sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Receita de Embaixador (assino embaixo!)

Posted: 31 Jul 2019 10:00 PM PDT



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Lúcio Wandeck

Há um número majoritário de profissionais liberais e empresários que, sem vínculo anterior com a administração pública ou com o exercício de cargos oficiais no exterior, desempenham, atualmente, o cargo de embaixador dos Estados-Unidos.

Receita de General
Alguns generais se notabilizaram pela impetuosidade: Rommel, Patton.

Outros pela estratégia: Clausewitz, Moshe Dayan.

Pelo preparo das Forças e pelo planejamento: Montgomery, na África, Eisenhower na Europa.

Pelo conhecimento do inimigo, inteligência, estratégias, ensinamentos: Sun Tzu.

Se reunirmos as qualidades desses sete líderes militares podemos escrever um livro.

Vai se chamar Receita de General.

Diremos que, em comum, há o fato de que todos foram militares de carreira.
Nenhum caiu de pára-quedas na respectiva Força Armada.
Nenhum era um civil que, de uma hora para outra, viu-se nomeado almirante, general ou brigadeiro.

A carreira nas Forças Armadas faz-se passo a passo, marcha a marcha, tiro a tiro, combate a combate, comando a comando.

E não poderia ser diferente porque as Forças Armadas são um dos esteios da Nação.

Sem comandantes com um longo preparo militar, a Nação conhecerá a derrota.

Lembrem-se de Hitler; não passou de Cabo.

Lembrem-se da frase do General Norman Schwarzkopf: “ Saddam não é um estrategista, nem tático, nem um general, nem um soldado – afora isso, é um bom militar”

Receita de General versus Receita de Embaixador

É possível criar uma Receita de General, desde que o candidato, ainda jovem, matricule-se em uma Academia Militar e cumpra durante mais de 30 anos todos os lentos passos necessários à sua formação, durante os quais irá agregando conhecimentos, experiências e promoções.
Mas será possível criar uma Receita de Embaixador?

Examinando a possibilidade de criar uma Receita de Embaixador
Donald Trump iniciou o governo ordenando que a maioria dos embaixadores nomeados por Barack Obama renunciasse a seus postos.  De janeiro de 2017, data da sua assunção, a julho de 2019, o presidente dos EUA nomeou 212 embaixadores. Vejamos um breve currículo de embaixadores.

Na Argentina: Edward Charles Prado, antigo Juiz de Direito do Quinto Circuito do Tribunal de Apelações dos Estados-Unidos;

Na Austrália: Arthur B. Culvahouse Jr, Bacharel em Ciências e Advogado;

Na Aústria: Trevor Taina, empresário, empreendedor. Graduado em Master of Business Administration.Começou a carreira como executivo da Seagram's. Empreendedor, atuou na criação da CompareNet, adquirida pela Microsoft. Fundou a DriverSide, a SchemaLogic, and StepUp Commerce. Assessor consultivo honorário do Fine Arts Museum of San Francisco, etc.;

Na Bélgica: Ronald Gidwitz, empresário e bacharel em economia. Ex-presidente e CEO da Helene Curtis Industries. Co-fundador e sócio da  empresa de investimentos privados GCG Partners e diretor regional da  Business Executives for National Security em Chicago. Desde 2013, é presidente emérito da Boys & Girls Clubs of America;

No Canadá: Kelly Knight Craft presidiu a empresa Kelly G. Knight LLC, de consultoria de negócios. É bacharel em administração. Já foi embaixadora na ONU;

Na China: Terry Branstag, político e administrador universitário. Ex-governador de IOWA e ex-presidente da Des Moines University. É bacharel em Ciência Política pela Universidade de Iowa. Serviu o Exército como policial militar e foi agraciado com louvor por serviço meritório. Quando militar deu voz de prisão a atriz Jane Fonda que pretendeu realizar um protesto contra a guerra no cemitério Nacional de Arlington;

Na Colômbia: Kevin Whitaker, membro do Corpo Diplomático. Bacharel em História pela Universidade de Virginia;

Na República Tcheca: Steve King, empresário, ativista político e ex-agente do FBI. Formado em Ciência Social e ex-professor dessa cadeira. Possui o grau master em Ciência Política. Também foi assistente especial do secretário de agricultura;

Na Dinamarca: Carla Sands, empresária, investidora, atriz e quiroprática;
Em El Salvador: Jean Elizabeth Manes, bacharel em Política Externa e possuidora do grau master em Administração Pública;

Na Finlândia: Robert Pence, bacharel em Direito e empresário;

Na França: Jamie D. McCourt: empresária e diretora do time de baseball Los Angeles Dodgers. É bacharel em Direito com MBA em Gerenciamento;

Na Alemanha: Richard Grenell, graduado em Governança e Administração Pública. Ex- porta-voz de quatro embaixadores dos EUA na ONU. Assumidamente gay;

Na Grécia: Geofrey Pyatt, bacharel em Estudos Políticos e possuidor do grau master em Relações Interacionais. Membro do Corpo Diplomático;
Na Hungria: David B. Cornstein, empresário do ramo de jóias e ex-cozinheiro na Marinha dos Estados-Unidos;

No Iraque: Mattew H. Tueller, funcionário de carreira da Secretaria de Estado. Possui bacharelado em Administração e grau master em Política Pública. Exerceu variados cargos em embaixadas e consulados norte-americanos;
Em Israel: David M. Friedman, antropólogo e advogado, ex-sócio de importante banca nos EUA;

Na Holanda: Pete Hoekstra, nascido na Holanda, emigrou ainda criança para os EUA. Graduou-se em negócios. Presidiu o House Intelligence Committee, da House of Representatives, equivalente à nossa Câmara dos Deputados, onde serviu de 2004 a  2007. É  bacharel em Ciência Política e possui M.B.A. em Negócios. Durante 15 anos foi vice-presidente de marketing de uma fábrica de móveis; 

Na Índia: Kenneth Juster atuou por quase 40 anos no governo, nas áreas de direito, negócios, finanças e assuntos internacionais. No setor privado, foi sócio da empresa global de investimentos em private equity Warburg Pincus, executivo sênior da companhia de software Salesforce.com e sócio sênior da firma de advocacia Arnold & Porter;

Na Noruega: Kenneth Braithwaite cursou a Academia Naval dos EUA graduando-se em engenharia naval e Ciência Política. Mais tarde, obteve o grau master em Administração Pública pela Universidade da Pennsylvania. Cursou o Naval War College e o Air Command and Staff Colllge na Maxwell Air Force Base.Deixou a carreira militar no posto de Rear Admiral, após o que foi gerente de operações da empresa Atlantic Richfield Chemical Inc e diretor executivo assessor sênior do senador Arlen Specter. Mais tarde, foi presidente de uma empresa de consultoria voltada para o aperfeiçoamento do desempenho e estratégias de saúde;

Em Portugal: George Edward Glass, empresário norte-americano, foi dono da MGG Development LLC e fundou a Pacific Crest Securities, Também foi administrador da Oregon Health & Science University ;

E Na Rússia: Jon Meade Huntsman Jr, empresário americano, diplomata e político.  Cumpriu uma longa carreira como embaixador em Cingapura,  governador de Utah e embaixador na China. Serviu em cada administração presidencial desde a Presidência de Ronald Reagan. Também serviu como CEO de sua família na Huntsman Corporation e presidente da Huntsman Cancer Foundation.  Filho de um empresário bilionário, aos 15 anos, em 1975, Huntsman ganhou o posto de Eagle Scout, o mais alto escalão dos Boy Scouts of America. Huntsman freqüentou uma High School mas desistiu do curso e do ingresso em uma faculdade para perseguir sua paixão como tocador de teclado em uma banda de rock chamada Wizard. Mais tarde obteve um G.E.D. (diploma dado a alguém que não completa o High School mas logra aprovação em um exame focado nas matérias da HS; no Brasil é equivalente ao exame conhecido por Artigo 91). Matriculou-se na Universidade de Utah, onde se tornou, como seu pai, um membro da fraternidade Sigma Chi. Serviu como missionário na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Taiwan por dois anos. Mais tarde transferiu-se para a Universidade da Pensilvânia, onde recebeu um bacharelado em artes em Política Internacional em 1987.

Por que relacionar neste texto tantos embaixadores e respectivos currículos?

Poderia relacionar o currículo de mais uma centena e meia de embaixadores dos Estados-Unidos. O leitor chegaria a óbvia conclusão que, em comum, eles nada têm. Não é como os generais, que em comum têm a longa passagem pela caserna, os variados cursos, as promoções.

Os embaixadores dos EUA nada têm em comum porque o país mais evoluído do mundo — o mais bem armado, o detentor das maiores riquezas, das mais afamadas universidades, da moeda mais forte, do mais elevado status político, dos mais avançados centros de pesquisas e o maior detentor de ganhadores do Prêmio Nobel — não foi capaz de estabelecer um currículo, um modelo a ser perseguido por aqueles que desejam ser o principal representante do seu país junto a qualquer outro.

Há um número majoritário de profissionais liberais e empresários que, sem vínculo anterior com a administração pública ou com o exercício de cargos oficiais no exterior, desempenham, atualmente, o cargo de embaixador dos Estados-Unidos.

Receita de Embaixador

Não há Receita de Embaixador.

Não havendo, é lesivo ao bom senso apontar por pura implicância ou idiossincrasia ideológica que fulano de tal não satisfaz os requisitos estabelecidos em modelos ou paradigmas políticos concebidos, ao sabor dos críticos de plantão, para o exercício de cargo tão elevado.

É evidente que não me refiro a pessoas flagrantemente hipossuficientes e, como tal, contraindicadas para o exercício de funções relevantes.

Se é assim  —E É ASSIM!—o jovem advogado, policial federal, fluente em línguas, detentor do mandato de deputado, sans peur et sans reproche, está capacitado a exercer a representação e os interesses do País em qualquer outra nação. Acrescento que o fato de também manter relação de amizade com o filho do Presidente Trump é um plus valioso.

MAS ELE É FILHO DO PRESIDENTE!

Ah!, quer dizer que se fosse filho de um anônimo, de alguém de cuja estirpe nada se sabe, ou até mesmo de alguém pouco confiável, poderia ser indicado   — e graças a Deus, pode! — mas se é filho do presidente da República não pode! Ora, vá ditar regra em outra freguesia!

MAS O PRESIDENTE NÃO PODERIA TÊ-LO INDICADO!

Poderia, primeiro, porque se a lei não proíbe, a ninguém é dado proibir, segundo, porque se o indicado tem relação extremamente próxima com o Presidente do Brasil, todos temos a ganhar. Essa linha direta entre o futuro embaixador nos EUA e o Presidente é muito bem-vinda.

PARA FINALIZAR

Para finalizar, acrescento dois e-mails que recebi nos últimos dias.

NÃO TENHO MEIOS DE VERIFICAR SE AS GRAVES DENÚNCIAS PROCEDEM.
Mesmo sendo mensagens coletivas, decidi não revelar neste texto os nomes dos remetentes.

Primeiro e-mail:
Enviado: sexta-feira, 26 de julho de 2019 21:39
Para:
Assunto: Explicando na visão de um brasileiro que mora em EUA os motivos do Presidente Bolsonaro nomear Eduardo Bolsonaro como embaixador do Brasil em Washington

Tenho um amigo da minha família que mora em EUA, é advogado e mts vezes precisa ir na embaixada brasileira resolver assuntos de brasileiros como advogado e comentou que ali é um reduto do PT.

Os funcionários fazem reuniões e tem um espaço dedicado a Mariele Franco, onde tem suas reuniões. Ali detestam o presidente e tem nas paredes "Lula Livre". A única pessoa que Bolsonaro pode confiar é seu filho Eduardo, pois o mesmo precisa fazer uma faxina naquele reduto e ninguém melhor que ele, pois terá acesso diretamente com o presidente. Seu filho irá como um faxineiro para acabar com este reduto petista. Disse tbem que qdo tem manifestações aqui no Brasil contra Bolsonaro eles fazem tbem e tudo é  articulado de dentro da embaixada, é  dali que sai dinheiro  para pagar a pelegada pra ficar ali com cartazes "Lula livre" e abrigam o pessoal do MST que vai do Brasil fazer manifestos.

Entenderam agora o porquê?

É preciso confiar no presidente e entender os porquês e deixar de tanto mimimi.

Segundo e-mail:
Enviado: sábado, 27 de julho de 2019 20:25
Para: 
 Assunto: ENC: ENC Acabaram com o Instituto Rio Branco!!! 
Ex-Instituto Rio Branco, atual Instituto Che Guevara

Com essa gritaria da bandidagem contra a indicação de Eduardo Bolsonaro para cargo diplomático nos EUA, mais pessoas se informaram sobre o Instituto Rio Branco, outrora ambiente de aceitação e formação de nossa elite intelectual.
As pessoas estão descobrindo que o Instituto Rio Branco foi transformado, após quatro governos consecutivos da máfia esquerdista, em Instituto Che Guevara para formação de vagabundos lulalivristas e maduristas, que saem de lá disfarçados de diplomatas.


É deprimente ver um Instituto que formou alguém como José Guilherme Merquior ter uma turma de formandos, por exemplo, que escolheu a psolista Marielle Franco como patrona.

Pensem bem: o que esperar de um bando de mentes infectadas que se reúnem e escolhem uma factoide esquerdista como patrona? Porém, o aparelhamento do Ex-Instituto Rio Branco não se resume ao "acidente" desses apaixonados pelo "símbolo" Marielle.

Para acomodar os militantes esquerdistas, durante quatro governos a máfia foi destruindo o Instituto. Entre outras coisas, substituíram provas dissertativas em inglês e francês por provas com "múltiplas escolhas", para os retardados conseguirem admissão e depois gritarem dentro do Instituto: "Marielle Vive"; "Lula, guerreiro do Brasil"; "Em defesa da nossa 'soberania' ".

Para transformar o Instituto Rio Branco em Instituto Che Guevara, os mafiosos também atacaram os sólidos planos de carreira que caracterizavam a instituição; e em muitos documentos trocaram o exigente e justo "obrigatório fluência total em inglês e espanhol" para o relativo "desejável conhecimentos de inglês e espanhol".

Em estágios menos ou mais graves, todas as instituições importantes do Brasil continuam em processos de cubanização, os quais precisam ser interrompidos.

São esses cubanizadores que são contra o Brasil ter um fortíssimo aliado em Washington.”

Lúcio Wandeck é Coronel Intendente da Aeronáutica – Membro da Comissão Interclubes Militares (CIM).

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