domingo, 18 de novembro de 2018

Para entender o ultimato das urnas em 2018

Posted: 16 Nov 2018 02:20 AM PST


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil

O Alerta Total resumiu ontem que as urnas deram um ultimato com a vitória de Jair Bolsonaro e Antônio Mourão. Ambos foram eleitos para mudar e romper com o “Mecanismo” A maioria da população manifestou que exige mudanças estruturais para valer. Por isso, os eleitos não podem perder o timming das mudanças, pois a a desilusão da população pode degenerar para uma revolta popular sem precedentes.

Sem as mudanças, existe o risco concreto de o povo perder as esperanças nas instituições e alimentar a crescente percepção de que as soluções institucionais não são possíveis – o que pode criar as pré-condições para uma guerra social sem precedentes. Por isso, Bolsonaro e Mourão devem tomar cuidado com os criminosos institucionais de plantão - que usam seus profissionais de aluguel e aproveitam as oportunidades da transição para estreitar o relacionamento com os novos eleitos, mantendo a infiltração na máquina estatal, para que nada mude de verdade.

Agora, é fundamental entender o ultimato das urnas em 2018. O Projeto Político vencedor nas últimas eleições lutou bravamente contra toda a burocracia corrupta protetora da nossa oligarquia medieval e contra toda a estrutura partidária “supostamente democrática”. Com apenas 8 segundos de tempo de propaganda eleitoral e sem nenhuma grande estrutura partidária, o Projeto Político vencedor foi eficaz na comunicação, mesmo que intuitiva, de soluções para os problemas diários que afligem as famílias e os cidadãos brasileiros.

O Núcleo Central deste Projeto Político identificava como principal problema da nossa Pátria uma grande Crise Ética, Moral e Política.

Esse Projeto, do Presidente Bolsonaro e do seu vice Mourão, se propôs a enfrentar de maneira direta, os problemas que torturam diariamente nossa população. Chegada a hora deste enfrentamento, precisamos refletir e debater, de forma franca e aberta:

  1)Quais as reais origens dessa crise Ética e Moral? Como e porque ela se formou?

  2) Quem são os responsáveis por essa crise Ética e Moral? Podemos com certeza absoluta dizer que este ou aquele é responsável exclusivo por essa crise?

  3) Os responsáveis seriam os Políticos e seus Partidos? Seriam empresários corruptos? Seria o crime organizado? Seria o Narcotráfico?

 4) Qual o papel das nossas instituições religiosas e educacionais nesta Crise Ética e Moral?

5) Quais os principais sintomas ou os principais símbolos desta Crise Ética e Moral?

Vejam quantas perguntas complexas e profundas que precisam ser apresentadas para o debate transparente da democracia brasileira.

Os eleitos, nos Poderes Executivo e Legislativo, têm a obrigação de propor esse debate aos brasileiros, de maneira contundente, firme e rigorosa.

Grandes cientistas políticos já destacaram o poder criminoso dos aparatos estatais que, como se ganhassem vida própria, se tornam verdadeiros Leviatãs absolutistas.

Inúmeros fatos históricos já comprovaram que somente com muita transparência e esforço coletivo, a democracia vence o absolutismo inerente a constituição funcional dos poderes públicos.

São famosas historicamente as lendárias “forças ocultas” que levaram Getúlio Vargas ao suicídio, e que serviram de desculpa para a renúncia do governo do Presidente Jânio Quadros, cujo símbolo de campanha era uma vassoura para varrer a corrupção de Brasília. Até o Presidente Figueiredo relatou em diversas entrevistas as pressões das forças ocultas que impediam o bom andamento de projetos estratégicos para o governo federal.

Isto apenas para refrescar a memória do leitor. As “forças ocultas” sempre sabotaram a noção de “Mais Brasil e Menos Brasília”. O Crime e as Oligarquias querem poder centralizado. Por isso, somente a descentralização radical permitirá aos novos eleitos responderem ao ULTIMATO dado pela população brasileira nestas eleições.

Só um combate radical e conceitualmente bem fundamentado pode trazer êxito ao Projeto Político apresentado por Jair Bolsonaro e Antônio Mourão. Exatamente isto que é esperado dos próximos mandatários. Se eles se atentarem para os inúmeros exemplos históricos, compreenderão o quão poderosa é a proposta “Mais Brasil e Menos Brasília”.

Descentralizar as engrenagens do paquidérmico e corrupto Estado brasileiro é a maior arma para implantar o Projeto Político vencedor das eleições 2018. Descentralizar e radicalizar na transparência. Assim cada brasileiro será um fiscal das ações do poder público.

A burocracia brasileira já provou sua infinita capacidade de adaptação, sobrevivendo e se multiplicando através de alianças entre os diversos clãs oligárquicos que dominam cruelmente esse Leviatã.

Assim se explica a eterna presença de figuras emblemáticas como o clã Maluf, o clã Sarney, o clã em dueto Collor e Renan. Todos estes clãs que posteriormente se associaram e consorciaram-se com a máquina cleptocrata do PSDB e, em seguida, com os bolivarianos do PT.

O ULTIMATO foi claro: “Menos Brasília e mais Brasil”. Agora é fundamental evoluir do discurso de campanha para uma nova prática de gestão pública no Brasil. Poder descentralizado com transparência total e em formato de Governo Eletrônico para o povo fiscalizar e cobrar solução imediata de problemas.

Isso tem de dar certo, ou a pancada social vai comer.

Releia o artigo: O Ultimato das Urnas para Bolsonaro e Mourão


Sugestões Democráticas

Propostas de Antônio José Ribas Paiva, Presidente do Nacional Club:

No trato da coisa pública, ninguém pode ser juiz de si mesmo, nem dos seus pares.

Porque o pareado medieval inviabiliza a democracia, que é a segurança do direito.

A contrapartida da outorga do poder é a fiscalização do seu exercício!

Nessa medida, as corregedorias precisam ser compostas por eleitores, sorteados nos quadros eleitorais, com mandato de 3 anos.

Agentes públicos que delinquirem em razão do cargo, precisam ser submetidos a júri popular.

Essas sugestões, aprimoram a democracia e consubstanciam os famosos “pesos e contrapesos” democráticos.



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total:www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 16 de Novembro de 2018.
Posted: 16 Nov 2018 02:14 AM PST


“País Canalha é o que não paga precatórios”

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

Numa espécie de cruzamento de um alibabão (hoje enjaulado) e uma Anta (devidamente empacotada com vento minuano), surgiu, agora, no picadeiro transicional, a figura do alibabanta.

Figuras obscuras, sabe-se lá por que alçadas à comissão de “notáveis” , foram encarregadas de fazer cera até o dia primeiro de janeiro do ano que vem.

Como eunucos no harém do poder, aparentam audácia e sugerem medidas mirabolantes para tudo continuar como antes no quartel de Abrantes.

Falar em reforma da previdência sem acabar com as aposentadorias de privilégio de políticos e quejandas, é fazer o jogo dos bancos que pretendem obter lucros com a “maquiagem” do problema real; a dívida interna fictícia que absorve (só com o pagamento de juros !) mais da metade do orçamento federal. Enquanto não for monetizada a dívida interna, (de uma vez ou em “suaves” parcelas), não há risco de o país melhorar.

Os bancos mostrar-se-ão “bonzinhos” e colaborativos com o novo governo, mas são, na verdade, o segundo CÂNCER nacional. O primeiro é o judas ciário.

Querido presidente eleito, vossa excelência pode tentar fazer omelete sem quebrar ovos, mas o resultado será desastroso.

Me arrisco a afirmar que o governo NÃO tem nem o cadastro de quanto funcionários públicos há, nem de quanto ganham e nem de onde estão lotados. Verdadeira House of Mother Joanne!

Permita-me lembrar que o inferno está cheio de boas intenções.

Qualquer “plano” que não enfrente a realidade será conversa pra boi dormir.

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Posted: 16 Nov 2018 02:13 AM PST


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira

Bolsonaro fez bem em anunciar para o seu futuro Governo a “abolição da escravidão ” dos cerca de 8,5 mil médicos cubanos integrantes do famigerado programa “Mais Médicos”, feito na base de uma tremenda “negociata” entre os Governos brasileiros do PT e o Governo de Cuba.

Nesse malsinado Programa, o Governo cubano simplesmente TERCEIRIZOU  a mão de obra dos seus médicos, vendendo-a, a preços “escaldados, ao Governo do Brasil, porém repassando aos seus “escravos”,  do montante total recebido, uma mísera parcela, retendo para si próprio o “grosso” dessa quantia.

Desde 2013 até hoje teria sido repassado pelo governo brasileiro ao governo cubano nesse Programa  cerca de 6 bilhões de reais. Certamente não é preciso recordar  que os salários recebidos no Brasil pelos médicos cubanos  sempre foram salários “de fome”.

Por tal motivo, ”gigolô-de-mão-de-obra-escrava” não seria uma expressão exagerada para caracterizar esse verdadeiro acinte cometido pelo Governo  Cubano contra os próprios direitos humanos dos “seus” médicos nacionais.

Mediante essas medidas cruéis contra os médicos de Cuba, onde estaria o “socialismo” preconizado por “eles” e pelos Governos do PT, em torno do Foro San Pablo? Isso que eles pregam e praticam têm algum “cheiro” de socialismo? Certamente não tem.  Nem aqui, nem na “China”.

Bolsonaro percebeu a tempo esses absurdos praticados nas gestões anteriores do PT e MDB, anunciando o seu término. Mas não anunciou a “expulsão” dos médicos, e sim do sistema que os mantinha sob férreo escravismo.                                                                             

Além do mais, o futuro Presidente  simplesmente  equiparou os direitos e deveres dos médicos cubanos aos dos médicos brasileiros, sem qualquer  discriminação ou regalias a quem quer que seja.                                                                                                                                                               

Os médicos cubanos que  quiserem ficar trabalhando no Brasil poderão fazê-lo, sem qualquer restrição, desde que atendam aos requisitos exigidos para exercício dessa profissão no Brasil, igual a “todos”.                                                                                                                           

Mas Bolsonaro foi além. Garantiu o direito desses trabalhadores escravizados de  receberem integralmente o que era pago ao Governo de Cuba, e inclusive de  trazerem as suas famílias. Mas  todas essas conquistas  estão sendo difíceis de “digerir” pela esquerda tupiniquim e sua mídia canalha. Parece até piada. Mas não é.

Portanto, não se justifica de nenhum modo o protesto de alguns prefeitos brasileiros, que mesmo involuntariamente poderiam estar dando apoio ao regime escravocrata cubano, e de certa forma até mesmo se opondo ao   fim desse escandaloso programa de opressão dos médicos cubanos.

Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo.

Posted: 16 Nov 2018 02:11 AM PST

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por H. James Kutscka

Depois da vitória do capitão e do general, confesso que fui invadido por uma temporária preguiça mental. Como se depois de tanta luta com ideias e palavras, estivesse me dando direito a uma espécie de descanso do guerreiro.

Na verdade, um ataque sinistro do “caboclo preguiça”, entidade com toda certeza petista, que por algum tempo incorporou-se a esse escriba, atolando-o em uma típica modorra pós coito.

Afinal fodemos com o PT, orgasmo que muitos de nós jamais vamos esquecer, mas como o preço da liberdade é a eterna vigilância, exorcizei o ectoplasma do mal e estou de volta à luta.

Gabriela Hardt (sobrenome saxônico que significa bravo, forte duro na queda) nessa última quarta-feira mostrou a que veio durante o último espetáculo patético, protagonizado pelo palhaço 9 dedos de São Bernardo.

Com toda a calma e propriedade de quem sabe o que está fazendo, tratou de fazer o palhaço cair na realidade e entender que o circo do qual era atração principal havia pegado fogo; os saltimbancos em sua maioria presos ou em vias de o serem, haviam entregado às autoridades, todas piadas de mau gosto do palhaço.

Alguém pode pensar: que está fazendo esse? batendo em bêbado? chutando cachorro morto? existem pautas muito mais importantes a serem discutidas no momento, como a retaliação de Cuba à declaração de Bolsonaro de que iria exigir que os médicos cubanos passassem por um exame de capacitação.

O que Cuba quer esconder? Será que esses médicos realmente o são, ou são parte de uma quinta coluna plantada pelos comunistas em nosso país?

Ou a nomeação de Joaquim Levy para o BNDES, que se dificultar a abertura da caixa preta (ação que temerariamente se pronunciou contra) será instantaneamente lançado para o espaço sem direito a treinamento na NASA.

Ou seja, pauta não falta. Entre os assuntos está também o da previdência, atoladouro no qual a esquerda anseia que o novo governo entre o quanto antes.

Então por que perder tempo com o “muar de São Bernardo”?

Explico: Dito animal ainda tem público.

Descerebrados que apesar de todas as provas e condenações ainda vibram com suas patéticas bravatas. Essa legião de ignorantes precisa ser exposta a um choque de realidade, e o princípio do processo é a desconstrução de seu ídolo de pau.

Atenção perdedores: o circo acabou, o palhaço está nu e preso.
Realizem.

H. James Kutscka é Escritor e Publicitário.

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