quarta-feira, 22 de junho de 2016

Meninos vestidos de meninas: por que virou modinha?




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Todo santo dia a nossa timeline do Facebook é invadida pela “notícia” viralizada de algum menino que resolveu ir para a escola vestido de menina, recheada por um textão com rigorosamente os mesmos elementos: como as pessoas acharam estranho, como achar estranho é ser preconceituoso, como precisamos mudar a sociedade inteira para que ela deixe de achar estranho algo inusual, pois isto é preconceito.


Uma das questões mais importantes e óbvias sobre isto é deixada de lado: por que de repente meio mundo resolveu fazer parte disso? Por que virou modinha? E por que, sobretudo, por que tais pessoas se consideram revolucionárias e “contrárias” ao establishment, justamente fazem o que o establishment manda que elas façam?


Há uma contradição óbvia em seus discursos: querer chocar a “sociedade tradicional”, tirando-a de seus alicerces de sustentação e conforto, como se precisassem atentar para alguma realidade para a qual o luxo da civilização ocidental cegasse seus membros, para, no segundo seguinte, considerarem-se vítimas de “preconceito” por terem chocado a sociedade.



Como se, afinal, de um pedreiro com dificuldade intelectual ao papa, ninguém soubesse o que raios vai acontecer se um galalau cheirando a testosterona e voz de barítono vestisse uma roupa desenhada para o sexo feminino. Oooooohhhh.



Mas todo o teatrinho depende, justamente, desta contradição. Não adianta apontá-la: ainda que inconscientemente, o jovem vítima do modismo sabe que depende dela. É aquele jovem que seria hippie psicodélico nos anos 60, seria disco black power nos anos 70, seria rockeiro colorido nos anos 80, seria grunge na primeira metade dos anos 90 e clubbers na segunda metade, seria emo nos anos 2000 e é petista e feminista nos anos 2010. Tudo porque jura que está indo contra tudo isto que está aí. Que estão pensando com a própria cabeça. Que faz tudo isto contra a sociedade, sem perceber que obedece o que a sociedade manda sem um pio de questionamento.


Por que meninos se vestem de menina?


Ao contrário do que hoje comumente se pensa, a gênese da “ideologia de gênero” é bem mais antiga do que o feminismo moderno, e não está no mundo anglo-saxão das suffragetes britânicas e nem do movimento operário americano.


Em Sussurros: A vida privada na Rússia de Stalin, Orlando Figes, o maior especialista vivo na história soviética, conta que logo depois da Revolução Russa já havia pedagogos soviéticos propondo criar as crianças pelo Estado, sem pai nem mãe, coletivamente em fábricas, sem gênero etc.


Na verdade, não exatamente uma novidade: no próprio Manifesto Comunista Karl Marx e Friedrich Engels já propunham que a fábrica, a “antítese histórica” do materialismo dialético, deveria servir para substituir a família. A família, de acordo com a tese marxista, era parte da superestrutura (como a cultura, as instituições e o próprio Estado), que servia apenas para encobrir a infraestrutura, a relação de produção. A família, portanto, era um engodo: servia tão somente para proteger uma infraestrutura que, na visão marxista, era o mal em si: a propriedade privada.


Tal visão teve um refluxo muito grande com a virada da Escola de Frankfurt na Alemanha, de Foucault na França e Gramsci na Itália na década de 60. Sobretudo os “frankfurtianos” perceberam que a relação em Marx estava invertida. Não era a família que “protegia” a propriedade privada, muito ao contrário: a instituição da propriedade privada é que protegia a família.


professor-drag-queenA família quis sempre existir, com naturalidade. A propriedade privada permitia um poder familiar (o que hoje é chamado de “patriarcal”) e nuclear, bem distinto do poder completo do Estado. Se uma família possuía propriedade que não podia ser tomada pelo Estado nem ser dividida, ela estava a salvo tanto da velha aristocracia rural do feudalismo quanto dos movimentos revolucionários pós-1789 e suas ganas de controlar completamente a sociedade.


Tal estrutura é tão antiga quanto a humanidade: foram grandes impérios buscando uma forma de controlar seus inimigos que destruíram a família. Os escravos romanos eram “feitos” em verdadeiros bacanais: sem saber quem é o pai e a mãe, o único “responsável” a cuidar do infante é o Estado, que pode usar aquele indivíduo como legítima propriedade.


Percebendo o erro de Marx, a vanguarda revolucionária deixou de ser o “operário” (que é conservador e quer saber de pagar as contas da família) e passou a ser o lumpesinato, os improdutivos urbanos. 


Quanto mais prazer auto-centrado, menos ligação com trabalho e mais busca de atalhos para conquistar algo, melhor. O ardor revolucionário passou a ser prerrogativa da bandidagem e dos hedonistas. 


Eles tinham instinto para a revolução, eles não possuíam ligações familiares (uma instituição que, na concorrência com o impessoal poderio estatal, sempre vence). Eles sempre quiseram coisas fáceis, em grupo, prazenteiramente e sem nenhuma moral “atrasada”.


Hoje vivemos uma nova fase desta dissolução do sujeito, potencializada. Acredita que alguém querendo “chocar a sociedade” e achar que está mudando o mundo por usar um salto alto e inverter roupas de homem e mulher (uma simples calça jeans foi a invenção mais universalizante do mundo) vai protestar contra Pasadena, vai criticar o petrolão, vai enxergar a crise falindo todas as empresas ao redor dele, se o partido destruindo tudo diz que acha que ele é lindo e ninguém mais acha?
parada-gay-feliciano-psolSem os operários e velhos sindicatos, valeu muito a lição do marxista argentino Ernesto Laclau: se não há uma “classe trabalhadora”, basta-se criá-la artificialmente chamando-a assim. Os ricos podem se tornar “operários”, os pobres podem ser “burgueses” (ou, hoje, “coxinhas”). 


 Basta se adequar a um discurso. O gari cujos filhos foram mortos por Achille Lollo, o terrorista italiano que ajudou a fundar o PSOL com Heloísa Helena, eram muito mais pobres do que ele. Mas o gari era “reacionário”, Lollo o “operário revolucionário”. Sem os velhos sindicatos, resta-se criar novos estamentos: os estudantes revoltados e ainda improdutivos. As mulheres. Os negros. Os gays.


Acreditando-se serem finalmente protagonistas únicos não apenas de seus próprios destinos, mas de toda a sociedade e do futuro da humanidade, estes grupos escolhidos a dedo (verdadeiras construções sociais) se tornam um exército com obediência extrema (“imitar é uma forma de obedecer”, como já notara o grande estudioso de movimentos de massa, Eric Hoffer) e podem ser livremente manipulados para o que quer que um governante queira, em troca de um elogio e “aceitação” que ninguém mais na sociedade lhe dá.


Enquanto se preocupam apenas com suas funções fisiológicas, as hostes esquerdistas se cegam a qualquer coisa realmente importante da vida real. Desde obras como Eros e a Civilização de Herbert Marcuse ou História da Sexualidade de Michel Foucault, o sexo, a atividade mais privada e individual possível, foi invertido e alçado à maior categoria politica, pública e de discussão aberta.


Tomando de empréstimo a “quebra de tabus” da psicanálise em relação ao sexo e integrando-a aos ditames do marxismo, o sexo deixa de ser um fim em si para se tornar um meio político. Nenhuma dessas pessoas hoje faz sexo: elas fazem propaganda política. O poder é o fim.


Por isso a era do “sex lib” teve o sexo mais mecanizado e cheio de regras de todos os tempos: sem questões políticas levantadas a partir da frustração sexual, o sexo deixa de ser politicamente atraente. O mundo subtraído a um reino de feministas e ativistas sexuais bafejando suas insatisfações privadas em público e inventando simulacros com linguagem acadêmica para ameaças e conflitos incompatíveis com sua realidade não é um desvio da liberação sexual, mas seu próprio objetivo consubstanciado.


O tenebroso na história é pensarmos em como recuperar algum grau de consciência em jovens, sobretudo os jovens envelhecidos. Com uma meia dúzia de bordões e palavras chiques repetidas irrefletidamente, qualquer um deles se acha “crítico”, sem perceber que é tão modista quanto uma patricinha seguindo o catálogo outono-inverno da Ralph Lauren.


homem-vestido-bolsa_familhaOs jovens tentando chocar a sociedade, e depois chocados porque a sociedade lhes devolveu bocejos e risadas, são capazes de encontrar uma agenda oculta em tudo: exceto nos discursos que obedecem e repapagaiam cegamente.


Reduzidos ao propagandeamento de sua própria fisiologia e de desejos artificiais colocados como naturais, se cegam à realidade de quem precisa trabalhar para pagar impostos, criar uma família, pensar nas crianças e nos idosos e numa moral e numa cultura maior do que o hedonismo e os chiliques fúteis e fabricados em linhas de produção fordistas de ideologias.


Acreditando que pensam por si próprios, nunca serão capazes de perceber que apenas políticos ruins podem tirar proveito de frustrações forçadas ao lhes renderem um elogio falso chamando o feio de bonito, tornando-os auto-centrados e umbigóides, monotemáticos e presas fáceis de qualquer engenheiro social tentando remodelar todo o desenho do convívio humano, usando-os como desculpa e infantaria de uma “aceitação” obrigatória diante dos “preconceituosos” que ainda insistem em não achá-los lindos e inteligentíssimos.


Precisando do Estado para achá-los interessantes, já que as pessoas não os acham, aceitam qualquer desmando brutal dos governantes em troca dos únicos elogios que receberão na vida.

Comandante de batalhão da PM pode ser punido por apoiar Jair Bolsonaro




A ditadura do fascismo cultural está em polvorosa depois que o STF transformou Jair Bolsonaro em réu por ter dito que “Maria do Rosário não merece ser estuprada”. Agora conforme o Extra, o sempre truculento PSOL deu um passo além:
O comandante do 12º BPM (Niterói), coronel Fernando Salema, poderá ser punido por declarar apoio à família Bolsonaro em um evento sobre segurança pública no município, realizado Clube Português, no dia 27 de maio.

Fardado, o oficial chama o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) de “nosso presidente”, antes de presenteá-lo com uma camisa do Botafogo e número do partido. O comandante também homenageia o deputado estadual Flavio Bolsonaro, pré-candidato à Prefeitura do Rio.

“Nosso grande presidente já, né? Vamos profetizar”, disse Salema, ao entregar o presente ao deputado federal.Bolsonaro mostra presente de Coronel Salema (ao fundo).

Os cinco deputados estaduais do PSOL na Assembleia do Rio enviaram uma representação contra o coronel à Secretaria de Segurança, à Ouvidoria da Polícia Militar e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A bancada pede que os fatos sejam apurados e que o comandate sofra as “medidas disciplinares cabíveis”.

Os parlamentares ressaltam que o comandante infringiu o Estatuto dos Policiais Militares do Rio, que proíbe o uso de uniforme em reuniões ou manifestações de caráter político-partidário.Pela participação dos Bolsonaro no mesmo evento, o coordenador estadual da fiscalização de propaganda, juiz Marcello Rubioli, pediu que o Ministério Público Eleitoral abra processo por propaganda eleitoral antecipada.

Procurada, a Polícia Militar ainda não se manifestou sobre a representação contra o coronel Salema.
Como lembrou um leitor, o PSOL é o partido que queria a desmilitarização da polícia. Agora interpreta o regulamento militar de forma fascista.


Enquanto isso, estou achando muito estranho esse torpor dos eleitores de Jair Bolsonaro (e eu não sou um deles). Será que eles não vão se rebelar contra isso? Vão aceitar todas essas violações à liberdad sem fazer nada?

O dia em que Bolsonaro aprendeu o que significa “homenagem ao Coronel Ustra”



O dia em que Bolsonaro aprendeu o que significa “homenagem ao Coronel Ustra”

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No dia da votação do impeachment, o deputado Jair Bolsonaro entrou para a história, de maneira negativa, ao elogiar o Coronel Ustra, torturador dos tempos do regime militar.


Muitos dos adeptos de Bolsonaro passaram a defender a memória do falecido coronel. Vários se orgulhavam de estar “reescrevendo a história, e contando as coisas do jeito certo”. Era incrível notar, porém, que eles todos pareciam (e ainda parecem) ter entrado em estado de histeria, não percebendo o absurdo em seu comportamento: em pleno 2016, víamos alguém que deveria defender a liberdade – contra a tirania petista – se posicionar a favor de uma ditadura militar.


Mais curioso ainda era notar como eles pareciam se espantar com o espanto das pessoas de direita em rejeição a esse discurso. Era quase como se dissessem: “Como você pode ser contra os elogios aos militares?”. Enfim, ficava claro que eles não percebiam o quanto pareciam insensíveis à razão.


Pois hoje Bolsonaro foi vítima de uma ação ditatorial. A atitude do STF, ao decidir torná-lo réu em uma absurda acusação de “apologia ao estupro” é uma das posturas de maior opressão e autoritarismo da Suprema Corte em muito tempo. O STF desrespeitou a liberdade e a civilização. Se valeu do poder estatal em escala tirânica para perseguir alguém por um único motivo: oposição política.


Lembremos que foi o PT que determinou em uma resolução a perseguição a Bolsonaro:


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Não tem conversa. Não há espaço para papo furado. Tudo está mais claro do que a neve: o STF usou seu poder de coerção para perseguir um adversário político do PT. Não há como negar. Decerto não partiram para a tortura, mas se valeram do autoritarismo, da tirania e do desrespeito à sociedade civil.


Não tivemos aqui a mesma violência que fora praticada nos porões da ditadura militar. De resto, o STF agiu igualzinho ao Coronel Ustra quando este se posicionava contra os adversários políticos, perseguidos com o uso da força e do aparato estatal.


Quando aquelas pessoas republicanas, adeptas da liberdade, se incomodaram com os elogios de Bolsonaro ao Coronel Ustra, parecia que os adeptos do deputado não entendiam nossa repulsa. Agiam como se conseguissem dar explicações coerentes. Na verdade, defendiam o indefensável.


Mas para que eles compreendam adequadamente do que estávamos falando, basta que os eleitores de Bolsonaro avaliem como estão se sentindo. Muitos deles estão se sentindo afrontados, humilhados, provocados e oprimidos por uma ação ditatorial. Caso estes sejam os sentimentos, eles estão justificados a tal. Eles foram vítimas de uma ação ditatorial. O mínimo que o ser humano deve sentir neste momento é uma sensação de profunda revolta, jamais de torpor.


Só há um detalhe: todos aqueles que rejeitaram a ditadura sentiram similar asco quando Bolsonaro defendeu Ustra. Questionava-se sobre como Bolsonaro teve a coragem de defender alguém que usou a força do estado para perseguir divergentes políticos. No fundo, o STF de hoje e o Coronel Ustra pertencem à mesma categoria daqueles que abusam do poder para praticar perseguição política.


No fim das contas, hoje deve estar claro para Jair Bolsonaro o quanto foi repulsiva a sua homenagem ao torturador no dia da votação do impeachment. É algo tão nojento quanto glorificar a vergonhosa atitude praticada pelo STF neste 21/06.


Podemos repudiar as ideias de Bolsonaro, mas é imperativo que ele seja defendido da violência praticada pelo STF. Assim como defendíamos as vítimas do Coronel Ustra. Tanto o Ustra dos tempos do regime militar como o STF dos tétricos momentos atuais vão juntos.


Espero que ao menos os eleitores de Bolsonaro – e quem sabe talvez até o próprio candidato –  tenham descoberto finalmente o quão repulsiva foi aquela “homenagem ao Coronel Ustra”.

Temer promete mostrar “antes e depois” do Brasil



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Em entrevista à Jovem Pan, Michel Temer disse que após a confirmação do impeachment vai demonstrar o caos em que o Brasil foi deixado pelo governo Dilma:

Temer foi questionado se faria um pronunciamento sobre a situação que encontrou o país ao assumir o governo, e afirmou que tratará o assunto apenas após a confirmação do impeachment: “Eu tenho nesse momento falado bastante, mas vou esperar mais e, após a eventual efetivação, farei o pronunciamento sobre como encontramos o país. Não foi fácil, um déficit de R$ 96 bilhões que na verdade era de R$ 170 bilhões”. O presidente interino falou que tem trabalhado das 8h às 1h nesse período inicial de seu governo.

Com a aprovação de um teto para os gastos públicos e a negociação das dívidas dos estados, Temer ressalta a importância do bom relacionamento entre o executivo e o legislativo: “Hoje nós temos uma base muito consolidada no Congresso, base que há muito tempo não se verificava. (…) Essa base sólida está disposta a partilhar conosco a tentativa de tirar o país da crise. Quando nós apresentamos essa proposta do teto dos gastos, foi muito bem recebido”. Temer disse que com o “respiro” dado aos estados em relação às dívidas, ele espera que os governos busquem privatizações e a inciativa privada para recuperar a confiança e os investimentos.
Certo.
Mas seria bom aumentar o tom na exposição da herança maldita deixada por Dilma antes disso.

AS BOQUINHAS DOS ESQUERDISTAS E O GOVERNO MOLOIDE DE MICHEL TEMER


segunda-feira, junho 20, 2016

Ex-ministra da presidente afastada Dilma Rousseff, a petista Ideli Salvatti continua vivendo a vida boa longe do Brasil: ela e o marido vivem um exílio dourado nos Estados Unidos. Ela na Organização dos Estados Americanos (OEA) e ele na Junta Interamericana de Defesa (JID), cujas sedes ficam em Washington. Ideli e o marido se mudaram para lá há mais de um ano, após a reeleição e antes do impeachment. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Jefferson Figueiredo, marido de Ideli e músico de formação, ganha na OEA US$7,4 mil (cerca de R$ 25.300) por mês, desde abril de 2015.

Ideli foi nomeada para uma embromação chamada “Acesso a Direitos e Equidade” da OEA. Ela ganha US$11 mil (R$37,900) mensais.

No governo Dilma, Ideli Salvati foi ministra da Pesca, das Relações Institucionais e até dos Direitos Humanos. Saiu-se mal nos três cargos.

O Itamaraty saiu de fininho, disse que nada tem a ver com a nomeação da ex-ministra petista ou do seu marido: “O tema não é afeto ao MRE”. Do site Diário do Poder


MEU COMENTÁRIO: O cargo da Ideli é da cota do Secretário Geral da OEA, o comunista uruguaio Luis Almagro, ex-ministro do tupamaro Zé Mujica. A OEA é um ninho de burocratas comunistas desempregados.


Se eu fosse o Presidente Michel Temer já teria rompido com todas essas organizações multilaterais que estão sob o domínio absoluto dos comunistas. Inclui-se aí a ONU e a União Européia. 


A OEA segue a mesma linha junto com Unasul e outras picaretagens esquerdistas que servem apenas como cabide de emprego para esses vagabundos e para solapar a liberdade individual. Esses trastes são especializados em conspirar contra a liberdade. 


A meta sempre é continuar mamando nas tetas estatais. Cai fora dessas porcarias e manda o chanceler Zé Serra abriu um canal direto com os Estados Unidos. Eles têm tudo que nós precisamos.

A OEA, neste caso, está lavando dinheiro brasileiro para financiar a ação da ladroagem do PT.

É uma vergonha, um acinte. Vai Michel Temer. Faz o que deve ser feito senão essa gente vai triturar você.


QUEM TEM MEDO DO DEPUTADO JAIR BOLSONARO?



quarta-feira, junho 22, 2016

Enquanto o Califado Internacional do suposto conservador David Cameron não é instalado, a internet continua livre. 



Tão livre que aceita tudo, servindo inclusive de veículo para a disseminação da deletéria 'engenharia social' urdida nos laboratórios da sede da União Européia e dos luxuosos e faustos escritórios da ONU espalhados pelo mundo. Os coveiros da liberdade usam a própria liberdade para destruí-la. 



O dito "pensamento politicamente correto", a novilíngua elaborada pela engenharia social turbinada pelos andróides da "nova ordem mundial", avança no esgarçamento do tecido social por meio da desmoralização da própria moral e do direito racional, este apanágio da civilização ocidental. O mundo, meus amigos, está em guerra. Não uma guerra de canhões, mas um guerra de guerrilha cultural. E as palavras de ordem todos conhecem, graças à canalhada da grande mídia.

Sim, os jornalistas são os principais executores dessa insana invasão de corações e mentes. As pessoas em todo o planeta sofrem um trepanação virtual. Estão esgravatando seus cérebros virtualmente e promovendo uma metaformose dos conceitos. É daí que procede uma torrente de sacanagens embaladas em palavras como ódio, intolerância, homofobia, estupro e, ainda, afirmações dadas como verdades inelutáveis, como por exemplo, que não há sexo masculino e feminino. Dou a tudo isso, provisoriamente, a denominação de "cultura bundalelê".

Pois bem. Feita esta introdução, vou diretamente ao ponto. O deputado Jair Bolsonaro é talvez a primeira figura pública triturada pelas engrenagens da engenharia social. Ato contínuo, corre o risco de ser espicaçado como um judas de pano malhado nas ruas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) está a ponto de cassar os direitos políticos do deputado federal Jair Bolsonaro, tudo porque o parlamentar, num daqueles bate-bocas tão comuns nos parlamentos, teria afirmado em crítica à deputada comuno-petista Maria do Rosário, que ela não merecia ser estuprada. Em outras palavras, o parlamentar, no calor do debate, quis dizer nada mais nada menos que indigitada deputada não valeria nada.

É motivo para cassação do mandato do Deputado Bolsonaro? É razão para suspender seus direitos políticos? É claro que não. Não quero disputar saber jurídico com os Ministros do Supremo, até porque a processualística não é a minha área. Além de advogado inscrito na OAB com mestrado em Direito e jornalista, não sou causídico militante. Mas há coisas no âmbito do direito que são tão simples e claras que prescindem dos alfarrábios jurídicos e de altas elucubrações.

Em suma: estamos perante um caso em que os ditames do "pensamento politicamente correto" se transfiguram e tomam o lugar do Direito, tal é o grau de avanço da "engenharia social". Os supostos doutos no saber jurídico não escapam à sanha da ditadura do pensamento politicamente correto que mais rápido do que se imagina toma o lugar do Direito racional propriamente dito. Ao direito racional pode creditar-se tudo o que existe de progresso, avanço científico e, sobretudo de liberdade individual.

A racionalidade de denominado direito moderno é o principal pilar da civilização ocidental, por isso é alvo do mais insidioso ataque por parte do dito neo-comunismo do século XXI, operacionalizado nos laboratórios dessas organizações multilaterais às quais me referi no início destas linhas. E isto se dá por meio de uma lavagem cerebral ampla e irrestrita que já alcança os tribunais aqui e em todas as partes do mundo. O irracional assim toma o lugar do racional num torvelinho sem fim de inversão de valores, o caminho mais curto para a criação de um totalitarismo global com o sepultamento dos valores da civilização ocidental. Abre-se a porta para um despotismo de fazer inveja a um Stalin e seus homólogos.

Os principais operadores dessa lavagem cerebral de amplitude global são os jornalistas. Com 45 anos de jornalismo eu sei bem o que estou dizendo. São eles - que não considero jamais meus colegas - um bando de criminosos que promovem a lavagem cerebral das massas. São eles, esses canalhas vagabundos, mentirosos, picaretas e sobretudo burros, que cavam a sepultura da liberdade individual. Até porque eles mesmos defendem o "controle da mídia".

O deputado Jair Bolsonaro é uma vítima desses algozes bundalelês indecentes, maconheiros, vadios e imorais que infestam as redações.

Infelizmente supostos doutos ministros do Supremo Tribunal Federal não têm estofo intelectual para perceber que eles mesmos já tiveram seus cérebros detonados pela verminose politicamente correta.

Espero que com este modesto artigo ajude algum Ministro do Supremo a abrir os olhos. Mais tarde não poderão se desculpar dizendo que não sabiam. Portanto, não foi por falta de aviso. Aliás, há quase uma década venho alertando sobre tudo isso aqui neste modesto blog.

Atenção: Há um ótimo artigo do escritor e tradutor Flávio Morgenstern no seu excelente site Senso Incomum, sobre o caso Bolsonaro. Vale a pena ler. De lá surrupiei o título para este post. Mas o artigo de Morgenstern está soberbo.


Rio: a verdadeira calamidade


22 de junho de 2016

Quem me acompanha sabe: se tem uma coisa de que não sofro é ufanismo ou bairrismo provinciano.


Nasci no Rio, na “cidade maravilhosa”, sou carioca da gema, mas sou o primeiro a reconhecer: trata-se de um estado totalmente fracassado. E a maior causa desse retumbante fracasso, em minha opinião, é justamente o fato de que tantos fluminenses se recusam a enxergar o óbvio, a reconhecer o fracasso evidente. Preferem se achar malandros em vez de admitir que são otários, que vivem no caos. Acham que só eles sabem “levar a vida” numa boa, descolados, com ginga e jeitinho. Deu nisso.


O Antagonista recortou a notícia do JN e estampou hoje a dura realidade do povo fluminense:


O Jornal Nacional, na segunda-feira, calculou que “só nos quatro primeiros meses de 2016 o Estado do Rio de Janeiro teve 21 roubos a cada hora e 14 assassinatos por dia.


Os registros de homicídio crescem a cada mês. Já são 1.715, 15% a mais do que no mesmo período de 2015.

Os roubos também subiram nesse período. Foram mais de 63 mil, aumento de 21% comparado com o início de 2015″.

Essa é a verdadeira calamidade.


Uma calamidade, diga-se, construída pelo próprio povo. Não é uma desgraça natural, mas o resultado de décadas de equívocos. É quase uma vocação! O Rio vota muito mal. O Rio é a capital nacional da esquerda caviar global, dos “intelectuais” socialistas, do funcionalismo público, dos sindicatos e estatais. O Rio é o playground de Chico Buarque, antes de partir para o refúgio em Paris. O Rio é a terra de Marcelo Freixo, o queridinho dessa gente. 


Foi no Rio que Heloísa Helena mais teve votos proporcionais quando disputou a presidência. O Rio deu vitória ao PT com folga. O Rio foi onde o gaúcho Brizola se fez na política, com seu populismo nacionalista tosco. O Rio abriga a pior ala do PMDB, aquela que quase impediu o impeachment de Dilma. Tinha como dar certo, por acaso?



Em breve estarei no Rio para lançar meu novo livro, que fala justamente disso tudo, do como nosso excesso de “malandragem” produziu apenas um país de otários, sendo o Rio o melhor exemplo disso. Terei de me benzer, já que não posso levar uma pistola para me defender. Ao contrário da Flórida, o Rio proíbe armas para cidadãos corretos. Elas só são liberadas para os marginais, que depois ainda são tratados como “vítimas da sociedade” pelos “intelectuais” e artistas. O Rio é uma piada. Uma calamidade.


Mas me mandam relaxar. É que vem Olimpíadas aí, e o mundo verá como o Rio é lindo e como seu povo é amigável e acolhedor. Quebrou o estado antes mesmo dos jogos, o que é inédito: a Grécia ao menos quebrou depois. E o povo carioca, vejam só, poderá escolher uma Jandira Feghalli, um Freixo, um Molon para comandar a “cidade maravilhosa”. Não é incrível?


Rodrigo Constantino