quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Os depósitos fracionados na conta de Flávio Bolsonaro e a latente má fé do Jornal Nacional

Os depósitos fracionados na conta de Flávio Bolsonaro e a latente má fé do Jornal Nacional

obre o documento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) apresentado nesta sexta-feira (18) pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, com uma lista de 48 depósitos fracionados em R$ 2 mil cada na conta do senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL/RJ), perfazendo um total de R$ 96 mil, muitos deles em horários sequenciais num mesmo dia, é importantíssimo fazer o seguinte destaque:
O próprio documento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) apresentado pelo Jornal Nacional revela que "todas as operações foram CONCENTRADAS NO AUTOATENDIMENTO" (confira na imagem abaixo) da agência do banco Itaú da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Esse detalhe é importantíssimo!




No Banco Itaú, os depósitos realizados no autoatendimento, nos caixas eletrônicos, são limitados a R$ 2 mil por envelope, com no máximo 50 notas cada um. 


Confira: https://www.itau.com.br/atendimento-empresas/ajuda/ (vá ao tópico "caixas eletrônicos Itaú")
Ou seja, se alguém pretende depositar R$ 10 mil no autoatendimento do Itaú, ele precisará fracionar em 5 envelopes de R$ 2 mil cada. Matemática simples. Por óbvio, os depósitos serão realizados em uma sequência bem curta de tempo, podendo ser, inclusive, a diferença entre um e outro inferior a um minuto.

Como apresentada pelo Jornal Nacional, a matéria foi bastante leviana e causou uma reação imediata nas pessoas, principalmente nos apoiadores. Eu, inclusive, fiquei perplexo e revoltado. Entretanto, a amiga Mirley Brandão chamou minha atenção quanto aos limites de depósito em caixas eletrônicos do Itaú e, quando fui novamente checar a matéria, lá estava a informação: "depósitos CONCENTRADOS NO AUTOATENDIMENTO".

Não é fácil lidar com a má-fé do Jornalismo brasileiro. Um balaio de jararacas...

De onde veio esse dinheiro é a história que o Queiroz e os outros deverão explicar ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro - MPRJ.
Sigamos em frente!
Jornal da Cidade Online

A realidade sobre o discurso de Bolsonaro em Davos, desmente a trupe da má fé


A realidade sobre o discurso de Bolsonaro em Davos, desmente a trupe da má fé

A trupe da má-fé está dizendo nos pergaminhos perdidos do passado que o discurso de Jair Messias Bolsonaro em Davos, Suíça, foi "superficial" e "fraco".
Penso o extremo oposto. O que assisti foi, pela primeira vez no Fórum Econômico Mundial, um Presidente da República realizar um discurso enxutíssimo e sem bobagens ufanas e mentiras eleitoreiras.
Nada de falas vazias de boa-fé ou trambiques estocadores de vento, como tantas vezes vimos sair da boca daqueles que estavam, verdade, assaltando os cofres públicos na casa das centenas de bilhões de reais.
Bolsonaro foi protocolar. Ele não foi à Suíça para ensinar uma receita de farofa de mandioca. Cumpriu seu dever e foi almoçar no "bandejão" do supermercado mais próximo. Simples assim.
Goste-se ou não do jeitão simplório de Jair Bolsonaro, não há o que reclamar de sua estreia internacional. Quem o faz, revela apenas a chatice lacônica dos derrotados.
Quem ia a Davos fazer discursos ufanistas para agradar à plateia de serviçais do pensamento minúsculo, está preso... ou prestes a encarar o xilindró!
Prefiro os enxutos honestos.

Helder Caldeira

Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista
*Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.

Em mais uma viagem pela Europa, Haddad critica Flávio, mas não explica como sobrevive sem trabalhar

Em mais uma viagem pela Europa, Haddad critica Flávio, mas não explica como sobrevive sem trabalhar




Impressionante a maledicência do poste de presidiário.
Ao mesmo tempo em que vocifera pelo mundo afora que "Lula foi condenado sem provas”, faz ilações graves contra o senador eleito Flávio Bolsonaro, claramente despejando o seu ódio contra o Presidente da República e dando sequência a velha estratégia da esquerda: “Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é”.
Nesta terça-feira (22), em Lisboa, Haddad ironizou uma suposta falta de explicações de Flávio Bolsonaro quanto às movimentações atípicas de dinheiro em sua conta.
“Se o filho [Flávio Bolsonaro] conseguir explicar essa evolução patrimonial ele deveria substituir o Paulo Guedes, porque ele seria um gênio.”
E Haddad arremata:
“Como é que alguém consegue tudo isso com salário de deputado?”.
As explicações foram dadas. Convincentes, por sinal, e com documentos.
Ora, tudo está declarado no Imposto de Renda. O patrimônio “inexplicável” a que Haddad se refere são dois imóveis, com financiamento da Caixa Econômica Federal. E mais, Flávio, além do salário de parlamentar, tem renda proveniente da atividade empresarial.
Difícil na realidade é Haddad explicar como sobrevive sem trabalhar, sem salário e em viagens constantes pelo exterior.
Parece evidente que o dinheiro da propina amealhado pelo PT ao longo de 14 anos garante a sustentação do poste e cuida do pagamento dos advogados que o defendem em seus 32 processos.
Aliás, sobre Haddad, interessante verificar como o descreveu a revista IstoÉ:
Fernando Haddad não foi escolhido pelo presidiário Lula para substituí-lo na corrida presidencial por acaso.
Ele carrega o mesmo DNA dos malfeitos de seu padrinho político encarcerado na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde abril.
O candidato do PT à Presidência responde a 32 processos na Justiça, que o colocam como um dos campeões da ficha de ilícitos cometidos na vida pública.
Na extensa folha corrida, Haddad, já réu em dois processos, é acusado de receber dinheiro de caixa dois de empreiteira condenada na Operação Lava Jato, denunciado por crimes de Improbidade administrativa, suspeito de superfaturamento de obras e serviços, acusado pelo desvio de recursos e até da aplicação ilegal de dinheiro público.

O relato esclarecedor de um ex-funcionário do BB que ocupava o mesmo cargo do filho de Mourão

Jornal da Cidade Online

O relato esclarecedor de um ex-funcionário do BB que ocupava o mesmo cargo do filho de Mourão



O cidadão Marlon Derosa, ex-funcionário do Banco do Brasil, faz um minucioso relato sobre a situação em que se envolveu o filho do vice-presidente da República General Hamilton Mourão.
Há cinco anos, Derosa era assessor empresarial, exatamente o mesmo cargo que Antonio Hamilton Rossell Mourão exercia antes da “promoção”.
Vale a pena ler. Veja abaixo a íntegra:
"Há 5 anos eu ocupava o cargo que o filho do Mourão acaba de largar - assessor empresarial (antigo sênior) em diretoria do BB.
Apesar do timing e a notícia trazer uma imagem ruim, é importante considerar a realidade que o caso se insere.
Acima do cargo do filho de Mourão existem poucos níveis hierárquicos: na ordem, salvo poucas exceções, vem cargos de: Gerente de Divisão, Executivo, Diretor e vice-presidente e Presidente. Ou seja, todos cargos gerenciais. Até existe o cargo de Assessor Master, mas até 2015 (quando eu saí), Ass. Master existia uns quatro ou cinco, apenas para alguns projetos especiais. Assim, na prática, Antônio Mourão ocupava na estrutura ordinária do BB, o mais alto cargo técnico.
O cargo imediatamente acima do que ele ocupava (Ger.Divisão) é considerado acessível apenas com um networking aliado a competência, em muitos casos, é ocupado apenas por política ou amizades, infelizmente.
Entre amigos, dizia-se que acima de assessor sênior existem "cotas" para pessoas portadores de competência, porque sentia-se que a maioria era definida apenas por indicação devido às amizade, "networking", política, etc.
Ao mesmo tempo, é óbvio que o cargo de "Assessor Especial da Presidência" é "político" e "de confiança", ainda mais no contexto da empresa que raríssimas vezes faz concorrência interna. Mas, creio que ninguém seria louco de assumir a presidência do BB e aceitar um assessor apenas por ser filho de alguém. Isso seria auto-sabotagem. Agora, concordo que foi um excesso de euforia desnecessário, pois para o grande público pega muito mal.
E mais, como buscava-se alguém especialista em Agronegócios, o nome teria que vir da diretoria que o filho do Mourão estava, há anos, estagnado na posição de sênior. Teria de ser feito então um grande esforço para driblar o nome dele e nomear um colega dele. Mas como ficaria o fator confiança? Se fosse procurar entre gerentes de divisão e executivos, teria um complicador, pois é possível que alguns tenham alinhamento alheio ao do novo presidente do BB; alguns podem ter chego lá por alinhamento ao PT, não sei. Não os conheço! mas são possibilidades.
De qualquer forma, teria que contornar o nome do Antonio Mourão dentro do contingente de maiores cargos da Diretoria de Agronegócio, que deve ter (estou chutando, pela minha experiência de BB em Brasília), uns 45 assessores sênior; 15 ger. divisão e uns 5 executivo (era assim na minha diretoria). Seria entre esses que teria que escolher.
Carreira em Y e diferença salarial
A diferença salarial entre os cargos é algo natural no BB. É comum gerente ganhar o dobro que seu subordinado e com dois níveis de alteração facilmente o salário triplica.
Para qualquer cargo que ele fosse promovido, seu salário passaria dos atuais 14 mil para uns 20 mil (ger. divisão), ou os mesmos 36 mil (pois Executivo ganha mais ou menos isso também). É a estrutura da empresa. As diferenças salariais são altas mesmo.
O BB diz que tem um plano de carreira em Y, ou seja, tanto em cargo técnico quanto em cargo gerencial deve-se ter as mesmas possibilidades de crescimento em termos de hierarquia e salário. Mas na realidade isso não funciona muito bem porque nos cargos técnicos a carreira fica estagnada no Assessor Sênior. Isso explica em parte o porquê de Antonio Mourão estar estagnado na carreira, talvez. Por esse problema, vi muitos bons técnicos que viraram gerentes medianos (ou medíocres) por terem ficado por 10 anos ou mais na posição de sênior e sem meios para continuar crescendo, vão para cargos gerenciais.
Então, podemos dizier que, se existe um cargo técnico acima de Assessor Sênior e Master (como disse, são pouquíssimos Ass. Master que existem), é exatamente o cargo de Assessor da Presidência, que obviamente, demanda altíssimo grau de confiança.
Concorrências internas por processo seletivo e indicação
Assim como a "cota para portadores de competência" em níveis acima do Ass. Sênior (e até assessor Sênior é um cargo semi-político/networking), podemos dizer que no BB existe cota para vagas a serem preenchidas com processo seletivo formal.
Eu fiquei 8 anos na empresa, fui do primeiro cargo até sênior e NUNCA FIZ UMA ENTREVISTA FORMAL. A estrutura da empresa é assim. Embora o BB seja visto até fora do Brasil como referência em Recursos Humanos, na prática, um percentual baixíssimo das vagas de Brasília são preenchidas por processo seletivo. Predomina a indicação entre gestores, muitos são realmente indicados por sua competência, alguns indicados pelo relacionamento, amizades ou mesmo política.
O que está em jogo?
A oposição óbvio que gostou da notícia. Mas apoiadores de Bolsonaro sabem que há muito mais em jogo. Entrar na onda de mimimi por essa nomeação eu acho desnecessário. A notícia virou trend no mesmo dia em que o Chanceler confirmou que não iremos manter o pacto de imigração da ONU, por exemplo.
Eu não apoio Bolsonaro para que ele faça nomeações mais justas, mas porque é a única opção para se contrapor a nova ordem mundial, a ideologia de gênero, aborto, o único disposto a enfrentar 60 mil assassinatos ao ano etc etc.
A popularidade do governo e a força de seus defensores será enfraquecida a cada episódio como esse. Depois de diversos episódios assim, em algum tempo, a oposição terá mais capacidade de balançar as estruturas com uma FAKE NEWS completamente inventada ou com algum neocon que de fato fizer uma grande burrada. Esse é o sonho da esquerda. Para boa parte do eleitorado que elegeu Bolsonaro, infelizmente, a aversão aos privilégios e a corrupção são maiores que sua aversão ao assassinato de milhares de brasileiros inocentes, ao aborto e muitos crimes piores. Isso é um prato cheio para a oposição e um eventual retorno de governantes do grupo do teatro das tesouras."
da Redação

Bolsonaro em Davos: A tragicômica amnésia da esquerda


Bolsonaro em Davos: A tragicômica amnésia da esquerda

A estreia internacional do presidente Jair Bolsonaro revelou bem mais do que sua capacidade de quebrar protocolos oficiais, despistar a imprensa e ir almoçar num self-service de supermercado, ou sua emoção legítima ao discursar, agora na condição de Chefe de Estado, para uma miríade de líderes, investidores, empresários e jornalistas dos quatro cantos planeta. A edição 2019 do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), exibiu a faceta mais dramática da esquerda brasileira: a amnésia.
Em seis minutos, Bolsonaro apresentou um discurso enxuto e sem fantasias. Foi direto aos temas de interesse de quem vai a Davos para o meeting anual, apresentando as linhas gerais do que pretende realizar em sua gestão, com foco principal nas privatizações, no equilíbrio fiscal, na segurança jurídica e no combate à corrupção. Consumiu outros oito minutos respondendo, com clareza apesar da tensão, às questões capciosas do alemão Klaus Schwab, fundador do Fórum. Com apenas 22 dias de governo, após assumir um país devastado e em frangalhos, a estreia internacional do novo presidente do Brasil cumpriu sua missão.
No entanto, esses 14 minutos de bolsonarismo na Suíça causaram uma verdadeira tromba d’água de lágrimas entre os notórios “especialistas” da imprensa, repercutindo diretamente nas redes sociais. O jornal espanhol El País cravou que “o discurso de Bolsonaro decepcionou Davos”; a BBC disse que o presidente “perdeu a chance de mostrar uma agenda”; o norte-americano The New York Times classificou Bolsonaro como “a antítese de quem participa do evento” e “a face do populismo em Davos”, usando expressões como “Trump dos Trópicos”. Já as milícias entocadas no jornalismo brasileiro partiram para o ataque, recheando sites e blogs com barbaridades que foram de “fiasco internacional” à “vergonha para o Brasil”, enquanto os telejornais das grandes emissoras limitaram-se ao tom lacônico, quase um desprezo arrogante. Um espetáculo de má-fé, em suma.
Em dias assim, é notável como a amnésia pode ser uma oportuna aliada. Fingir esquecimento, ser vítima de lapsos seletivos de memória, é algo próprio a quem faz da crítica um mero para-lama de carro velho com pneu careca.
Então, que tal uma visita ao passado recente, para tentar reavivar a lembrança do que era o Brasil há cinco anos e o que disseram, à época, esses doutos “especialistas”. Ao final, é você, leitor ou leitora, quem irá tirar sua própria conclusão. Vamos lá?
Há exatos cinco anos, em janeiro de 2014, a então presidente Dilma Rousseff debutava em Davos.
Nos três primeiros anos de seu mandato preferiu não ir ao Fórum Econômico Mundial. As manifestações de junho de 2013 sacudiram seu governo, já cambaleante pela política econômica esquizofrênica e pelos primeiros sinais de que a era PT chegaria ao fim em breve. Ainda assim, Dilma discursou por 35 minutos, apresentando um Brasil idílico, “uma das mais amplas fronteiras de oportunidades de negócio”, onde “o controle da inflação e o equilíbrio das contas públicas são requisitos essenciais” e, pasmem os desmemoriados, concluiu afirmando que “a responsabilidade fiscal é um princípio basilar de desenvolvimento econômico e social”.
Esse carrossel de falácias rendeu manchetes nos principais jornais do mundo. O respeitado Financial Times não poupou elogios e estampou que a presidente do Brasil havia lançado “uma ofensiva de charme sobre as corporações”; a BBC disse que Dilma havia feito “um discurso sob medida”; o ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Enrique Iglesias, avaliou a fala como “positiva e realista do potencial do Brasil”; já Carlos Represas, presidente latino-americano da Bombardier — empresa que dois anos mais tarde se uniria à Airbus para fabricação de aeronaves de médio porte com o objetivo derrubar a brasileira Embraer — avaliou que Dilma havia feito “um bom apanhado de suas realizações e planos” e concluiu garantindo ter “gostado muito” do que ouviu; executivos de empresas brasileiras, como Bradesco e Itaú, saíram da apresentação dizendo-se “convencidos de que a direção do governo Dilma é correta”. Pois é... deu no que deu!
A propósito, essa viagem internacional de Dilma Rousseff gerou escândalos que até hoje repercutem nas contas públicas brasileiras.
Depois de toda conversa fiada em Davos, a imensa comitiva oficial — foram necessárias duas aeronaves: o Avião Presidencial Brasileiro e outro jato da FAB — fez uma polêmica escala, fora da agenda, em Portugal. Em Lisboa, a trupe vermelha ocupou 30 suítes nos luxuosos hotéis Ritz Four Seasons e Tivoli. Sua Excelência ficou na suíte presidencial do Ritz pela bagatela diária de R$ 26 mil, então equivalentes a 36 salários mínimos.
Além disso, o crème de la crème da comitiva foi jantar às margens do Rio Tejo, no Eleven, o mais badalado restaurante lisboeta, flagrados à saída carregando sacolas com vinhos caros e outras “lembrancinhas”. Como esquecer a famigerada foto da presidente aparentando ter exagerado um pouquinho nos vinhos portugueses durante o jantar? Tem gente que esquece!


Cereja desse bolo de tolos, a turma deixou Portugal e foi direto para Cuba, onde Dilma Rousseff desembarcou para inaugurar o Porto de Mariel, obra faraônica e superfaturada executada pela Odebrecht e escandalosamente financiada pelo dinheiro dos pagadores de impostos brasileiros através do BNDES, em acordo firmado pelo então presidente Luiz Inácio da Silva — vulgo “Lula” — e a ditadura cubana, cujo sigilo dos documentos se estenderá até 2027.
Em números oficiais da negociata, o Brasil emprestou à Cuba US$ 682 milhões — cerca de R$ 2,5 bilhões —, cujas prestações vão até 2034. No entanto, desde junho de 2018 o governo cubano oficializou o calote e parou de pagar a dívida. E quem é o fiador desta bagaceira? O Fundo de Garantia à Exportação (FGE), criado pela Lei nº 9.818/1999 e bancado pelo Tesouro Nacional. Ou seja, o dinheiro do Povo brasileiro pagou pelo porto cubano e também está pagando pelo calote.
Agora, após este breve passeio pela memória recente, deixo com você, caríssimo leitor ou leitora, o direito de concluir aquilo que melhor entender como moral da história.
De minha parte, cumpre apenas salientar que considero absolutamente tragicômica a amnésia da esquerda e de seus tentáculos midiáticos. Não respeito aqueles que tão vergonhosamente desprezam a memória.

Ex-jogador de Volei confirma pagamentos a Flávio e frustra repórteres da Folha


Ex-jogador de Volei confirma pagamentos a Flávio e frustra repórteres da Folha



Logo após a entrevista deste domingo (20) do senador eleito Flávio Bolsonaro, esclarecendo as questões dos depósitos fracionados em sua conta corrente, os repórteres do jornal Folha de S.Paulo saíram desesperados a procura do ex-atleta Fábio Guerra, o comprador do imóvel.
A intenção evidentemente era “desmascarar” o senador, dando continuidade à perseguição contra o alvo principal, o Presidente da República.
Entretanto, para decepção dos repórteres, Fábio Guerra confirmou integralmente a versão de Flávio.
Disse que pagou cerca de 100 mil reais em dinheiro vivo para quitar parte da compra de um imóvel na zona sul do Rio de Janeiro.
O ex-jogador de vôlei de praia, confirmou ainda que os valores foram repassados entre junho e julho de 2017, período em que o Coaf apontou depósitos suspeitos na conta do filho de Jair Bolsonaro.
Praticamente enterrou o assunto.

Folha de S. Paulo – Chanceler brasileiro se refere a Maduro como 'ex-presidente' da Venezuela


Ernesto Araújo fez novo gesto contra a ditadura que governa o país vizinho

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, se referiu a Nicolás Maduro nesta terça-feira como "ex-presidente" da Venezuela, em mais um gesto da diplomacia brasileira contra o ditador venezuelano.

Maduro tomou posse para o seu segundo mandato em 10 de janeiro, mas a sua legitimidade foi questionada pelos países que compõem o Grupo de Lima, entre eles o Brasil. Os chanceleres desses países assinaram uma declaração, no início de janeiro, na qual pediram que Maduro não assumisse o mandato, sob a justificativa de que o pleito presidencial realizado em maio do ano passado não foi "livre, justo e transparente".

Araújo citou o ditador venezuelano como "ex-presidente" em uma publicação no Twitter na manhã desta terça. O chanceler brasileiro usou o termo ao comentar uma decisão do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela no exílio, uma corte constituída pela Assembleia Nacional, órgão legislativo controlado pela oposição. Tanto a Assembleia quanto o tribunal no exílio não são reconhecidos pelo chavismo e tiveram seus poderes esvaziados por aliados de Maduro.

No documento citado por Araújo, o presidente do tribunal em exílio, Miguel Ángel Martín, pede que os venezuelanos e as forças armadas do país não reconheçam a autoridade de Maduro e considerem a Assembleia Nacional como único poder legitimamente constituído na Venezuela.

“Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela apela ao povo e às forças armadas venezuelanas para que não mais reconheçam a autoridade do ex-presidente Nicolás Maduro e se subordinem à autoridade legítima exercida pela Assembleia Nacional”, disse Araújo na rede social.

O ministro de Relações Exteriores está em Davos, na Suíça, onde acompanha a comitiva do presidente Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial.

Na semana passada, ele foi o anfitrião de uma reunião no palácio do Itamaraty, em Brasília, com alguns dos principais líderes da oposição a Maduro que vivem no exílio. Além de Martín, participaram do encontro organizado por Araújo o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, o deputado Julio Borges e o dirigente do partido Voluntad Popular Carlos Vecchio.

A organização de um evento com dissidentes do regime chavista e os termos utilizados pela chancelaria brasileira após o encontro da semana passada representaram o mais duro gesto do Brasil contra Maduro até o momento.

No comunicado, o Itamaraty diz que "o sistema chefiado por Nicolás Maduro constitui um mecanismo de crime organizado", que "está baseado na corrupção generalizada, no narcotráfico, no tráfico de pessoas, na lavagem de dinheiro e no terrorismo".

O documento do Itamaraty também sinaliza que o Brasil pretende reconhecer Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, como mandatário legítimo da Venezuela caso o órgão legislativo o declare presidente para comandar uma transição democrática.

O reconhecimento de Guaidó como presidente é um dos principais pleitos das forças oposicionistas venezuelanas que estiveram em Brasília na semana passada.

O Globo – Em Davos, Bolsonaro promete reformas e abrir a economia


Em conversa com empresários, presidente afirmou que Brasil não deixará acordo do clima

VIVIAN OSWALD* E JOÃO SORIMA NETO
DAVOS (SUÍÇA) E SÃO PAULO

Em sua primeira viagem ao exterior, o presidente Jair Bolsonaro se comprometeu no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), coma implementação de uma agenda liberal, pautada por reformas estruturais, abertura comercial, redução de impostos e privatizações. O discurso, deseis minutos, foi considerado genérico mas direto pela plateia de investidores e executivos globais. Bolsonaro também defendeu a expansão do agronegócio com respeito ao meio ambiente. Em encontro posterior com empresários, afirmou que, “por ora”, o Brasil permanecerá no Acordo de Paris, que pretende conter as mudanças climáticas.

No Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, o presidente Jair Bolsonaro fez seu primeiro pronunciamento para uma plateia internacional. Em um discurso de seis minutos, ele prometeu promover a abertura comercial do Brasil, levar adiante as reformas e facilitar o ambiente de negócios, com medidas como corte de impostos e privatizações. O plenário estava quase cheio e, após o discurso, os presentes aplaudiram, mas não houve entusiasmo. Alguns especialistas apontaram a falta de detalhes em seu programa econômico, particularmente em relação à Previdência, mas outros consideraram o discurso pragmático, já que o próprio Bolsonaro tem afirmado que o ministro da Economia, Paulo Guedes, é quem vai discutir detalhes com executivos e investidores.

— Vamos diminuir a carga tributária, simplificar as normas, facilitando a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos. Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas. O Brasil ainda é uma economia relativamente fechada ao comércio internacional, e mudar essa condição é um dos maiores compromissos deste governo — afirmou Bolsonaro, acrescentando que, até o fim de seu mandato, o Brasil estará no ranking dos 50 melhores países para fazer negócios.

O presidente citou ainda como trunfo a presença do ministro da Justiça, Sérgio Moro, para mostrar o compromisso do novo governo em combater a corrupção e a lavagem de dinheiro.

Bolsonaro foi o primeiro líder latino-americano a discursar na sessão de abertura do encontro. Ao apresentálo, o fundador do Fórum, Klaus Schwab, destacou que o Brasil é a oitava maior economia mundial e tem a sexta maior população do planeta.

Depois do discurso, Bolsonaro respondeu a algumas perguntas de Schwab. Era possível ver que o presidente brasileiro tinha fichas em suas mãos enquanto falava. Segundo o jornal britânico Financial Times, a primeira aparição internacional de Bolsonaro foi “cuidadosamente controlada”.

Schwab perguntou quais serão as medidas do novo governo. Bolsonaro respondeu que pretende diminuir o tamanho do Estado e levar adiante as reformas da Previdência e tributária. Disse ainda que iria retirar “o viés ideológico do nosso comércio” e fazer negócios “com aqueles que têm práticas semelhantes às nossas”.

Para quem quer fazer negócios com o Brasil, o discurso bastou para ter a certeza de que a agenda econômica liberal de Guedes tem a chancela do presidente. E era isso o que o mercado queria ouvir, ainda que alguns sentissem falta de mais detalhes.

— Foi um pouco frustrante porque não havia muitos detalhes sobre o que pretende fazer, mas certamente os objetivos amplos foram muito estimulantes — afirmou o economista-chefe da consultoria IHS-Markit, Narima Behravesh.

NOBEL: ‘ELE ME DÁ MEDO’

Para alguns especialistas ouvidos pelo GLOBO no plenário do Fórum, o discurso de Bolsonar o foi oque esperavam.

— Os detalhes do que pretende fazer e o timing de reformas têm de ser anunciados no Brasil —disseram representantes de instituições financeiras brasileiras.

Para o jornalista de uma rede de TV dos Estados Unidos, que acompanha Davos há oito anos, Bolsonaro “passou na prova” da estreia em Davos. A avaliação é que, se tentasse fazer um discurso marcante, poderia errar.

Mas o presidente brasileiro não deixou uma boa impressão no economista Robert Shiller, vencedor do Prêmio Nobel em 2013:

— Ele me dá medo — afirmou Shiller ao Valor. — O Brasil é um grande país e merece alguém melhor.

Já a representante de uma empresa alemã de energia, que também preferiu não se identificar, afirmou que o presidente não trouxe nada de novo. Ela queria respostas sobre as reformas e o compromisso do Brasil de crescer respeitando o meio ambiente.

Para o economista Sergio Vale, da MB Associados, o discurso “foi um convite ao investimento estrangeiro”:

—No geral, é tudo o que os investidores gostariam de ouvir, mas sem o detalhamento desejado em algumas partes, como no caso da Previdência — disse Vale, que considerou positiva a estreia de Bolsonaro em Davos.

O economista e ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola também considerou o discurso positivo:

— De fato, não fazia sentido dar detalhes da reforma da Previdência a uma plateia em Davos.

FORA DO HÁBITAT

Para o operador de Bolsa da corretora Renascença, Luis Roberto Monteiro, o mercado não esperava mesmo ouvir detalhes sobre a reforma das aposentadorias:

—A expectativa fica para a apresentação dos detalhes da reforma da Previdência ao Congresso.

Já para o cientista político da consultoria Tendências, Rafael Cortez, o discurso foi pouco ambicioso.

— Faltaram referências históricas, um discurso mais forte, mais profundo, com destaque de pontos importantes da agenda do governo. Faltou fazer uma análise da conjuntura econômica, que após a eleição de Bolsonaro está mais positiva, com a valorização de ativos brasileiros. Isso poderia ter trazido mais impacto ao discurso —afirmou.

Cortez avalia que essa falta de profundidade nos temas econômicos possa ser explicada pela falta de familiaridade do presidente com assuntos como a Revolução Industrial 4.0, tema do Fórum:

— Aquele não é o hábitat natural do presidente. Talvez por isso o discurso não tenha sido mais ambicioso.

*Enviada especial Colaborou Daniel Rittner, do Valor