Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Crime
Organizado é associação delitiva entre criminosos e servidores
públicos. Estrategicamente, as organizações criminosas praticam o
Terrorismo – a politização da violência ilegal (privada, estatal ou uma
mistura de ambas). Pergunta básica: para que servem?
O Crime e o Terror existem
para gerar desequilíbrios, déficits, carências, carestias e uma
habitual “roubalheira”. Tudo em meio a uma guerra de todos contra todos
os poderes. Resumindo: Sobrevivemos sob o domínio do Estado Ladrão porque a Crise Estrutural e o Crime Institucionalizado cumprem sua missão contra o Brasil.
A
Cleptocracia é intencional. Tem a função básica de manter o País
inseguro, violento, burro, amedrontado e subdesenvolvido. O Governo do
Crime Organizado conta com a colaboração dos extremismos ideológicos.
Toda ideologia é uma forma de controle e dominação. A opção cega por
ideologias sabota um debate fundamental: Qual deve ser o papel e o
tamanho do Estado?
A resposta é simples e inovadora: o “Estado necessário”.
Eis o modelo ideal, liberal, que precisamos colocar em prática, no
Brasil. O termo “Estado” designa o conjunto de instituições que
controlam e administram uma Nação. Estado é a instituição que concentra
uma sociedade dentro de um território específico (pátria) e detém os
poderes de governar, legislar e reprimir.
O
Estado se refere a todos os agentes políticos, às instituições
públicas, aos seus princípios e leis reunidos em uma Constituição. O
Estado inclui o governo e a burocracia que regem um povo em um
determinado território. A burocracia é instância que aplica as regras
estabelecidas pelo Estado, a partir da Carta Magna. Ela define os
agentes do Estado, o governo, o tamanho da burocracia e como todos devem
ser organizados. Estipula os limites e os sistemas de controle. Muitos
cometem o pecado de confundir Governo com Estado.
Governo
é liderado pelo agente político eleito para administrar as instituições
do Estado durante determinado período definido. O Governo é temporário
na gerência da coisa pública. O Estado é permanente. Está acima do
governo. Devemos sempre lembrar que governantes e burocratas são gente
de carne e osso. Elas acertam e erram, dependendo do modo como usam a
máquina estatal. E existe uma tendência das pessoas no poder
concentrarem poder e tentarem se perpetuar no poder.
É fácil de perceber o “Estado Máximo”
que exagera no intervencionismo político, econômico e social. A
gigantesca máquina administrativa e seu excesso de regras burocráticas
existem para controlar a sociedade. Esse modelo priva da liberdade os
indivíduos, os grupos e as empresas. Interfere abusivamente na vida das
pessoas empreendedoras. Concentra poder exageradamente no pequeno grupo
que dita as ordens (a oligarquia). Geralmente, o Estado Máximo é
incontrolável pela sociedade. Torna-se autoritário ou totalitário.
Não podemos embarcar em um conceito inverso e equivocado. O tal “Estado Mínimo” não
existe. Trata-se de uma babaquice neolibertina. O Estado mínimo ou
Estado minarquista é um tipo de estado que procura intervir o mínimo
possível na economia do país. A utopia é maximizar o progresso e a
prosperidade do país. Defensores do Estado mínimo pregam que a função do
Estado é assegurar os direitos básicos da população. Tal conceito é
vago. Pobre de conteúdo.
Temos de defender o correto: O Estado Necessário é
aquele que cumpre a função básica de garantir a Democracia – aqui
definida como a segurança e estabilidade legal, jurídica, política,
econômica e individual. O Estado Necessário garante a liberdade
fundamental dos cidadãos. O Estado Necessário tem uma Constituição
enxuta, liberal, e um conjunto de leis mais simplificado e fácil de
cumprir, sem interferência constante do Judiciário (corrompido).
O
Estado Necessário foca na Educação, na Saúde e na Segurança. O Estado
Necessário conta com mecanismos públicos de controle do governo e do
Estado pela sociedade organizada. O Estado necessário equilibra a
existência de empresas estatais com os empreendedores privados. O Estado
Necessário tem uma burocracia essencial, sem excessos, com servidores
públicos justamente remunerados, capacitados e competentes para cumprir
sua missão.
É esse Estado Necessário que
precisamos implantar no Brasil, após amplo e livre debate na sociedade.
Enfim, temos de implantar um Estado Necessário, com uma Constituição
fácil de ser cumprida, para equilibrar o funcionamento dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, tendo como sustentáculo o poder
Militar e (por que não?) um Poder Moderador eleito pela sociedade para
controlar os entes e mecanismos estatais.
O
Estado Necessário precisa ser definido por um amplo debate. O Brasil
tem de definir um Projeto de Governo e de Estado. Enfim, um Projeto de
Nação. A Constituição de 1988 – supostamente “cidadã” – se transformou
em uma Carta “vilã”. Se não for reformulada, levará o Brasil a uma
guerra civil que causará nossa desintegração, em uma insana secessão. A
quem interessa dividir o Brasil?
Resposta:
aos operadores do Crime Institucionalizado – que cumprem a canalha
missão como agentes conscientes de um Poder Real Globalitário.
Solução?
Ou definimos o Estado Necessário ou continuaremos sendo uma pretensa
Nação, partida, criminosa, injusta, rumo à fragmentação, candidata
permanente a desastres e tragédias com muitas vítimas fatais.
Quem
não quer mudança estrutural, por mais inocente e idiota que possa
parecer, na verdade, está do lado do Crime... Por enquanto, a governança
criminosa é hegemônica. Precisamos de uma união nacional, urgente, sem
babaquices ideológicas, para neutralizar e vencer o Crime.
A
prioridade das prioridades: recuperar o papel institucional do
Judiciário – que é promover a Justiça, sem rigores ou perdões seletivos
que alimentam a impunidade e o desrespeito às Leis.
Enfim, temos de exterminar as “razões” do Estado-Ladrão!
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