Posted: 20 Sep 2017 03:17 AM PDT
“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da
leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se
importam, não se manifestam”.
importam, não se manifestam”.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Marco Antonio Felício
O
afastamento dos chefes militares da cúpula do poder, com a criação do
MD, moeda de troca política e entregue a incapacidade de civis, incluso
de corruptos, como demonstram os anos de sua existência, se deu por
pressão externa. Um grande erro, pois, vivemos contexto, histórico,
social, político, econômico e militar, diferente de qualquer outra nação
e não podemos dispensar, embora a existência de regime democrático, da
atuação política das Forças Armadas por meio de seus chefes.
Há
anos que os comandantes das Forças Armadas (FFAA) convivem
amistosamente e em silêncio obsequioso com diferentes chefes e
autoridades de governo, independentemente de políticas espúrias que
tentam impor à Nação, da corrupção intensa e do aparelhamento ideológico
que permeiam os poderes da República.
Jamais
opinando quanto aos graves problemas de toda ordem que envolvem o País,
incluso sobre aqueles que colocam a Segurança da Nação em risco e que
atingem diretamente a existência de um Estado Democrático de Direito.
Dessa
forma, chegamos, hoje, à inaceitável situação, desesperadora para uma
Nação que as FFAA têm a obrigação constitucional de tutelar. TUTELAR,
sim, isto é, proteger , defender, como ensina qualquer bom dicionário.
Assim,
renovando as esperanças dos patriótas civis e militares, da Ativa e da
Reserva, ouvimos a recente palestra do Gen de Exército Mourão, cujo
preparo, coragem moral e liderança militar são inegáveis. Traduziu a voz
da maioria da população e de militares, asseverando a necessidade de
uma intervenção militar caso o caos em que vivemos se torne pior do que
já o é, findando com a sangria da Nação, estupefata e insegura, efetuada
por enorme e poderosa quadrilha que do governo se apoderou.
Contra
Ele se levantou a totalidade dos idiotas esquerdopatas que levaram o
País ao fundo do poço e aqueles que compõem tal quadrilha,
principalmente de políticos e empresários, tentando desmoraliza-lo,
mostrando-o como indisciplinado e golpista. E, assim, o fazem para
salvar a própria pele.
O
Gen Mourão, disciplinado e leal ao Comandante do Exército, reafirma a
necessidade da ação legal da Força ao agir, da legitimidade que tem para
tal, visto o imenso apoio da população, e que não seja causadora de
qualquer instabilidade, o que é o obvio ululante, como diria o saudoso
Nelson Rodrigues. Quanto a ser isenta, têm as FFAA um só partido: A
Nação brasileira e os que defendem os interesses nacionais.
O
General Mourão, ciente da responsabilidade da defesa da soberania da
Nação, homem inteligente, informado e preparado intelectualmente, sabe
também, que os poderes republicanos estão apodrecidos, dirigidos e
dominados por reconhecidos bandidos. Já não funcionam harmonicamente e a
grande maioria da população já não se vê, por eles, representada.
O
Executivo tem Presidente ilegítimo, Cmt em Chefe das FFAA, acusado pelo
Procurador Geral da Republica como chefe de organização criminosa. As
discussões e ações, intra e entre poderes, são tumultuadas, e os
problemas de natureza estratégica do País estão relegados ao
esquecimento. Decisões são tomadas irresponsavelmente, mesmo as que
afetam a Segurança Nacional.
O sentimento de insegurança é crescente, o desemprego continua alarmante. O deficit fiscal é impressionante.
Inteligente,
o Gen Mourão nâo pode acreditar na reconstrução do País pela corja que
aí está. A atual Constituição tem que ser substituida por outra
privilegiando mais deveres do que direitos, consentânea com o caráter
nacional. Impunidade zero bem como nula a tolerância com criminosos
O próprio Comandante do Exército afirmou que o País está a deriva.
Assim,
o discurso do Gen Mourão não pode ser considerado uma novidade. Os
princípios sensíveis do Poder Republicano estão corrompidos, o que torna
a intervenção das FFAA constitucional e obrigatória, independentemente
da ordem de qualquer Poder.
As aproximações sucessivas já terminaram com o insucesso da intervenção das FFAA contra o crime organizado no Rio de Janeiro.
E
terminaram ao mesmo tempo em que se inicia, fortemente, o solapamento
da legitimidade das FFAA, característica que não podemos perder a
qualquer custo, por culpa de um Ministério da Defesa politizado.
INTERVENÇÃO JÁ!!!!!!!!
Marco Antonio Felício é General de Divisão, reformado.
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