Não
há nenhuma dúvida que os norte-americanos sempre constituíram o povo
mais criativo do planeta e por isso mesmo edificaram o país mais
grandioso da Terra em todos os níveis.
Não é mera coincidência que inúmeros pensadores europeus debruçaram-se sobre o tema já nos albores do gigante americano.
Não é mera coincidência que inúmeros pensadores europeus debruçaram-se sobre o tema já nos albores do gigante americano.
Um dos grandes clássicos sobre o tema é “Da Democracia na América”,
do francês Alexis de Tocqueville, cuja primeira publicação se deu em
1835. Nesta obra Tocqueville aborda os Estados Unidos dos anos 30 do
século XIX.
Mas
não foi apenas Tocqueville que enfocou o tema. Há inúmeros outros
pensadores e romancistas europeus que ficaram embasbacados com a
performance norte-americana. O filósofo e sociólogo alemão Max Weber
empreendeu em 1904 uma longa viagem aos Estados Unidos juntamente com
outros professores da Universidade de Heildelberg, onde fora professor e
comentou muito ao longo de sua obra sobre os aspectos da sociedade
americana.
Afinal, verificara in loco muito daquilo que teorizara em seu notável ensaio “A ética protestante e o espírito do capitalismo”.
Assinalo essa viagem de Weber no meu livro “Elementos de Sociologia do
Direito em Max Weber”, (2001) que reproduzo com pequenos reparos a minha
dissertação de Mestrado que defendi em 1996 na UFSC.
Já
em 1927, foi publicado o primeiro romance de Franz Kafka intitulado
América. Lembro que li esse romance quando tinha uns 18 anos de idade.
Eita! E lá se vão algumas décadas... Sem nunca ter pisado na América
Kafka narra as andanças do jovem Karl Rossmann, personagem central do
romance, pelas terras de Tio Sam.
Há
outros exemplos literários, filosóficos e sociológicos que denotam a
surpresa dos europeus em relação à pujança dos Estados Unidos. Afinal,
até então a velha de guerra Europa era o centro do mundo ocidental,
hegemonia que fora então quebrada de forma espetacular pelo dito “novo
mundo” que teria, como de fato teve, os Estados Unidos como a emergência
de uma nova liderança global pela liberdade que permanece até hoje.
A
grandeza americana que fora objeto de tantas análises e até mesmo obras
de ficção, como o romance kafkiano que citei, por outro lado passou a
ser alvo do destrutivo assédio do movimento comunista internacional,
mormente pela ex-URSS e que haveria de marcar praticamente quase todo
século XX por aquilo que se convencionou conceituar como “guerra fria”
cujo epílogo se verificou mais tarde pelo desabamento da União Soviética
que, por si só, tipifica uma vitória americana.
Ao mesmo tempo o
movimento comunista larga as armas convencionais e cria a denominada
“guerra cultural” que se vivencia na atualidade e que pela primeira vez
sofre um revés formidável com a vitória de Donald Trump no recente
pleito presidencial americano.
Este
meu pequeno e ligeiro artigo foi inspirado no vídeo que ilustra este
post com tradução do pessoal da “Embaixada da Resistência” que mantém
uma excelente página do Facebook furando de forma espetacular o bloqueio
da grande mídia e de seus jornalistas amestrados bobalhões e
mentirosos.
Vídeos
como este postado acima viralizam nos Estados Unidos mas somente chegam
ao nosso conhecimento por meio das redes sociais e sites independentes
de viés conservador. E notem que por meio da “guerra cultural” levada a
efeito pelo esquerdismo, os temas conservadores são escamoteados de
forma impiedosa pelos trastes ideológicos que controlam as redações dos
grandes veículos de mídia.
Por
isso a vitória de Donald Trump nesta eleição americana tem um efeito
pedagógico excepcional por permitir pela primeira vez em quase uma
década uma ampla reflexão, sobretudo no que tange à liberdade em todos
os níveis e, de forma especial, à liberdade individual da qual os
Estados Unidos se constituem como principal guardião.
Afinal, os
alicerces da Nação norte-americana edificados pelos Founding Fathers
ainda não foram demolidos. A vitória de Donald Trump é a prova disso.
De
tudo que se fala de política em todos os níveis, em todos os lugares do
planeta, está umbilicalmente vinculado a esses novos e surpreendente
eventos que começaram pelo Brexit, a saída do Reino Unido da deletéria
União Européia e agora com a vitória de Donald Trump cujo mote de
campanha “Make America Great Again”, vai além de um slogan
eleitoreiro, porquanto delineia em grande medida uma reação gigantesca
contra a campanha de desmonte da Civilização Ocidental.
Isto quer dizer,
em outras paalavras, o desmonte das peças que sustentam a liberdade
individual. Como já me referi em outros escritos, a liberdade individual
é como uma célula da liberdade em seu sentido amplo. Ou seja: sem a
liberdade individual não há liberdade nenhuma.
Quem
entender o que acabei de discorrer neste texto mata a charada. Daí a
minha insistência neste tema porque o resto é baba espumante do
esquerdismo delirante que se desmancha no ar.
E acreditem: todos nós
neste momento estamos vivenciando acontecimentos históricos que deverão
estabelecer os marcos referenciais culturais, políticos e econômicos das
próximas décadas em nível global.
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