terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Brasll Colostômico. "A lama do setor público brasileiro é muito maior do que as de Mariana e Brumadinho juntas".

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Para:parkwayresidencial@yahoo.com.br
29 de jan às 07:23


Alerta Total


Posted: 28 Jan 2019 06:44 PM PST

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil

No conceito médico, a colostomia consiste na exteriorização do intestino grosso por meio de uma abertura na parede abdominal. Assim, em vez de sair normalmente pelo ânus, se desvia a saída de fezes para uma bolsa de colostomia – aquela da qual o Presidente Jair Bolsonaro se livrou e até comemorou com ironia humorística, depois de longas horas de cirurgia: “#BolsoSemBolsa”.

Força, Capitão. Recupere-se bem e depressa... Você tem a missão de presidir um “Brasil Colostômico”. Institucionalmente, parecemos um saco de merdas. Também somos cômicos: o País da Piada Pronta – muito bem apelidado pelo jornalista-humorista José Simão. Um lugar cujo regime Capimunista (outra piada sem graça) produz aberrações políticas, econômicas e sociais, desmoralizando a ética, a honradez e a honestidade.

Nada de anormal. País sem Projeto Estratégico de Nação só faz merda. A vida pública se torna uma bolsa de colostomia. No ambiente escatológico, encena-se uma tragicomédia com ingredientes de incompetência, corrupção, mentira e vaidade. O Estado-Ladrão que patrocina o espetáculo dantesco é comandado por quadrilhas que se organizam criminalmente para sabotar qualquer chance de pleno desenvolvimento da Nação. “Roubar” é conseqüência, e não a causa principal. Mesmo ainda desunido e desarticulado, o novo governo é uma ameaça aos operadores do “Mecanismo”.

A tragédia de Brumadinho (poderia ser outra qualquer, até mais grave) expôs uma situação intrigante sobre o insuportável Capimunismo brasileiro. O País tem de rever o modelo de empresas de economia mista. É hora de implantar o Capitalismo de verdade em Bruzundanga. O começo não será fácil. Os militares que dão sustentação a Bolsonaro precisam definir, depressa, o que será feito na economia. Tudo a ser feito precisa ir além do que projeta e deseja a equipe do Paulo Guedes...

Generais, sabem aquele Projeto Estratégico de Nação... Nunca antes definido claramente... E, se o foi, jamais foi debatido com os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira... Vocês têm (nós temos) de correr com ele... Do contrário, corre-se o risco de perdermos, definitivamente, a chance única de recuperar o Brasil – há muito já entregue a quem só deseja manter o País como colônia de exploração.

Bolsonaro já se livrou de sua bolsa de colostomia. Precisamos nos livrar da nossa. Se não mexermos na estrutura estatal capimunista, não teremos salvação. Apenas assistiremos à repetição dos mesmos erros de sempre. Brumadinho foi só um recadinho... Ontem, houve um incêndio em área da Petrobras, na Grande Vitória... Quem não entender corre risco de perecer... O jogo é brutíssimo... Simples, assim...  

Segue o aviso...

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Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 29 de Janeiro de 2019.
Posted: 28 Jan 2019 06:39 PM PST

“País Canalha é o que não paga precatórios”

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

Quem professa a fé Católica Apostólica Romana vive um momento de perplexidade.

Sua Santidade o Para Francisco, eleito por obra do Espírito Santo, tem causado espécie por algumas de suas atitudes.

Lembremos o fato de que antes de ser Papa e jesuíta, ele é argentino.

Partimos do pressuposto de que sua Santidade está com a razão e, de que nós leigos não temos condições de avaliar sua conduta.

Não obstante alguns fatos recentes tem nos alarmado.

Um compositor de sucesso no passado, hoje decadente, e sua namorada foram recebidos pelo Sumo Pontífice, sem a observância do protocolo.

O músico sem traje adequado (paletó e gravata) e a companheira, de calça comprida e não com vestido negro, a cabeça coberta.

O silêncio do Vigário de Cristo sobre o genocídio que ocorre na Venezuela é assustador.

Já lhe identificam como sendo o Pedro Romano, das profecias de São Malaquias.

Há uma “teoria da conspiração” que diz ter sido forçado a renunciar o Papa Bento XVI. A grande banca internacional teria suspendido o banco do Vaticano (I.O.R.) do SWIFT, rede internacional de transferências financeiras eletrônicas. Diante do caos, o então Papa renunciou.

O Papa Francisco está, então, “encachorrado” pelos implantadores da Nova Ordem Mundial. “ Se non é vero, é bene trovato !”

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Posted: 28 Jan 2019 06:37 PM PST

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Renato Sant’Ana

Quem disse que ter noções de Direito é exclusividade de bacharéis? Oh, não! Há conceitos e valores que todo e qualquer cidadão responsável deveria cultivar. E não precisa incorrer no "juspedantismo", aquela língua estranha dos operadores do Direito. Vejamos em casos concretos.

São dois. No primeiro, uma senhora, que morava perto da linha do trem, chamou um marceneiro para prestar um serviço. "Quando o trem passa", disse ela ao artífice, "o meu roupeiro faz um barulho muito estranho, chega a dar medo."
Depois de examinar o móvel, ele propôs: "Vou entrar no roupeiro e, quando o trem passar, verei por dentro o que ocorre." E assim fez.

Aos poucos minutos, antes do trem, chegou o marido da senhora, que, por acaso, foi logo abrindo o roupeiro.

"Ah, meu amigo", disse o marceneiro, "se eu lhe disser que estou aqui esperando o trem, o senhor não vai acreditar!" E se lamentou: "Como poderei provar a verdade?"

Pois é. Às vezes, o que parece só parece, mas não é. Eis por que a Constituição Federal é pressurosa ao garantir aos litigantes e aos acusados em geral "o contraditório e ampla defesa": liberdade para apresentar provas e um terceiro imparcial para julgar.

No segundo caso, o marido foi advertido de que a patroa todo dia recebia uma visita de calças, chapéu e bigode. E decidiu dar uma incerta, voltando para casa em hora inesperada - indo direto ao roupeiro.

Ali, entre vestidos e blusas da mulher, ele encontrou uma figura de calças, chapéu e bigode. Mas os suspeitos logo passaram a negar tudo!

Acontece que, além do flagrante, houve o testemunho das vizinhas e vários vídeos gravados no celular, com entradas e saídas do gabiru. E a empregada (cúmplice da patroa) bateu com a língua nos dentes, tipo assim, delação premiada...

Agora, se o sujeito de calças, chapéu e bigode falasse que ali estava a esperar o trem, faria sentido? Bem, não é de duvidar que os partidários dos envolvidos adotassem essa versão.

Pois é. Embora aqueles dois não tenham sido apanhados em "atos reprováveis", nesse caso as suspeitas foram confirmadas e poderão ser alegadas se houver litígio entre as partes. O fundamento jurídico é este: "várias circunstâncias formam um indício, e vários indícios formam uma prova", é a Teoria das Provas.

Lembram o caso do goleiro Bruno? O cadáver de Eliza Samudio nunca apareceu. E não existem imagens do crime. Mesmo assim, houve elementos consistentes para a condenação dos criminosos.

Haveremos de evocar esse fundamento, quando, por exemplo, artistas teleguiados usarem a condição de celebridade para propagar que determinado líder político foi condenado sem provas, só porque o fulano jamais passou recibo das vantagens indevidas que recebeu de nossos gentis empreiteiros...

Renato Sant'Ana é Psicólogo e Advogado.
Posted: 27 Jan 2019 08:00 PM PST

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira

“A lama do setor público brasileiro é muito maior do que as de Mariane e Brumadinho juntas, por isso a necessidade de restrições às informações”.
A frase acima não é minha. ”Plagiei-a” do Doutor Ricardo Bergamini, talvez o profissional liberal mais capacitado de todos em matéria de “contas públicas”, o qual sempre teve como preciosa fonte de informações os documentos disponibilizados por força da lei de acesso à informação, que a partir de  agora serão bem mais restritos.

O problema todo começa lá  na Constituição de 1988,que disciplina um “faz-de-conta” de livre acesso às informações a dados públicos ,nas esferas federal ,estaduais e municipais, conforme previsto nos seus artigos 5º,XXXIII ; 37,II,par.3º,e 216,par.2º,os quais estabelecem, como regra geral ,o livre acesso às informações, porém com as restrições de SIGILO a serem determinadas na legislação infraconstitucional.

Debruçando-se sobre o dispositivo constitucional, apesar de passados 21 anos da entrada em vigor da nova Constituição, o legislador ordinário acabou aprovando a Lei Nº 12.527/2011,que “regula o acesso à informação”, sancionada pela Presidente Dilma  Rousseff.

Pelo artigo 4º dessa lei (12.527/11), a INFORMAÇÃO SIGILOSA é definida como   “aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público....”.Pelo artigo 24,par.1º,”os prazos máximos de restrição de acesso à informação, são  de 25 anos para os  documentos ULTRASSECRETOS,15 anos para os SECRETOS, e 5 anos para os RESERVADOS.

No artigo 27 dessa lei, são definidas as autoridades competentes par definir o grau de sigilo, ficando expresso no par. 1º desse artigo ,que  a definição dos documentos SECRETOS e ULTRASSECRETOS “PODERÃO SER DELEGADOS”.

Regulamentando a referida lei (12.527/11), a Presidente Dilma assinou  o Decreto Nº 7.724/2012. Apesar da Lei  12.527/11, permitir no seu artigo 27,par.1º,a delegação da definição dos documentos SECRETOS e ULTRASSECRETOS, o Decreto presidencial VEDOU a delegação de competência para essa  classificação nos graus de sigilo SECRETO e ULTRASSECRETO.

È justamente aí que reside a grande diferença entre os Decretos de Dilma e de Mourão. (Decreto 9.690/19). Mourão “abriu  as portas”para uma infinidade de outros  servidores públicos terem o poder de definir o grau  de sigilo, inclusive  de documentos SECRETOS e ULTRASSECRETOS. Com isso todo serviço público passou a representar a legítima “Casa da Mãe Joana”,onde todo mundo manda, inclusive servidores mais “chinelões”.

Com essa atitude governamental, certamente houve forte agressão ao espírito da lei de acesso à informação, ficando muito mais fácil acobertar a corrupção. Apesar do Decreto de Mourão ter alterado o Decreto de Dilma, ampliando expressivamente o número de servidores públicos habilitados a  definir documentos SECRETOS e ULTRASSECRETOS,na verdade o mesmo não contrariou a Constituição, nem a lei específica.

Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo.

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