terça-feira, 10 de outubro de 2017

A silenciosa conquista islâmica da Espanha

terça-feira, 10 de outubro de 2017

A silenciosa conquista islâmica da Espanha


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja

O texto abaixo foi escrito por Giulio Meotti , em  8 de Outubro de 2017

-----------------------------------------------------
"Expulsos há cinco séculos pelos cruzados cristãos, os árabes estão de volta à Espanha, usando seus petrodólares para comprar terras que foram tomadas de seus antepassados pela espada". — James M. Markham, The New York Times, 1981.
O diário madrilenho ABC ressaltou que 800 mesquitas na Espanha estão fora de controle. O diário espanhol La Razon acusou os doadores do Golfo, como o Qatar, de serem a origem da islamização da Espanha. Os sauditas também lançaram um novo canal de televisão espanhol, Córdoba TV, seguidos pelo Irã com outro canal.

Eles sonham e trabalham para recuperar o "califado perdido" da Espanha. Alguns islamistas o fazem com bombas e atropelamentos. Outros, mais discretamente, o fazem com dinheiro e dawa, divulgação do Islã. A segunda maneira pode ser ainda mais eficiente do que a primeira.

O Xeque Tamim bin Hamad al Thani, do Qatar, quis comprar a Arena de Barcelona La Monumental, de quase 20 mil lugares, para transformá-la na maior mesquita da Europa. (Imagem: Sergi Larripa/Wikimedia Commons)
     
A cerimônia realizada em 2003 foi anunciada com manchetes bombásticas: "após uma demora de mais de 500 anos, os muçulmanos espanhóis finalmente conseguiram construir sua própria mesquita à sombra de Alhambra, outrora símbolo do poder islâmico na Europa". Uma equipe da Al Jazeera foi enviada para fazer a cobertura do evento: um muezim (encarregado que chama os muçulmanos às orações do alto dos minaretes) subiu ao alto do minarete da Grande Mesquita de Granada para chamar os fiéis para a oração pela primeira vez em cinco séculos.

De Osama bin Laden ao autoproclamado califa Abu Bakr Al Baghdadi, todos os líderes da jihad global - incluindo a célula terrorista que matou 17 pessoas em Barcelona - mencionaram a Espanha no contexto dos territórios a serem conquistados pelo Islã. Há, no entanto, outras formas de conquista além da jihad. Há também "a conquista silenciosa", assim chamada pela revista francesa Valeurs Actuelles.

A conquista silenciosa é uma investida sinuosa para reislamizar a Espanha por meio de centros culturais, megamesquitas, proselitismo, conversões e investimentos financeiros. Este expediente pacífico de evocar a submissão está em andamento já faz algum tempo, sendo apoiado por uma enxurrada de dinheiro de países como o Qatar e a Arábia Saudita. Segundo o ex-comandante das forças britânicas no Iraque, General Jonathan Shaw, esses dois países em particular ativaram uma "bomba-relógio" ao financiarem a disseminação global do islamismo radical.

New York Times salientou pela primeira vez em 1981: "expulsos há cinco séculos pelos cruzados cristãos, os árabes estão de volta à Espanha, usando seus petrodólares para comprar terras que foram tomadas de seus antepassados pela espada". A Espanha naquela época não tinha sequer reconhecido o Estado de Israel e a monarquia espanhola visitava corriqueiramente o Príncipe Fahd da Arábia Saudita quando ele tirava férias no sul da Espanha. Depois foi a vez do Kuwait: "no final da década de 1980, quando a Espanha estava em plena ascensão, o Kuwait veio investir e adquirir empresas".

Desde então, as monarquias árabes tiveram como alvo a Espanha para grandes investimentos. Alguns edifícios emblemáticos de Madrid e Barcelona, isso sem falar da Costa del Sol, já são de propriedade de grupos de investimentos árabes, do Estádio Santiago Bernabeu em Madri à cadeia de hotéis de luxo W Hotel de Barcelona.

Em Marbella, a poucos metros da Mesquita do Rei Fahd, encontra-se o Alanda Hotel, que oferece alimentos e serviços halal para atender as demandas dos clientes muçulmanos. Em 2011, a International Petroleum Investment Company, controlada pelo Emirado de Abu Dabi, comprou a Cepsa, segunda maior empresa petrolífera da Espanha.

Em janeiro último o Rei Felipe VI da Espanha visitou a Arábia Saudita anunciando que a Espanha irá incrementar as relações econômicas, comerciais e de investimento com o reino islâmico. Antes disso, em 2012, a Saudi Aramco deu preferência a projetos de empresas espanholas no valor de US$700 milhões. A Espanha e o Qatar estão negociando a formação de um Fundo de investimento conjunto no valor de US$1 bilhão que possibilitará o país do Golfo a investir na América Latina.

mídia dos Emirados Árabes chamou a Espanha de "um país promissor para o investimento do mundo árabe". Depois do Qatar, foi a vez de Omã investir no mercado espanhol: Omã acaba de acordar investimentos de até US$120 milhões em uma mina de urânio na Espanha, para ser usada em usinas de energia nuclear de Omã.

Demograficamente os muçulmanos estão testemunhando um aumento surpreendente de sua população na Espanha. Em 1990 os muçulmanos totalizavam 100 mil habitantes no país. Em 2010 o número saltou para 1,5 milhão. Em 2017 está perto de dois milhões. É um crescimento de 1.900% em 27 anos.

Já há 1.400 mesquitas na Espanha. De acordo com o Observatório de Pluralismo Religioso da Espanha (uma iniciativa do Ministério da Justiça), "esse número representa 21% de todos os lugares de culto de todas as religiões presentes na Espanha".

O financiador mais prolífico de mesquitas na Espanha é a Arábia Saudita. Em 1985, usando apenas recursos próprios, o reino saudita abriu o Centro Cultural Islâmico em Madri, a maior mesquita da Europa, seguida pelo Centro Islâmico de Málaga, que os sauditas financiaram com 22 milhões de euros (hoje a região circunvizinha de Madri conta com 112 mesquitas e centros culturais islâmicos). Conforme Soeren Kern do Gatestone Institute salientou: os sauditas construíram mesquitas em tudo quanto é canto, de Marbella à Fuengirola.

Inescrupulosos governos islâmicos, como o Irã, também conseguiram se infiltrar em partidos políticos espanhóis. De acordo com uma investigação, Teerã doou dinheiro ao Podemos, partido de esquerda que surgiu como uma nova força no cenário político espanhol.

O diário madrilenho ABC ressaltou que 800 mesquitas na Espanha estão fora de controle. O diário espanhol La Razon acusou os doadores do Golfo, como o Qatar, de serem a origem da islamização da Espanha. Os sauditas também lançaram um novo canal de televisão espanhol, Córdoba TV, seguidos pelo Irã com outro canal.

Os detalhes dessa proliferação religiosa são abordados no livro A Espanha de Alá de Ignacio Cembrero. Apesar do número de igrejas católicas na Espanha não ter sofrido muita variação durante muitos anos, as mesquitas muçulmanas têm crescido a uma velocidade de 20% ao ano.

O Xeque Tamim bin Hamad al Thani, do Qatar, também quis comprar a Arena de Barcelona La Monumental para transformá-la na maior mesquita da Europa. Os Emirados Árabes Unidos financiaram a construção da Grande Mesquita de Granada.  

Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

A legítima Intervenção contra os Donos do Poder

sábado, 7 de outubro de 2017


A legítima Intervenção contra os Donos do Poder


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Dez anos atrás, quem cogitava sobre a possibilidade de Intervenção (Militar, Constitucional, Institucional ou Civil) era chamado de “maluco” ou “golpista”. A crise estrutural do Estado-Ladrão brasileiro se agravou tanto que, atualmente, o assunto apavora 11 entre 10 investidores no mercado financeiro e assusta 13 entre 13 políticos corruptos. A instabilidade política tende a aumentar, mesmo que a economia ensaie mais um habitual vôo de galinha.

A Intervenção, não importa de qual formato e modalidade, é inevitável. Não existe outro remédio democrático para impedir a hegemonia criminosa que alimenta a guerra de todos contra todos os poderes. O caos se agrava graças a uma Constituição “interventora” que permite conflitantes e diferentes interpretações. A Carta de 1988 se desmoralizou. Precisa ser substituída por uma nova - mais liberal, enxuta e definidora de princípios. É nisso que a sociedade brasileira tem obrigação de focar sua atenção.

O Brasil tem que mudar. A irresponsabilidade da esquerda – em sua versão social-democrata tucana ou comunistóide petralha, em parceria com os cínicos governistas do PMDB, PP e DEM – escancarou para todo mundo e desmoralizou o regime Capimunista e Interventor do Estado-Ladrão. O aspecto ruim é o estrago material e cultural que o Crime Institucionalizado causou. O lado “bom” é que o caos consolidou na maioria das pessoas a vontade por mudanças urgentes. Daí a popularidade da tese da “intervenção”.

Bandidos profissionais e analistas ideológicos amadores se borram com a ideia da “Intervenção Militar”. Eles aproveitam a falsa noção de “ditadura militar” – consolidada pela mídia e por ideólogos de canhota no imaginário dos brasileiros – para dar faniquitos. Os militares não querem e não darão golpe. Mas os Generais não aceitam mais a evolução da anarquia e da corrupção. Por isso, porta-vozes credenciados, como o General Mourão, o General Pujol, e o General Villas-Bôas mandam recados democráticos ao Judiciário – que as bichonas amedrontadas interpretam como “ameaça de golpe”.

Em recente artigo no Estadão, o General de Divisão na reserva, Luiz Eduardo da Rocha Paiva, rompeu, claramente, com todos os mitos acerca da natureza do intervencionismo: “A intervenção militar será legítima e justificável, mesmo sem amparo legal, caso o agravamento da crise política, econômica, social e moral resulte na falência dos Poderes da União, seguida de grave instabilidade institucional com risco de guerra civil, ruptura da unidade política, quebra do regime democrático e perda de soberania pelo Estado. Esse processo revolucionário já foi propugnado, publicamente, por líderes de movimentos pseudossociais e políticos de ideologia socialista radical, todos investindo constantemente na divisão da sociedade”.

Rocha Paiva acrescenta: “Em tal quadro de anomia, as Forças Armadas tomarão a iniciativa para recuperar a estabilidade no País, neutralizando forças adversas, pacificando a sociedade, assegurando a sobrevivência da Nação, preservando a democracia e restabelecendo a autoridade do Estado após livrá-lo das lideranças deletérias. São ações inerentes às missões constitucionais de defesa da Pátria, não restrita aos conflitos externos, e de garantia dos Poderes constitucionais, da lei e da ordem”.

Vale repetir por 13 x 13: A Intervenção é inevitável, inadiável e imprescindível. Não tenham dúvidas de que a Intervenção Constitucional acontecerá no momento exato em que as pré-condições estiverem consolidadas ou se a violência e a insegurança criminosas saírem do controle.

A revolta individual do brasileiro é contra o Estado-Ladrão. A máquina estatal fascista, nos municípios, nos estados e na União, é a inimiga de todos. É esta máquina que já promove uma “Intervenção Criminosa”. A sociedade já reage para impor a legítima Intervenção Constitucional. Os donos do poder que se preparem, porque vão sentir a ira popular.

E não adianta tentar censurar o povo, como tentou aquele deputado que serviu de laranja para a fascistagem... A verdade se impõe...


Prisioneiro dos próprios erros



Terça gorda



3 x 3



Baiano sem despacho



Cada um tem o presidente que merece





Fascistas e Rentistas contra Bolsonaro


domingo, 8 de outubro de 2017

Fascistas e Rentistas contra Bolsonaro


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, aproveitou muito bem o Festival de Jornalismo Piauí Globo News, em São Paulo, para mandar alguns recados. Após recitar um trecho do poema “Nosso Tempo”, do também mineiro Carlos Drummond de Andrade - “Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos/ As leis não bastam/ Os lírios não nascem da lei/ Meu nome é tumulto, e escreve-se na pedra.” -, Cármen do STF disparou: “Vivemos tempos de muito tumulto. Para mim, infelizmente, eu estou na presidência do Supremo e o Brasil quer uma solução para um mundo de tumulto”.
 

Cármen Lúcia associou o tumulto a um grave problema: “Hoje temos as questões gravíssimas de organizações criminosas dominando em todos os estados do Brasil. Por isso eu digo que não é cômoda, nem confortável, nenhuma poltrona na qual eu me assente, por uma singela circunstância: eu sou uma das pessoas que mais tendo informações não tenho a menor capacidade de ter sono no Brasil. Se o brasileiro soubesse tudo o que sei, tendo visitado 15 penitenciárias masculinas e femininas, seria muito difícil dormir”.

Cármen Lúcia manifestou sua preocupação direta com uma faceta do Crime. Uma pena que – talvez por força de seu poderoso cargo -, tenha incorrido em um erro habitual cometido por muitas autoridades. Focou na violência praticada pelas facções criminosas – o braço explícito das explosões de violência urbana. Também tocou nas polêmicas colaborações premiadas – que hoje abrem caminho tanto para obtenção legítimas de provas como também para ações nem tão legítimas de rigor seletivo, no pior estilo fascistóide.

Carmem Lúcia só não tratou do Crime Institucionalizado – definido claramente como a associação delitiva entre criminosos de toda espécie e membros da máquina estatal, a verdadeira geradora da quase totalidade dos crimes. O Crime não se organiza sem a ajuda ou conivência estatal. Por isso, não é surpresa o recente relatório do Tribunal Superior Eleitoral demonstrando como “facções criminosas” se infiltram e participam, diretamente, da atividade Política – que deveria ser legítima. As quadrilhas, de fino trato ou as mequetrefes, têm poder de eleger “seus” representantes.

O Brasil é um grande pesadelo. Mais parece um gigantesco manicômio penitenciário a céu aberto. Os cidadãos de bem são os prisioneiros. Reféns da hegemonia do Crime Institucionalizado. O Estado-Ladrão, sua Constituição e seu regime Capimunista viabilizam a ditadura criminosa. Os autoproclamados “donos do poder” e seus bandidos associados promovem um espetáculo fascista de violência institucionalizada. Empreendedores rurais e urbanos sentem a barbárie na pele. Seja a promovida pela máquina estatal e seus aparelhos repressivos, ou aquela praticada por assaltantes, narcotraficantes e afins.

A maioria do povo está cansada de tanta insegurança, roubalheira e covardia. Este sentimento, que beira a revolta e pode causar ou agravar grandes “tumultos”, é quem alimenta a candidatura presidencial de Jair Bolsonaro. Não é a eficácia do discurso ultraconservador do Bolsonaro que o coloca bem posicionado na corrida maluca ao Palácio do Planalto em 2018. O suposto sucesso dele, na realidade, é um reflexo da indignação popular – que beira à revolta. O Brasil se divide, claramente, entre quem é a favor do crime (ou conivente com ele) e aqueles que não suportam mais a covardia praticada pelo Crime Institucionalizado ou pelas facções criminosas dos presídios e áreas carentes.

Alguns segmentos da sociedade brasiliana, que se autoproclamam os donos do poder, não conseguem entender a realidade ou fingem que vivem no planeta manicômio. Eles promovem e acentuam as divisões e radicalismos que acirram a violência e os “tumultos”. É espantosa a atitude reacionária da esquerda radicalóide, da mídia hegemônica e do rentismo econômico contra Jair Bolsonaro. Estes parasitas estatais não entendem que, quando se ataca Bolsonaro, na verdade, agridem a maioria do povo brasileiro violentada pela máquina estatal e seu sistema de Crime Organizado e Institucionalizado. Por isso, quanto mais batem no Bolsonaro, mais fazem crescer o sentimento de revolta que ele corporifica.

O ataque infantil praticado pela Revista Veja contra Bolsonaro é um exemplo gritante da estupidez praticada pela turma Capimunista Rentista que deseja continuar mamando nas tetas estatais. O próprio Bolsonaro, em vez de ficar respondendo aos ataques, deveria deixar mais clara qual a sua proposta e visão de Estado. Se for para seguir com o modelo de Estado Interventor, parceiro do Crime, Bolsonaro deixa de ser uma ameaça ao sistema de corrupção vigente. A “alternativa” Bolsonaro não sobreviverá, caso insista apenas na repetição de clichês (supostamente) conservadores.

Inegavelmente, até agora, ele é o candidato que reflete o sentimento de descontentamento e revolta de grande parte do povo brasileiro que vive uma contradição: odeia a máquina estatal quando ela lhe oprime e prejudica economicamente, porém ainda alimenta uma ilusão de que um Presidente corajoso, no comanda desta mesma máquina estatal falida, pode liderar o milagre messiânico da salvação. Não há indicações de que essa contradição popular será resolvida até a próxima escolha do fantoche presidencial.

Agora, o que se vê claramente, é um ataque claramente fascista contra Bolsonaro – curiosamente um personagem acusado pela esquerda de ser “um fascista, defensor do golpe militar e do Estado Forte”. O recente ataque desferido pela Veja foi um tiro no pé do rentismo cínico-pragmático que comanda uma mídia que não defenda a Liberdade e não se descola do regime estatal Capimunista ou Oligarquista do Estado Interventor e gerador de dependência.

A maioria do povo brasileiro ainda não sabe o que realmente quer. Porém, já demonstra saber o que não deseja mais. Por isso, não será fácil inventar, midiaticamente, via marketagem política, uma candidatura que satisfaça um eleitorado à beira da revolta e cansado da violência praticada pela máquina estatal e os criminosos a ela associados.

O duro é ter de suportar, até a próxima eleição, um governo ilegítimo, com apenas 3% de popularidade, que a cada momento se torna alvo de mais denúncias indefensáveis de corrupção. É por isso que os Generais mandam recados diretos ao Judiciário para que cumpra, minimamente, o papel de punir os corruptos. Os militares também se sentem prejudicados pela ação criminosa e pressionados por segmentos ideológicos do Ministério Público Federal. Os Comandantes repetem que não darão golpe, ao mesmo tempo em que ressalvam que não aceitam mais os golpes dados pelos criminosos. Assim, se consolidam as pré-condições para alguma forma de “Intervenção”.

O tumulto descrito por Cármen Lúcia é um fato real. O caos tende a se agravar, ainda mais se o próximo vôo de galinha da economia não acontecer conforme profetizado pelos rentistas tupiniquins que não desejam mudanças estruturais efetivas, mas apenas reformas meia-boca. O povo perde a paciência. Os militares, claramente acuados, também. Resumindo: a porrada pode comer a qualquer momento. Pode nem dar tempo de chegar até a eleição de 2018.

Releia o artigo de sábado: A legítima Intervenção contra os Donos do Poder


Indefensável



Perdido na prisão


Acredita no Batisti?



Inocência culpada



O Samba do Ariano Retardado

Posted: 09 Oct 2017 11:38 AM PDT


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

No gigantesco manicômio judiciário em que se transformou o Brasil, Stanislaw Ponte Preta não poderia escrever o “Samba do Crioulo Doido”. O jeitinho brasileiro agora manda compor o “Samba do Ariano Retardado”. Afinal, o fascismo contamina boa parte da intelectualidade acadêmica, da mídia abestada, dos rentistas da jogatina e dos autoproclamados donos do poder. Os mantenedores do regime Capimunista, majoritariamente associados ou coniventes com o Crime Institucionalizado, simplesmente alopraram.

Quem sabe ler cenários e faz uma análise estratégica da conjuntura constata que a zelite podre no poder exala pavor por todos os buracos. Eles não conseguem responder a uma simples perguntinha: Se o Bolsonaro está com 30 milhões de eleitores, em segundo lugar nas “pesquisas”, se a Marina está em terceiro lugar e o fantástico Lula, sempre em primeiro, de onde vieram os eleitores do Bolsonaro? A resposta vale 50 barras de ouro – daquelas que ajudaram a premiar a corrupção olímpica.

A fascistada que ataca o Bolsonaro – e que só faz crescer a popularidade dele – armou mais uma daquelas inacreditáveis para induzir que existe alternativa ao nome dele... Os digitadores de aluguel espalharam uma nova pesquisa feita pelo Ibope para a Fundação Getúlio Vargas, revelando que 29,8% dos eleitores apóiam “um candidato novo, fora da política tradicional”. Só faltou escrever que o sujeito se chama Luciano Huck. A mesma pesquisa adverte que 29,3% dos entrevistados prometem anular o voto ou votar em branco na eleição presidencial de 2018...

O Bom Dia Brasil desta segunda-feira nos brindou com mais uma daquelas matérias com jeitinho de “patrocinadas pelos banqueiros”. A espetacular reportagem teve a cara de pau de culpar os 60 milhões de inadimplentes pelas altas taxas de juros... Rede Globo, você não deveria chamar as pessoas endividadas idiotas. Na verdade, a relação de causa e efeito é a contrária: temos 60 milhões de inadimplentes justamente porque as taxas de juros são altamente criminosas no Brasil. Por que os gênios globais não explicam que a usura é alta por dois motivos: 1) excesso de especulação promovida pelo sistema financeiro e 2) porque a rolagem da trilhonária dívida pública, financiada pelos bancos em troca dos juros altíssimos, ajuda a financiar os caríssimos donos do poder no Brasil?

Nas redes sociais, Negão da Chatuba roubou um texto que mandou eu copiar e colar aqui. Comenta que o Fantástico de domingo foi tão sensacional que já pode até mudar o nome pra Lacrástico! Nele aprendemos que: (abre aspas)


“1) Um casal de dois bizarros esquisitos de aparência suja, que criam os filhos homens brincando de bonecas, são mais modernos e corretos do que você, seu mauricinho retrógrado e cafona, que usa cabelo curto, faz a barba 3x por semana, usa camisa pólo de grife importada e que cria seu filho homem jogando futebol”.

“2) Chamar uma menina de princesa é uma ofensa, porque segundo a "especialista", toda princesa é loira de olhos verdes (a ignorante não sabe que há princesas de todas as etnias em desenhos animados e em bonecas)”.

“3) Segundo a outra especialista (entre aspas), não criar meninos como meninas pode gerar divisão desigual no trabalho no futuro, inclusive salarial (oi?). Porém, a ignorante esqueceu que mulheres não aguentam carregar sacos de 50 kg de cimento nas costas e, por isso, a divisão do trabalho é necessária. Foi justamente a divisão do trabalho entre trabalhos de homens e trabalhos de mulheres que possibilitou o desenvolvimento da humanidade”.

“4) 1700 assassinatos em atentados causados por psicopatas armados nos EUA, em toda a história, são muito mais relevantes do que os 60 mil assassinatos anuais ocorridos no Brasil. Mas só porque lá o acesso a armas legalizadas é facilitado, ok?” 

“5) Traficantes são intolerantes com umbandistas em comunidades dominadas por eles porque são religiosos cristãos, não porque são bandidos com ética e moral distorcidas. Fazem isso porque são crentes, entendeu?”

“6) Não há problema algum em avacalhar com símbolos do cristianismo, inclusive com Jesus Cristo, desde que você faça através de arte de gosto completamente duvidoso”.

“7) Obrigar uma criança a tocar um homem nu não fere o ECA. Só dar umas palmadas corretivas é que fere”. 

“8) Pedofilia, zoofilia e escárnio da fé alheia são totalmente toleráveis e saudáveis quando feitos dentro de um museu, em uma exposição de arte”.

“9) Marcelo Crivella é um ditador facínora porque proibiu a exposição Queermuseu no MAR, no Rio”. 

Só não dá para dar “parabéns” à Rede Globo porque a Rede Record também produziu uma reportagem digna de ganhar um verso na versão do Samba do Ariano Retartado”. A matéria senta o pau nos desempregados que ajudam a movimentar uma “máfia” de venda de passagens de bilhetes únicos, com preços subsidiados, no câmbio negro. O foco correto seria investigar como funciona, detalhadamente, este sistema de pagamento de transporte público de passageiros. Quem realmente ganha com ele? Certamente, não é o sem emprego que embolsa 10 centavos em cada viagem revendida para “espertalhões”.

“Lalau” – que era o apelido do Stanislaw e não sinônimo de “ladrão” – morreria 13 vezes do coração com um Brasil repleto de tanto “intelectual” que só tem dois defeitos: não usa corretamente o intelecto ou raciocina demais com o intestino... Haja Samba do Crioulo Doido ou sua inversão bipolar e radicalóide, o “Samba do Ariano Retartado”...

O negócio seria mudar para a Islândia – País que realizou em 2012/2013 uma inédita Intervenção Constitucional, tirou ladrões e incompetentes do poder e que agora deve até disputar a Copa do Mundo de Futebol da Rússia... Só não vou para “Iceland” porque detesto frio...

Releia o artigo desta segunda: “Petrobrás! Oh, Petrobras... Até quando continuarás sendo espoliada por suas sócias? Respondas...

Reveja o artigo de domingo: Fascistas e Rentistas contra Bolsonaro


Congresso do Avança Brasil

Nossos leitores estão convidados para o CONGRESSO ANUAL AVANÇA BRASIL – Belo Horizonte, 18/11/17

NÃO PERCA TEMPO! FAÇA JÁ A SUA INSCRIÇÃO CLICANDO AQUI: https://avancabrasil.vpeventos.com/SVN3d1lHQUtZQW89-nova-inscricao.html#/

Ouro Minas Palace Hotel

Endereço: Av. Cristiano Machado, 4001 - Ipiranga, Belo Horizonte - MG, 31160-342, Brasil / Telefone: +55 31 3429-4000