Com apoio estatal,
congresso de obstetras no Rio ensina a matar fetos
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17/10/2018
Aconteceu no Rio de Janeiro, entre os dias 14 e 19 de
outubro, o XXII Congresso Mundial de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO 2018). Com
direito à presença do ministro da Saúde, Gilberto Occhi, na abertura,
o evento foi um dos maiores do mundo na área e recebeu 11 mil médicos
obstetras, ginecologistas e outros profissionais da saúde. A programação, entretanto,
assustou os interessados: havia uma grande quantidade de eventos e palestras
sobre como matar fetos (“aborto”), um crime segundo a lei
brasileira.
Apesar de ser um tema de importância periférica quando
comparado a outras
doenças e situações que matam mais mulheres, a FIGO – e sua apoiadora
brasileira, a Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia),
entidade declaradamente pró-aborto – rechearam o evento com painéis ensinando a
matar. Aqueles que se dispuseram a pagar até R$ 3.000,00 para entrar no fórum
puderam participar do curso “A Tecnologia do Aborto”, realizado logo no
primeiro dia (14), onde receberam treinamento para matar fetos no primeiro e no
segundo trimestre de gestação por meio de diversas técnicas abortivas.
Outros temas do fórum, teoricamente destinado aos médicos
que desejam trazer vidas ao mundo ao invés de matá-las,
incluem como a objeção de consciência (o médico se negar a matar o feto
porque isso fere seus preceitos morais ou éticos) pode atrapalhar o desejo da
mulher de abortar; técnicas para “expandir” o período de gestação a fim de
matar o feto legalmente; análises sobre a melhor substância para matar o feto;
guias para fazer “abortos seguros”; manuais sobre “o longo caminho para a
legalização do aborto”; e outros painéis sobre “direitos reprodutivos” que, na
prática, fazem apologia ao aborto. Até mesmo Débora Diniz, uma das responsáveis
pela ação no STF (ADPF 442) que visa legalizar o aborto no Brasil – ação
combatida pelo ILISP – falará na programação da FIGO.
De acordo com
médicos que analisaram a
programação, o fórum conta com 50 painéis pró-aborto.
O evento possui apoio do Governo Federal e da CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação
vinculada ao Ministério da Educação, além do patrocínio
de diversas empresas nacionais e multinacionais: Bayek e GSK (ao custo de
130 mil dólares cada); Grunenthal e MSD (95 mil dólares cada); EMS, FQM e
Nestlé (55 mil dólares cada); ONGs de militância pró-aborto como DKT e IPAS
(criada pela Planned Parenthood, a maior empresa de execução de
abortos do mundo), ao custo de 30 mil dólares cada; além de outras empresas
farmacêuticas como Novo Nordisk, Roche e Ache.
Cabe registrar que, apesar de ser um fórum internacional que
atraiu milhares de médicos, o evento não foi mencionado por qualquer
jornal ou revista da velha mídia.
Em defesa do direito à vida
O ILISP tem atuado contra o aborto e a favor do direito à
vida no Brasil, inclusive no STF.
Imagem de um dos painéis da FIGO
2018: para matar um feto primeiro é necessário que o médico tenha “mente
aberta”
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