terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Tudo “em casa”


1 de fevereiro de 2017 § 7 Comentários
vespa-feO prefeito pastor Marcello Crivella, do Rio de Janeiro, está negociando a venda para “servidores públicos” dos apartamentos da Vila Olímpica construida pela Odebrecht. A CEF vai financiar, com juros reduzidos, claro, porque como “servidor” não perde o emprego mesmo que não sirva, mesmo que se sirva, não ha risco de inadimplência. As estatais também foram mobilizadas para que seus empregados não percam a oportunidade. Topa-se tudo, ate uma espécie de “leasing” em que cada “aluguel” pago vai sendo somado como se fosse uma prestação até que o felizardo fique dono da propriedade.



Beleza, né? Ah se todo locador fosse igual ao Estado brasileiro! Como não é, a favela paga a conta, como sempre…



O Globo, que deu a auspiciosa noticia e chamou-a na 1a pagina, lembrou em destaque as queixas de australianos e argentinos sobre a qualidade dos apartamentos na Olimpiada de modo que a favela que não estranhe se depois de pagar mais este mimo aos “funças” for cobrada pelas reformas que eles vão exigir, possivelmente fazendo greves onde elas são mais eficientes, ou seja, em “áreas sensiveis” como saude, transporte ou pagamento das aposentadorias miseráveis dos favelados, como de costume. Em caso de briga interna, governo x servidores ou servidores x servidores pelo melhor pedaço da presa, aí a greve se instala no setor de arrecadação de impostos, o único órgão de todo o vasto organismo da administração pública brasileira que ainda mostra algum tipo de “sensibilidade”.
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A notícia sai um dia depois que o governo “festejou” o deficit primário de “apenas” R$ 156 bilhões, numero alcançado graças à repatriação de pouco mais de R$ 45 bilhões de dinheiro escondido no exterior, coisa que só acontece uma vez na vida. O deficit real foi, portanto, de R$ 201 bilhões, contra o que o “dream team” anunciou, energicamente, que vai “contingenciar” R$ 4,67 bi do orçamento…



As estatais, por sua vez, prosseguem no seu processo de “ajuste” de contas segundo as melhores práticas de “governança corporativa” transferindo impiedosamente grossas fatias do seu excesso mórbido de empregados para a Previdência via planos de aposentadorias incentivadas, isto é, precoces e aumentadas. É um expediente fulminante.



O cara, normalmente enfiado lá dentro por algum político, sai da conta do governo e dos ricos acionistas da Petrobras, da Eletrobras e etc., e cai na conta dos “beneficiários” do desemprego, da deseducação, da insegurança, da insalubridade, do desatendimento na hora da doença e da miséria geral que resulta dos grandes deficits nacionais. E as ações sobem na Bolsa e todo mundo ainda aplaude o “ganho de eficiência” assim conquistado.
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Por essas e outras, o IBGE registrou que a diferença média dos salários pagos no setor público e no setor privado subiu de 59% a mais para o setor público em 2015 para 64% a mais em 2016, e que o numero de desempregados bateu recorde com 12 milhões e 300 mil chefes de família na fila do desespero extremo.



Foi a primeira vez em tanto tempo que já não me lembro da anterior, que um jornal – a Folha de S. Paulo – deu manchete ao assunto que, se houvesse jornalismo honesto neste país empurrado à profundidade a que chegamos, não deveria sair das manchetes nem um único dia sequer.




O jornal não chegou a mencionar explicitamente ou especular com “especialistas” a relação direta de causa e efeito entre a gordura mórbida do estado e a esqualidez de faquir da nação brasileira, o que seria pedir demais, mas ao menos deu-se uma manchete com o assunto do qual o leitor mais atento poderá eventualmente deduzi-la já que, na mesma edição, destaca que as Minas Gerais de Fernando Pimentel, do PT, que declarou estado de calamidade e pediu ao governo federal mais dinheiro dos miseráveis para sustentar o seu funcionalismo, continuou contratando a rodo neste ano da graça de 2017 que se inicia.



Só neste mes de janeiro que acaba de acabar nomeou 1.867 funcionários novos. Também aumentou de 9 mil para 11 mil o salário dos funcionários do “poupatempo” mineiro e “promoveu” os da Secretaria da Fazenda (os encarregados da arrecadação de impostos que agora, no governo federal, têm “participação nos lucros” como na época de d. João VI) com um aumento de R$ 2,5 mil no salário. Já os 15 “conselheiros” da Cemig, tres dos quais são secretários de Pimentel, tiveram o terceiro aumento do “jeton” desde 2015.



O mimo por reunião subiu de R$ 7,1 mil pra R$ 14,3 mil por enquanto. Pros barnabezinhos, tipo professor e outros servidores que realmente servem, Pimentel tem atrasado os salários de fome desde o inicio de 2016…
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Não obstante, graças ao esforço ingente do jornalismo pátrio para bem informar, o Brasil inteiro ainda acredita que o que vai mudar ou não o seu destino é a escolha do herdeiro do trono de Teori Zavascki na relatoria dos feitos e acontecidos dos ladrões de casaca da Lava Jato, aquela operação que só “prende e arrebenta” do segundo escalão para baixo da “quadrilha” que assalta a riqueza da nação tambem por fora da apropriação indébita sistematica que está chancelado pela lei e garantida pela constituição…



Essa momentosa questão, como é adequado que aconteça numa “democracia representativa”, será decidida num quarto hermeticamente fechado do 2º andar do Anexo 2 do STF por um grupo altamente secreto de “servidores da Secretaria Judiciária” que, segundo eles próprios afirmam e dão fé – que é quanto basta neste nosso sistema inteiramente estruturado na boa fé e na confiança – que tudo será decidido aleatoriamente pelas artes de “um algoritmo”, que pinçará o nome do escolhido entre os quatro integrantes da 2a turma do STF à qual, incidentalmente, aderiu especialmente para a ocasião o ministro Edson Fachin.vespa-nova

A face ditatorial, cruel e sanguinária do progressismo


Esse texto foi originalmente publicado no blog Reação Adventista. Para ler o original, clique aqui.
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A França é, notavelmente, um dos países mais progressistas do mundo. Por progressismo entendemos uma postura política e cultural que se opõe a muitos valores religiosos e tradicionais, pretendendo superá-los. A esquerda quase inteira bebe dessa fonte, sendo o progressismo muitas vezes um sinônimo de esquerdismo. Mas também na direita há vertentes que se nutrem dessa postura, ainda que de maneiras diferentes. E a França sofre desse mal há mais de dois séculos.



Duas notícias recentes advindas justamente desse país demonstram o quanto o progressismo é uma postura frequentemente ditatorial, cruel e sanguinária. A primeira diz respeito ao vídeo “Dear Future Mom” (“Querida Futura Mamãe”). Esse vídeo foi criado pela CoorDown, uma organização italiana que defende pessoas com Síndrome de Down e é uma resposta à carta de uma grávida que descobriu que seu filho nasceria com a síndrome. O belo vídeo, que incentiva as pessoas a amarem filhos que nasçam com a síndrome, teve sua veiculação proibida na TV francesa pelo Estado.


A razão? O conteúdo do vídeo foi considerado ofensivo pelo “Conselho de Estado da França” (France’s Counseil d’Etat), que o julgou inconveniente por “causar distúrbios à consciência das mulheres que abortaram”.



Ora, pesquisas revelam que na França, 92% dos bebês diagnosticados com Síndrome de Down durante a gestação são abortados. Esses números demonstram que boa parte da sociedade francesa se tornou adepta de uma espécie de eugenia e que o Estado pretende proteger essa postura imoral através de uma atitude imoral: a censura. Em resposta a essa afronta, a Lejeune Foundation levará o caso à Comissão Europeia para os Direitos Humanos.


A segunda notícia também tem a ver com aborto. Recentemente, o Parlamento francês aprovou uma nova lei criminalizando páginas de internet que procuram incentivar mulheres a não abortar. A chamada “lei de interferência digital” pretende impedir o funcionamento de sites que “deliberadamente enganem, intimidam e/ou exerçam pressão psicológica ou moral para desencorajar o recurso ao aborto”. Os que passarem por cima da lei provavelmente pagarão uma multa de até 30 mil euros.



Os partidos franceses de esquerda apoiaram a lei em peso, enquanto os de direita se opuseram. Bruno Retailleau, do Partido Republicano, afirmou que a lei se posiciona “totalmente contrária à liberdade de expressão”. Ele ainda enfatizou que a legislação que liberou o aborto na França em 1975 previa que as mulheres deveriam ser informadas das demais opções.



Jean-Frédéric Poisson, do Partido Democrata Cristão, também pontuou algo muito relevante: o governo francês está lutando contra sites pró-vida, mas se recusa terminantemente a fazer o mesmo com páginas de internet que promovem o islamismo radical. E essa proteção aos adeptos do islamismo radical é a grande responsável pelos problemas que a França vem passando com o terrorismo.


Como podemos ver, o progressismo possui uma face ditatorial, cruel e sanguinária. Em uma busca desenfreada pela remodelação da sociedade sob uma base secular e anticristã, o progressismo não mede esforços e não mantém escrúpulos para destruir aquilo que julga ser resquícios de cristianismo e conservadorismo.



A intenção é colocar o homem no centro de tudo e fazer um mundo conforme a sua imagem e semelhança. Esse embate cultural, nas mãos da esquerda, se torna uma ferramenta poderosa para aumentar o poder do Estado, culminando em limitação da liberdade de expressão e censura. É o que a França está presenciando. À pretexto de proteger determinadas mulheres, o Estado francês coloca uma mordaça na parcela não progressista da população. Assassinato de bebês, preconceito contra portadores da Síndrome de Down, eugenia, censura, conivência com o terrorismo islâmico. O que mais virá?


Clique aqui para ver o vídeo que foi censurado pela TV francesa.

Trumpocalipse e o Fim da Idade Mídia


O fim de 2016 foi, talvez, o fim de uma era. A era em que a grande mídia ainda conseguia manipular a opinião pública e influenciar os resultados das eleições e plebiscitos. Em 2016 vimos a grande mídia errar sobre o impeachment da Dilma, o plebiscito dos Acordos de Paz na Colômbia e o referendo que determinou a saída do Reino Unido da União Européia (o “Brexit”). Mas nenhuma gafe foi pior do que prever a “derrota acachapante” de Donald Trump frente à Hillary Clinton nas eleições americanas.



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It’s over. Deal with it.


O self made man novaiorquino entrou na disputa jogando para ganhar, da mesma maneira que conduziu seus negócios ao sucesso. Eleito apesar de ter sido vítima de uma campanha midiática de difamação e chacota global, Donald J. Trump assumiu a Presidência dos Estados Unidos da América no último dia 20 de janeiro. A esquerda ainda está traumatizada com a derrota eleitoral frente a um candidato que jurava “inelegível”. Cantou vitória a campanha inteira e terminou humilhada nas urnas. Mas o dedo na ferida foi precisamente a indiferença com a qual Trump tratou os grandes veículos da mídia. Ganhou não só contradizendo as previsões da grande mídia, mas desprezando e debochando delas.



Trump é a prova cabal de a classe jornalística perdeu o poder que antes possuía nas democracias ocidentais. Isto irrita profundamente a esquerda porque ela passou os últimos 30 anos ocupando espaços na mídia para convencer o povo, através da lavagem cerebral e da doutrinação, a adotar o socialismo pacificamente. Mas a sua rede de desinformação não vai morrer assim tão rápido, é verdade: agonizará muito antes do último suspiro. 



E, como um paciente terminal que sofre de alucinações, ela morrerá gritando aos quatro ventos a América dividida, a perda dos “direitos das mulheres” (leia-se aborto), o genocídio dos negros e latinos. O fim do mundo, enfim, o apolicapse.



E o que sobra para nós, mortais brasileiros? Fugir do imaginário mundo trumpocalíptico que a esquerda criou para o seu próprio consumo, desligando a televisão e bloqueando-a no Facebook.

Antônio Gramsci e a Revolução Cultural


Esse texto tem como objetivo relatar de forma simples e explicativa as estratégias usadas pelo ideólogo comunista Antônio Gramsci para fazer com que suas idéias fossem aceitas pela sociedade.


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Quem foi Antônio Gramsci?


Antônio Gramsci era um comunista italiano de origem obscura nascido na ilha de Sardenha em 1891, 2 anos após o golpe republicano. Sem origem promissora, não parecia alguém que causaria um impacto significativo no século XX. Gramsci estudou Filosofia e História na Universidade de Turim, e rapidamente se tornou num Marxista aplicado, alistando-se no Partido Socialista Italiano. Imediatamente após a Primeira Grande Guerra, estabeleceu o seu próprio jornal radical, A Nova Ordem, e pouco depois ajudou a fundar o Partido Comunista Italiano. Antônio Gramsci foi o maior relativista que já existiu e, graças a ele, hoje a grande maioria acredita que existem “várias verdades diferentes”.


A prisão e os Cadernos do Cárcere
Antônio Gramsci, que deveria ter sido morto por Mussulini, infelizmente foi preso em 1926 pelo regime fascista italiano. Virou mito propagandístico comunista a frase supostamente dita, mas nunca confirmada, pelo juiz que o condenou: “Temos que impedir esse cérebro de funcionar durante 20 anos”.


Gramsci passou boa parte do seu  tempo na prisão escrevendo livros, chamados cadernos do cárcere, em torno das suas observações sobre História, Sociologia e teoria Marxista e, o mais importante, dando orientações de como fazer uma revolução no âmbito cultural. Publicado no mundo inteiro e em vários idiomas, seus livros orientam como fazer uma revolução cultural. Gramsci sabia que a população amava a verdade e que o único jeito de fazê-la aceitar o comunismo era mudando a sua forma de pensar. Ele analisou as revoluções em vários países e viu que implantar o comunismo à força não traria os resultados desejados. O comunista chegou à conclusão de que a revolução teria de ser lenta e no âmbito cultural, doutrinando a população para receber o comunismo e a república de braços abertos. A orientação era clara: tomar as escolas, a mídia, as universidades e as igrejas.



Doutrinação escolar
Antônio Gramsci sabia que o domínio das mentes começa dentro das escolas, inventando mentiras, criando entidades que regulamentam os livros que serão usados em sala de aula, decidindo o que os professores devem falar em sala de aula.E, mais importante, formando professores como massa de manobra e colocando eles nas salas de aula do ensino fundamental para manipular os alunos por meio da imposição de uma história mentirosa e da ocultação da verdadeira história.



Uma das orientações de Gramsci era reescrever a história nacional e contar uma história mentirosa no lugar. Por mais que existam livros conservadores contanto a verdadeira história, esses livros não são permitidos nas escolas públicas e particulares, impedindo que os nossos jovens saibam a verdade. Hoje, o brasileiro é ensinado a não questionar o professor de história em sala de aula, a acreditar nas mentiras que a maioria conta sobre o Brasil Império, a implantação da república e o Regime Militar. O professor de história e outras matérias relacionadas é visto como um deus inquestionável, ao qual o aluno deve se submeter calado e aceitar a manipulação mental, na maioria das vezes sem sequer saber que está sendo manipulado. 


O socioconstrutivismo, por meio do método Paulo Freire que é o patrono da nossa “educação”, é o instrumento de implantação dessa lei do pensamento único e coletivo. O MEC (Ministério da Educação Comunista) foi criado com objetivo de executar os planos de Gramsci tanto nas escolas quanto nas universidades, e os livros de história por ele respaldados são escritos desde um viés republicano e comunista cuja história foi reescrita. A história reescrita, somada à censura de 99 anos, fez com que a grande maioria dos brasileiros amassem a república e o comunismo.



Deformadores de opinião
Gramsci, assim como Lênin, também sabia que o controle da mídia era fundamental para o domínio das massas. Esse controle deve ser feito, e é feito, através de verba pública e infiltração nos meios jornalísticos por jornalistas comunistas, que passam a filtrar as notícias que irão ao ar para que o brasileiro não saiba a verdade.



Propagandistas de batina
O comunista Antônio Gramsci defendia que a religião não era algo a ser destruído, mas sim degenerado em um instrumento de propaganda comunista. Essa degeneração é alcançada por meio da infiltração de padres, bispos, pastores ou mesmo Papas comunistas (como é o caso do atual Papa Francisco). A esquerda clerical é a esquerda comunista infiltrada nas Igrejas Católica e Protestante, como por exemplo a Teologia da Libertação que prega que não precisamos seguir os ensinamentos de Deus, destruindo desde dentro a tradição e o verdadeiro sentido do Cristianismo. 



A CNBB foi criada com este objetivo, o de implantar a ideologia comunista dentro da Igreja Católica por meio dos seus bispos comunistas. Não é novidade hoje em dia ver um cristão defendendo o PT, o PCdoB, o PSB, o PPS, o PSDB, o PCB, o PDT, o PPL, etc. Também não é novidade vermos essas pessoas que se dizem cristãos com camisetas do Che Guevara, apoiando o feminismo ou se declarando abertamente comunistas.


Conclusão
Podemos concluir que Antônio Gramsci é o autor e mandante da construção do Brasil que temos hoje: um país que emburrece a grande maioria do seu povo por meio da mentira transformada em verdade.