A esquerda sempre usou da
dissimulação e da mentira para atingir seus objetivos. É impossível ser de
esquerda, abraçando ideais socialistas e comunistas e, ao mesmo tempo, ser
intelectualmente honesto na forma de pensar e sincero na comunicação de suas reais
intenções ao público.
Por esta razão, todo o discurso esquerdista consiste na subversão e corrupção do sentido das palavras. Assim, a esquerda fala em democracia com o objetivo de implantar uma ditadura. Ela fala em liberdade para impor um regime que cerceia a liberdade de expressão. A esquerda fala em igualdade, sem explicitar que a única igualdade possível é aquela em que todos de fato todos serão iguais, mas na pobreza e na miséria, exceto claro os integrantes do aparatchik partidário.
A esquerda fala em justiça social mirando para um regime onde a noção de justiça se esvai, pois a única noção de verdade e de justiça que passa existir é aquela ditada pelo estado, que se torna o ente de razão absoluto, nas palavras de Antonio Gramsci.
A esquerda fala em diversidade e tolerância quando almeja um regime baseado na hegemonia de pensamento, o que exclui qualquer possibilidade de tolerância, e que se vale da imposição de padrões de conduta, inclusive de comportamento, que não comportam qualquer tipo de diversidade. A esquerda fala em defesa dos direitos das pessoas homossexuais, e para isso inventou a palavra homofobia (que significa exatamente nada) quando na verdade essa mesma esquerda se inspira em ditaduras socialistas que perseguem e matam homossexuais pelo fato de serem homossexuais.
Mas atualmente estamos assistindo no Brasil uma daquelas raras situações em que a esquerda está sendo genuinamente sincera. Quando a caterva formada pela escória de delinquentes morais de esquerda começou a promover atos pautados não mais pelo discurso verbal, mas por gestos escatológicos, como cuspir em outras pessoas, urinar ou defecar em público ou ainda promover ações como a de uma mulher que essa semana realizou uma seção de depilação íntima em público, como forma de “protesto”, estamos na verdade diante da esquerda nua e crua, com o perdão do trocadilho.
Trata-se da esquerda sem a máscara do discurso enganoso, revelando-se naquilo que ela é na sua essência: uma mentalidade que está em permanente confronto com o tudo o que a esmagadora maioria da população valoriza e acredita.
E no que a maioria esmagadora da população acredita? Entre outros, acreditamos na necessária distinção elementar entre comportamentos públicos e aqueles que devem se restringir ao âmbito privado. Acreditamos na distinção clara entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Acreditamos no valor da vida humana como um bem supremo, acreditamos na liberdade, acreditamos no direito de proteger e defender nossa vida e nossa propriedade.
A ideologia de esquerda é na sua essência a confrontação direta com esse conjunto de valores e de crenças do mundo ocidental. Uma confrontação que se dá quase sempre de maneira sutil e velada, por meio do gramscianismo.
Mas excepcionalmente essa confrontação pode se dar de modo explícito e direto, como nos exemplos de que falamos aqui. A dúvida que pode permanecer é se os delinquentes morais que se prestam a este tipo de atitude, a esse discurso sem palavras de viés escatológico ou “depilatório”, conseguem perceber que estão mais do que atacando aquilo que chamam de cultura ou moral burguesa ou coisa que o valha.
O que seguramente esses delinquentes e essas delinquentes não percebem é que esses gestos tresloucados estão na verdade mostrando o que a mentalidade de esquerda de fato é e representa. São atos que, sob pretexto de transgressão, se traduzem em um exercício de sinceridade involuntária.
Entretanto, percebi que, em alguns espaços de opinião, já no início do ciclo das manifestações de rua, como no Reinaldo Azevedo, Vem para Rua, MBL e Antagonistas, vez ou outra, o tom com que atacavam os grupos à favor da intervenção eram um tanto quanto exagerados e agressivos, o que me desagradou. E o desagrado foi pela maneira com que faziam o alarido, como se se tratasse de bandidos de farda.
O Brasil, a bem da VERDADE, não seria o que é hoje se não fosse o período militar de 64. Não vou relacionar aqui os feitos e realizações, pois a relação é enorme em todas as áreas. Existe trabalho de levantamento na Internet. É só pesquisar e ver que não há parcialidade ou postura sectária no que digo.
Sinto muito que ignorantes, recalcados e despeitados não queiram reconhecer. Paciência.
Desde há algum tempo, tenho percebido, não só nesses espaços que citei, mas em outros, inclusive em um que não está mais entre nós, o Coroneleaks (antigo Coturno Noturno), essa tentativa de escanteio dos militares. Até concordo, em parte,pois fomos formados para interferir em situações de extrema convulsão social, para além de uma crise institucional. Sim, tivemos ocasiões, durante esses treze anos de total descaso com o país, em que a vontade de ver a nossa farda interferir foi grande.
Infelizmente, não temos mais pessoas com coragem moral para peitar o establishment socialista light (uma ova!) que tenta se impor ao mundo. Uma camisa de força, totalitária, sem o uso da força, mas com a força da sorrateira lavagem cerebral levada a efeito por uma enormidade de colaboradores, em todas as instâncias da sociedade.
Não acredito em ingenuidade, a não ser a dos ‘soldadinhos tolos e bobocas’. Se isso vai vingar, ainda não sabemos. Mas estamos chegando a um ponto em que as coisas estão incomodando e atitudes, corajosas, assim se espera, devem ser tomadas.
Hoje, o meu candidato, por enquanto, Jair Bolsonaro, não por ser ex-militar, não!, está sendo vilipendiado, sem a mínima razoabilidade jurídica, por um tribunal totalmente desacreditado, parcial, que, já no mensalão, colocou suas unhas e dentes de fora. Imaginem! A maior corte de Justiça do nosso país desse jeito.
Pode ser que uma luz, no último instante, ilumine as cabecinhas dos meritíssimos na hora do julgamento do “monstro” Bolsonaro.