízes no direito canônico, segundo o qual o indivíduo, pelo fato de ser humano, é dotado de determinados direitos que lhes são naturais em vista de sua condição humana, entre eles o direito fundamental à vida, o direito à dignidade, o direito de não ser agredido e o direito de não ter sua propriedade invadida ou tomada. 



Esse direito natural, que na verdade é uma expressão da ideia da dignidade com que todo ser humano deve ser tratado, independente inclusive de sua crença ou filiação religiosa, é um direito que independe de, e se sobrepõe a, qualquer ordenamento jurídico formal escrito ou consuetudinário estabelecido a posteriori pelas sociedades. Desse entendimento decorre a noção original de direitos humanos universais que conhecemos hoje. Essa noção decorre da tradição judaico-cristã e de nenhuma outra.



Uma obra renegada e esquecida de propósito
O papel da Igreja Católica como construtora de fato da civilização ocidental começou a ser negado e ocultado de maneira sistemática há cerca de duzentos anos. Essa negação deve início com o Iluminismo, que é ensinado nos livros escolares como sendo a era que teria inaugurado o uso da razão na história da humanidade, que antes teria vivido num período de trevas e de obscurantismo irracional e supersticioso patrocinado pela Igreja Católica. 




Essa possivelmente é maior e mais duradoura falsificação histórica de que se tem notícia, pois foi iniciada há dois séculos e persiste até hoje. Isso se deve em parte a Revolução Francesa, que a historiografia assinala como sendo o início da modernidade, onde fica subentendido que o período anterior seria oposto do que se entende por moderno e seria, portanto, um período de atraso, obscurantismo, de não uso da razão.




Oras, a Revolução Francesa foi essencialmente um episódio pautado pela irracionalidade e pela insânia, como todo evento revolucionário da história. Ela foi centrada na perseguição à Igreja Católica promovida por uma ditadura que se pretendia detentora do monopólio da razão para impor a ferro e fogo uma igualdade social que nunca existiu nem nunca existirá entre os homens, exceto no estado de miséria e pobreza absoluta. 



A revolução chegou até mesmo a promover um cisma da igreja no país, com a intenção de varrer da França Revolucionaria qualquer vestígio de cristianismo, em nome das luzes da razão. Nos dez anos do governo revolucionário, os iluministas revolucionários promoveram mais matanças e extermínios e episódios de histeria coletiva, que resultavam invariavelmente em mais assassínios em massa, do que em qualquer outro período durante a Idade Média. O morticínio promovido pela Revolução Francesa somente foi superado em número pelas revoluções socialistas que nela se espelharam no século vinte. 



E é emblemático que essa revolução tenha ocorrido justamente no país que surgiu do primeiro reino bárbaro cristianizado, o reino franco, razão pela qual a França é chamada de a filha mais velha da Igreja.



Mitos e falsificações
Há duzentos anos a Igreja Católica começou a ser apresentada como inimiga da razão e da ciência, indiferente aos direitos humanos, opressora em relação às mulheres, promotora e responsável por séculos de toda sorte de obscurantismo, atraso intelectual e científico e toda sorte de infortúnio da história humana, particularmente durante o período histórico em que a Igreja justamente mais se empenhava na construção da civilização ocidental, período esse que é estupidamente apresentado como Idade das Trevas. 




Essa falsificação histórica incluiu e inclui até mesmo a repetição incessante de mitos sabidamente falsos e até mesmo risíveis, como a de que a igreja negava a esfericidade do planeta e uma versão deturpada do episódio envolvendo Galileo Galilei, versão essa que é reproduzida até hoje nos livros escolares de física e que é muito bem explicada nesse vídeo.



A falsificação incluiu também uma mentira mais sofisticada, segundo a qual a adoção do cristianismo como religião oficial do Império Romano pelo Imperador Constantino resultou na tomada do poder político pela Igreja, que teria passado a ser o poder centralizador no império e posteriormente nos reinos e feudos europeus durante a Idade Média. Assim, as supostas trevas do período medieval seriam também explicadas pelo fato de a Igreja ter sido durante cerca de dez séculos o único poder politico centralizado em todo continente europeu, uma afirmação que está presente quase que textualmente em todos os livros escolares.




Essa versão é rigorosamente falsa. A adoção do cristianismo como religião oficial pelo Império Romano não representou a ascensão da Igreja ao poder político e sim o contrário: a adoção do cristianismo como religião oficial por Constantino representou a tomada da instituição pelo poder imperial, e posteriormente pelo poder local de feudos e reinos, que passou a exercer o poder de fato dentro da Igreja, da mesma forma que o império fazia quando a religião oficial era o paganismo. 




Supostos crimes religiosos eram julgados como crimes de estado segundo o direito romano, direito de caráter acusatório, não porque a Igreja detinha o poder político, mas porque o poder político havia tomado a instituição religiosa para si. Esse processo de apropriação da Igreja pelo poder secular se estendeu por cerca de dez séculos e somente começou a ser revertido a partir do Concílio de Trento, quando o Papado voltou a ter o direito exclusivo de nomear bispos (1).




Um reconhecimento a ser resgatado
Apesar de muitos historiadores modernos, não necessariamente cristãos, já não mais endossarem as falácias e todo tipo de falsificações que foram produzidas nesses dois séculos a respeito do papel central da Igreja Católica na formação da civilização ocidental, o reconhecimento mais amplo desse papel está longe de estar alcançado. 




Pelo contrário, a Igreja Católica continua sendo hoje a instituição mais atacada e combatida no mundo ocidental, e os cristãos são o grupo religioso mais perseguido no mundo, uma perseguição que se dá por meio da violência física pura e simples nos países de maioria muçulmana. A estimativa atual é de que cerca de cem mil pessoas são mortas por ano no mundo inteiro pelo fato de serem cristãs (2).




Esta perseguição física aos cristãos é completamente ignorada nas democracias ocidentais, que são justamente as herdeiras do legado da tradição que a Igreja construiu. Ao contrário, as democracias do ocidente vêm cometendo um suicídio civilizacional metódico há cerca de meio século. 



Um suicídio que se dá pelo esforço de negar as raízes judaico-cristãs de sua própria civilização, raízes estas que foram plantadas e cultivadas pela Igreja Católica ao longe de no mínimo quinze séculos. Essa tentativa de apagamento de suas origens, empreendida como projeto de engenharia social da esquerda revolucionária em escala global, se dá sob o pretexto da laicidade do Estado, que é deliberadamente confundida com a negação do conjunto de valores éticos e morais da sociedade que permitiram a formação de um estado laico e democrático. Afinal, as principais democracias do mundo nasceram nas sociedades de maioria cristã.



A defesa da democracia, dos direitos humanos no seu sentido original e a defesa da igualdade de direitos entre homens e mulheres passa também pelo reconhecimento e pela defesa do conjunto de valores éticos e morais da cultura judaico-cristã. Passa também pelo reconhecimento do papel central que a Igreja Católica teve e ainda pode e deve ter na manutenção da civilização ocidental. Pois esta civilização é, ao contrário do que dizem os comunistas e toda a esquerda globalista,  simplesmente o melhor legado que o gênio humano transmitiu para sua descendência. (3)



Nota:
A compreensão do papel central desempenhado pela Igreja Católica na construção da civilização ocidental passa também pela compreensão do que foi a Idade Média, um período da história que há mais de dois séculos é retratado de maneira complemente distorcida pelos historiadores marxistas. 




Nesse sentido, ganha importância e relevo uma obra como a da historiadora francesa Régine Pernoud, cujo livro Idade Média: O Que Não Nos Ensinaram, será lançado em breve no Brasil pela Editora Linotipo Digital, com prefácio e notas do professor de história e medievalista Ricardo da Costa. O Crítica Nacional publicou uma resenha preliminar desse livro que pode ser lida nesse artigo aqui, e recomenda essa obra com muita ênfase aos nossos leitores.



Referências:
(1) Conforme mostra Olavo de Carvalho nesse vídeo aqui de apenas seis minutos.
(2) Como mostra esse excelente artigo de Reinaldo Azevedo.  
(3) Citação feliz e oportuna de uma autora convidada nesse artigo aqui.

Treze Anos de Mentiras Econômicas do Governo Petista








Os treze anos de governo petista foram marcados pela repetição incessante a respeito de supostas realizações do petismo no campo econômico, e por extensão no campo social, que são fundamentalmente falsas e enganosas, mas que serviram para o petismo criar uma narrativa que se impôs pela força da propaganda oficial. 


Uma narrativa que pode ser facilmente desmentida por uma análise mais cuidadosa dos dados econômicos e pelos indicadores sociais, e também pela realidade econômica e social do país hoje: uma realidade que reflete o completo fracasso das políticas econômicas socialistas e as consequências sociais nefastas que elas produzem, afetando principalmente para os mais pobres. Duas dessas mentiras petistas no campo econômico e social são tratadas e desconstruídas abaixo:




A primeira mentira: nos treze anos de governo petista houve redução da pobreza, milhões de pessoas ingressaram na classe média e a renda dos trabalhadores aumentou.




a) Não houve redução de pobreza coisa alguma. Houve maquiagem estatística que chegou a gerar conflito com os funcionários sérios do IBGE. Essa maquiagem consistiu na mudança, para baixo, do índice de renda que demarca a linha de pobreza. O Brasil continua tendo essencialmente o mesmo número relativo de pobres que tinha há treze anos. Uma parcela desses pobres, cerca de um quarto da população, é mantida na pobreza por meio de programas assistenciais que não oferecem porta de saída que lhes assegure cidadania plena nem perspectiva alguma de melhora real de vida.




b) Nunca houve ingresso de milhões na classe média. Essa afirmação é uma das mais cínicas e mentirosas do petismo, o mesmo petismo que tem em suas fileiras uma professora de filosofia que ganha mais de vinte mil reais mensais líquidos no serviço público e que foi aplaudida por Lula ao afirmar que ela odeia a classe média. O que houve mais uma vez foi manipulação maniqueísta dos critérios usados na classificação de renda da população. Pelos critérios do governo petista, um morador de favela que ganha um salario mínimo é considerado de classe média.




c) A renda não aumentou. Houve aumento nominal do salario mínimo de fato, mas um aumento ainda maior da quantidade de assalariados com renda de até dois salários mínimos, por conta da baixa produtividade da economia, da péssima qualificação profissional e péssima escolaridade média do brasileiro e principalmente por conta da desindustrialização: cada fábrica fechada que cede lugar a um shopping center, significa uma redução brutal da massa de salários dos trabalhadores envolvidos.




A segunda mentira: durante os anos de governo petista houve uma melhora no padrão de vida dos mais pobres. As famílias mais pobres passaram a adquirir bens como geladeiras e fogões e produtos eletrônicos, e o pobre passou a também poder viajar de avião.




a) O que ocorreu principalmente no segundo mandato do governo Lula e em parte do primeiro mandato de Dilma foi um incentivo desenfreado ao consumo por parte das famílias, através de crédito facilitado e de enormes renúncias fiscais, insustentáveis a médio prazo, já que o governo nunca se propôs a fazer reforma tributária e administrativa para reduzir seus gigantescos gastos com a máquina pública. Pelo contrário, na era petista a máquina pública inchou. 




O resultado dessa política populista foi o aumento sem precedentes no endividamento das famílias e o estouro das contas públicas. Ou seja, tudo o que o PT fez na economia foi armar uma bomba relógio, cujos efeitos da explosão que começou a ocorrer há cerca de dois anos estão sendo percebidos agora com mais de onze milhões de desempregados. A imensa maioria deles, pobres.




b) Não se produz crescimento econômico sustentável, com a consequente eliminação da pobreza, por meio de incentivo apenas na ponta do consumo. Esse é uma das poucas verdades inquestionáveis da economia. A sociedade americana é chamada de sociedade de consumo porque a quase totalidade das pessoas adultas se ocupam de atividades produtivas, que geram riqueza e permitem às pessoas consumir. 




O consumo é uma consequência da geração de riqueza e da eliminação real da pobreza. Sem a geração de riqueza, investimento em produção e liberdade de empreender, não se vai tirar ninguém da pobreza incentivando apenas o consumo. E foi exatamente isso que a política econômica socialista do governo petista fez. Crescimento econômico sustentável se dá por meio da criação de ambiente favorável para que os entes privados possam investir com segurança jurídica, cabendo ao estado interferir o mínimo. O aumento do consumo vem como decorrência, e não o contrário.



c) Não se mede melhoria do padrão de vida de uma população mais pobre pelo acesso a bens de consumo duráveis. Essa métrica não é usada em nenhuma pesquisa socioeconômica que se pretenda séria. A melhoria das condições de vida de uma população pobre tem que ser medida pelo acesso a serviços de saúde e de educação, que assegurem uma mudança permanente da condição social das famílias, mudança essa que poderá se revelar mais adiante pela elevação, consistente e sustentável, de seu padrão de consumo. 





E como esses serviços essenciais no Brasil estão na mão do estado, e eles pioraram nos anos da gestão petista, o saldo efetivo da era petista é uma piora do padrão de vida da população mais pobre, que por sinal continua pobre, só que agora novamente desempregada e mais endividada.




d) A clichê de pobre andar de avião graças ao governo petista é apenas mais um clichê. O incentivo generalizado ao consumo nos últimos anos fez com que algumas empresas, não todas, adequassem seus custos e apostassem nos ganhos em escala, ainda que com redução em margens de lucratividade, em um segmento onde há poucos players, mas uma forte concorrência. Foi somente isso. O que o governo fez foi atrapalhar a expansão desse setor enquanto a infraestrutura de aeroportos estava toda ela nas mãos do governo. Quando o governo se retirou, com a privatização de alguns aeroportos, a qualidade do serviço melhorou.


A política econômica dos treze anos do petismo merece e deve ser esmiuçada em mais detalhes, e ainda iremos fazer isso em publicações posteriores: a desindustrialização, a perda da competitividade internacional, a queda generalizada da renda geral dos assalariados na composição da renda nacional, o inchamento da máquina estatal, o estado quase falimentar da previdência pública que obriga a cobertura de rombos por meio de impostos, a elevação da carga tributária, a piora generalizada de todos os serviços públicos essenciais como educação e saúde e segurança, com as consequências desastrosas em termos de degradação do tecido social, o aumento da dívida pública e o descontrole das finanças governamentais, são todos itens que mostram o quanto as políticas econômicas da esquerda socialista são danosas para um país.



Políticas que resultam no aumento da pobreza e na piora generalizada das condições de vida e de trabalho e de empreendimento de toda população. Exceto, é claro, para os companheiros do partido.

A Conveniência de Ser Antipetista



Uma maneira conveniente e confortável, e até mesmo socialmente aceitável em determinados círculos, de continuar sendo de esquerda é apresentar-se como antipetista. O antipetismo está se tornando, em uma velocidade espantosa para qualquer processo político, a blindagem e o véu convenientes que permitem aos bons Filhotes de Gramsci dissimular e ocultar a adesão permanente à agenda ideológica da esquerda sem precisar pagar o ônus de associar sua imagem ao moribundo petismo.


A condição de ser antipetista e de condenar publicamente as práticas de corrupção (como se existisse alguém no mundo não fictício que fosse publicamente favorável a tais práticas), tem servido de salvo conduto e de regalo para a consciência e permite a seu aderente continuar endossando tudo o que a esquerda deseja e quer e promove: desde as mais sutis iniciativas de engenharia social até os mais explícitos e escancarados atentados à democracia e ao que resta de nosso estado de direito, contando que o alvo desses atentados seja a direita conservadora.


O antipetista que está se revelando em tempos recentes é o mesmo que apoiou o impeachment com veemência e arroubos retóricos, porque o governo de então era corrupto e “incompetente”. Porém, esse mesmo antipetista não se furta em endossar todas as pautas da agenda ideológica da esquerda e em aplaudir a perseguição política, feita por vias institucionais que incluem o próprio judiciário, que está sendo promovida contra os adversários conservadores do petismo e de seu projeto criminoso de poder. 


Projeto esse que se mantém vivo na sua matiz ideológica essencial nas instituições de estado aparelhadas, e que pode muito bem prescindir do petismo institucional para ser levado adiante e implementado, com apoio e endosso dos antipetistas.


O petismo já está se tornando para as diversas correntes esquerdistas aquilo que o nazismo e o fascismo foram para essas mesmas correntes décadas atrás: a sujeira criada pela própria esquerda e com a qual ela mesma tenta se limpar. 


Uma limpeza que tem sido feita com afinco e que tem ajudado na formação da imagem de uma esquerda limpinha, da qual figuras como Reinaldo Azevedo e o blog das sacripantas de O Antagonista são a versão mais bem acabada. Uma esquerda limpinha que condena a corrupção (claro!) e que está empenhada em combater a ascensão da direita conservadora, usando de todos os meios necessários, inclusive o apoio aos meios que se valem de uma das heranças malditas deixadas pelo petismo: uma suprema corte bolivariana com vocação para o ativismo judiciário.

Comentário::


Mesmo sendo militar de formação, nunca fui favorável à intervenção militar, no atual momento desse (des) governo.

Entretanto, percebi que, em alguns espaços de opinião, já no início do ciclo das manifestações de rua, como no Reinaldo Azevedo, Vem para Rua, MBL e Antagonistas, vez ou outra, o tom com que atacavam os grupos à favor da intervenção eram um tanto quanto exagerados e agressivos, o que me desagradou. E o desagrado foi pela maneira com que faziam o alarido, como se se tratasse de bandidos de farda.


O Brasil, a bem da VERDADE, não seria o que é hoje se não fosse o período militar de 64. Não vou relacionar aqui os feitos e realizações, pois a relação é enorme em todas as áreas. Existe trabalho de levantamento na Internet. É só pesquisar e ver que não há parcialidade ou postura sectária no que digo.



Sinto muito que ignorantes, recalcados e despeitados não queiram reconhecer. Paciência.



Desde há algum tempo, tenho percebido, não só nesses espaços que citei, mas em outros, inclusive em um que não está mais entre nós, o Coroneleaks (antigo Coturno Noturno), essa tentativa de escanteio dos militares. Até concordo, em parte,pois fomos formados para interferir em situações de extrema convulsão social, para além de uma crise institucional. Sim, tivemos ocasiões, durante esses treze anos de total descaso com o país, em que a vontade de ver a nossa farda interferir foi grande. 




Infelizmente, não temos mais pessoas com coragem moral para peitar o establishment socialista light (uma ova!) que tenta se impor ao mundo. Uma camisa de força, totalitária, sem o uso da força, mas com a força da sorrateira lavagem cerebral levada a efeito por uma enormidade de colaboradores, em todas as instâncias da sociedade.


Não acredito em ingenuidade, a não ser a dos ‘soldadinhos tolos e bobocas’. Se isso vai vingar, ainda não sabemos. Mas estamos chegando a um ponto em que as coisas estão incomodando e atitudes, corajosas, assim se espera, devem ser tomadas.


Hoje, o meu candidato, por enquanto, Jair Bolsonaro, não por ser ex-militar, não!, está sendo vilipendiado, sem a mínima razoabilidade jurídica, por um tribunal totalmente desacreditado, parcial, que, já no mensalão, colocou suas unhas e dentes de fora. Imaginem! A maior corte de Justiça do nosso país desse jeito.



Pode ser que uma luz, no último instante, ilumine as cabecinhas dos meritíssimos na hora do julgamento do “monstro” Bolsonaro.

Saída do Reino Unido da União Europeia: Derrota da Esquerda Globalista




A decisão soberana do povo inglês de sair da União Europeia possivelmente poderá se tornar, no médio prazo, um dos fatos geopolíticos mais relevantes do início desse século. Essa decisão pode marcar o início do fim do projeto de natureza globalista da esquerda internacional que vem sendo implementado há décadas no continente e que tem servido de inspiração para projeto semelhante, embora ainda muito embrionário, no continente latino-americano.


A maneira como praticamente toda a grande imprensa nacional e internacional está noticiando o fato, reproduzindo todo tipo de falácias e mentiras e desinformação, serve como uma amostra do impacto que tal decisão está tendo sobre os círculos da esquerda globalista internacional. Nenhum desses veículos a rigor informa o que é de fato a União Europeia e o que ela representou e representa para os povos europeus e para a própria civilização ocidental. E foi justamente por ter compreendido sua real natureza, aquela que não é mostrada pela grande imprensa, que os britânicos tomaram a correta e corajosa decisão de sair dessa estrovenga globalista.


Em primeiro lugar é preciso entender que União Europeia não é apenas um acordo aduaneiro. Acordos aduaneiros ou de livre comércio sempre podem ser feitos entre dois ou mais estados nacionais soberanos e trazer benefícios e vantagens para as partes envolvidas. Mas desde a sua origem a União Europeia representou outra coisa: trata-se de um projeto de natureza globalista visando a criação de um governo continental, que se inspira e ao mesmo tempo serve de embrião para a ambição última da esquerda que é a criação de um governo mundial, formado por uma burocracia que não precisa prestar contas de seus atos aos eleitores.


Em termos concretos, a adesão à União Europeia significou, para cada país, abrir mão de parcela expressiva de sua soberania em área vitais que asseguram a própria soberania de cada estado nacional. Significou abrir mão da emissão de uma moeda nacional que deixou de existir (no caso do Reino Unido foi uma exceção), significou se submeter a regras transnacionais para as finanças públicas, significou abrir mão da soberania sobre questões imigratórias e de parte da política externa de cada país.


Além destas questões de caráter mais institucional, a adesão à União Europeia significou também a submissão de cada país a políticas transnacionais ditadas por uma burocracia não eleita da cidade de Bruxelas, sede da União Europeia, em áreas como saúde e educação e outras. O projeto da União Europeia é essencialmente um projeto da esquerda globalista internacional objetivando solapar, em seu berço, a civilização ocidental herdeira da tradição judaico-cristã, abrindo as portas do continente para a invasão muçulmana por meio de políticas pautadas pela agenda esquerdista, expressas em falácias como  multiculturalismo e diversidade.


A resposta dada pelos britânicos a esse projeto esquerdista de liquidar com a civilização ocidental deve ser aplaudida e com entusiasmo por todos aqueles que entendem o essencial das estratégias internacionais da esquerda no mundo contemporâneo. A reação histérica dos tais correspondentes internacionais da imprensa, em sua quase totalidade idiotas úteis diplomados na profissão de reprodutores e repetidores da agenda ideológica da esquerda, serve como medida da relevância enorme da decisão tomada pelos britânicos.


Esperemos que tal reação britânica contamine positivamente o resto do continente europeu e que este acorde da hipnose a que a esquerda o induziu nos últimos anos. Uma hipnose ideológica que tem paulatinamente levado o ocidente em direção ao suicídio civilizacional. Um suicídio assistido pelos invasores muçulmanos e motivado sempre pelas falácias do multiculturalismo da tolerância e da diversidade. 


A derrocada da União Europeia é essencial para sobrevivência da civilização ocidental em seu berço nascedouro, e os britânicos parecem já ter percebido isso. Resta agora aos franceses, alemães, belgas, espanhóis, portugueses e demais povos europeus se darem conta disso.

O Sonho de Consumo da Esquerda Limpinha






Existe uma esquerda que pode ser chamada de esquerda limpinha, que é muito bem representada por sacripantas na imprensa como O Antagonista. Essa esquerda combate a corrupção, pois entende que práticas corruptas atrapalham a implementação suave e sem tropeços de uma agenda de esquerda mais palatável. Essa mesma esquerda não faria, nem nunca fez, objeção alguma ao petismo se não fossem suas práticas corruptas e demais  ilegalidades enquanto estava no poder.


Mas essa mesma esquerda limpinha não se furta em combater, usando se necessário for o pretexto da denúncia de corrupção, qualquer agente político que não esteja ideologicamente alinhado. E é exatamente isso que parece que vai ocorrer com a nova Secretária de Política para Mulheres do Governo de Michel Temer, Fátima Pelaes. A secretária já se declarou evangélica e contrária ao aborto e demais bandeiras de esquerda feministas. Foi o suficiente para ela começar a cair em desgraça ante essa esquerda limpinha.



Na manhã dessa sexta, O Antagonista reproduz, sem qualquer questionamento, matéria da Folha de São Paulo que afirma que a secretária é investigada por suposto desvio de recursos no exercício de seu mandato parlamentar. A nota do site das sacripantas já se antecipou em fazer um pré-julgamento, afirmando que a secretária é “uma mulher que vai dar dor de cabeça a Temer”. Uma afirmação que se fosse feita em outro veículo seria rapidamente acusada de “machista” pelas feministas e pelo próprio site. Mas como se trata de um ataque a uma mulher cristã e anti-abortista, as feministas ficarão de boquinha fechada,  como sempre fazem quando convém à causa socialista.



A esquerda limpinha somente sairá de cena com toda sua hipocrisia no dia em que houver um governo formado por burocratas impolutos ocupados tão somente em implementar a agenda ideológica da esquerda de maneira correta e sem “desvios éticos”. Quando e se tal dia chegar e tal governo existir, o que julgamos ser pouco provável que ocorra, essa esquerda limpinha já não terá mais nada contra o que antagonizar.

Atentados Muçulmanos na Bélgica Expõem a Real Natureza da União Europeia




018
Os atentados terroristas muçulmanos que ceifaram a vida de dezenas de civis inocentes e deixaram mais de duas centenas de feridos na capital belga esta semana não foram atos isolados de uma suposta minoria radical muçulmana. Esses atos de terror são a continuidade da guerra declarada que o mundo muçulmano trava contra a civilização ocidental há séculos e que nunca cessou de existir. Uma guerra que começou a adquirir novas feições após a derrocada do Império Otomano ainda ao final da Primeira Guerra, e que ganhou seus contornos definitivos após a Segunda Guerra Mundial, quando a esquerda marxista europeia encontrou na ideologia político-religiosa do islã o seu aliado preferencial para levar adiante seu projeto de hegemonia.

Nessa guerra de civilizações, a União Europeia surge como o principal instrumento facilitador da agressão muçulmana ao continente europeu. Criada como projeto ambicioso da esquerda marxista europeia para uniformizar a implementação de um lento e gradual apagamento dos fundamentos da civilização ocidental no berço em que ela efetivamente surgiu, e possibilitar que a invasão muçulmana ocorra sem encontrar resistência, a União Europeia é hoje a principal responsável pela imposição a seus estados membros de determinadas políticas públicas esquerdistas e pró-muçulmanas que estão resultando no verdadeiro suicídio civilizacional do continente europeu.


A Europa Ocidental é hoje vítima de atentados terroristas muçulmanos, assim como suas mulheres são vitimas de incontáveis crimes de violência sexual praticados quase que diariamente pelos muçulmanos, porque as políticas públicas adotadas e impostas pela União Europeia criaram as condições propícias para tal. Políticas essas baseadas na falácia do multiculturalismo, que levou o continente a abrir suas fronteiras para o influxo indiscriminado de muçulmanos, que entram nos países europeus ocidentais não para se integrarem à sociedade que os recebe e absorver e enriquecer sua cultura por meio da chamada diversidade, como afirmam os teóricos esquerdistas do multiculturalismo. Pois a história mostra que o islã nunca se propôs a se integrar à cultura ocidental, mas sim a destrui-la, como manda seu alcorão.



O multiculturalismo, juntamente com a polícia de pensamento cerceadora da liberdade de expressão representada pela ideologia do politicamente correto, representou e representa o Cavalo de Troia mental que a esquerda implantou na sociedade europeia para calar e inibir, pela persuasão ideológica e muitas vezes pela força da lei, toda e qualquer contestação às políticas imigratórias suicidas adotadas pela União Europeia e impostas à força aos seus estados membros. O resultado dessas políticas é que o continente vive hoje efetivamente uma invasão muçulmana, enquanto sua população é virtualmente impedida pelos governantes de se manifestar e de se defender, sob o risco de ser acusada de racismo e xenofobia e até mesmo de neonazismo.


Os atentados terroristas são as expressões mais extremadas de violência de um processo muito mais intenso e quase irreversível de solapamento da sociedade europeia. Um solapamento que se dá por meio da entrada em massa de imigrantes, pela recomposição demográfica e a formação de centenas de verdadeiros enclaves muçulmanos semiautônomos em diversas cidades do continente, como em Malmö na Suécia, em vários bairros de Londres ou Paris ou no distrito de Molenbeek em Bruxelas. 


Todos eles locais em que na prática vigora a sharia, a lei islâmica, e onde a autoridade dos estados nacionais praticamente não existe. É nesses locais que lideranças religiosas e políticas muçulmanas disseminam sua pregação de ódio ao Ocidente e estimula a violência. É também nesses locais que milhares de muçulmanos de nacionalidade europeia, descendentes de segunda ou terceira geração de imigrantes, saem em direção ao Estado Islâmico na Síria ou Iraque, onde recebem treinamento em terrorismo e retornam aos enclaves autônomos de seus países de origem para dar continuidade à missão de destruição do ocidente.


Abordar o problema do terrorismo islâmico como uma questão de “falha na segurança interna”, como fazem alguns analistas, serve apenas para criar uma cortina de fumaça, que irá ocultar a real natureza do que se passa no velho mundo: o continente está sendo atacado e invadida há anos, por que isso faz parte do projeto político da esquerda que exerce o poder político por meio da União Europeia. 


E o fato de os atentados muçulmanos dessa semana terem ocorridos em Bruxelas, a capital oficial da União Europeia, é emblemático: os locais em que ocorreram as explosões ficam a poucos quarteirões da sede do Parlamento Europeu e do Quartel General da OTAN. É emblemático também que a sede da União Europeia esteja numa cidade em que um quarto da população é muçulmana e vive em bairros onde a única lei que vigora é a sharia, e em um país em que mais da metade das crianças matriculadas em escolas públicas sejam de famílias muçulmanas.


Os atentados muçulmanos dessa semana em Bruxelas não foram os últimos. Outros se seguirão, não importa que medidas de segurança venham a ser tomadas. Pois o terrorismo na Europa não é um problema de segurança interna, mas sim uma consequência esperada de uma política deliberada implementada pela esquerda através da União Europeia e que, em nome do multiculturalismo e do politicamente correto, colocou a civilização ocidental de joelhos ante a ideologia supremacista do islã. Os europeus somente conseguirão evitar que sua cultura e sua civilização, da qual somos herdeiros, sejam dizimadas quando compreenderem que o inimigo está dentro de casa. 


Esse inimigo se chama esquerda marxista e seu principal instrumento é a União Europeia, que terá que ser extinta para que os estados nacionais recuperem sua soberania plena para se defenderem da jihad islâmica e para preservar sua civilização.

A PANCADA MORTAL NA UNIÃO EUROPEIA. E O QUE VOCÊ TEM COM ISSO?


sexta-feira, junho 24, 2016


"Estamos fora', a manchete do Daily Mirror.
Não tem preço ver a choradeira dos comunistas da grande mídia nacional e internacional. Não escapa ninguém, nenhum "coleguinha" que esteja trabalhando nesses veículos de comunicação em nível nacional internacional consegue esconder seu desapontamento pela surra que os comunistas levaram no Reino Unido. 

A Folha de S. Paulo, no que tange ao jornalismo doméstico, chega a ser surrealista. Leva de cara o troféu "bundalelê" prêmio que acabo de instituir ...hehe... aqui no blog para distinguir aquele veículo de comunicação ou jornalista campeão da idiotia e da estupidez. 

Entretanto, se fosse apenas a idiotia e a estupidez vá lá. Afinal  - e infelizimente - a esmagadora maioria dos seres humanos é dotada de cérebro fracote. Não fosse assim o mundo não seria essa gaiola de loucos e tarados de todos os gêneros. Depois que os comunistas conseguiram fechar os hospícios esses semoventes, livres da camisa de força, têm alçado à condição de presidente de diversos países. Nisso e apenas nisso, nos igualamos aos Estados Unidos que sagrou por duas vezes Barak Obama lá e cá a estupidez reinante deu bis ao Lula e Dilma.

Mas o staff da União Europeia ganha de lavada. É lá que se concentra o maior número de malucos de todos os gêneros.  É lá que está o tenebroso laboratório de 'engenharia social' que tem em vista um governo mundial. É lá que se processa o esquema da novilíngua "politicamente correta" que faz rodar a diabólica máquina de moer todas as conquistas sociais, econômicas, tecnológicas e políticas alcançadas pela civilização ocidental.

O objetivo é o domínio global por um bando de vagabundos que vivem a vida de nababos em Bruxelas. Quem se levanta contra esses criminosos é logo taxado de "intolerante". Ódio, intolerância, homofobia, são alguns dos vocábulos da novilíngua. E ainda tem a criação de modismos completamente idiotas que a maioria imbecil descerebrada assimila por meio da mídia que faz o serviço de divulgação e lavagem cerebral das massas. Dentre os modismos idiotas tem-se, por exemplo, o ciclismo que vem embalado na tal "mobilidade urbana". E tome ciclovias nos centros urbanos, o que é o cúmulo da estupidez, se não fosse criminoso porque já levou à morte um número enorme de imbecis que resolveram andar por aí de bike.

É proibido falar em "trânsito", "engarrafamento". Fala-se em "mobilidade urbana". Outra palavra da moda produzida pela engenharia social na esteira do ecochatismo é a tal "sustentabilidade". Como podem ver, essas palavras todas, que já se tornaram "conceitos", têm valor e sentido universais e são reverberadas em todos os idiomas. 

Se fosse modismo passageiro tudo bem. Mas essas palavras tem em mira um único e exclusivo mister que é fazer picadinho da liberdade individual. Matreiros, os engenheiros sociais da União Europeia, da ONU e demais organizações multilaterais sabem muito bem que a maioria das pessoas tem cérebro no máximo mediano e além do mais praticamente a totalidade é egoísta. A maioria, portanto, não ousa se insurgir. Alguns até que percebem a arapuca mas preferem o conforto de seguir o mainstream

Mais algum tempo e esses tarados da UE, ONU e afins terão condições de decidir onde as pessoas devem morar, o que devem comer, que veículos podem usar para se locomover, em quais escolas podem estudar e as roupas que devem vestir. Nesta altura a liberdade individual será uma quimera. A humanidade será uma massa obediente. Os recalcitrantes serão denunciados e punidos com a prisão perpétua ou quiçá com o fuzilamento puro e simples.

Parece ficção? Sim, parece. Mas infelizmente é a verdade nua e crua que se apresenta para todos nós. E é por isso que esse evento denominado Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia tem essa dimensão, esse impacto global. Atentem para este fato. É primeira vez que os vagabundos da engenharia social que pretendem o governo mundial levam uma rasteira de tamanho impacto.
O PODER DA DESINFORMAÇÃO
Notem, no entanto, que tudo isso que acaba de acontecer foi cuidadosamente escamoteado da opinião pública internacional. Jornais e televisões noticiavam muito pouco sobre o Brexit. Tinha de manter a opinião pública anestesiada. 

Falaram apenas - e isso é muito estranho - sobre o misterioso assassinato da deputada do Partido Trabalhista, militante da causa bundalelê da União Europeia. E mais: usaram a morte da jovem deputada para fazer campanha pela permanência do Reino Unido na União Europeia. Um sujeito estranho com cara de debilóide assassinou a mulher com um tiro. Ela estava acompanhada de sua secretária, uma mulher islâmica, segundo se constatou em reportagem do Daily Maily.

Seja como for, este é o pano de fundo de tudo que aconteceu na madrugada desta sexta-feira, quando o povo do Reino Unido em maioria resolveu detonar a União Europeia. À grande mídia e seus jornalistas amestrados coube a tarefa de "desinformar". A desinformação não se restringe a deixar de veicular alguma notícia. Desinformação quer dizer emitir uma informação cujo objetivo é obter determinado resultado. 

A turma da União Europeia encastelada em Bruxelas, não contava com essa derrota acachapante. Eles estão desesperados e histéricos. É a primeira vez que essa canalhada politicamente correta é triturada sem dó nem piedade. E isto é apenas o começo de uma abençoada guinada política global desde a queda do Muro de Berlim e do esfacelamento da ex-URSS.

Como já afirmei inúmeras vezes aqui neste blog a debacle do comunismo russo e a reunificação da Alemanha não consistiu no fim do comunismo. Houve, isso sim, uma mudança no modus operandi do movimento comunista internacional. Nada mais de ataque armado com fizeram os comunistas no passado para chegar ao poder. Agora os povos indefesos estão à mercê um projeto mais eficaz, mais diabólico e terrível, que se qualifica como "marxismo cultural".

Quando você, que gosta de ser "moderninho", inserido no mainstream, vestir aquele uniforme ridículo e trepar numa bike e sair pedalando e brigando com os automóveis, você já sofreu uma trepanação virtual. O mesmo acontece se você começar a usar nas conversas palavras como "mobilidade urbana", "homofobia", "aquecimento global", "mudança climática", "sustentabilidade" ou sair por aí a defender a União Europeia, o Mercosul ou a ONU. Em ambos os casos você foi uma vítima da "desinformação", ou seja, os comunistas espertalhões do século XXI transformaram você num "imbecil útil".

Se a maioria das pessoas compreendessem isso tudo que acabo de declinar neste artigo, por certo essa violência, corrupção e mentiras não teriam adquirido esse lamentável status de normalidade. 

Todavia, nunca é tarde para a ficha cair. O ato seguinte é ter a coragem de enfrentar esses demolidores da lei, da ordem, da segurança, da decência e do respeito. Velhos de guerra, os britânicos deram o primeiro empurrão. Resta a todos os cidadãos bons, honestos e trabalhadores juntarem-se nessa luta em defesa da civilização ocidental, ou seja, a luta pela liberdade individual que é inegociável sob todos os aspectos.