18 de jan às 06:58
Alerta Total |
- Por que sigilo judicial na “Carne Fraca”?
- Quem avisa amigo é...
- Brasil: as apreensões do cidadão pela sua Marinha de Guerra
Posted: 17 Jan 2019 02:03 AM PST
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
O
Supremo Tribunal Federal marcou mais um golaço contra a transparência
no combate à corrupção no Brasil. Não dá para entender por que vão
correr em segredo judicial os inquéritos oriundos daOperação Carne Fraca
que atinge nada menos que 19 políticos com foro privilegiado. A
ministra Cármen Lúcia aceitou a denúncia da Procuradora-Geral da
República Raquel Dodge, porém resolveu manter em incompreensível e
inaceitável sigilo os nomes dos “bandidos”.
A
“Carne Fraca” atinge os dedurados na delação premiada fechada pelo
ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Daniel
Gonçalves Filho, que foi um dos presos na primeira etapa da operação, em
março de 2017. O escândalo afetou a credibilidade do setor de proteína
animal no Brasil, em função das denúncias de irregularidades e muita
corrupção na fiscalização de grandes frigoríficos exportadores. A Carne
Fraca tem o impacto depurativo da Lava Jato.
Os
principais alvos são políticos do PP e do PMDB. Eles recebiam propinas
de um esquema com pelo menos 20 servidores públicos que se corrompiam
para ignorar violações sanitárias, como a venda de carne com data de
validade vencida e uso de produtos químicos para adulterar os alimentos e
a presença de materiais estranhos em carnes. Deputados eram “padrinhos” dos bandidos.
As empresas, que receberam empréstimos do BNDES desde o primeiro mandato do agora PresodentroLula
da Silva, financiaram campanhas eleitorais dos 19 políticos cujos nomes
o STF resolveu manter em estranho segredo... Se a carne é fraca para
corrupção, o Judiciário tem obrigação de ser forte na transparência. Só
que não foi...
O
grande perigo é que o tempo passe, e a secreta lentidão judiciária
acabe beneficiando os infratores com a prescrição dos crimes. No Brasil,
a carne pode ser franca, porém a impunidade é fortíssima. A maioria dos
cidadão deseja que isto... Só que não acaba...
Aliás,
no embalo das negociatas reveladas pela “Carne Fraca”, o Presidente
Jair Bolsonaro tem de fazer pressão para que o presidente do BNDES,
Joaquim Levy, acelere a revelação dos detalhes nada republicanos nas
operações com os 50 maiores tomadores de empréstimos na instituição.
Bandidos beneficiados por dinheiro público não deveriam ter direito à
proteção por alegado “sigilo bancário”. Também não podem ficar impunes.
Doa a quem doer...
O
problema é que o Brasil dos bandidos ainda tem poder... Tanto que Renan
Calheiros é favorito a ser eleito Presidente do Senado, com apoio da
banda podre e fisiológica da politicagem tupiniquim...
Detonação geral
A "derrota histórica" do acordo do Brexit, bombardeado com 432 votos contra e 202 a favor, é destaque na imprensa internacional.
"No, prime minister" ou "esmagada" foram algumas das manchetes.
Thereza
May conseguiu o milagre de sobrever à votação de uma moção de
desconfiança proposta pela oposição trabalhista no parlamento do Reino
Unido...
Perguntinhas básicas
Que tipo de senador precisa esconder em quem vai votar para Presidente do Senado?
Por que tem tanto senador com medinho do Renan Cabeleira?
Por que uma maioria corrupta deseja a vitória de Renan?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O
Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente,
analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e
estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade
objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e
Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 17 de Janeiro de 2019. |
Posted: 17 Jan 2019 01:57 AM PST
“País Canalha é o que não paga precatórios”
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
A
reforma da previdência é imoral enquanto não for feito o
recadastramento de todos os beneficiários de pagamentos feitos pelo
governo.
A primeira medida é cobrar judicialmente os devedores do INSS.
Em seguida, extinguir privilégios e fraudes.
Aposentadoria para políticos é um escárnio.
Tentar prejudicar os militares é traição à Pátria.
Os
bancos que se locupletam, emprestando, sem autorização, o dinheiro
depositado à vista por seus clientes, praticam o crime de furto de uso.
A falácia de um “Banco Central” independente é um eufemismo para castrar o poder dos legitimamente eleitos pelo povo.
Além
disso, a dita (maldita, melhor dito) “reforma” da previdência gerará ,
de imediato, grandes lucros aos bancos, implantando o regime de
capitalização.
É ainda pior ! NÃO é urgente. NÃO é prioridade para o governo de reconstrução nacional.
Antes
de um reajuste dos valores relativos dos salários dos servidores
públicos, falar em reforma da previdência é idiotice ou má fé.
Não podemos tolerar que um ascensorista do congresso ganhe mais que um oficial general.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
|
Posted: 17 Jan 2019 01:56 AM PST
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Eduardo da Rocha Paiva
As
considerações partem do princípio de que a nossa MB não pertence
somente aos marinheiros, mas, sim, a todos os brasileiros que desejam,
ao invés de uma GUARDA COSTEIRA melhorada, uma real MARINHA DE GUERRA.
Por isso mesmo, todos nós, temos o direito e o dever de darmos a nossa
opinião sobre o persistente e periclitante estado de penúria de nossas
FFAA, seja ela qual for.
Assim,
sem raciocinar com os mísseis EXOCET (com linha de montagem já de
domínio pela Força Naval desde alhures e que já deveriam estar
instalados em todos os “navios de escolta”, atualmente em número de
“14/15”, apenas "11' disponíveis segundo dados de 2017) de alcance em
torno dos 60/70 Km, vai se sugerir o que se pode fazer, hoje, agora,
para se alongar os efeitos que possam ser obtidos com o disparo do
míssil anti navio de origem francesa que, ao que consta, já será
substituído por um outro, este de nome surreal, mas que mantém o mesmo
índice de alcance do francês, portanto sem nenhum ganho em termos de
dissuasão extra regional.
A
sugestão é pura e simples, sem se submeter a nenhuma divagação de
tipo/nível -“2ª esquadra para o nordeste”- (que se diga, para “o dia de
São Nunca”), mas passa pela instalação, para ontem, de uma plataforma de
seção do AVM-300 em todos os navios de escolta existentes hoje na MB.
Isto de molde a alongar o alcance ridículo das 3 (ou 4) baterias AVM-300
do EB, estas que, ainda aquarteladas em FORMOSA/GO, para obterem
alcance possível por sobre o mar, precisam ser, desde já e de forma
definitiva, deslocadas para a linha do litoral/costa.
Especular
sobre navios de defesa aproximada ainda não disponíveis/existentes
(seriam “46” navios patrulha de 500 e “12” de 1800 toneladas) previstos
para um futuro imaginário, armados apenas por canhão e metralhadoras
axiais, seria como ”navegar na maionese”, na medida que não acrescenta
nada ao poder de fogo atualmente irrisório de nossa esquadra, impeditivo
de propiciar a dissuasão extra regional, esta que representa tudo em
termos de garantia da soberania, condição básica para a sobrevida da
nacionalidade brasileira.
Quanto
aos “30” navios de escolta, de defesa afastada, também previstos para
“só sabe Deus quando”, estes também só pesarão na balança se armados com
“vetores de respeito”, capazes de atingir pelo menos até 1500 Km, um
desenvolvimento que deve ser atribuído a AVIBRÁS no mais curto prazo,
ainda em tempo de dotar nossas mais do que desarmadas “14/15”
fragatas/corvetas com o mesmo “vetor de respeito”.
Sim
porque, sem raciocinar com flotilhas cucarachas, muito mais na pindaíba
do que a nossa, as armadas das “coalizões universais” mais menos dia,
dependendo da boa ou má digestão de um Trump/Putin, poderão pintar aí
pelo Atlântico Sul na cola de um porta-helicópteros perdido no tempo e
no espaço.
Quanto
a submarinos, que se diga, deve ser impositivo que, todos, tenham a
capacidade de lançar “mísseis de cruzeiro”, mesmo que convencionais, na
situação de submersos. A destinação dos recursos, “disponíveis e também
dos indisponíveis”, não pode ser mais para manter a sobrevida de
aeródromos terminais, estes que podem ser perfeitamente substituídos por
bases aeronavais ao longo do litoral/costa, haja vista a atual
autonomia dos caças disponíveis e as distâncias impositivas para defesa
do nosso mar territorial.
Que
não se duvide, o cidadão brasileiro aspira que nossa Marinha seja
respeitada e temida no Atlântico Sul. Mares distantes, nunca dantes
navegados, não devem figurar em nosso escantilhão, mas, porém, contudo,
todavia, entretanto, que as grandes potências militares ... (atenção!
não podemos raciocinar com forças navais da latino-américa) ... não mais
imaginem que, num confronto com a Marinha de Tamandaré, irão fazer,
apenas, não mais do que exercícios de tiro ao alvo.
Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior. |
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