Desocupação é a morada do capeta. A mulher precisa logo de um emprego para parar de tentar conspirar
Desocupação
é a casa do capeta. É por isso que o Senado, respeitando os prazos
legais, tem de julgar Dilma Rousseff com a máxima celeridade. A
presidente afastada está sem serviço. Poderia se oferecer para
administrar grupos no WhatsApp, por exemplo. Em vez disso, fica por aí
criando marola e subvertendo a ordem.
Dilma
participou de um bate-papo online com seus seguidores nas redes sociais
nesta quinta e, que surpresa!, atacou o governo de Michel Temer. Ao
falar sobre a incorporação da Cultura à Educação, afirmou que o
orçamento destinado ao Minc é “irrisório em termos absolutos” e que sua
extinção não representa uma economia significativa para as contas
públicas, o que torna a iniciativa do governo Temer “pura demagogia”.
Como de
hábito, decidiu fazer um pouco de sociologia barata. Disse que o Minc
foi criado em 1985, com a redemocratização do país e que “não é uma
coincidência” que uma das primeiras medidas da gestão interina tenha
sido a incorporação. Segundo ela, trata-se de uma volta a “ao passado
autoritário”.
Oportunista,
criticou a ausência de mulheres no primeiro escalão do governo. Segundo
a petista, elas “não querem ser tratadas” apenas “como um fetiche
decorativo” e merecem mais respeito do peemedebista. Afirmou: “Ao
contrário do que alguns pensam, as mulheres têm apurado senso crítico e,
por isso, são muito sensíveis a todas as tentativas de uso indevido da
sua condição feminina”.
Quem é que
disse o contrário? Uma mulher, diga-se, vai ser a responsável pela maior
massa de recursos oficiais: Maria Silvia Marques, a presidente do
BNDES.
Dilma ainda
comemorou o fato de que cinco mulheres teriam se recusado a assumir a
Secretaria Nacional de Cultura. Dilma comemora, diga-se, um boato, não
um fato. Ademais, ainda que verdadeira fosse a informação, é preciso
saber o motivo da recusa.
Tome-se o
caso de Cláudia Costin. Ela, de fato, foi sondada para o cargo. Acontece
que compromissos profissionais já estabelecidos a impediriam de assumir
a pasta antes do fim de junho. E, claro!, o governo não poderia
esperar. Eventuais recusas de outras pessoas estão mais na esfera do
boato. Mas não consta que se tratasse de uma manifestação de feminismo à
moda Dilma.
Volto à minha pergunta: até quando pagaremos o salário de Dilma para ela conspirar contra o país?
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