terça-feira, 10 de outubro de 2017

Fascistas e Rentistas contra Bolsonaro


domingo, 8 de outubro de 2017

Fascistas e Rentistas contra Bolsonaro


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, aproveitou muito bem o Festival de Jornalismo Piauí Globo News, em São Paulo, para mandar alguns recados. Após recitar um trecho do poema “Nosso Tempo”, do também mineiro Carlos Drummond de Andrade - “Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos/ As leis não bastam/ Os lírios não nascem da lei/ Meu nome é tumulto, e escreve-se na pedra.” -, Cármen do STF disparou: “Vivemos tempos de muito tumulto. Para mim, infelizmente, eu estou na presidência do Supremo e o Brasil quer uma solução para um mundo de tumulto”.
 

Cármen Lúcia associou o tumulto a um grave problema: “Hoje temos as questões gravíssimas de organizações criminosas dominando em todos os estados do Brasil. Por isso eu digo que não é cômoda, nem confortável, nenhuma poltrona na qual eu me assente, por uma singela circunstância: eu sou uma das pessoas que mais tendo informações não tenho a menor capacidade de ter sono no Brasil. Se o brasileiro soubesse tudo o que sei, tendo visitado 15 penitenciárias masculinas e femininas, seria muito difícil dormir”.

Cármen Lúcia manifestou sua preocupação direta com uma faceta do Crime. Uma pena que – talvez por força de seu poderoso cargo -, tenha incorrido em um erro habitual cometido por muitas autoridades. Focou na violência praticada pelas facções criminosas – o braço explícito das explosões de violência urbana. Também tocou nas polêmicas colaborações premiadas – que hoje abrem caminho tanto para obtenção legítimas de provas como também para ações nem tão legítimas de rigor seletivo, no pior estilo fascistóide.

Carmem Lúcia só não tratou do Crime Institucionalizado – definido claramente como a associação delitiva entre criminosos de toda espécie e membros da máquina estatal, a verdadeira geradora da quase totalidade dos crimes. O Crime não se organiza sem a ajuda ou conivência estatal. Por isso, não é surpresa o recente relatório do Tribunal Superior Eleitoral demonstrando como “facções criminosas” se infiltram e participam, diretamente, da atividade Política – que deveria ser legítima. As quadrilhas, de fino trato ou as mequetrefes, têm poder de eleger “seus” representantes.

O Brasil é um grande pesadelo. Mais parece um gigantesco manicômio penitenciário a céu aberto. Os cidadãos de bem são os prisioneiros. Reféns da hegemonia do Crime Institucionalizado. O Estado-Ladrão, sua Constituição e seu regime Capimunista viabilizam a ditadura criminosa. Os autoproclamados “donos do poder” e seus bandidos associados promovem um espetáculo fascista de violência institucionalizada. Empreendedores rurais e urbanos sentem a barbárie na pele. Seja a promovida pela máquina estatal e seus aparelhos repressivos, ou aquela praticada por assaltantes, narcotraficantes e afins.

A maioria do povo está cansada de tanta insegurança, roubalheira e covardia. Este sentimento, que beira a revolta e pode causar ou agravar grandes “tumultos”, é quem alimenta a candidatura presidencial de Jair Bolsonaro. Não é a eficácia do discurso ultraconservador do Bolsonaro que o coloca bem posicionado na corrida maluca ao Palácio do Planalto em 2018. O suposto sucesso dele, na realidade, é um reflexo da indignação popular – que beira à revolta. O Brasil se divide, claramente, entre quem é a favor do crime (ou conivente com ele) e aqueles que não suportam mais a covardia praticada pelo Crime Institucionalizado ou pelas facções criminosas dos presídios e áreas carentes.

Alguns segmentos da sociedade brasiliana, que se autoproclamam os donos do poder, não conseguem entender a realidade ou fingem que vivem no planeta manicômio. Eles promovem e acentuam as divisões e radicalismos que acirram a violência e os “tumultos”. É espantosa a atitude reacionária da esquerda radicalóide, da mídia hegemônica e do rentismo econômico contra Jair Bolsonaro. Estes parasitas estatais não entendem que, quando se ataca Bolsonaro, na verdade, agridem a maioria do povo brasileiro violentada pela máquina estatal e seu sistema de Crime Organizado e Institucionalizado. Por isso, quanto mais batem no Bolsonaro, mais fazem crescer o sentimento de revolta que ele corporifica.

O ataque infantil praticado pela Revista Veja contra Bolsonaro é um exemplo gritante da estupidez praticada pela turma Capimunista Rentista que deseja continuar mamando nas tetas estatais. O próprio Bolsonaro, em vez de ficar respondendo aos ataques, deveria deixar mais clara qual a sua proposta e visão de Estado. Se for para seguir com o modelo de Estado Interventor, parceiro do Crime, Bolsonaro deixa de ser uma ameaça ao sistema de corrupção vigente. A “alternativa” Bolsonaro não sobreviverá, caso insista apenas na repetição de clichês (supostamente) conservadores.

Inegavelmente, até agora, ele é o candidato que reflete o sentimento de descontentamento e revolta de grande parte do povo brasileiro que vive uma contradição: odeia a máquina estatal quando ela lhe oprime e prejudica economicamente, porém ainda alimenta uma ilusão de que um Presidente corajoso, no comanda desta mesma máquina estatal falida, pode liderar o milagre messiânico da salvação. Não há indicações de que essa contradição popular será resolvida até a próxima escolha do fantoche presidencial.

Agora, o que se vê claramente, é um ataque claramente fascista contra Bolsonaro – curiosamente um personagem acusado pela esquerda de ser “um fascista, defensor do golpe militar e do Estado Forte”. O recente ataque desferido pela Veja foi um tiro no pé do rentismo cínico-pragmático que comanda uma mídia que não defenda a Liberdade e não se descola do regime estatal Capimunista ou Oligarquista do Estado Interventor e gerador de dependência.

A maioria do povo brasileiro ainda não sabe o que realmente quer. Porém, já demonstra saber o que não deseja mais. Por isso, não será fácil inventar, midiaticamente, via marketagem política, uma candidatura que satisfaça um eleitorado à beira da revolta e cansado da violência praticada pela máquina estatal e os criminosos a ela associados.

O duro é ter de suportar, até a próxima eleição, um governo ilegítimo, com apenas 3% de popularidade, que a cada momento se torna alvo de mais denúncias indefensáveis de corrupção. É por isso que os Generais mandam recados diretos ao Judiciário para que cumpra, minimamente, o papel de punir os corruptos. Os militares também se sentem prejudicados pela ação criminosa e pressionados por segmentos ideológicos do Ministério Público Federal. Os Comandantes repetem que não darão golpe, ao mesmo tempo em que ressalvam que não aceitam mais os golpes dados pelos criminosos. Assim, se consolidam as pré-condições para alguma forma de “Intervenção”.

O tumulto descrito por Cármen Lúcia é um fato real. O caos tende a se agravar, ainda mais se o próximo vôo de galinha da economia não acontecer conforme profetizado pelos rentistas tupiniquins que não desejam mudanças estruturais efetivas, mas apenas reformas meia-boca. O povo perde a paciência. Os militares, claramente acuados, também. Resumindo: a porrada pode comer a qualquer momento. Pode nem dar tempo de chegar até a eleição de 2018.

Releia o artigo de sábado: A legítima Intervenção contra os Donos do Poder


Indefensável



Perdido na prisão


Acredita no Batisti?



Inocência culpada



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