Brasil merece um Superministério da Educação
Educação é a formação moral-ética dada pela família + o Ensino de qualidade focado na inteligência emocional e na preparação técnica-científica. Vale a pena pegar emprestado de Antônio José Ribas Paiva dois outros conceitos valiosos. Moral é a regra, pessoal e coletiva, que estabelece o ideal das relações humanas, de acordo com as circunstâncias. Ética é a conduta que atende aos parâmetros morais.
O Brasil tem urgência em compreender e adotar tais conceitos, na prática. Do contrário, não adianta reformar a política, mexer na economia ou torrar dinheiro na Segurança, se não houver um investimento estratégico na Educação Moral e Ética com ênfase na Inteligência Comportamental (equilibrando razão e emoção para uma ação baseada na Verdade – que é a Realidade Universal Permanente).
Por isso, o Presidente eleito Jair Messias Bolsonaro e seu vice Antônio Mourão têm obrigação de implantar um Superministério da Educação. Do contrário, a fábrica de bandidos jamais será fechada. A violência e a roubalheira vão continuar sob comando de um Governo do Crime Institucionalizado cujo Mecanismo se reinventa no ambiente de barbárie e insistente desrespeito à Lei. Só uma base educacional sólida é capaz de combater e neutralizar a suposta moral e ética da canalhice criminosa.
Quando se fala em melhorar a Educação – e a regra também vale para outras áreas críticas, como a Saúde -, a desgraça da teoria parece ser a prática no Brasil. Não dá para melhorar a Educação sem promover uma mudança estrutural no tal Ministério da Educação. O futuro “superministro” de Bolsonaro tem o desafio de mudar a máquina dominada por burocratas ideologizados de esquerda. Também tem de reinventar o inepto INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
Ainda rastejamos na Educação Aberta. O Brasil tem de investir nos Curso Online Aberto e Massivo (do inglês Massive Open Online Course – MOOC). São experiências gratuitas, mundiais, que oferecem certificados de participação. Plataformas como a www.edx.org oferecem cerca de 2250 cursos mundiais. Os estudantes brasileiros e professores precisam descobri-los. O futuro MEC terá de implantar algo parecido, ou fazer parcerias com o que já existe de melhor, para aprimorar nossas escolas e universidades (algumas ainda operam conforme modelos medievais).
Para que a coisa mude para melhor, primeiro Bolsonaro tem de escolher um ministro com capacidade intelectual e currículo profissional comprometido com a visão correta de uma Educação voltada para a formação humanística na Era da 4ª Revolução Industrial. Vale lembrar que o Brasil é tão atrasado que mal dá conta da 3ª Revolução. Não temos cidadãos educacionalmente preparados para evoluir na Política, na Economia e na Segurança. Não estamos prontos para o choque de Inteligência Artificial – que resolve questões técnicas, mas sempre será carente do componente emocional do ser humano.
Bolsonaro deve compreender que não basta que o novo ministro escolhido por ele seja um competente amante da Educação. O dirigente precisa ter capacidade comprovada para liderar um profundo processo de inovação. O sujeito tem de estar preparado para gerenciar, politicamente, tantas mudanças de paradigma. Não adianta se o indicado tiver competência apenas para dar uma “reformulada” no sistema de ensino público e privado.
A “Educação” brasileira é soviética, no sentido ideológico e estrutural. Opera sob a ditadura das tais “bases nacionais curriculares” – regras rígidas que amarram as escolas públicas e as particulares. Em plena Era da Internet, tal modelo rejeita avanços como o Ensino à Distância – que aqui no Brasil mais parece “a Distância do Ensino”. O modelo é rígido, comunizante e massificante. Peca pela falta de liberdade responsável para formar um indivíduo com visão mais estratégica que meramente técnica-profissional.
Tem muita gente e entidades ganhando muito dinheiro para defender uma Educação ainda focada nos conceitos da escola e da universidade do século passado. Também tem muito intelectual orgânico, incluindo até autoridade judiciária, com a mesma visão de vanguarda do atraso educacional. Tomara que Bolsonaro, na hora de escolher seu “superministro” não caia na habitual armadilha armada por tais grupos. Se cair neste conto do vigário, seu governo será uma mera repetição medíocre dos antecessores na área educacional.
Que Deus ilumine Bolsonaro para acertar na escolha do novo “superministro” – cujo nome pode ser anunciado esta semana. O Superministro da Economia Paulo Guedes deve exercer grande influência na seleção final. Os militares, que operam em regime de excelência de ensino, também devem ter força no processo. O perigoso é que a turma da vanguarda do atraso, disfarçada de famosos bem intencionados, também articula, fortemente, nos bastidores, usando o poder de influência do DEM, partido que controla, atualmente, o MEC/INEP.
Nomes mais cotados: Stravos Xanthopoylos, Ricardo Vélez Rodrigues, Aléssio Ribeiro Souto e Miguel Nagib.
Nomes mais cotados: Stravos Xanthopoylos, Ricardo Vélez Rodrigues, Aléssio Ribeiro Souto e Miguel Nagib.
Novidades
Hoje, o foco do futuro governo é na reunião com o Presidente Michel Temer, às 16 horas.
Bolsonaro e Guedes só pensam agora na “Reforma da Previdência”, aprovada do jeito que for possível, ainda no finalzinho de mandato do atual governo.
Bolsonaro já admite manter Ilan Goldfajn na Presidência do Banco Central, se esta for a vontade de Paulo Guedes...
Também pensa em escalar o General Augusto Heleno pertinho dele, no Gabinete de Segurança Institucional – e não mais no Superministério da Defesa...
Boa notícia
É improvável que o Supremo Tribunal Federal acate a suspeição de Sérgio Moro para decretar a libertação de Luiz Inácio Lula da Silva...
No entanto, nada custa fica esperto, relendo o artigo: É justo um 3º turno eleitoral no tapetão do STF e do CNJ?
Cervejinha da Posse
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 7 de Novembro de 2018.
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