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sexta-feira
jan 2017
in
O fim de 2016 foi, talvez, o fim de
uma era. A era em que a grande mídia ainda conseguia manipular a opinião
pública e influenciar os resultados das eleições e plebiscitos. Em 2016
vimos a grande mídia errar sobre o impeachment da Dilma, o plebiscito
dos Acordos de Paz na Colômbia e o referendo que determinou a saída do Reino Unido da União Européia
(o “Brexit”). Mas nenhuma gafe foi pior do que prever a “derrota
acachapante” de Donald Trump frente à Hillary Clinton nas eleições
americanas.

It’s over. Deal with it.
O self made man novaiorquino
entrou na disputa jogando para ganhar, da mesma maneira que conduziu
seus negócios ao sucesso. Eleito apesar de ter sido vítima de uma
campanha midiática de difamação e chacota global, Donald J. Trump
assumiu a Presidência dos Estados Unidos da América no último dia 20 de
janeiro. A esquerda ainda está traumatizada com a derrota eleitoral
frente a um candidato que jurava “inelegível”. Cantou vitória a campanha
inteira e terminou humilhada nas urnas. Mas o dedo na ferida foi
precisamente a indiferença com a qual Trump tratou os grandes veículos
da mídia. Ganhou não só contradizendo as previsões da grande mídia,
mas desprezando e debochando delas.
Trump é a prova cabal de a classe
jornalística perdeu o poder que antes possuía nas democracias
ocidentais. Isto irrita profundamente a esquerda porque ela passou os
últimos 30 anos ocupando espaços na mídia para convencer o povo, através
da lavagem cerebral e da doutrinação, a adotar o socialismo
pacificamente. Mas a sua rede de desinformação não vai morrer assim tão
rápido, é verdade: agonizará muito antes do último suspiro.
E, como um
paciente terminal que sofre de alucinações, ela morrerá gritando aos
quatro ventos a América dividida, a perda dos “direitos das mulheres”
(leia-se aborto), o genocídio dos negros e latinos. O fim do mundo,
enfim, o apolicapse.
E o que sobra para nós, mortais
brasileiros? Fugir do imaginário mundo trumpocalíptico que a esquerda
criou para o seu próprio consumo, desligando a televisão e bloqueando-a
no Facebook.
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