DANIEL WETERMAN
O presidente em exercício, Hamilton Mourão, descartou ontem a possibilidade de uma participação brasileira em uma eventual ação militar externa na Venezuela após o Brasil e os EUA reconhecerem o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino do país vizinho. “O Brasil não participa de intervenção, não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos de outros países”, disse.
Horas antes, o presidente dos EUA, Donald Trump, havia alertado que “todas as opções estão sobre a mesa” em relação ao país sulamericano. Mourão afirmou que o apoio político do Brasil é em relação ao líder opositor. Futuramente, caso seja necessário, o Brasil participará de um apoio econômico para “reconstrução" da Venezuela. Na hipótese de prisão de Guaidó, ele disse que o Brasil "só pode protestar; não vai fazer mais nada além disso”. A única ligação entre as Forças Armadas de Brasil e Venezuela, afirmou Mourão, é um contato institucional entre os ministros da Defesa.
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